Entenda a importância do acompanhamento regular com um gastroenterologista para manter a saúde digestiva

Levar uma vida saudável já pensando em um futuro mais estável e tranquilo,  se tornou um objetivo frequente para a maioria das pessoas, principalmente depois da pandemia do coronavírus que nos trouxe a importância de cuidar da saúde de modo geral.

E esse cuidado vai muito além das consultas e daquele velho check-up anual. O cuidado com áreas específicas do nosso corpo, por exemplo, o acompanhamento com um médico gastroenterologista tem ganhado muita atenção nesse contexto.

Isso se deve à importância que o aparelho digestivo tem na busca por qualidade e longevidade, por ser um dos órgãos mais importantes do nosso corpo e responsável direto pelo equilíbrio do nosso organismo. 

Então, se você ficou curioso em saber um pouco mais sobre gastroenterologia, você está no lugar certo.

Vou lhe contar de que forma o gastroenterologista pode te ajudar a alcançar o objetivo de uma vida saudável.

Vem comigo?

O que é um médico gastroenterologista?

Como já falamos um pouco, o médico gastroenterologista é o profissional especialista nos cuidados do aparelho digestivo, o qual é composto por vários órgãos, entre eles: a boca, esôfago, estômago, fígado, pâncreas e intestinos até o ânus.

Trata-se de uma especialidade da medicina que estuda e foca diretamente no funcionamento de todo o sistema digestivo, uma vez que possui a habilidade de diagnosticar e tratar efetivamente todas as alterações dessa região. 

Para você ter uma ideia, quando falamos em cuidados com o aparelho gastrointestinal, nos referimos não apenas a alguns órgãos ou a sintomas mais severos, mas também a situações corriqueiras do dia a dia.

Vamos conhecer as principais funções desse profissional?

Quais são as funções desse profissional?

Como todos os médicos especialistas em determinada região do corpo, o gastroenterologista tem a função principal de cuidar de todas as alterações e problemas que afetam o aparelho digestivo.

Esse cuidado não se resume apenas a uma consulta periódica como muitos pensam, mas vai desde a pesquisa e diagnóstico de alterações, tratamentos mais direcionados e finalmente a intervenção mais específica, como através das cirurgias.

Sabendo um pouco mais da importância de fazer uma consulta com o gastroenterologista, não deixe de contactar o médico de sua confiança, pois além dos cuidados especializados, estar nas mãos de um bom profissional pode maximizar os cuidados.

Quando devo consultar um médico gastroenterologista?

Visitar o médico regularmente deveria ser algo tão comum como ir ao supermercado, mas sabemos que normalmente não é assim, não é verdade?

Tem gente que apenas procura orientação e cuidados médicos quando os sintomas tornam-se mais frequentes e quando passam de leves alterações a algo mais grave, o que deve ser evitado, visto a facilidade de acesso à informação.

Ficar atento aos sinais de seu corpo é o primeiro passo, principalmente quando são sintomas ligados à digestão e até bastante comuns, como os listados a seguir:

  • Azia;
  • Diarreia;
  • Dor abdominal;
  • Enjoo;
  • Gases;
  • Inchaço na região abdominal;
  • Prisão de ventre;
  • Refluxo;
  • Sensação de queimação no estômago;
  • Vômitos;
  • Sangramento;
  • Perda de peso.

Por outro, essas alterações podem ser o início de algo que precisa de mais atenção, como algumas das doenças listadas abaixo:

  • Câncer gástrico;
  • Gastrite;
  • Hemorroidas;
  • Hepatite;
  • Intolerância a lactose;
  • Pancreatite;
  • Pedra na vesícula;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Úlcera.

Importantíssimo saber que algumas dessas alterações podem se tratar de algo crônico em decorrência de alguma patologia preexistente ou histórico hereditário, por isso buscar um bom profissional é essencial.

Se você às vezes percebe a presença de alguns desses sintomas, fique atento e não deixe de fazer uma consulta para avaliação, pois essa pequena ação pode ser o fator decisivo para um tratamento mais eficaz.

Como se preparar para uma consulta com um médico gastroenterologista?

Saber o momento certo para tudo na vida, faz uma grande diferença e saber como se preparar para uma consulta com qualquer médico, especialmente o gastro, é imprescindível para um bom resultado.

Para te auxiliar nessa preparação, listamos alguns passos que se forem seguidos corretamente, facilitará muito a sua consulta e consequentemente o resultado. Olha só…

Anotar as alterações

Anotar todas as alterações que você tenha percebido em seu organismo e na ordem que ocorreram pode ser preponderante para um diagnóstico precoce, ajudando no tratamento.

Apresentar últimos exames

Se você tiver feito exames recentemente, não deixe de levá-los para a consulta com o médico gastroenterologista. O acesso a esses dados contribui para o especialista identificar rapidamente qual a razão das alterações.

Medicações usadas em casa

Outra informação a ser compartilhada durante a consulta é relatar os medicamentos utilizados em casa e independentemente se foram prescritos ou não. Isso também vai auxiliar o médico no diagnóstico.

Por fim, não deixe de fazer perguntas e não saia do consultório sem que todas as suas dúvidas tenham sido esclarecidas, ok?

Onde encontrar um médico gastroenterologista?

Encontrar uma clínica especializada e que conte com um gastro com excelentes referências deve ser muito bem considerada, afinal confiança é a base de tudo, pois estamos falando de saúde.

Você pode buscar referências com o seu clínico geral, aquele que te acompanha regularmente. A indicação de um médico mais próximo é um dos melhores guias na hora de escolher o gastro ideal.

Essa dica não te impede de também buscar outras opções como consultar familiares e amigos mais íntimos e fazer uma busca na internet que sempre disponibiliza informações muito legais.

Manter um acompanhamento contínuo com o médico gastroenterologista passou a fazer parte da vida dos brasileiros, uma vez que cuidar da saúde do aparelho digestivo é um dos pilares de nossa saúde.

E por falar em pilar, ter acesso a informações e orientações relevantes e seguras pode nos auxiliar bastante a cuidar efetivamente de nosso corpo e o lugar ideal para encontrar tudo isso é a Gastroblog.

Especialista em disponibilizar conteúdo técnico /científico de um jeito descomplicado e prático para pacientes, a Gastroblog tem se consolidado no cenário nacional, por ser uma referência quando o assunto é aparelho digestivo.

Isso não se deve apenas ao fato de fornecer dados atualizados a pacientes sobre doenças, sintomas e os melhores tratamentos, mas principalmente, por contar com profissionais altamente capacitados e atualizados.

Não perca a oportunidade de conhecer e fazer parte de nossa comunidade. Acesse nosso site e venha para a nossa turma.

Estamos aqui por você.

Até mais.




Gastrite: Tudo o que você precisa saber

A gastrite é uma condição que afeta o revestimento interno do estômago (mucosa),  causando inflamação. Ela é uma alteração comum que pode afetar pessoas de todas as idades e ter várias causas.

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse problema de saúde, incluindo seus sintomas, diagnóstico, tratamentos e prevenção.

O que é gastrite?

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago, que pode ser aguda ou crônica. A gastrite aguda é uma condição temporária causada mais comumente por fatores como infecções bacterianas, uso prolongado de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) ou ingestão excessiva de álcool.

Já a gastrite crônica é uma condição de longo prazo, causada por diversos fatores, principalmente a infecção crônica pela bactéria Helicobacter pylori, mas também por doença autoimune ou refluxo biliar.

As gastrites agudas ou crônicas podem se manifestar na mucosa como áreas avermelhadas e inflamadas ao longo do estômago, chamada gastrite enantematosa, ou aparecer como feridas na mucosa, chamadas de erosoes, neste caso sendo a gastrite chamada erosiva.

Por fim, as gastrites também podem ser classificadas pelo local onde aparecem, chamadas de gastrite de antro (afetam a parte mais perto da saída do estomago), gastrite de corpo (afetam a área mais perto da entrada do estomago) ou pangastrite, quando afetam todo o estomago.

Quais são os sintomas da gastrite?

Existem diversos sintomas, que podem ser leves ou graves, que indicam a presença da gastrite. Eles variam de pessoa para pessoa, inclusive existem pessoas assintomáticas.

Os sintomas mais comuns da gastrite incluem dor ou desconforto abdominal, que pode ser leve ou forte, geralmente na região superior do abdômen. É possível descrever essa dor como uma sensação de queimação, pressão ou aperto no estômago ou fome, podendo piorar após a alimentação ou durante a noite.

Outros sintomas comuns da gastrite incluem náusea e vômito, perda de apetite, sensação de saciedade (“estomago cheio”) após uma pequena refeição, indigestão e azia.

Esses indicadores da doença podem ser desencadeados por alimentos picantes, álcool, café ou outros alimentos irritantes.

Em casos mais graves, a gastrite pode levar a úlceras estomacais ou sangramentos. Os sintomas de úlceras estomacais podem incluir dor abdominal intensa, perda de peso, náusea e vômito com sangue ou fezes escuras.

É importante notar que esses sintomas também são causados por outras condições gastrointestinais, como refluxo ácido, úlceras pépticas ou câncer gástrico. Portanto, é recomendado consultar especialista se você estiver experimentando algum desses sintomas para receber um diagnóstico preciso e o tratamento apropriado.

Como a gastrite pode ser diagnosticada?

O diagnóstico da gastrite geralmente envolve uma avaliação médica completa, incluindo histórico médico e exame físico.

O médico pode realizar testes adicionais, entre eles a endoscopia digestiva alta, na qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na boca e desce até o estômago para examinar o revestimento dessa região, diagnosticando a gastrite ou outras alterações, e também, fazendo a pesquisa para a infecção do estomago pela bactéria H. Pylori.

Fatores de risco para a gastrite

Os principais fatores de risco para a gastrite incluem:

Infecção pela bactéria Helicobacter pylori

A bactéria Helicobacter pylori é uma das principais causas da gastrite. A infecção por essa bactéria é muito comum e pode ser transmitida principalmente na infância, de pessoa para pessoa, por meio de alimentos ou água contaminados.

Uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Os AINEs são medicamentos comuns usados para tratar a dor e a inflamação. O uso prolongado desses medicamentos pode alterar a mucosa estomacal, causando gastrite.

Consumo excessivo de álcool e/ou fumo

O consumo excessivo de álcool, bem como o fumo pode lesar a mucosa estomacal, levando à gastrite.

Estresse emocional

As alterações emocionais e longos períodos de estresse podem afetar o sistema digestivo, aumentando o risco de gastrite.

Doença autoimune

Algumas doenças autoimunes, como a doença de Crohn e a doença celíaca, aumentam o risco de gastrite.

Refluxo biliar

O refluxo biliar ocorre quando os ácidos biliares retornam do intestino delgado para o estômago, causando a inflamação da mucosa estomacal.

Idade avançada

À medida que envelhecemos, a mucosa estomacal se torna mais suscetível a danos, aumentando o risco de gastrite.

É importante notar que nem todas as pessoas que apresentam esses fatores de risco irão desenvolver gastrite.

No entanto, se você tiver um ou mais desses fatores de risco e estiver com sintomas da doença, é importante consultar um medico especialista com urgência.

Tratamento e prevenção da gastrite

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente da condição. Se a gastrite for causada por infecção pela bactéria Helicobacter pylori, o tratamento pode envolver o uso de antibióticos, além de medicamentos para reduzir a acidez estomacal.

Quando ela for causada pelo uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), o médico pode prescrever medicamentos alternativos para controlar a dor e a inflamação.

Em geral, o tratamento da gastrite pode envolver mudanças no estilo de vida, incluindo:

  • Evitar alimentos que irritam o estômago, como alimentos picantes e ácidos;
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Evitar alimentos ricos em gordura;
  • Comer refeições menores e mais frequentes;
  • Tomar medicamentos para reduzir a acidez estomacal, como antiácidos ou inibidores da bomba de prótons (IBPs) conforme a orientação medica;
  • Fazer um acompanhamento médico e procurar um profissional caso apresente os sinais descritos.

A prevenção da gastrite envolve manter um estilo de vida saudável e estar atento aos fatores de risco, como os listados neste post.

Isso inclui evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, e, se possível, não consumir álcool e tabaco, além de gerenciar o estresse, manter uma dieta saudável e equilibrada, praticar atividades físicas e beber muita água. Em suma, são cuidados que toda pessoa deve ter.

Se você já teve gastrite antes, pode ser útil não consumir alimentos que fizeram mal, além de monitorar seus sintomas regularmente para detectar possíveis recidivas precoces. Também é importante fazer exames com frequência para evitar outros problemas estomacais.

Conclusão

A gastrite é uma condição mais comum do que você imagina. Por afetar o revestimento do estômago, muitas vezes as pessoas não procuram o médico se os sintomas forem leves, como azia.

Contudo, ao perceber qualquer sinal da doença, como dor abdominal, náusea e vômito, perda de apetite, sensação de saciedade após uma pequena refeição, indigestão e azia, busque a ajuda de um profissional. Somente assim você terá mais qualidade de vida e saúde.




Gastroenterite: o que é e no que se diferencia da gastrite

A gastroenterite é uma infecção que acomete o aparelho digestivo, principalmente na região do intestino delgado. Geralmente, uma crise dura de 2 a 5 dias.

A condição pode ser desencadeada pela presença de bactérias, como Salmonella, Shigella e Campylobacter, encontradas em alimentos contaminados.

Determinados medicamentos, parasitas ou condições de saúde também podem causar sintomas considerados de gastroenterite.

Entretanto, a maioria dos casos ocorre por via infecção viral. O rotavírus é o principal agente desencadeador de gastroenterite, mas há muitos outros que podem causar a condição.

Saiba mais sobre a gastroenterite e no que se diferencia da gastrite:

Gastroenterite e gastrite: principais diferenças

Local

A gastrite é uma inflamação que aparece no revestimento do estômago, podendo ser aguda ou crônica.

Já a gastroenterite é uma infecção do trato gastrointestinal, que pode incluir o estômago, mas costuma se manifestar no intestino.

Sintomas

O principal sintoma da gastroenterite é a diarreia, podendo ser acompanhada de vômito, enquanto a gastrite causa dor e sensação de queimação no estômago, mais especificamente na parte superior do abdômen.

Gravidade

A gastroenterite, quando causada por amebas ou agentes virais, tem um prognóstico muito pior em relação à gastrite, podendo causar processos de desidratação graves.

Sintomas da gastroenterite

Os principais sintomas da gastroenterite são:

  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Perda de apetite;
  • Vômito;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores de estômago;
  • Dores musculares.

Como é feito o diagnóstico da gastroenterite

O diagnóstico costuma ser clínico, e eventualmente alguns exames laboratoriais ou de fezes são necessários.

Possíveis tratamentos para a gastroenterite

O uso de medicamentos para interromper a diarreia e antibióticos só pode ser prescrito por um médico, caso contrário, há risco de piora na infecção.

No mais, o tratamento para a gastroenterite envolve muito repouso, consumo de líquidos e alimentação leve, composta, em sua maioria, por sopas, caldos, mingaus e outras preparações menos sólidas.

Com relação aos líquidos, é recomendável dar preferência aos claros, como alguns chás, sucos não ácidos e água. Na dúvida, a água deve ser a prioridade durante a recuperação do paciente.

Em caso de desidratação, é recomendável ingerir bebidas esportivas, para repor sódio, potássio e minerais perdidos. É preciso aferir com o médico a quantidade ideal de bebida isotônica a ser ingerida por dia.

Foco na alimentação

Para se recuperar de um episódio de gastroenterite, é fundamental evitar cafeína, como chá-preto ou café, assim como sucos ácidos, como os de laranja e limão.

Também é recomendável evitar alimentos condimentados, gordurosos e açúcar.

Laticínios em geral devem ser evitados até o desaparecimento total dos sintomas (três dias após cessar a diarreia).

Descubra mais sobre gastroenterite e outras condições do aparelho digestivo no EndoBlog

Aqui no EndoBlog você acessa informações cedidas pela equipe de profissionais do portal Endoscopia Terapêutica e pode tirar suas dúvidas sobre condições do aparelho digestivo, como a gastroenterite, e sobre exames importantes, como a endoscopia digestiva.

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Gastrite: saiba como se cuidar e o que ajuda a prevenir

A gastrite é causada pela inflamação da mucosa interna do estômago. Os principais sintomas são dores intensas, queimação e azia. Porém, vômitos e náuseas também podem ocorrer.

Saiba o que causa a gastrite, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e de que forma você pode se prevenir e se cuidar (caso já esteja com uma crise aguda).



Causas da gastrite

Há algumas causas que podem provocar inflamação do estômago. A gastrite decorre de um machucado na mucosa ou de uma infecção, cujas principais motivações são:

  • O consumo excessivo de álcool;
  • Um quadro infeccioso pela bactéria H. pylori;
  • A utilização recorrente de medicamentos anti-inflamatórios, como ibuprofeno, aspirina, naproxeno e cetoprofeno, muito utilizados no tratamento de dores e inflamações em outras regiões do corpo.

Como é realizado o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

Por um exame clínico e conversas com o paciente, o médico pode traçar um diagnóstico precoce da gastrite.

Entretanto, o diagnóstico definitivo ocorre após a realização do exame de endoscopia digestiva alta, em que um tubo flexível (o endoscópio), é inserido pela boca, possibilitando a visualização da mucosa gástrica.

Tratamento

Um quadro de gastrite tende a melhorar assim que a causa for suprimida, seja com a suspensão de medicamentos e bebidas alcoólicas ou com o combate da infecção causada pela bactéria H. pylori.

Geralmente, o médico orienta o uso de determinados medicamentos para promover o esvaziamento gástrico e reduzir a produção de ácidos.

Prevenção: a melhor forma de combate

A prevenção da gastrite é a melhor forma de não desenvolver a doença. Há algumas informações importantes que o paciente deve saber sobre o assunto:

  • Mastigue muito bem os alimentos, para chegarem da melhor forma possível ao estômago;
  • Procure manter os horários para as refeições e se alimente tranquilamente, sem pressa;
  • Dê preferência à realização de pequenas refeições ao longo do dia, evitando longos períodos em jejum;
  • Não fume e evite o consumo de bebida alcoólica em excesso;
  • Consuma carnes magras, verduras e frutas;
  • Evite cafés e bebidas que contenham cafeína, assim com o uso desenfreado de anti-inflamatórios;
  • Faça acompanhamento médico e procure um profissional caso sinta azia, sensação de estômago cheio ou má digestão.

Recomendações de como se cuidar no caso de uma crise de gastrite

Caso já esteja com gastrite, há algumas orientações que a equipe do EndoBlog elencou para ajudar a diminuir a dor e a inflamação:

  • Não beba álcool durante a crise;
  • Evite alimentos ácidos e apimentados;
  • Elimine o consumo de café ou beba apenas descafeinado enquanto estiver em crise de gastrite;
  • Dê preferência a alimentos leves, como vegetais cozidos, massas simples, sopas e caldos, até que os sintomas diminuam;
  • Não tome medicamentos como aspirina e diclofenaco. No caso, o paracetamol é uma opção mais recomendada caso seja necessário utilizar algum remédio para dor.

Saiba mais sobre gastrite e endoscopia digestiva no EndoBlog

O EndoBlog foi idealizado por uma equipe de médicos e especialistas que se dedicam a fornecer informações verídicas e de qualidade aos pacientes sobre o aparelho digestivo.

Aqui, no EndoBlog, todos podem acessar conteúdos gratuitos sobre gastrite e exames importantes, como é o caso da endoscopia digestiva alta.




Câncer de intestino: o que causa, sintomas e prevenção

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está em segundo lugar no ranking de tumores mais comuns entre mulheres e em terceiro lugar entre os homens.

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o câncer de intestino afeta mais de 40 mil pessoas todos os anos no Brasil. Devido ao envelhecimento da população, esse índice deve apresentar aumento até 2025.

Outro fator preocupante diz respeito ao diagnóstico da doença. Em 85% dos casos, o câncer colorretal é diagnosticado já em fase avançada, quando as chances de cura são reduzidas, o que torna a prevenção determinante para o tratamento.

Entenda as causas da doença, os sintomas e veja como se prevenir:

O que causa o câncer de intestino

O câncer de intestino se dá a partir do crescimento anormal de células do reto ou do cólon. Esse crescimento ocasiona o que se compreende como tumor maligno.

A maioria dos cânceres de intestino começa com o surgimento de um tipo de pólipo, também conhecido como pólipo adenomatoso, ou seja, um crescimento de tecido extra, alocado na mucosa interna do intestino.

Importante: o câncer de intestino é mais comum em países onde a dieta é pobre em fibras e rica em gordura, onde a obesidade está mais presente entre a população e a prática de exercícios físicos não é regular.

Não há confirmação de que a combinação de dieta, obesidade e sedentarismo aumenta as chances de desenvolvimento do câncer de intestino, porém observa-se que ele tem se desenvolvido mais em pessoas de todas as idades (e não apenas entre idosos).

Fatores de risco:

  • Consumo de cigarros (tabaco);
  • Histórico familiar de câncer colorretal;
  • Presença de pólipos colorretais adenomatosos;
  • Ter mais de 50 anos;
  • Diagnóstico de doenças inflamatórias, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn;
  • Dieta pobre em fibras ou rica em gorduras.

Sintomas do câncer de intestino

Em sua fase inicial, a doença não chega a apresentar sintomas. Em estágios mais avançados, alguns sinais podem incluir:

  • diarreia ou constipação;
  • fezes mais estreitas que o habitual;
  • sangue nas fezes;
  • sensação de intestino que não se esvazia mesmo após a evacuação;
  • perda de peso sem explicação.

Prevenção ao câncer de intestino

O câncer de intestino é altamente curável, porém é preciso realizar o diagnóstico precoce, que pode ser feito via exames, como colonoscopia.

A colonoscopia é um exame que afere a atual situação do intestino, sendo capaz de identificar alterações, pólipos, tumores e demais doenças.

A realização desse exame é recomendável a todas as pessoas acima de 50 anos (mesmo sem sintomas). Para pessoas que tenham histórico familiar de câncer, pólipos ou outras doenças do intestino, o exame talvez tenha que ser feito antes dos 50 anos.

Importante: o diagnóstico precoce do câncer de intestino é determinante para o tratamento e a cura da doença. Se não tratado, o câncer pode se espalhar pela parede do intestino, alcançando os nódulos linfáticos ou a corrente sanguínea, passando para outras partes do corpo.

Câncer de intestino: entenda tudo sobre a doença com o EndoBlog

O EndoBlog é um portal que veicula informações verdadeiras e revisadas sobre câncer de intestino. Seus viabilizadores são médicos gastroenterologistas especialistas em aparelho digestivo e exames, como colonoscopia, endoscopia, entre outros.

Por isso, as informações presentes no EndoBlog são fidedignas e confiáveis. Navegue pelo site e acesse todos os conteúdos gratuitamente.