Sangue nas fezes: conheça as causas e quando procurar ajuda médica

Perceber a ocorrência desse problema pode ser uma experiência alarmante e preocupante para muitas pessoas. Por isso, é importante entender as causas de sangue nas fezes e saber quando é necessário intervenção de um profissional da saúde. 

Você já notou sangue nas fezes? Neste artigo, exploraremos as causas e quando você deve buscar ajuda médica.

Causas comuns de sangue nas fezes

Conhecido tecnicamente como hemorragia digestiva baixa, essa situação pode ser um sintoma multifacetado que reflete uma variedade de condições médicas subjacentes. 

Entre as causas mais frequentemente observadas está o desenvolvimento de hemorroidas. 

Essas veias dilatadas e inflamadas na região anal podem se romper, resultando em sangramento que é muitas vezes notado durante ou após a evacuação.

Além das hemorroidas, fissuras anais também podem ser culpadas. 

Estas são pequenas lacerações ou cortes na pele que reveste o canal anal, muitas vezes causadas por evacuações excessivamente endurecidas  ou traumáticas.

O sangramento associado a fissuras anais é geralmente percebido como vermelho vivo e pode ocorrer tanto durante quanto após a evacuação, em geral, com dor associada.

Doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, também são causas comuns. Nessas condições, o revestimento do trato gastrointestinal torna-se inflamado e ulcerado, resultando em sangramento que pode ser misturado nas fezes ou aparecer como manchas vermelhas distintas.

Outras causas incluem a presença de pólipos colorretais, crescimentos anormais na parede do cólon ou reto que podem sangrar quando irritados ou feridos.

O câncer de cólon, embora menos comum, também pode se manifestar como sangramento nas fezes, muitas vezes acompanhado por outros sintomas como mudanças no hábito intestinal, dor abdominal e perda de peso inexplicada.

Por outro lado, hemorragias gastrointestinais superiores, como úlceras pépticas no estômago ou no duodeno e varizes esofágicas (veias dilatadas no esôfago), também podem resultar na ocorrência do problema. 

Nestes casos, o sangramento pode aparecer na forma de fezes escuras e fétidas, conhecidas como melena, devido à digestão parcial do sangue no trato gastrointestinal superior.

Diagnosticar a causa subjacente do sangue nas fezes

Diagnosticar a causa subjacente do sangramento nas fezes é um processo abrangente que geralmente envolve uma avaliação médica minuciosa e uma variedade de testes diagnósticos. 

O médico iniciará o processo de diagnóstico realizando uma história clínica detalhada, durante a qual ele ou ela pode perguntar sobre a frequência e a quantidade de sangue, a presença de outros sintomas associados, como dor abdominal, alterações no hábito intestinal ou perda de peso inexplicada, e o histórico médico do paciente.

Após a entrevista inicial, o médico realizará um exame físico completo, incluindo um exame anal e retal, para avaliar a presença de hemorroidas, fissuras anais ou outras anormalidades no reto e no ânus. 

Dependendo dos achados clínicos e da suspeita do médico, uma série de testes diagnósticos pode ser solicitada.

Exames de sangue podem ser realizados para avaliar a contagem de células sanguíneas, a função hepática e os níveis de ferro, que podem fornecer pistas sobre a causa do sangramento gastrointestinal. 

Além disso, testes específicos, como o teste de sangue oculto nas fezes, podem ser usados para detectar a presença de sangue que não é visível a olho nu.

Para uma avaliação mais detalhada do cólon e do reto, o médico pode recomendar uma colonoscopia ou sigmoidoscopia. 

Durante esses procedimentos, um tubo flexível com uma pequena câmera na ponta é inserido no reto para examinar o interior do cólon e identificar quaisquer anormalidades, como pólipos, inflamação ou tumores.

Para avaliar o trato gastrointestinal superior, como o esôfago, estômago e duodeno, uma endoscopia pode ser realizada. 

Este procedimento envolve a passagem de um endoscópio flexível pela garganta até o trato gastrointestinal superior para visualizar o revestimento interno e identificar possíveis fontes de sangramento, como úlceras ou varizes.

Em alguns casos, uma tomografia computadorizada (TC) ou outros exames de imagem podem ser solicitados para fornecer uma visão mais abrangente do trato gastrointestinal e ajudar a identificar qualquer anormalidade estrutural que possa estar causando o sangramento.

No geral, o diagnóstico da causa subjacente do problema é um processo que requer uma abordagem abrangente e colaborativa entre médico e paciente. 

O objetivo é identificar a condição específica responsável pelo sintoma para que o tratamento adequado possa ser iniciado.

Medidas preventivas para reduzir o risco de sangue nas fezes

Existem diversas medidas preventivas que podem ser adotadas para reduzir o risco de sangramento nas fezes e promover a saúde intestinal. 

Embora nem todas as causas desse sintoma sejam passíveis de prevenção, é possível tomar algumas providências para minimizar o risco e manter o trato gastrointestinal saudável.

Uma das principais medidas preventivas é manter uma dieta equilibrada e rica em fibras. 

Alimentos como frutas, vegetais, grãos integrais e legumes são excelentes fontes de fibras, que ajudam a promover a saúde digestiva, facilitam a passagem das fezes e reduzem o risco de constipação

Uma dieta pobre em fibras pode contribuir para a formação de fezes endurecidas, aumentando assim a probabilidade de irritação do revestimento do cólon e do reto, o que pode levar ao sangramento.

É essencial manter-se adequadamente hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia. 

A ingestão adequada de líquidos ajuda a amolecer as fezes, facilitando sua passagem pelo trato gastrointestinal e reduzindo o risco de constipação e esforço durante a evacuação.

Evitar esforços excessivos durante a evacuação também é importante para prevenir o sangramento. Forçar demais durante a defecação pode aumentar a pressão sobre as veias no reto e no ânus, aumentando assim o risco de hemorroidas ou fissuras anais.

Portanto, é fundamental adotar uma postura relaxada durante o ato de evacuar e não prolongar o tempo no banheiro.

Fora essas medidas de estilo de vida, a realização de exames de triagem regular para câncer de cólon é uma estratégia preventiva necessária. 

A detecção precoce e o tratamento oportuno de pólipos colorretais ou outras alterações pré- cancerígenas podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de câncer de cólon e reduzir o risco de sangramento associado a essa condição.

Quando procurar ajuda médica para sangue nas fezes?

É fundamental entender quando procurar ajuda médica para uma avaliação completa e um tratamento adequado. Existem certos sinais e sintomas que indicam a necessidade de assistência médica imediata.

Se você notar sangue nas fezes e estiver acompanhado por outros sintomas preocupantes, como dor abdominal intensa, perda de peso inexplicada, fezes escuras e alcatroadas (melena), tontura ou desmaio, é preciso procurar ajuda médica imediatamente. 

Esses sintomas podem indicar uma condição mais grave, como hemorragia gastrointestinal significativa, úlcera péptica ou câncer colorretal, que requer intervenção médica urgente.

Se o sangramento persistir por mais de alguns dias ou se tornar frequente, é importante não adiar a consulta médica, pois pode ser um sinal de uma condição subjacente que requer investigação e tratamento adequados, como doença inflamatória intestinal, pólipos colorretais ou câncer de cólon.

É fundamental ressaltar que o problema nunca deve ser ignorado ou subestimado, mesmo que seja leve ou intermitente. 

Se você notar qualquer mudança em suas fezes, incluindo a presença de sangue, é importante procurar avaliação médica para determinar a causa e receber orientações adequadas.

O sangue nas fezes pode ser um sintoma de várias condições médicas. É crucial não ignorar essa situação e procurar assistência médica adequada para uma avaliação completa. 

Com um diagnóstico precoce e tratamento adequado, muitas das condições subjacentes podem ser gerenciadas com sucesso. Lembre-se sempre de que a detecção precoce é fundamental para um melhor prognóstico!

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Compreendendo a incontinência fecal: causas, sintomas e tratamentos

A incontinência fecal ocorre quando há perda involuntária de fezes. Conheça as causas, sintomas e tratamentos neste post completo.

Vamos explorar o que é a incontinência fecal, suas possíveis causas e sintomas, bem como as opções de tratamento disponíveis. É importante abordar essa questão de forma aberta e informada para garantir que você procure sempre o melhor cuidado e suporte.

O que é incontinência fecal?

A incontinência fecal é uma condição debilitante que envolve a perda involuntária do controle sobre as evacuações intestinais, levando à liberação imprevisível e não intencional de fezes.

Esta condição pode variar de pequenos episódios de escape fecal a perdas mais graves e frequentes, impactando significativamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos afetados.

As causas subjacentes podem ser variadas, incluindo disfunções musculares, danos nos nervos, problemas anatômicos no reto ou ânus, bem como condições médicas subjacentes como doença de Crohn, colite ulcerativa, ou até mesmo o envelhecimento natural do corpo.

Além disso, é importante destacar que a incontinência fecal não é exclusiva de uma determinada faixa etária. 

Embora seja mais comum em idosos devido a fatores como fraqueza muscular, condições de saúde crônicas e uso de medicamentos, também pode afetar jovens e adultos de todas as idades.

As consequências dessa condição vão além do aspecto físico, pois também podem causar impacto emocional significativo, levando a sentimentos de vergonha, isolamento social e até depressão. 

Causas e sintomas da incontinência fecal

A incontinência fecal pode ser causada por uma variedade de fatores que afetam o funcionamento normal do sistema digestivo e os mecanismos de controle das evacuações intestinais. 

Entre as principais causas estão disfunções musculares e nervosas, danos anatômicos no reto ou ânus, bem como condições médicas subjacentes que afetam o trato gastrointestinal.

Uma das causas mais comuns dessa condição é a fraqueza ou lesão nos músculos do esfíncter anal, responsáveis por controlar a liberação das fezes. 

Essa fraqueza pode ser resultado de lesões durante o parto, cirurgias pélvicas, trauma físico ou até mesmo o processo natural de envelhecimento, que pode levar à perda de tônus muscular.

Além disso, danos nos nervos que controlam a função intestinal podem causar esse problema de saúde. 

Esses danos podem ser causados por condições como diabetes, esclerose múltipla, lesões na medula espinhal ou acidentes vasculares cerebrais (AVCs). 

Quando os nervos que regulam as contrações musculares do intestino ou as sensações no reto e ânus estão comprometidos, o controle sobre a evacuação fecal pode ser prejudicado.

Problemas anatômicos no reto ou ânus também podem contribuir para agravar a situação. Isso pode incluir condições como prolapso retal, fissuras anais, hemorróidas avançadas ou lesões traumáticas. 

Esses problemas podem interferir na capacidade do corpo de reter adequadamente as fezes e controlar as evacuações.

Além das causas físicas, certas condições médicas subjacentes podem aumentar o risco de ocorrer o problema da incontinência. Entre elas estão doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável, tumores no trato gastrointestinal, distúrbios neurológicos e até mesmo certos tipos de infecções.

Em relação aos sintomas, a doença pode se manifestar de diferentes maneiras, variando de leve a grave. 

Os sintomas comuns incluem escapes fecais involuntários, urgência em evacuar, dificuldade em controlar as evacuações, sensação de evacuação incompleta, bem como vazamentos de gases associados.

Esses sintomas podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar emocional dos indivíduos afetados, levando a constrangimento, isolamento social, ansiedade e até depressão. 

É importante reconhecê-los e procurar ajuda médica adequada para identificar as causas implícitas e iniciar o tratamento apropriado.

Diagnóstico da incontinência fecal 

O diagnóstico da incontinência fecal requer uma abordagem abrangente e detalhada, pois envolve a avaliação cuidadosa dos sintomas relatados pelo paciente, bem como a investigação das possíveis causas subjacentes à condição. 

Para isso, os profissionais de saúde utilizam uma combinação de histórico médico completo, exame físico, testes especializados e, em alguns casos, procedimentos específicos.

O primeiro passo no diagnóstico da doença é a realização de uma entrevista detalhada com o paciente para entender a natureza dos sintomas, sua frequência, gravidade e quaisquer fatores desencadeantes. 

Isso pode incluir perguntas sobre a dieta, padrões de evacuação intestinal, histórico médico prévio, cirurgias abdominais ou pélvicas, bem como medicamentos em uso.

Após a avaliação inicial, o médico pode realizar um exame físico completo, incluindo um exame digital retal para avaliar a função muscular do ânus e do reto, bem como a presença de qualquer anormalidade física, como prolapso retal, fissuras anais ou hemorroidas.

Além disso, podem ser solicitados testes especializados para ajudar a diagnosticar a causa por trás do problema da incontinência, como exames de imagem, ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para avaliar a estrutura do trato gastrointestinal e identificar possíveis anormalidades anatômicas.

Outros testes, como manometria anorretal, que mede a pressão e a função muscular do esfíncter anal, e estudos de eletromiografia, que avaliam a atividade elétrica dos músculos do reto e ânus, também podem ser realizados para ajudar a determinar a causa da incontinência fecal.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames de laboratório, como exames de fezes para descartar infecções gastrointestinais ou testes de função tireoidiana, se houver suspeita de distúrbios endócrinos que possam contribuir para a incontinência fecal.

Por fim, em alguns casos mais complexos ou graves, pode ser necessário que sejam feitos procedimentos mais invasivos, como colonoscopia ou sigmoidoscopia, para avaliar diretamente o interior do cólon e identificar possíveis anormalidades, como tumores ou inflamação.

Tratamentos médicos para incontinência fecal

Existem diversas opções de tratamento médico disponíveis para ajudar a gerenciar a incontinência fecal e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

O tratamento adequado depende da gravidade dos sintomas, das causas da condição e das preferências individuais do paciente. 

Abaixo estão algumas das opções de tratamento médico mais comuns:

– Terapia comportamental para modificação dos hábitos intestinais e a adoção de técnicas para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, como exercícios de Kegel, treinamento de biofeedback ou terapia de reabilitação do assoalho pélvico, realizados sob a orientação de um fisioterapeuta especializado.

– Medicamentos, como antidiarreicos para reduzir a frequência das evacuações intestinais, agentes de volume para tornar as fezes mais consistentes e facilitar o controle, ou medicamentos para tratar condições médicas subjacentes que possam estar contribuindo para a incontinência fecal, como infecções intestinais ou distúrbios neurológicos.

– Dispositivos médicos podem ser utilizados para ajudar a gerenciar a situação, como contenção, como almofadas ou fraldas absorventes, para proteger contra vazamentos e garantir conforto e dignidade ao paciente. Também existem dispositivos internos, como esfíncteres artificiais, que podem ser utilizados para ajudar a restaurar o controle sobre as evacuações.

– Injeções de toxina botulínica em casos selecionados, a injeção de toxina botulínica no músculo esfíncter anal pode ajudar a relaxar os músculos e reduzir a urgência e a frequência das evacuações fecais.

– Cirurgia: Em casos graves ou refratários aos tratamentos conservadores, a cirurgia pode ser uma opção. 

É importante ressaltar que o tratamento da condição deve ser individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada paciente. O acompanhamento regular com um médico especializado monitora a eficácia do tratamento e ajusta conforme necessário. 

Portanto, a incontinência fecal pode prejudicar a qualidade de vida, mas com tratamento adequado é possível melhorar os sintomas e recuperar o bem-estar. 

A abordagem multidisciplinar, aliada ao suporte contínuo dos profissionais de saúde, é fundamental para os pacientes enfrentarem esse desafio e retomar suas atividades diárias com mais conforto e confiança.

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Gastroenterite: um guia completo para lidar com essa doença comum

A gastroenterite é uma condição comum que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada por inflamação do trato gastrointestinal, causando sintomas desagradáveis. Embora geralmente seja uma doença leve e autolimitada, ela pode ser desconfortável e debilitante, especialmente em casos mais graves.

Neste guia completo, abordaremos tudo o que você precisa saber para lidar com a gastroenterite da maneira correta. Leia o post completo agora mesmo!

O que é gastroenterite?

Esta é uma condição inflamatória que afeta o trato gastrointestinal, incluindo o estômago e o intestino delgado. Ela é comumente conhecida como “infecção estomacal” ou “intoxicação alimentar”. 

Esta condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo vírus, bactérias ou parasitas, bem como pela ingestão de alimentos ou água contaminados com toxinas.

Quando alguém desenvolve esse problema, os tecidos do trato gastrointestinal tornam-se inflamados , levando a sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e, por vezes, febre. 

Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo da causa subjacente da gastroenterite e da saúde geral do indivíduo afetado.

É importante compreender que a doença em questão não é uma condição única, mas sim um termo genérico usado para descrever a inflamação do trato gastrointestinal. 

Existem diferentes tipos de gastroenterite, cada um com suas próprias causas específicas. 

Nos próximos tópicos, exploraremos mais detalhadamente as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção da doença.

Causas da gastroenterite 

As causas dessa condição podem variar, mas estão geralmente relacionadas à presença de agentes infecciosos no trato gastrointestinal. 

Os principais agentes causadores incluem vírus, bactérias e parasitas. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

Vírus

Os vírus são uma das principais causas, especialmente em casos de gastroenterite viral.

O norovírus e o rotavírus são os vírus mais comuns associados a esse tipo de problema.

Eles são altamente contagiosos e podem se espalhar facilmente de pessoa para pessoa, através do contato direto ou pelo consumo de alimentos, ou água contaminados.

Bactérias

Diversas bactérias podem desencadear gastroenterite bacteriana. 

Entre as mais comuns estão a Salmonella, Escherichia coli (E. coli), Campylobacter e Shigella. 

A contaminação alimentar é uma das principais formas de transmissão dessas bactérias, ocorrendo quando os alimentos são manipulados ou armazenados de forma inadequada.

Parasitas

Alguns parasitas podem causar esta doença quando são ingeridos. 

A Giardia lamblia e o Cryptosporidium são exemplos de parasitas que podem contaminar a água potável e causar infecções intestinais.

Além disso, a condição também pode ser desencadeada por outras causas, como intoxicação alimentar devido à ingestão de alimentos contaminados por toxinas bacterianas, alergias alimentares, medicamentos, toxinas ambientais ou reações adversas a certos alimentos.

É importante notar que este problema pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da idade ou condição de saúde, embora crianças pequenas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido sejam mais suscetíveis a complicações graves. 

Entender as causas é fundamental para prevenir a doença e tomar as medidas adequadas para tratá-la quando necessário. 

Sintomas da gastroenterite 

Os sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo da causa subjacente da doença e das características individuais. 

Aqui estão os sintomas mais comuns associados à doença:

Náuseas e vômitos

A sensação de náusea, muitas vezes seguida de vômitos, é um dos sintomas mais característicos da condição. 

Esses sintomas podem ocorrer devido à irritação do revestimento do estômago e do intestino delgado.

Diarreia

A diarreia é outra manifestação comum do problema.

Ela geralmente se apresenta como fezes líquidas e frequentes, podendo ser acompanhada por cólicas abdominais.

Dor abdominal

Muitas pessoas com gastroenterite relatam ter dor abdominal, que pode variar de leve a intensa. 

Essa dor é geralmente descrita como cólicas ou uma sensação de desconforto na região do estômago.

Febre

Em alguns casos, a condição pode causar febre, especialmente se for causada por uma infecção bacteriana. 

A febre é uma resposta do corpo à presença de agentes infecciosos, e pode variar em intensidade.

Desidratação

A perda excessiva de líquidos devido à diarreia e aos vômitos pode levar à desidratação, especialmente em casos mais graves. 

Os sinais de desidratação incluem boca seca, urina escura e diminuição da produção de urina.

Fraqueza e fadiga

A condição pode causar fraqueza e fadiga devido à perda de líquidos e nutrientes essenciais. Esses sintomas podem afetar a capacidade da pessoa de realizar atividades diárias normais.

É importante notar que nem todas as pessoas com a doença apresentarão todos esses sintomas, e a gravidade dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa. 

Em geral, os sintomas costumam durar alguns dias e desaparecem geralmente por conta própria. 

No entanto, em casos de sintomas graves ou persistentes, é importante procurar orientação médica para receber tratamento adequado e prevenir complicações. 

Diagnóstico e tratamento da gastroenterite

O diagnóstico da condição é geralmente  feito com base nos sintomas exame físico e em  casos específicos exames laboratoriais, como análise de fezes e testes de sangue. 

O tratamento inclui hidratação adequada, repouso e, em alguns casos, medicamentos para controlar náuseas, vômitos e diarreia. 

Antibióticos podem ser prescritos se a doença for causada por uma infecção bacteriana, mas seu uso é criterioso devido ao risco de resistência bacteriana, e deve ser sempre indicada por um especialista.

Nos casos graves, a hospitalização pode ser necessária, especialmente em crianças pequenas, idosos ou pessoas com sistema imunológico enfraquecido. 

É fundamental seguir as orientações médicas e procurar ajuda se os sintomas persistirem ou piorarem. 

Dicas de prevenção para gastroenterite

Prevenir a doença envolve práticas simples, mas importantes, para evitar a contaminação por agentes infecciosos. 

Veja algumas dicas úteis para prevenir a condição:

– Lave as mãos regularmente com água e sabão, especialmente antes de preparar alimentos, antes de comer, após usar o banheiro e após cuidar de alguém doente.

– Lave bem os alimentos crus e cozinhe os alimentos completamente, especialmente carnes, aves e frutos do mar. Evite cruzamento entre alimentos crus e cozidos para evitar contaminação cruzada.

– Consuma água potável segura e evite beber água de fontes desconhecidas ou não tratadas. 

– Limpe e desinfete superfícies que entram em contato com alimentos.

Seguindo essas dicas simples, você pode reduzir significativamente o risco de contrair a doença e proteger a saúde sua e de sua família. 

No entanto, caso você desenvolva os sintomas, é importante procurar orientação médica para receber tratamento adequado e prevenir a propagação da doença para outras pessoas.

Quando procurar ajuda médica para gastroenterite?

Quando se trata desse problema, saber quando procurar ajuda médica é essencial para garantir uma recuperação rápida e evitar complicações. 

Existem algumas situações em que é importante buscar orientação médica imediatamente.

Uma delas é a desidratação. Esse quadro é especialmente preocupante em crianças pequenas e idosos, cujos corpos podem ter dificuldade em repor os líquidos perdidos.

Além disso, se os sintomas forem graves, como febre alta, presença de sangue nas fezes, vômitos persistentes, dores abdominais intensas ou fraqueza extrema, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente. 

Esses sinais podem indicar complicações sérias que requerem avaliação e tratamento especializado.

Se os sintomas persistirem por vários dias sem melhora, ou piorarem com o tempo, também é aconselhável procurar orientação médica para garantir uma abordagem adequada à situação. 

Isso é especialmente importante para pessoas em grupos de risco, como aquelas com sistema imunológico enfraquecido, crianças pequenas e idosos, bem como indivíduos com condições médicas subjacentes.

Estar ciente dos sinais de alerta e saber quando procurar ajuda médica são passos essenciais no manejo da gastroenterite. 

Este guia abordou desde as causas e sintomas até o diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. Ao adotar medidas preventivas e buscar orientação médica quando necessário, você pode reduzir significativamente o impacto da gastroenterite em sua saúde e bem-estar.

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Clínica de gastroenterologia: O que você precisa saber antes de marcar uma consulta?

Você já se encontrou com desconforto abdominal persistente? Ou talvez tenha experimentado sintomas como azia, refluxo ou irregularidades digestivas? Se sim, pode ser a hora de considerar uma consulta em uma clínica especializada em gastroenterologia.

Neste artigo, vamos discutir tudo o que você precisa saber antes de marcar uma consulta em uma clínica de gastroenterologia. Saiba tudo agora!

Condições comuns tratadas em clínicas de gastroenterologia

As clínicas de gastroenterologia desempenham um papel essencial no diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições relacionadas ao sistema digestivo. 

Estas clínicas são especializadas em lidar com problemas que variam desde desconfortos abdominais comuns até condições mais complexas e crônicas que afetam o funcionamento do trato gastrointestinal.

Entre as condições mais frequentemente tratadas nessas clínicas, destaca-se o refluxo gastroesofágico (DRGE), uma condição na qual o conteúdo ácido do estômago retorna ao esôfago, causando sintomas como azia, regurgitação ácida e dor no peito. 

Além disso, a síndrome do intestino irritável (SII) é outra condição comum, caracterizada por dor abdominal, inchaço e alterações nos padrões de evacuação, como constipação ou diarreia.

Outra condição significativa é a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), que ocorre quando ocorre inflamação do revestimento do estômago e do intestino delgado, muitas vezes associada à presença da bactéria Helicobacter pylori.

Adicionalmente, a doença inflamatória intestinal (DII), que engloba condições como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, também é frequentemente tratada nessas clínicas, pois demandam um acompanhamento especializado e contínuo para controle dos sintomas e prevenção de complicações.

Por fim, a gastrite, uma inflamação do revestimento do estômago desencadeada por diversos fatores, também é uma condição comum tratada nas clínicas especializadas em gastroenterologia. 

Procedimentos e exames comuns realizados em clínicas de gastroenterologia

As clínicas especializadas em gastroenterologia são equipadas com uma gama de procedimentos e exames sofisticados, destinados a investigar e diagnosticar uma variedade de condições que afetam o sistema digestivo.

Estes procedimentos e exames são fundamentais na identificação precoce de problemas gastrointestinais, na avaliação da gravidade das condições existentes e na formulação de planos de tratamento individualizados. 

Confira alguns dos procedimentos e exames mais comuns:

Endoscopia digestiva alta (EDA)

Este procedimento permite uma visualização detalhada do revestimento do esôfago, estômago e duodeno através do uso de um endoscópio flexível e pode ser acompanhado de biópsias para avaliar a presença de inflamação, úlceras ou até mesmo câncer. Saiba como se preparar para um endoscopia digestiva alta aqui.

Colonoscopia

Considerada a principal ferramenta para a detecção precoce do câncer colorretal, a colonoscopia envolve a inserção de um tubo flexível através do reto até o cólon. 

Os médicos podem examinar a mucosa do cólon em busca de pólipos, tumores ou sinais de inflamação, além de realizar biópsias ou remover pólipos potencialmente pré-cancerígenos.

Ultrassonografia abdominal

Este exame de imagem utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas dos órgãos abdominais, incluindo o fígado, vesícula biliar, pâncreas e rins, sendo utilizado para diagnosticar uma variedade de condições, como cálculos biliares, tumores ou doenças hepáticas.

Testes de função hepática

Estes exames de sangue são projetados para avaliar a saúde e o funcionamento do fígado, medindo os níveis de enzimas hepáticas, bilirrubina e outras substâncias no sangue. 

Uma análise dos resultados desses testes pode ajudar a identificar problemas hepáticos, como hepatite, cirrose ou esteatose hepática.

Testes de intolerância alimentar

Estes testes são úteis na identificação de alergias ou intolerâncias alimentares que podem contribuir para sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia ou inchaço. 

Os testes envolvem  geralmente a análise de amostras de sangue ou análise de gases da respiração após ingestão alimentar, sob supervisão médica.

Quando considerar visitar uma clínica de gastroenterologia?

A visita a uma clínica especializada em gastroenterologia pode ser indicada em uma variedade de situações relacionadas à saúde digestiva. 

Reconhecer os sinais e sintomas que podem indicar a necessidade de uma avaliação especializada é fundamental para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. 

Veja algumas situações em que pode ser aconselhável marcar uma consulta:

– Sintomas gastrointestinais persistentes;

– Histórico familiar de doenças digestivas;

– Resultados anormais em exames de triagem;

– Idade avançada;

 – Histórico de uso prolongado de medicamentos.

Um gastroenterologista qualificado pode realizar uma avaliação abrangente, realizar os exames necessários e propor um plano de tratamento personalizado para ajudá-lo a recuperar a saúde digestiva e melhorar sua qualidade de vida.

Como escolher a clínica de gastroenterologia certa para você?

Ao selecionar uma clínica especializada em gastroenterologia para suas necessidades de cuidados digestivos, é essencial considerar vários fatores para garantir que você receba o melhor atendimento possível. 

Siga essas orientações para escolher a clínica de gastroenterologia adequada:

Reputação e credenciais dos médicos

Verifique as credenciais educacionais, a formação clínica e as certificações dos médicos.

Idealmente, os médicos devem ter formação em instituições reconhecidas e possuir especialização em gastroenterologia.

Avaliações de pacientes e reputação da clínica

Pesquise avaliações e opiniões de pacientes sobre a clínica e os médicos. 

Avaliações positivas e recomendações de pacientes anteriores podem ajudar a fornecer uma visão sobre a qualidade do atendimento e a experiência do paciente na clínica.

Ampla gama de serviços oferecidos

Uma clínica com uma ampla gama de serviços pode fornecer uma abordagem mais abrangente para diagnóstico e tratamento.

Tecnologia e equipamentos

Certifique-se de que a clínica esteja equipada com tecnologia de ponta e equipamentos modernos para diagnóstico e tratamento de condições gastrointestinais. 

Isso pode incluir equipamentos de endoscopia de última geração, ultrassonografia de alta resolução e sistemas de registro de paciente eletrônico.

Localização e conveniência

Considere a localização da clínica e sua acessibilidade em relação à sua residência ou local de trabalho, ou até mesmo a facilidade de realizar sua consulta de forma online, no conforto da sua casa. 

Escolher uma clínica que esteja convenientemente localizada pode facilitar o agendamento de consultas e procedimentos, especialmente se você precisar de consultas regulares.

Uma excelente opção para encontrar uma clínica de gastroenterologia de alta qualidade é visitar o GastroBlog, uma plataforma liderada por renomados especialistas em gastroenterologia no Brasil. 

A equipe do GastroBlog é composta por médicos especializados em gastroenterologia e endoscopia terapêutica, selecionados entre os principais profissionais do país. 

Você pode encontrar informações detalhadas sobre a equipe e as clínicas associadas no seguinte link: Equipe do GastroBlog.

Ao seguir essas diretrizes e utilizar recursos como o GastroBlog, você pode tomar uma decisão informada ao escolher um especialista que atenda às suas necessidades e expectativas de cuidados digestivos.

O que esperar durante sua visita à clínica de gastroenterologia?

Uma visita a uma clínica especializada em gastroenterologia é uma oportunidade para receber cuidados especializados e avaliação abrangente de questões relacionadas ao sistema digestivo. 

Durante sua consulta, você pode esperar o seguinte:

Entrevista inicial para entender seus sintomas, histórico médico e quaisquer preocupações relacionadas à saúde digestiva. 

Este é o momento para discutir detalhadamente seus sintomas, sua história médica pessoal e familiar, e quaisquer tratamentos anteriores que você tenha recebido.

Após a entrevista inicial, o médico realizará um exame físico, que pode incluir a palpação do abdômen, ausculta dos sons intestinais e outros testes para avaliar sua condição gastrointestinal.

Com base na sua entrevista e exame físico, o médico discutirá quais exames ou procedimentos podem ser necessários para diagnosticar sua condição. 

Depois disso, o médico discutirá os resultados dos testes e recomendará um plano de tratamento adequado às suas necessidades específicas. 

Portanto, ao considerar uma visita a uma clínica de gastroenterologia, é necessário reconhecer os sintomas persistentes, escolher uma clínica com médicos qualificados e esperar uma avaliação detalhada, exames e um plano de tratamento personalizado. 

Busque ajuda especializada para melhorar sua saúde digestiva e qualidade de vida!

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Como a obesidade afeta sua vida e como evitá-la

A obesidade é uma condição de saúde complexa e multifatorial que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Suas causas podem ser diversas, incluindo fatores genéticos, ambientais, sociais e comportamentais. 

Compreender as origens desse problema é fundamental para adotar estratégias eficazes de prevenção e intervenção. Neste artigo, vamos explorar como a obesidade afeta o seu corpo e quais são as medidas preventivas que você pode tomar.

Compreensão das causas da obesidade

Compreender as causas dessa condição é essencial para abordar eficazmente esse problema de saúde pública. Existem diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade, incluindo aspectos genéticos, comportamentais, ambientais e sociais.

Entre as causas genéticas, destacam-se as predisposições hereditárias que podem influenciar o metabolismo, o armazenamento de gordura e a regulação do apetite. 

Além disso, fatores comportamentais têm uma função significativa, como padrões alimentares pouco saudáveis, consumo excessivo de calorias e falta de atividade física regular.

O ambiente em que vivemos também influencia na prevalência da obesidade. A disponibilidade de alimentos altamente processados, ricos em calorias e pobres em nutrientes, aliada à promoção de estilos de vida sedentários, contribui para o aumento do peso corporal.

Aspectos sociais, como padrões culturais, acesso desigual a alimentos saudáveis e oportunidades limitadas de exercício físico, do mesmo modo, reforçam a incidência da condição em diferentes grupos populacionais.

Portanto, para combater eficazmente essa condição que afeta a saúde, é fundamental compreender a complexidade e a interconexão desses diversos fatores causais. 

A abordagem multidisciplinar, considerando aspectos genéticos, comportamentais, ambientais e sociais, é essencial para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e intervenção.

Os riscos à saúde associados à obesidade 

A obesidade acarreta uma série de riscos à saúde que podem comprometer significativamente o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Esses riscos englobam uma ampla gama de condições médicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, distúrbios respiratórios, certos tipos de câncer, problemas articulares e distúrbios psicológicos.

As complicações cardiovasculares são uma das principais preocupações relacionadas a essa condição, visto que o excesso de peso está correlacionado a um maior risco de desenvolvimento de doenças como a doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.

Fora isso, ela é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, uma condição crônica que pode levar a complicações graves, como neuropatia, retinopatia, insuficiência renal e amputações.

A hipertensão arterial é outra complicação comum, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e renais.

Distúrbios respiratórios, como apneia do sono e asma, também são mais prevalentes em indivíduos obesos, devido à compressão das vias aéreas e à redução da capacidade pulmonar.

Da mesma forma, a condição está associada a um maior risco de desenvolver certos tipos de câncer, como câncer de mama, cólon, próstata e útero. 

Problemas articulares, como osteoartrite, são frequentemente exacerbados pelo excesso de peso, devido ao aumento da carga sobre as articulações.

Aspectos psicológicos também não devem ser negligenciados, pois essa condição pode levar a baixa autoestima, depressão, ansiedade e isolamento social, afetando negativamente o bem-estar emocional e mental.

Em resumo, os riscos à saúde associados a esse problema são diversos, destacando a importância primordial de prevenir e tratar essa condição para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

A importância da prevenção e da intervenção precoce

A importância da prevenção e intervenção precoce relacionadas a esse problema não pode ser subestimada. 

A adoção de medidas preventivas desde a infância e a identificação precoce dos fatores de risco são fundamentais para reduzir a incidência e as complicações associadas a essa condição de saúde.

A prevenção começa com a promoção de hábitos de vida saudáveis, incluindo uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física. 

Educar a população sobre escolhas alimentares saudáveis, porções adequadas e a importância de uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos integrais é essencial para evitar o ganho de peso excessivo.

Além disso, incentivar a atividade física regular, seja por meio de esportes, brincadeiras ao ar livre ou exercícios formais, é necessário para manter um peso saudável e promover o desenvolvimento físico e mental das crianças e adolescentes.

A intervenção precoce é igualmente importante para prevenir a progressão da condição e suas complicações associadas. 

Identificar os sinais precoces de excesso de peso e oferecer suporte e orientação adequados podem ajudar a modificar comportamentos alimentares e promover a perda de peso saudável.

Assim, agir de imediato não apenas reduz o risco de desenvolvimento de condições médicas relacionadas à obesidade, como também promove a saúde e o bem-estar em geral. 

Estratégias para manter um peso saudável

Para alcançar e manter um peso adequado, é importante adotar estratégias de estilo de vida saudáveis e sustentáveis a longo prazo.

Uma das estratégias-chave é ter uma dieta equilibrada e variada, que inclua uma variedade de alimentos nutritivos, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. 

Evitar o consumo excessivo de alimentos processados, ricos em açúcar, gorduras saturadas e sal também é essencial para manter um peso saudável.

É importante praticar atividade física regularmente, como exercícios aeróbicos, caminhadas, corridas, natação ou ciclismo, além de treinamento de força, ajuda a queimar calorias, fortalecer os músculos e melhorar a saúde cardiovascular.

O estresse crônico pode levar ao aumento do apetite e ao consumo excessivo de alimentos, enquanto a falta de sono pode afetar o metabolismo e os hormônios relacionados ao apetite, contribuindo para o ganho de peso.

Outra estratégia é monitorar o peso regularmente e estar atento aos sinais de ganho de peso excessivo. Fazer ajustes na dieta e no nível de atividade física conforme necessário pode ajudar a prevenir o ganho de peso indesejado e manter um peso saudável ao longo do tempo.

Por fim, mantenha uma mentalidade positiva em relação ao corpo e à alimentação, evitando padrões extremos de dieta e optando por uma abordagem equilibrada e compassiva em relação à saúde e ao bem-estar.

Busca de ajuda profissional para o controle da obesidade

Profissionais de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, podem fornecer orientações e suporte especializado para ajudar as pessoas a alcançarem e manterem um peso saudável.

Um médico pode avaliar o estado de saúde geral, identificar fatores de risco e oferecer orientações sobre mudanças no estilo de vida, além de prescrever medicamentos, quando apropriado, para auxiliar na perda de peso.

O apoio de um nutricionista é fundamental para desenvolver um plano alimentar personalizado, considerando as necessidades nutricionais individuais, preferências alimentares e metas de saúde. 

A orientação de um psicólogo pode ser benéfica para lidar com questões emocionais relacionadas à comida, estresse, autoestima e autoimagem corporal, ajudando as pessoas a desenvolverem uma relação saudável com a comida e consigo mesmas.

Profissionais de educação física podem prescrever programas de exercícios personalizados e oferecer suporte e motivação para ajudar as pessoas a adotarem um estilo de vida ativo e saudável.

Buscar ajuda profissional é fundamental para o controle do peso em excesso, pois oferece orientação especializada, suporte personalizado e motivação para ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos de peso e saúde.

Em resumo, compreender as causas da obesidade, adotar medidas preventivas, buscar ajuda profissional e manter um estilo de vida saudável são passos essenciais para controlar essa condição. 

Assim, pode-se reduzir os impactos da obesidade e promover uma vida mais saudável e equilibrada para todos.

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Intolerâncias alimentares: Dicas para lidar com esses problemas no dia a dia

Falar de uma refeição que dá aquela sensação de água na boca não é um sacrifício para ninguém, visto a quantidade de delícias exóticas, diversificadas e inesquecíveis presentes em todos os estados do nosso país.

Com tantas coisas únicas e incríveis, tomar cuidados com o que comemos é difícil, mas essencial para não perder a linha com a quantidade de gostosuras a nossa disposição, ainda mais com certos tipos de alimentos que podem causar intolerâncias alimentares em algumas pessoas.

E aqueles que sofrem com esta alteração, surge aquela pergunta: Como lidar com esses problemas no nosso dia a dia?

Para responder a essa pergunta, preparamos este super guia com muitas informações e dicas mais do que valiosas e também atualizadas para te ajudar a superar essa dificuldade e conviver tranquilamente.

E o melhor, sem te impedir de saborear muitas outras delícias que a vida tem nos proporcionado. 

Vamos juntos?

O que são as intolerâncias alimentares e suas causas?

As intolerâncias alimentares são simplesmente uma resposta imediata do organismo à ingestão de certos tipos de alimentos, que não são corretamente digeridos no processo digestivo natural do nosso corpo.

Resumidamente, é quando os alimentos não são completamente processados pelo intestino. 

Na maioria das vezes, isto se caracteriza como uma reação adversa ou um distúrbio na ingestão de determinados alimentos, e isso pode estar associado ao mau metabolismo de alguns compostos presentes nestes alimentos.

Os causadores mais comuns dessas reações são:

  • Alimentos com glúten;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Carnes processadas;
  • Conservantes;
  • Embutidos;
  • Leite e derivados.

Tudo isso provoca aqueles temidos sintomas ou reações, principalmente de caráter físico, que alguns podem sentir em decorrência das reações básicas das intolerâncias, como algumas que destacaremos agora.

  • Azia;
  • Diarreia;
  • Distensão abdominal;
  • Dor abdominal;
  • Dor de cabeça ou enxaqueca (às vezes);
  • Dor no estômago;
  • Inchaços;
  • Irritabilidade;
  • Gases;
  • Náuseas;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Vômitos.

Pode ser que em alguns casos a reação da intolerância afete direta ou indiretamente outros órgãos não associados ao aparelho digestivo, porém, geralmente isso ocorre raramente.

Um ponto importante a ser ressaltado é que as intolerâncias alimentares não são o mesmo que alergia alimentar. Diferentemente da intolerância, a alergia alimentar é definida como uma reação do sistema imunológico aos alérgenos, substâncias que provocam hipersensibilidade em alguns organismos.

Geralmente, as alergias ocorrem de forma anormal e imediatamente após o consumo do alimento, mais ou menos entre os primeiros 30 minutos, sendo interessante sempre ficar atento às reações do nosso corpo.

Como detectar intolerâncias alimentares?

As constatações de determinados tipos de doenças são realizadas mediante a observação comportamental do paciente, na maioria das vezes bem peculiares, seguida de algumas reações que podem ocorrer.

Nesse sentido, para detectarmos as intolerâncias alimentares, alguns sintomas típicos e específicos podem ser percebidos ao longo do tempo, como os destacados a seguir:

  • Azia: provocada pelo retorno do suco gástrico ao esôfago, o conhecido refluxo gastroesofágico.
  • Cansaço: ocasionado pelo excesso de açúcar que sobrecarrega o organismo, consequentemente provocando inflamação. Isso desencadeia uma sensação de cansaço quase que constante, mesmo tendo um período de descanso diário e normal. 
  • Coceira: bastante comum em casos de intolerância, uma vez que a saúde da pele está diretamente ligada ao bem-estar do intestino.
  • Dor na articulação: em alguns casos, as dores nas articulações e até nos músculos podem ser sinal de intolerância alimentar.
  • Enjoo: sintoma bastante comum em se tratando de intolerância, os enjoos pode ocorrer, principalmente após as refeições. No entanto, podem também surgir em momentos aleatórios do dia.
  • Dores abdominais: considerando um dos sintomas mais característicos, as dores abdominais são comuns em função da má digestão dos alimentos e essas dores são originadas quase sempre após as refeições.
  • Inchaços: provocado diretamente pela metabolização incompleta no processo de digestão, os inchaços podem ser contínuos dependendo do grau de intolerância.
  • Manchas na pele: assim como no caso das coceiras, as manchas na pele são outro sintoma bem peculiar e pode se manifestar com pequenas bolinhas e manchas vermelhas.

Quais as intolerâncias alimentares mais comuns?

Assim como em qualquer outra patologia, podem existir os mais variados tipos de intolerância de alimentos, no entanto, listamos os mais comuns considerando os diagnósticos mais recorrentes.

  • Intolerância a alimentos de origem animal;
  • Intolerância ao glúten;
  • Intolerância à lactose;
  • Intolerância à sacarose.

Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma delas.

Intolerância a alimentos de origem animal

Este tipo de intolerância corresponde a pessoas que sofrem algum tipo de desconforto na ingestão de alimentos como carnes vermelhas, frango, ovos e mariscos.

Intolerância ao glúten

Esta é a intolerância à proteína que é um pouco parecida com a doença celíaca, a qual é uma reação ao consumo do glúten.

O seu diagnóstico não é tão simples de ser constatado, pois não pode ser facilmente comprovado através de exames laboratoriais com outros tipos de tolerância. Na maioria das vezes, seu diagnóstico é validado após vários exames. 

Intolerância à lactose

Provavelmente chegamos à intolerância mais comum entre as outras, e ela se dá pela falta parcial ou até total da enzima lactase, responsável por realizar o processo de digestão da lactose no organismo.

Seu diagnóstico pode ser confirmado de várias maneiras, no entanto, a mais comum e indicada é a análise clínica, onde o médico prescreve uma dieta com a exclusão de alimentos que tenham lactose.

Neste tipo de teste, os sintomas desaparecem após alguns dias ou semanas de cumprimento da dieta.

Intolerância à sacarose

Esta forma de intolerância é originada pela dificuldade do organismo de realizar o processo de digestão do açúcar.

O método do controle deste tipo é reduzir ao máximo a ingestão de alimentos ricos em açúcares.

3 dicas para reduzir os impactos no seu dia a dia e melhorar a qualidade de vida

Separamos 3 dicas muito válidas para reduzir os impactos da ação das intolerâncias alimentares no dia a dia e, consequentemente, conquistar qualidade de vida.

Ler o rótulo dos alimentos

É imprescindível se aprofundar nas informações nutricionais dos alimentos que você consome, pois em caso de confirmação de algum tipo de intolerância, essa dica contribui efetivamente para um controle mais preciso dos sintomas.

Utilizar substitutos

Optar por produtos alternativos ficou mais fácil com o avanço da tecnologia, portanto, não perca a oportunidade de escolher alimentos que podem substituir os convencionais. Isso contribuirá muito com seu tratamento.

Procurar orientações do especialista

A última e talvez a mais importante dica é procurar orientação médica ao menor sinal de alteração no seu organismo. Além de eliminar as suas dúvidas, o acompanhamento do profissional contribuirá para um diagnóstico preciso e rápido.

E temos uma dica extra, olha só…

De fato, precisamos ficar atentos ao nosso corpo e aos sinais que ele nos dá, principalmente se o objetivo é confirmarmos a existência ou não das intolerâncias alimentares.

E contar com informações e orientações seguras é uma urgência em tempos com a disseminação de tantas informações. Neste aspecto, a Gastroblog tem o que você procura.

A Gastroblog é um site especializado na produção e disseminação de conteúdos descomplicados, fáceis e totalmente voltados para a saúde do aparelho digestivo de maneira geral.

Nele você encontra informações atuais e completamente embasadas no que há de mais moderno da comunidade científica.

Não fique na curiosidade e acesso já.

Esperamos por você.

Até breve.




Manometria anorretal: entendendo o procedimento e o que esperar

Ao menor e mais simples sinal de mudança em nosso corpo, já ficamos completamente preocupados, para não dizer absolutamente desesperados, principalmente após passarmos por uma pandemia de proporções mundiais, como no caso da pandemia do Covid 19.

Quando paramos um pouco para pensar sobre os sintomas mais comuns do nosso organismo, nos lembramos rapidamente das conhecidas alterações digestivas, como a constipação ou a incontinência fecal.

Aliás, sabia que a manometria anorretal ou retal é um procedimento utilizado justamente para avaliar pacientes com casos de constipação e incontinência?

Caso não tenha conhecimento sobre este assunto, estamos aqui para te ajudar com isso.

A partir de agora vamos te apresentar, de maneira atual e bem detalhada, informações muito relevantes sobre este tipo de procedimento tão importante para os cuidados do aparelho digestivo.

Vamos lá?

O que é manometria anorretal?

A manometria anorretal ou retal é basicamente um exame utilizado para analisar pacientes de qualquer idade com quadros  principalmente de constipação ou incontinência fecal.

Trata-se de um estudo mais profundo sobre a motricidade do ânus e o processo de evacuação.

Ele consiste em avaliar minuciosamente e quantificar a pressão do esfíncter anal, o qual é o músculo responsável pelo processo de evacuação, a sensibilidade local, o reflexo de evacuação e os movimentos de evacuação.

O exame é realizado sem a administração das anestesias ou sedação. Isto porque é importante que o paciente esteja plenamente consciente, uma vez que o objetivo do exame é medir as pressões dos músculos do esfíncter e os reflexos neurais, responsáveis pelos movimentos essenciais e normais do intestino.

Veja agora como é feita a manometria anorretal.

Como é feita a manometria anorretal?

Assim como em alguns exames do aparelho digestivo, inicialmente o paciente é orientado a deitar-se sobre o lado esquerdo do corpo para a realização correta do exame.

Depois de deitado, é aplicado no local um lubrificante e é seguidamente inserido no reto uma pequena sonda flexível do calibre de um termômetro, como um pequeno balão em sua extremidade.

Esta sonda é diretamente conectada a um aparelho responsável por obter as medidas precisas e reais das pressões internas, e o pequeno balão da extremidade é inflado na parte interna do reto, justamente para avaliar a normalidade ou não dos reflexos do esfíncter.

O exame dura aproximadamente de 10 a 20 minutos e pode ser que o responsável pela realização do exame solicite ao paciente alguns movimentos específicos para avaliação mais precisa, como os movimentos naturais de evacuar, prender e até de relaxamento do esfíncter.

Um ponto muito positivo sobre o exame é que ele não é um procedimento doloroso, bem como, mesmo sendo um exame em uma área mais sensível e com mais detalhes, não é considerado perigoso.

Importante não desistir do exame, pois isto garantirá a coleta de dados mais sólidos para um melhor diagnóstico.

Quando é necessário fazer a manometria anorretal?

Os exames são uma parte importante não apenas na busca por respostas das mais diversas situações de saúde, bem como para alguns tratamentos a médio e longo prazo.

Neste aspecto, sabemos que existem exames que são realizados periodicamente, no entanto, e na maioria das vezes, o exame pode ser requerido por sintomas atrelados a alterações significativas do aparelho gastrointestinal.

Por ser um local extremamente sensível, o exame de manometria anorretal só é solicitado em situações mais peculiares, como as que destacamos a seguir.

Confira…

  • Anormalidade muscular no final do intestino;
  • Dificuldades de evacuação;
  • Dores na evacuação;
  • Incontinência fecal ou a perda involuntária das fezes.

O exame vai contribuir diretamente para um diagnóstico mais preciso, proporcionando ao paciente começar imediatamente com o tratamento correto. 

Preparos e cuidados pré e pós-exame

Os cuidados mais essenciais antes da realização do exame, além de serem importantes para um bom e preciso diagnóstico, podem interferir diretamente nos resultados e consequentemente para o tratamento assertivo.

Confira algumas dicas valiosas para uma preparação ideal no dia do exame:

  • Não realizar jejuns, a menos que seja solicitado pelo especialista;
  • Optar por alimentos leves e de fácil digestão;
  • Tentar evacuar de maneira espontânea antes do exame;
  • Não utilizar nenhum medicamento laxativo.

Já para o período pós-exame, normalmente segue-se a velha receita prescrita pela maioria dos profissionais e independente da área.

Olha só…

  • Repousar após a realização do exame por pelo menos 24 horas;
  • Ingerir bastante líquido para uma hidratação eficaz;
  • Manter uma alimentação leve;
  • Evitar ao máximo esforço físico e pegar peso excessivo.

São medidas bastante conhecidas e até muito comuns a outros tipos de exames e procedimentos do aparelho gastrointestinal ou não, porém, se seguimos como orientados, são muito benéficos.

Considerar as orientações prescritas pelo especialista que te acompanha é sempre o melhor caminho para manter a saúde em dia.

Onde fazer manometria anorretal?

Buscar por clínicas especializadas e que tenham profissionais qualificados e com boas referências frente à população é um dos primeiros passos antes de realizar qualquer tipo de exame.

Em se tratando de manometria anorretal, visto se tratar de um procedimento relacionado ao aparelho digestivo, o mais sensato é sempre procurar por clínicas que tenham como principal atividade os cuidados dos órgãos do aparelho digestivo, como o gastroenterologista e coloproctologista.

Isso porque, clínicas especializadas no atendimento, realização de exames direcionados e elaboração de tratamentos voltados para as doenças deste órgão, são clínicas projetadas exatamente para proporcionar um suporte completo.

Então, se precisar realizar este ou outro tipo de exame ligado ao aparelho digestivo, opte por clínicas e profissionais renomados e com referências significativas.

Conhecendo um pouco mais sobre a manometria anorretal e sua importância para o diagnóstico preciso das causas do surgimento da constipação e da incontinência fecal, vimos que o acesso a informações úteis é imprescindível.

Isso nos traz à tona a necessidade de ter em mãos as orientações corretas para a melhor tomada de decisão.

E o lugar certo para encontrar estas e outras informações é o Gastroblog.

Seu objetivo é disponibilizar conteúdos direcionados com um padrão técnico/científico de uma maneira descomplicada aos pacientes e atualizá-los sobre doenças, sintomas e tratamentos de uma forma leve e prática.

Não deixe de acessar e conhecer outros conteúdos tão interessantes e orientativos.

Será um prazer te ajudar com isso.

Um abraço.

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Enzimas pancreáticas: quais as suas funções e quando precisamos repor?

Entenda o papel vital das enzimas pancreáticas na digestão, identifique sinais de disfunção e descubra tratamentos eficazes para manter seu bem-estar. 

Neste artigo, exploraremos detalhadamente as funções dessas enzimas, os sinais que indicam a necessidade de reposição e os tratamentos eficazes disponíveis para promover o bem-estar digestivo.

O que são enzimas pancreáticas e suas funções?

As enzimas pancreáticas são substâncias produzidas pelo pâncreas, uma glândula localizada na região abdominal, com importantes funções no processo digestivo. 

O pâncreas é o órgão responsável pela produção de várias enzimas, incluindo a amilase, lipase e proteases, que desempenham papéis essenciais na quebra de macronutrientes presentes nos alimentos que consumimos diariamente.

A amilase é uma enzima responsável pela quebra de carboidratos complexos, como amido e glicogênio, em moléculas menores, como lactose, sacarose e maltose.

Essas moléculas menores podem posteriormente terminar sua digestão e serem absorvidas pelo intestino delgado para fornecer energia ao organismo. 

Já a lipase é fundamental para a digestão de gorduras. 

Ela age sobre os triglicerídeos, decompondo-os em ácidos graxos e glicerol, que são absorvidos pelas células intestinais e transportados pela corrente sanguínea para serem utilizados como fonte de energia ou armazenados no tecido adiposo.

Além disso, as proteases são enzimas responsáveis pela quebra de proteínas em aminoácidos, que são os blocos de construção essenciais para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos do corpo. 

As enzimas que o pâncreas produz são liberadas no intestino delgado durante a digestão, onde atuam em conjunto com enzimas produzidas pelo próprio intestino para garantir a digestão completa dos alimentos e a absorção eficiente de nutrientes.

Como e quando repor as enzimas pancreáticas?

A reposição de enzimas do pâncreas é necessária quando há uma deficiência na produção dessas substâncias pelo pâncreas, resultando em problemas digestivos e má absorção de nutrientes. 

Os sintomas comuns de deficiência dessas enzimas incluem diarreia  com gases frequentemente, fezes gordurosas, distensão abdominal e perda de peso não intencional. Quando esses sinais estão presentes, é importante buscar orientação médica para avaliação e diagnóstico adequados.

O médico pode solicitar exames específicos, como testes de fezes para verificar a presença de gordura não digerida ou exames de imagem para avaliar possíveis alterações pancreáticas para determinar a necessidade de reposição. 

Se a deficiência for confirmada, o médico pode prescrever suplementos para ajudar na digestão dos alimentos e aliviar os sintomas associados à má absorção de nutrientes.

A reposição é geralmente feita antes das refeições, para garantir que as enzimas estejam disponíveis no momento da ingestão de alimentos. 

A dosagem e o tipo de suplemento podem variar conforme a gravidade da deficiência e as necessidades individuais do paciente. 

É importante seguir rigorosamente as instruções do médico quanto à dosagem e ao horário de administração dos suplementos para garantir a eficácia do tratamento.

Fora a reposição dessas enzimas, algumas medidas dietéticas também podem ser recomendadas para melhorar a digestão e a absorção de nutrientes. 

Isso pode incluir uma dieta rica em fibras, fracionamento das refeições em porções menores e redução do consumo de alimentos gordurosos, que podem ser mais difíceis de digerir para pessoas com deficiência de enzimas pancreáticas.

A reposição de enzimas é um componente importante no tratamento de condições como a insuficiência pancreática exócrina e outras doenças que afetam a função do pâncreas. 

Ao seguir o plano de tratamento recomendado pelo médico e fazer ajustes no estilo de vida, é possível melhorar a digestão, aliviar os sintomas e promover o bem-estar geral.

Exames para identificar a disfunção das enzimas pancreáticas

Para identificar a disfunção das enzimas, uma série de exames pode ser realizada para avaliar a função pancreática e diagnosticar possíveis problemas. 

Um dos exames mais comuns é o teste de função pancreática fecal, que envolve a coleta de amostras de fezes para análise laboratorial. 

Neste teste, a presença de gordura não digerida nas fezes pode indicar uma deficiência na produção de enzimas pelo pâncreas, sugerindo uma possível disfunção.

Os exames de sangue também podem ser realizados para medir os níveis de enzimas pancreáticas, como a amilase e a lipase, no sangue. 

A elevação dos níveis dessas enzimas pode indicar inflamação ou lesão no pâncreas, o que pode afetar a produção de enzimas digestivas. 

No entanto, é importante observar que esses exames nem sempre são conclusivos e podem ser afetados por outros fatores, como o tempo desde o início dos sintomas.

Outro exame que pode ser útil é a ultrassonografia abdominal, que permite visualizar o pâncreas e detectar possíveis anormalidades, como tumores ou cistos. 

A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) também podem ser usadas para avaliar o pâncreas com mais detalhes e identificar qualquer problema estrutural que possa estar afetando a função pancreática.

Em alguns casos, procedimentos mais invasivos, como a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou a ecoendoscopia, podem ser necessários para obter imagens mais detalhadas do pâncreas e das vias biliares e pancreáticas.

Esses procedimentos podem ajudar a identificar obstruções ou outras anormalidades que possam estar causando disfunção pancreática.

Em resumo, existem vários exames disponíveis para identificar a disfunção das enzimas, cada um com suas próprias vantagens e limitações. 

O médico pode recomendar um ou mais desses exames, dependendo dos sintomas apresentados pelo paciente e da suspeita de uma possível disfunção pancreática.

Por que ocorre a disfunção?

A disfunção das enzimas do pâncreas pode ocorrer por uma variedade de razões, geralmente relacionadas a condições médicas subjacentes que afetam o funcionamento do pâncreas. 

Uma das causas mais comuns é a pancreatite, uma inflamação aguda ou crônica do pâncreas. 

A pancreatite aguda é geralmente desencadeada por cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool, enquanto a pancreatite crônica pode resultar de uma variedade de fatores, incluindo alcoolismo crônico, tabagismo, hiperlipidemia ou uma condição genética.

Outra causa de disfunção pancreática é a fibrose cística, uma doença genética que afeta as glândulas exócrinas, incluindo o pâncreas. 

Na fibrose cística, os ductos pancreáticos ficam obstruídos com muco espesso, impedindo a liberação adequada de enzimas digestivas no intestino delgado.

Isso leva à má absorção de nutrientes e pode resultar em desnutrição e outros problemas de saúde.

Outras condições médicas, como diabetes mellitus, câncer de pâncreas, doenças autoimunes e cirurgias abdominais, também podem afetar a função pancreática e levar à disfunção das enzimas. 

O uso prolongado de certos medicamentos, como inibidores da bomba de prótons (IBPs) e antiácidos, também pode interferir na produção ou na liberação das enzimas.

Fatores como idade avançada, obesidade e histórico familiar de doenças pancreáticas também podem aumentar o risco de disfunção nessas enzimas. 

Em muitos casos, a disfunção é multifatorial, resultante da interação complexa entre fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida.

Diante dessas causas potenciais, é fundamental buscar avaliação médica adequada se houver suspeita da disfunção. 

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado das condições subjacentes são essenciais para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Em conclusão, entender o papel das enzimas liberadas pelo pâncreas na digestão é essencial para identificar sinais de disfunção e buscar tratamento adequado. 

Com exames precisos e diagnóstico precoce, é possível enfrentar as causas subjacentes da disfunção, que podem variar desde pancreatite até condições genéticas. Ao seguir o plano de tratamento orientado pelo médico, é possível aliviar os sintomas, promover a saúde digestiva e melhorar a qualidade de vida.

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H. pylori: Um guia completo sobre esta bactéria e como combatê-la

Neste guia completo, exploraremos não apenas o que é H. pylori e suas causas, mas também as implicações de não tratar esse problema, os diferentes métodos de tratamento disponíveis e até mesmo os cuidados especiais necessários durante a gravidez.

Descubra estratégias eficazes para tratar a infecção por H. pylori, desde o diagnóstico até o tratamento e prevenção de reinfecções, garantindo assim uma abordagem abrangente para combater a bactéria.

O que é H pylori e quais as suas causas?

A Helicobacter pylori, ou H. pylori, é uma bactéria em forma de espiral que coloniza o revestimento do estômago humano.  Estima-se que no Brasil, cerca de 60% das pessoas são infectadas por essa bactéria.

Essa bactéria desafia o ambiente altamente ácido do estômago, onde pode se alojar e proliferar, causando uma série de distúrbios gastrointestinais. Ela é também reconhecida como a principal causa de condições como úlceras pépticas, gastrite crônica e até mesmo adenocarcinoma gástrico, uma forma de câncer.

As causas da infecção por H. pylori são multifatoriais. 

Embora a via exata de transmissão não seja totalmente compreendida, acredita-se que a infecção ocorra principalmente através do contato oral-fecal, principalmente durante a infância.

Isso significa que a ingestão de água ou alimentos contaminados com as fezes de indivíduos infectados é uma das principais formas de contrair a bactéria. 

Condições socioeconômicas precárias, más práticas de higiene pessoal e falta de acesso à água limpa e alimentos seguros são fatores que aumentam o risco de infecção. 

Além disso, o contato próximo com pessoas infectadas, especialmente em ambientes familiares ou comunitários, também pode contribuir para a disseminação da bactéria.

Essa disseminação pode ocorrer mesmo em países desenvolvidos, porém é mais prevalente em regiões com condições sanitárias deficientes.

O que acontece se não se tratar H pylori?

O não tratamento da infecção pela bactéria pode desencadear uma série de complicações gastrointestinais, algumas das quais podem ser graves e até mesmo potencialmente fatais. 

Uma das consequências mais comuns e significativas do não tratamento da H. pylori é  desenvolver úlceras pépticas. 

Estas são feridas abertas que se formam no revestimento do estômago ou do intestino delgado, resultantes da deterioração da mucosa protetora pelo ácido gástrico. 

Sem tratamento adequado, as úlceras podem se agravar e levar a complicações como perfuração ou sangramento, que requerem intervenção médica urgente.

Além das úlceras pépticas, a infecção persistente pode causar inflamação crônica do revestimento do estômago, conhecida como gastrite crônica. 

Esta condição pode aumentar o risco de desenvolver outras complicações, como gastrite atrófica (uma forma mais grave de inflamação que causa a perda de células gástricas) e metaplasia intestinal (alteração nas células do estômago, aumentando o risco de câncer).

Outra complicação grave associada ao não tratamento da H. pylori é o aumento do risco de desenvolver câncer gástrico.

Estudos mostraram uma forte associação entre infecção crônica por H. pylori e o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico, o tipo mais comum de câncer de estômago. 

A presença prolongada da bactéria pode causar danos ao DNA das células do estômago, levando a alterações malignas e ao desenvolvimento do câncer.

Portanto, não tratar a infecção pode resultar em consequências sérias para a saúde gastrointestinal e geral do paciente. 

É fundamental buscar tratamento adequado assim que a infecção for diagnosticada, a fim de prevenir complicações graves e potencialmente fatais.

Quais tratamentos para a H pylori?

O tratamento da infecção geralmente envolve uma abordagem combinada de medicamentos, visando tanto a erradicação da bactéria quanto o alívio dos sintomas associados à condição. 

A terapia padrão consiste em uma combinação de antibióticos e medicamentos supressores de ácido gástrico, geralmente administrados durante um período de uma a duas semanas.

Os antibióticos mais comumente prescritos para tratar a infecção incluem a amoxicilina, a claritromicina e o metronidazol. 

Esses antibióticos são frequentemente administrados em combinação, geralmente dois de cada vez, para reduzir a chance de resistência bacteriana e aumentar a eficácia do tratamento. 

É importante seguir rigorosamente as instruções médicas quanto à dosagem e à duração do tratamento para garantir a erradicação completa da bactéria.

Além dos antibióticos, os pacientes com infecção por H. pylori também podem receber medicamentos supressores de ácido, como inibidores da bomba de prótons (IBPs) ou antagonistas dos receptores de histamina H2. 

Esses medicamentos ajudam a reduzir a produção de ácido no estômago, aliviando os sintomas associados à infecção, como dor abdominal, azia e refluxo ácido. Eles também ajudam a criar um ambiente menos favorável para o crescimento da bactéria, contribuindo para o sucesso do tratamento.

Fora a terapia medicamentosa, mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos irritantes, reduzir o estresse e parar de fumar, também podem ajudar a melhorar os resultados do tratamento e prevenir reinfecções. 

Em casos de infecção resistente a antibióticos ou recorrente, seu médico pode recomendar terapias alternativas ou tratamentos mais intensivos, como terapia de resgate com diferentes combinações de antibióticos.

Importante dizer, que sempre após o tratamento, novo exame é necessário para confirmar a eliminação da bactéria.

Outro fato importante, é que após a comprovação da eliminação da bactéria, é muito difícil a pessoa se reinfectar.

Cuidados no tratamento H pylori na gravidez

O tratamento dessa infecção bacteriana durante a gravidez requer cuidados especiais para garantir a eficácia do tratamento e a segurança tanto da mãe quanto do bebê em desenvolvimento. 

Embora a infecção possa representar riscos para a saúde materna e fetal, a seleção dos medicamentos e a gestão do tratamento devem ser feitas com cautela, levando em consideração os potenciais efeitos adversos dos medicamentos sobre a gravidez.

Em primeiro lugar, é importante consultar um obstetra ou médico especialista antes de iniciar qualquer tratamento durante a gravidez. O profissional de saúde poderá avaliar os riscos individuais e benefícios do tratamento e recomendar a melhor abordagem terapêutica para a situação específica da paciente.

Durante a gravidez, o uso de certos antibióticos pode ser limitado devido aos potenciais riscos para o feto em desenvolvimento. 

Por exemplo, o metronidazol, um antibiótico comumente usado no tratamento da H. pylori, geralmente não é recomendado durante o primeiro trimestre da gravidez devido a preocupações com o desenvolvimento fetal. 

No entanto, em casos de infecção grave por H. pylori, o médico pode considerar o uso do metronidazol se os benefícios potenciais superarem os riscos.

Fora isso, os inibidores da bomba de prótons (IBPs), como omeprazol e pantoprazol, são geralmente considerados seguros durante a gravidez e podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido no estômago e aliviar os sintomas associados à infecção, desde que a indicação tenha sido feita por médicos que acompanha e conhece a gestante.

Em síntese, o tratamento da infecção por H. pylori é essencial para evitar complicações graves e proteger a saúde gastrointestinal. Ao seguir rigorosamente as orientações médicas, incluindo a combinação de antibióticos e medicamentos supressores de ácido, é possível erradicar a bactéria e aliviar os sintomas associados à infecção.

É importante também estar ciente dos potenciais riscos e efeitos colaterais dos medicamentos, especialmente durante a gravidez, buscando sempre a orientação de um profissional de saúde qualificado para garantir a segurança e eficácia do tratamento, promovendo uma melhor qualidade de vida.

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Cirurgia para refluxo: Quando é necessária e como funciona?

Os problemas de saúde relacionados ao aparelho gastrointestinal têm ganhado muito espaço no cenário do mundo inteiro, e o refluxo gastroesofágico, uma das doenças mais conhecidas do sistema digestivo, é de longe uma das mais comentadas  da atualidade.

Mesmo sendo umas das doenças mais comuns, o refluxo gastroesofágico, assim como qualquer outra doença, mesmo quando tratada corretamente, pode fazer o paciente manter os sintomas, sendo necessária uma intervenção cirúrgica, como a cirurgia para refluxo.

É exatamente sobre esse assunto que vamos tratar a partir de agora.

Nesse artigo, vamos te contar tudo sobre esse tipo de cirurgia. Como ela é recomendada para tratar o refluxo gastroesofágico e como ela age no alívio dos principais sintomas do refluxo.

Preparado?

Entendendo as causas do refluxo

Só para ficar bem claro, o refluxo ácido ou refluxo gastroesofágico, é simplesmente o retorno do conteúdo do estômago ou suco gástrico para o esôfago, em uma região localizada logo abaixo da garganta.

Normalmente isso é ocasionado pela disfunção da válvula (esfíncter) que se localiza entre o esôfago e o estômago. Popularmente falando, quando a pessoa tem refluxo, sente aquela desagradável sensação de azia ou queimação nesta região, causado pelo retorno do suco gástrico.

Isso tudo acontece devido uma alteração anatômica da pessoa ou pelo mau funcionamento do esfíncter, que é um anel de músculos localizado entre o esôfago e o estômago, que tem a função de liberar os alimentos para o estômago e impedir o retorno do suco gástrico.

Porém, o refluxo pode estar relacionado a outros fatores, como:

  • Consumo excessivo de álcool;
  • Bebidas cafeinadas;
  • Bebidas gasosas;
  • Consumo de alimentos ricos em gorduras;
  • Uso constante de medicamentos;
  • Tabagismo.
  • Obesidade

Outro detalhe muito importante é que além dessas causas, o refluxo pode ocorrer devido a outras doenças do aparelho digestivo como a hérnia de hiato, por exemplo.

Quando é necessário a cirurgia para refluxo?

Como na maioria dos casos de doença que se faz necessário uma intervenção cirúrgica, a cirurgia para refluxo é solicitada quando o tratamento de controle e reparação com uso de medicamentos não apresenta melhoras significativas.

O tratamento clínico inicial e padrão é o uso de medicamentos para o controle dos sintomas do refluxo, porém, quando a redução dos sintomas ou controle não acontece, ou paciente apresenta complicação (abaixo) o ideal é discutir a necessidade de tratamento cirúrgico .

Isso porque o refluxo pode desencadear outras doenças mais graves, por exemplo:

  • Alterações na mucosa;
  • Estenose;
  • Metaplasia intestinal (Esofago de Barret)
  • Sangramentos;
  • Úlceras;
  • Câncer.

Por esse motivo, ao menor sinal de permanência dos sintomas, o paciente deve ser reavaliado, seu tratamento otimizado, e ainda assim, persistindo as alterações, cogitar a intervenção cirúrgica .

Tipos de procedimentos cirúrgicos para refluxo

Existem três tipos de procedimentos cirúrgicos que podem ser utilizados para a correção do refluxo, como:

  • Cirurgia convencional;
  • Videolaparoscopia;
  • Cirurgia robótica.

Cirurgia convencional

Trata-se de uma cirurgia com técnica de corte na parte superior do abdômen, no entanto, técnica pouco utilizada atualmente em função das vantagens que os outros métodos fornecem.

Videolaparoscopia

Nesse procedimento, o cirurgião faz pequenas incisões na região mais alta do abdômen, por onde serão inseridas: pinças, tesouras e uma pequena câmera.

A câmera é justamente para a visualização detalhada do local, permitindo precisão nas etapas da cirurgia.

Um ponto positivo desse procedimento é que ele inibe sangramentos descontrolados e complicações, além é claro, de minimizar consideravelmente o tempo de internação e recuperação do paciente, viabilizando um retorno mais rápido às suas atividades do dia a dia.

Cirurgia robótica

Essa é a técnica mais moderna para a realização de cirurgia do refluxo gastroesofágico.

Também é realizado com incisões na região mais alta do abdômen, porém, conta com o suporte de um robô guiado pelo cirurgião para a realização de movimentos precisos, proporcionando mais segurança ao paciente.

Apesar disso, o procedimento mais utilizado para correção do refluxo, inclusive por ser o menos invasivo que as cirurgias abertas e que proporciona uma recuperação mais rápida, é a fundoplicatura ou cirurgia de Nissen, realizada com a técnica de videolaparoscopia.

Esse tipo de técnica de cirurgia é tão simples que, geralmente, o paciente recebe alta hospitalar, um dia após a realização do procedimento.

Incrível, não é mesmo?

Como funciona a cirurgia para refluxo?

Seja qual for a técnica utilizada na cirurgia para refluxo, o seu funcionamento segue um mesmo padrão.

Confere os passos comigo…

  • É realizada e um ambiente hospitalar devidamente preparado;
  • O paciente sempre recebe anestesia geral;
  • São feitos pequenos cortes ou incisões na parte alta do abdômen para passagem dos instrumentos cirúrgicos.
  • Com a câmera verifica-se toda a estrutura alterada.
  • O estômago do paciente é liberado de suas aderências, e suturado em torno do esôfago, como se fosse uma gravata (Técnica de Nissen).
  • Esta gravata é frouxa em torno do esofago, mas permite reforçar anatomicamente a entrada do estômago , impedindo o retorno ácido ao esôfago.

Essa cirurgia é considerada  segura e rápida, com tempo de duração estimado entre 1 a 1,5 horas. 

Recuperação e riscos potenciais da cirurgia de refluxo

A orientação inicial para qualquer cirurgia é o repouso total nos primeiros dias após o procedimento, manter o local das incisões sempre limpo e seco e administrar rigorosamente os analgésicos prescritos para o período pós-operatório.

No entanto, nesse caso é recomendado a realização de pequenas caminhadas para restabelecimento da força na região das incisões e também evitar permanecer sentado ou deitado por muito tempo.

Os riscos mais comuns são os sangramentos no local do procedimento, o aparecimento de edemas e finalmente as infecções, que são um risco eventual para a maioria dos procedimentos cirúrgicos.

Conclusão

Interessante como para todo o tipo de doença sempre existe um tratamento específico e até mesmo um procedimento cirúrgico, como a cirurgia para refluxo que falamos há pouco.

E como os cuidados com o aparelho digestivo estão na moda, buscar informações seguras pode fazer muita diferença.

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Aguardamos por você.

Um abraço.

Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay