Hérnia de hiato: como deve ser o tratamento?

A hérnia de hiato pode provocar dores e refluxo. Acompanhe as principais informações sobre o assunto e veja como é feito o tratamento.



O que é a hérnia de hiato?

Há um pequeno buraco (hiato diafragmático) localizado no diafragma que serve para o esôfago passar do tórax para o abdome. Por vezes, esse hiato se encontra mais alargado do que o convencional, permitindo que uma pequena porção do estômago suba e entre um pouco no tórax.

Essa condição é o que se entende por hérnia de hiato, ou seja, quando uma pequena porção do estômago sobe pelo diafragma e penetra no tórax.

Como surge a hérnia de hiato

Ainda que as hérnias de hiato sejam mais comuns após o indivíduo chegar à meia idade, elas normalmente não causam grandes problemas e os médicos não chegam à fonte de sua causa.

O que se sabe é que a hérnia hiatal ocorre mais em pacientes fumantes, acima do peso e com idade um pouco mais avançada.

Quais são os sintomas?

A hérnia de hiato não chega a ser considerada uma doença, e sim uma condição que se forma pela alteração da anatomia do indivíduo.

Em alguns casos, há sintomas decorrentes do ácido do estômago que volta para o esôfago. Esse momento também é chamado de refluxo e é tratado como um problema chamado de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Essa condição pode causar alguns sintomas como:

  • Pirose: sensação de dor, queimação ou calor no peito perto do osso da parte da frente do tórax (inferior do esterno), principalmente quando a pessoa se deita logo após comer ou ingere muita comida durante a refeição;

  • Eructações: arrotos espontâneos;

  • Gosto azedo ou amargo na boca: sintoma causado pelo retorno de alimentos ou ácido do estômago. 

Como é feito o diagnóstico?

Boa parte dos casos de hérnia de hiato não chegam a causar sintomas proeminentes e por isso são diagnosticados durante exames como a endoscopia para identificar outros problemas. Se houver sintomas o médico pode orientar exames para confirmar o caso e descartar outras possíveis causas.

Os possíveis tratamentos da hérnia de hiato

Os tratamentos da hérnia de hiato não chegam a ser aplicados em pessoas que não apresentam os sintomas. Por outro lado os pacientes que se queixam de azia, dor ou queimação são orientados a fazer algumas mudanças na dieta, perder peso (se for preciso) e não deitar com o estômago cheio.

Em alguns casos antiácidos são prescritos pelo médico. Os pacientes podem ser encaminhados para cirurgia se estiverem com quadros mais graves.

Como posso me cuidar?

Para se cuidar e prevenir a hérnia de hiato, é possível seguir alguns passos:

  • Levar o tratamento recomendado pelo médico a sério;

  • Perder peso, se for preciso;

  • Fracionar grandes refeições em menores;

  • Evitar o uso de roupas justas ou que comprimam a região do abdome;

  • Evitar o consumo excessivo de: álcool, chocolate, alimentos gordurosos, alimentos com sabor de menta, frutas cítricas, cafeína, molho de tomate, além de tabaco;

  • Realizar a última refeição de 2 a 3 horas antes de ir para a cama;

  • Levantar a cabeceira da cama de 6 a 8 centímetros (por meio de armação em blocos de madeira) se sentir o incômodo do refluxo durante o sono – uma alternativa mais fácil é colocar uma cunha de espuma (almofada anti-refluxo) sob a cabeça do colchão. 

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A hérnia de hiato é uma condição que pode atingir muitas pessoas e, ao primeiro sinal de sintomas recorrentes, é fundamental procurar auxílio médico. No mais, pelo EndoBlog, os pacientes encontram conteúdos exclusivos e gratuitos sobre hérnia de hiato e outros temas de extrema relevância para o bem-estar e qualidade de vida. Navegue pelo EndoBlog para conferir todos os conteúdos, assim como esse sobre: ligadura elástica riscos

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Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

A dificuldade para engolir, ou disfagia, é uma condição que pode atingir pessoas de todas as idades. Entenda melhor a questão e veja como é o tratamento.



O que é a dificuldade para engolir

A dificuldade para engolir, seja líquido, seja alimentos sólidos, pode ocorrer tanto na própria boca quanto no tubo que liga o esôfago ao estômago. O termo médico para a condição é disfagia.

Principais sintomas da disfagia

Os principais sintomas da disfagia são:

  • necessidade de intercalar alimentos sólidos e líquidos (para fazer a comida descer);
  • sensação de ter algo preso na garganta ou no esôfago;
  • necessidade de limpar a garganta recorrentemente;
  • episódios de sentir a comida ou bebida sair pelo nariz enquanto engole;
  • dor na garganta ou no peito ao engolir;
  • mudança no timbre da voz ou rouquidão;
  • sensação de engasgamento ou necessidade de tossir após engolir.

Quais são as principais causas e tratamentos

O processo que leva a comida e os líquidos até o estômago é complexo. A língua se move de forma a conduzir os alimentos até o fundo da boca para que alcancem a garganta. No caso, o que está sendo ingerido deve passar pelo tubo de alimentação, porém, a traqueia se localiza próxima ao local de destino.

Por isso, existe uma aba da garganta responsável por proteger a entrada da traqueia dos alimentos, garantindo que a comida e a bebida sigam para o tubo de alimentação.

Nesse sentido, as principais causas da dificuldade para engolir são:

  • acidente vascular cerebral (que afetou parte do cérebro);
  • determinados medicamentos;
  • câncer do tubo digestivo (que envolve boca, garganta, esôfago e estômago);
  • doenças que enfraquecem os músculos necessários para engolir;
  • irritação do esôfago causada pelo ácido do estômago;
  • infecção, como a Doença de Chagas, que leva ao megaesôfago;
  • doenças que levam à alteração da inervação do esôfago, como a acalásia.

Importante: pessoas com problemas para engolir podem vir a perder peso devido à baixa ingestão de alimentos e nutrientes.

Disfagia esofágica

Quando a disfagia ocorre após a deglutição, as causas podem ser variadas. As principais são: estenose péptica, tumores do esôfago, divertículos, impactação de corpo estranho, esofagite eosinofílica, acalasia, espasmo esofagiano, esôfago em britadeira, esclerose sistêmica progressiva, doença de Chagas e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Tratamento para disfagia

O tratamento para a dificuldade para engolir depende intrinsecamente da causa. O problema, muitas vezes, pode ser tratado com medicamentos, se for necessário diminuir os níveis de ácido (em quem sofre de refluxo gastroesofágico), com procedimentos cirúrgicos e, até mesmo, endoscópicos.

Além do tratamento medicamentoso, um profissional de fonoaudiologia pode auxiliar com técnicas complementares, como orientar o consumo de alimentos que ajudam a fortalecer os músculos da região.

Em caso de câncer que esteja causando a disfagia, uma cirurgia pode ser necessária para reparar o problema. Em último caso, o médico pode optar por realizar uma gastrotomia.

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A dificuldade para engolir é uma condição que pode se desenvolver em qualquer fase da vida, por isso é muito importante compreender as principais informações sobre o assunto. Pelo EndoBlog é possível ter acesso a conteúdos completos sobre disfagia, tratamentos e de que forma os exames, como endoscopia, podem ajudar no diagnóstico.

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Constipação intestinal ou prisão de ventre: entenda melhor

A constipação intestinal, também chamada de prisão de ventre, diz respeito à dificuldade ou ausência de evacuação. Entenda melhor como se dá o problema e veja o que fazer para evitá-lo.



O que é constipação intestinal?

A constipação intestinal é considerada um distúrbio do intestino em que a pessoa afetada tem bastante dificuldade para evacuar, chegando a passar semanas sem ir ao banheiro.

Evacuações normais variam de pessoa para pessoa. Há quem evacue 3 vezes por dia, e isso é normal. Outras pessoas evacuam três vezes por semana, e também está tudo bem.

O problema ocorre quando há uma redução de frequência no padrão que era considerado normal, assim como quando surgem sintomas associados, como fezes endurecidas, dores e necessidade de excesso de esforço ao evacuar.

Os principais sintomas da constipação

O principal sintoma é a ausência de evacuação regular. Geralmente, um indivíduo saudável consegue evacuar uma vez por dia, pelo menos. Pessoas que ficam até dois dias com o intestino preso já devem prestar atenção se isso ocorre de forma recorrente.

Outros sintomas de intestino preso são:

  • fezes endurecidas ou “ressecadas”;
  • dificuldade em evacuar (necessidade de muito esforço);
  • inchaço e dor abdominal;
  • excesso de gases;
  • sensação de evacuação incompleta;
  • irritabilidade;
  • distúrbios digestivos.

Quais são as alternativas de tratamento?

A prisão de ventre não chega a ser uma doença propriamente dita, e sim um sintoma de mau funcionamento do intestino. Nesse sentido, os tratamentos buscam melhorar a saúde do sistema digestivo, como forma de garantir uma evacuação mais tranquila.

A alimentação é uma importante causa da constipação intestinal. Por isso, é recomendável o consumo de alimentos ricos em fibras, como:

  • cereais integrais;
  • frutas;
  •  verduras;
  • legumes;
  • alimentos com propriedades laxativas (ameixa, mamão, sucos verdes, suplementos de fibra).

Em casos mais delicados, pode ser necessário procurar auxílio de um profissional de saúde para prescrição de supositórios ou de lavagens intestinais para aliviar a situação.

Importante: o uso de laxativos deve ser rigorosamente acompanhado por um médico, já que o uso prolongado pode trazer efeitos adversos.

É possível evitar a constipação intestinal?

Alguns hábitos ajudam a evitar a constipação intestinal. São eles:

  • alimentação equilibrada, saudável, priorizando o consumo de verduras, legumes, grãos integrais, frutas, castanhas, sementes, etc;
  • buscar formas de diminuir o estresse, seja fazendo uma atividade ao ar livre, seja lendo um livro ou meditando. O estresse influencia diretamente na saúde de todo o sistema digestivo e, por isso, precisa ser combatido;
  • consumir 2 litros de água por dia, no mínimo, para ajudar o organismo na formação do bolo fecal;
  • fazer exercícios físicos frequentemente, ajudando a melhorar a motilidade gastrointestinal. Com o intestino trabalhando melhor, o risco de constipação é bem menor;
  • nunca ingerir laxantes de forma contínua e sem o acompanhamento médico. O uso indiscriminado dessas substâncias pode causar lesões no intestino e prejudicar muito a saúde do corpo.

Constipação crônica: o que é?

No geral, uma a cada cinco pessoas diz já ter sofrido com a constipação crônica, ou seja, a prisão de ventre a longo prazo. Os fatores de risco que podem fazer um intestino preso evoluir para algo crônico são:

  • ausência de atividades físicas;
  • dieta pobre em fibras;
  • gravidez e parto;
  • pouco consumo de água;
  • utilização de determinados medicamentos (anticonvulsivos, antidepressivos, diuréticos, analgésicos, antiácidos de alumínio, antiespasmódicos e anti-histamínicos);
  • doenças neurológicas e diabetes.

Saiba mais sobre constipação e saúde intestinal no EndoBlog

A constipação intestinal traz muito desconforto e muitas dúvidas. Pensando nisso, o EndoBlog foi desenvolvido pelos profissionais do Endoscopia Terapêutica para entregar conteúdo de qualidade a todos que buscam mais informações sobre saúde e qualidade de vida.

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Saiba mais sobre a colectomia no tratamento de câncer de cólon

A colectomia como tratamento do câncer de cólon é uma cirurgia considerada de grande porte por fazer a retirada de parte do intestino grosso. Acompanhe as principais informações sobre o procedimento.



O procedimento de colectomia pode ser total ou parcial, em que, no total, todo o cólon é removido, enquanto no parcial, apenas uma porção do intestino é retirada. 

Colectomia: cirurgia para câncer de cólon

O câncer de cólon é considerado comum, sendo o segundo de maior incidência entre mulheres e o terceiro entre homens no Brasil. A colectomia, apesar de invasiva, é um dos tratamentos mais eficientes e indicados para essa doença.

O principal objetivo da colectomia é retirar a parte do cólon afetada pelo tumor. De toda forma, dependendo da gravidade do caso, outros tratamentos, como quimioterapia, podem ser administrados conjuntamente, visando reduzir a probabilidade de recidiva do câncer.

Há algumas situações em que a colectomia pode não ser suficiente e demanda outros tratamentos em conjunto. São elas: impossibilidade de retirada dos gânglios linfáticos, metástase, extensão do tumor maior do que a prevista antes da cirurgia, obstrução do cólon e perfuração na parede do intestino.

Como a colectomia é feita

O cirurgião irá realizar uma cirurgia aberta ou laparoscópica assistida.

  • Colectomia aberta: realizada por meio de uma única incisão feita no abdômen.
  • Colectomia laparoscópica assistida (videolaparoscópica): nesse caso, o cirurgião realiza 3 ou 4 incisões e coloca uma câmera para identificar a parte doente e fazer a remoção da porção afetada do cólon. 

Para isso, é utilizado um instrumento guiado por um laparoscópico e, no momento em que o cirurgião consegue liberar a parte comprometida do cólon, desacoplando-a do sistema digestivo, um dos pequenos cortes é aumentado para viabilizar a remoção.

Trata-se de uma cirurgia que demanda mais preparação por parte do paciente, que deve ingerir laxantes na véspera do procedimento. Por outro lado, como as incisões são menores, a pessoa tende a se recuperar mais rápido e sentir menos dores no pós-operatório.

Efeitos colaterais da colectomia

Há alguns possíveis efeitos colaterais da colectomia, mas eles podem variar de acordo com o caso, a depender de fatores como o estado geral de saúde do paciente e a extensão da incisão.

Algumas complicações no pós-cirúrgico podem envolver: infecções, sangramentos e coágulos sanguíneos (nas pernas). Após o procedimento, podem acontecer aderências em tecidos ou órgãos, o que demanda cirurgia adicional, caso seja necessário desbloquear o intestino.

Quais são as indicações de colectomia?

A cirurgia de colectomia tem como principal objetivo a retirada de partes do intestino grosso acometidas por doenças, e é indicada em situações que envolvem:

  • Tumores;

  • Complicações da Doença de Crohn (que atinge o trato gastrointestinal);

  • Complicações da retocolite ulcerativa (inflamação que atinge o intestino);

  • Complicações da diverticulite aguda (inflamação do divertículo, localizado no intestino);

  • Obstrução intestinal;

  • Hemorragia do intestino grosso quando outros tratamentos falham.

Colectomia: conheça o tratamento e converse com seu médico

A colectomia é um procedimento invasivo, que requer preparação por parte do paciente, além de muito diálogo com o médico. Pelo EndoBlog, pertencente ao Endoscopia Terapêutica, é possível acessar as principais informações sobre colectomia, câncer de cólon e o que é preciso saber antes de passar pelo procedimento.

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Gastrite: principais dúvidas respondidas

A gastrite é um tipo de inflamação na parede do estômago que causa muita dor e queimação, podendo evoluir para sintomas mais graves, como vômitos, náuseas e perda de apetite.



Tire suas dúvidas sobre gastrite e saiba como acessar outros conteúdos sobre saúde e bem-estar.

O que é gastrite?

De forma simples, a gastrite é uma inflamação localizada no revestimento interno (mucosa) do estômago. Essa inflamação indica que há uma lesão ou irritação no órgão.

A condição pode acontecer em crises (de forma aguda) ou de forma crônica, o que demanda um tratamento contínuo para controle da dor e do mal-estar.

A seguir, tire as principais dúvidas sobre a doença.

Principais dúvidas sobre gastrite

Qual é a causa da gastrite?

A gastrite pode ter mais de uma causa. São elas:

  • consumo excessivo de álcool;
  • tabagismo;
  • uso contínuo de anti-inflamatórios ou ácido acetilsalicílico (AAS);
  • infecção pela bactéria Helicobacter pylori.

Os sintomas e diagnóstico

Com relação aos sintomas, a gastrite tende a se manifestar por meio de alguns sinais. São eles:

  • dores abdominais;
  • indigestão;
  • náuseas;
  • perda de apetite;
  • queimação e azia;
  • vômitos.

Já o diagnóstico pode ser feito com base em:

  • endoscopia, em que um especialista introduz um endoscópio para identificar o foco da inflamação e fazer uma análise do estômago. Além disso, ele também faz a coleta de pequenas amostras de tecido e envia a um laboratório para confirmação de presença (ou não) da bactéria Helicobacter pylori.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de gastrite são:

  • abuso de anti-inflamatórios;
  • consumo excessivo de bebida alcoólica;
  • consumo acentuado de alimentos gordurosos e ácidos;
  • doença de Crohn;
  • estresse;
  • ingestão excessiva de alimentos com cafeína;
  • predisposição genética;
  • tabagismo.

Prevenção e a alimentação

A alimentação é um fator fundamental na prevenção e tratamento de gastrite. É recomendável diminuir o consumo de produtos que possam aumentar a acidez do estômago, como álcool, café e pimenta.

Além disso, alimentos gordurosos demandam mais produção de ácido pelo estômago durante a digestão, por isso também entram na lista de itens que devem ser evitados, assim como o leite puro, que incentiva a produção de suco gástrico.

Possíveis tratamentos

Os tratamentos para gastrite podem variar de acordo com cada caso. Há casos, por exemplo, em que a gastrite melhora após pouco tempo, outros são bem mais graves.

Os principais tratamentos são:

  • antibiótico, se a gastrite for causada pela bactéria Helicobacter pylori;
  • reeducação alimentar, para evitar a produção de ácido e suco gástrico;
  • tomar medicamentos, como antiácidos, para diminuir a acidez do estômago.
gastrite

Saiba tudo sobre gastrite no EndoBlog

A gastrite varia muito de acordo com cada caso. Uma crise pode durar apenas algumas horas, outras até semanas para que os sintomas sejam controlados. É fundamental contar com o auxílio e acompanhamento de um profissional que oriente o melhor tratamento.

Além disso, pelo EndoBlog, é possível acessar todos os conteúdos sobre estômago, gastrite e endoscopia de forma totalmente gratuita. Siga o blog para acompanhar as principais matérias sobre o assunto, como essa sobre: ligadura elastica esofago

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Apendicectomia: entendendo melhor

Quando inflamado (ou infeccionado), o apêndice tende a causar dores severas (entre outros sintomas) e problemas que podem ocasionar uma apendicite aguda.



O que é apendicite?

Apendicite é uma condição decorrente da inflamação ou infecção de uma parte do intestino também conhecida como apêndice, localizada na região baixa do abdômen, ao lado direito do corpo.

Um dos principais sinais de que há uma inflamação no apêndice é o surgimento de dor forte no local, que pode ou não vir acompanhada de febre, vômito, náuseas, falta de apetite e outros sintomas que mencionamos a seguir.

Quais são as principais causas?

A inflamação do apêndice acontece quando há acúmulo de fezes (e bactérias) no interior do órgão. As causas específicas seguem desconhecidas até o presente momento, porém é sabido que a apendicite pode ocorrer em qualquer momento da vida.

Sintomas comuns

Os principais sintomas da inflamação no apêndice são:

  • Apatia;

  • Calafrios;

  • Constipação;

  • Dor intensa na região abdominal;

  • Febre;

  • Náuseas e vômitos;

  • Perda de apetite;

  • Rigidez e inchaço abdominal.

Fatores de risco

Não há fatores de risco específicos para o desenvolvimento de apendicite. O que se sabe é que os casos são mais frequentes em pessoas dos 10 aos 30 anos de idade.

Aos primeiros sinais e sintomas, é fundamental procurar um médico. No caso de crianças, os pais devem ficar ainda mais atentos, já que, muitas vezes, elas podem ter dificuldade em descrever o que estão sentindo.

Apendicectomia como tratamento

Se o apêndice estiver infeccionado, configurando apendicite, é necessário realizar a remoção cirúrgica, ou apendicectomia, o mais rápido possível, visando evitar problemas mais graves, como perfuração no apêndice e peritonite (disseminação da infecção por todo o espaço abdominal).

Para o procedimento, o paciente fica totalmente anestesiado (anestesia geral) e é feito um pequeno corte na parte inferior direita do abdômen. O apêndice, então, é removido.

No caso de presença de pus (ou abscesso) no local da infecção, é realizada a lavagem completa da região, e um pequeno tubo é acoplado para ajudar na eliminação de líquidos e secreções.

Há prevenção contra a apendicite?

A apendicite é uma condição decorrente do funcionamento do intestino, ou seja, não há uma ação específica que consiga evitar a inflamação do apêndice.

Por outro lado, recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e verduras, além de água, que ajudam no bom funcionamento do intestino, diminuindo o trânsito intestinal das fezes, o que pode reduzir as chances de elas se acumularem no apêndice.

Saiba mais sobre apendicectomia e outros tratamentos pelo EndoBlog

O EndoBlog reúne informações sobre apendicectomia e outros tratamentos importantes para a saúde e o bem-estar de pacientes de todas as idades.

O EndoBlog foi idealizado por uma equipe de profissionais de saúde que visa sanar todas as dúvidas dos pacientes, além de fornecer conteúdo completo sobre doenças, exames e tratamentos, principalmente relacionados ao sistema digestivo.

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O que é endoscopia por cápsula?

A endoscopia por cápsula usa uma pequena câmera sem fio para capturar imagens do seu trato gastrointestinal. A câmera usada para o procedimento está localizada em uma pequena cápsula com o formato de um comprimido.

Quando você engole a cápsula, a câmera dentro dela começa uma jornada pelo trato gastrointestinal. Durante esse tempo, a câmera tira milhares de fotos. Essas imagens são transmitidas para um dispositivo de gravação que você usa na cintura.

Embora possa ser usada para visualizar muitas partes do trato gastrointestinal, a endoscopia por cápsula é particularmente útil para examinar o intestino delgado . Isso ocorre porque o intestino delgado é de difícil acesso usando técnicas de endoscopia mais convencionais.

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O que comer após a colonoscopia

A colonoscopia é um teste de triagem, geralmente feito sob sedação. É usado para detectar possíveis problemas de saúde no cólon, como pólipos e câncer colorretal .

O que você come e bebe após o procedimento é importante. Os preparativos que você fez para se preparar para a colonoscopia desidratam, portanto, colocar fluidos e eletrólitos de volta no sistema é vital.

Seu médico pode recomendar que você coma com moderação, ou não coma nada, nas horas imediatamente após o procedimento. Durante o resto do dia e no dia seguinte, você será aconselhado a beber muito líquido e comer alimentos leves e de fácil digestão que não irritarão o cólon.

Essas salvaguardas dietéticas normalmente são exigidas apenas por um dia, mas cada pessoa é diferente. Se o seu sistema não consegue tolerar sua dieta habitual imediatamente, continue a comer alimentos macios e líquidos por mais um ou dois dias.

Seu médico também pode recomendar que você siga uma dieta leve e com baixo teor de resíduos imediatamente após o procedimento. Isso consiste em uma quantidade limitada de laticínios, além de alimentos com baixo teor de fibras, que são fáceis de digerir e produzem menos fezes.

Alimentos e bebidas para comer no dia seguinte à colonoscopia incluem:

  • bebidas com eletrólitos
  • agua
  • suco de fruta
  • chá de ervas
  • bolachas salgadas
  • sopa
  • ovos mexidos
  • vegetais tenros cozidos
  • iogurte
  • gelatina
  • pudim
  • purê de batata ou assada
  • pão branco ou torrada
  • peixe branco macio
  • frango grelhado

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Dilatação do Cólon

Estenose do intestino

Estenose do intestino é o estreitamento parcial ou total do intestino grosso (ou raramente do intestino delgado) que impede a progressão do conteúdo através do mesmo.

Estenose do intestino pode acontecer por 2 causas principais:

1- Tumores do intestino: alguns tumores do intestino podem crescer ao ponto de causar a obstrução do órgão. Nestes casos geralmente realiza-se cirurgia para se retirar a parte do intestino acometida. Nos casos muito avançados pode-se passar através da colonoscopia uma prótese autoexpansível para desobstrução. Esta prótese também pode ser colocada para melhorar o estado físico e o preparo do paciente antes de ser realizado uma cirurgia definitiva.

2- Estenose benigna: algumas inflamações do intestino podem ao cicatrizar levar a retração da parede do órgão e fechamento do mesmo. Doenças como a Retocolite Ulcerativa, a Doença de Crohn, a Colite por radioterapia, e algumas infecções do intestino podem levar a este processo. Existem também as estenoses pós operatórias que acontecem quando ocorre uma cicatrização exagerada da parede do intestino remanescente após a cirurgia.

Nos casos de estenoses benignas do intestino realiza-se a dilatação endoscópica da região com balão do tipo hidrostático.

Estenoplastia

Em algumas ocasiões, o estreitamento (estenose) é tão grande que nem os instrumentos de dilatação conseguem passar. Nestes casos e em algumas outras situações, realiza-se o procedimento de estenoplastia. Este consiste na realização de pequenos cortes na região da estenose com auxílio de um estilete que é passado pelo canal de trabalho do endoscópio. Este pequenos cortes ajudam abrir o estreitamento facilitando a passagem dos dilatadores e acelerando o processo do tratamento. Em alguns casos após a realização dos pequenos cortes algumas substâncias, como corticóides, são injetadas na região para prevenir que o estreitamento feche novamente com facilidade.

Nos casos onde não há melhora com as dilatações realiza-se o tratamento cirúrgico do problema através do procedimento chamado de colectomia parcial.

Complicações

A dilatação do cólon é geralmente realizado de forma eficaz e sem problemas. Algumas complicações que podem ocorrer são:

  • Uma pequena quantidade de sangramento quase sempre acontece quando a dilatação é realizada. Se este sangramento for excessivo pode exigir um tratamento mais agressivo.
  • Outra complicação é a perfuração (buraco na parede do órgão). Se isso acontecer, uma operação pode ser necessária para reparar o problema.
  • Raramente uma pequena perfuração pode levar a infecção, que pode ficar apenas no local ou até mesmo se espalhar para os órgãos vizinhos.



Polipectomia

A polipectomia é um procedimento médico essencial quando se trata da remoção de pólipos, pequenas saliências ou protuberâncias que se formam em algumas partes do corpo, como o intestino ou o colo do útero. Esses pólipos podem ser benignos, mas em alguns casos, podem se tornar cancerígenos se não forem tratados adequadamente.

Esse procedimento é geralmente realizado por meio de uma endoscopia, um exame que permite visualizar o interior do órgão afetado através de um tubo flexível equipado com uma câmera. Através da endoscopia, o médico pode identificar os pólipos e realizar a polipectomia com precisão.

A remoção dos pólipos é importante, especialmente quando se trata de pólipos no cólon, uma vez que alguns deles podem se transformar em câncer ao longo do tempo. A polipectomia pode ser uma medida preventiva eficaz, ajudando a reduzir o risco de desenvolver câncer colorretal.

Após a polipectomia, é comum que o paciente tenha um breve período de recuperação, durante o qual podem ser recomendados cuidados especiais, como dieta leve e repouso. No entanto, na maioria dos casos, a recuperação é rápida e a pessoa pode retomar suas atividades normais em pouco tempo.

A polipectomia é um procedimento seguro e eficaz, mas deve ser realizada por um profissional de saúde experiente e qualificado. O médico avaliará cada caso individualmente e determinará a melhor abordagem para a remoção dos pólipos, garantindo assim a saúde e o bem-estar do paciente.

É importante ressaltar que a polipectomia é um procedimento médico e deve ser realizada por profissionais qualificados. Cada caso é único, e a escolha do método de polipectomia e a necessidade de acompanhamento de longo prazo serão determinadas pelo médico, levando em consideração as características individuais do paciente e a natureza dos pólipos.

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