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Endoscopia com biópsia: saiba mais detalhes

por Felipe Paludo Salles
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A endoscopia com biópsia é um exame bastante solicitado pelos médicos gastroenterologistas por ser uma forma segura de auxiliar no diagnóstico de doenças e condições que podem afetar o aparelho digestivo superior, como:

  • úlceras esofágicas;
  • câncer do esôfago;
  • infecções causadas por fungos;
  • gastrites;
  • câncer de estômago;
  • doença celíaca;
  • câncer do duodeno;
  • úlcera duodenal, etc.

O que é endoscopia com biópsia?

A endoscopia digestiva alta com biópsia, também chamada de citologia nas pesquisas de Helicobacter pylori, pode ser realizada nas estruturas superiores do aparelho digestivo, como esôfago, estômago e duodeno.

Foi originalmente desenvolvida para retirar pequenas amostras do tecido do estômago para diagnosticar a presença da Helicobacter pylori – ou H. Pylori, como também é conhecida.

Para que serve a endoscopia com biópsia?

Hoje, a endoscopia digestiva com biópsia, ou citologia, é utilizada na medicina visando diagnosticar uma série de doenças e condições que afetam o aparelho digestivo, tais como úlceras, gastrite, refluxo e tipos de câncer.

No caso de úlceras e gastrites, o principal objetivo do exame é encontrar traços da H. pylori, já que essa bactéria pode colonizar o estômago e causar diversos sintomas, além de ser um cofator no desenvolvimento do câncer de estômago.

O médico costuma solicitar a realização de endoscopia com biópsia mediante queixas como dor de estômago, dor abdominal, queimação, azia e refluxo.

Como a endoscopia com biópsia é realizada?

O exame pode ser realizado em hospitais, clínicas e consultórios. O paciente precisa estar em jejum e levar um acompanhante para ajudá-lo após a realização da endoscopia, já que é aplicado um sedativo intravenoso.

O médico aplica o sedativo na veia e utiliza um tipo de anestésico em spray na garganta. O paciente é acomodado de lado em uma maca, e os profissionais se certificam de que a posição esteja confortável.

Um tubo flexível, chamado de endoscópio, é introduzido pela boca do paciente e percorre o esôfago até chegar ao estômago e ao duodeno, permitindo a captura de uma amostra de tecido.

Além da coleta de tecido, imagens são capturadas e transmitidas para um monitor de alta definição, para que o médico possa fazer uma análise clínica do caso.

A necessidade de biópsia

A biópsia é necessária quando é preciso retirar uma pequena amostra de tecido para análise. Na endoscopia digestiva alta, a biópsia é feita por meio de uma pinça muito fina presente no endoscópio.

A amostra de tecido coletada vai para um laboratório especializado em anatomopatologia para uma investigação histológica. Posteriormente, o resultado é encaminhado de volta ao médico, geralmente após 15 dias.

Por mais que as biópsias endoscópicas sejam feitas após a desconfiança de presença da bactéria H. pylori, o exame também serve para estudar a mucosa do esôfago e do estômago com o intuito de diagnosticar quaisquer alterações e, até mesmo, a diferenciação de lesões benignas e malignas.

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Residência em Endoscopia Digestiva no Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP)
Residência em Gastroenterologia no Hospital Universitário da UFSC
Presidente da SOBED / SC na gestão 2018-2020
Médico da clínica Endogastro em Florianópolis e ProGastro em Joinville


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