Esteatose hepática: o que causa, os sintomas e tratamento

A esteatose hepática é uma condição que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado. Entenda a doença e conheça o tratamento.

É normal que o fígado acumule um pouco de gordura, porém, se a quantidade for grande, significa que o paciente possui um “fígado gorduroso”.

Como não costuma apresentar sintomas nos primeiros estágios, é preciso ficar atento e realizar os exames de checkup rotineiramente.



O que provoca esteatose hepática?

Há duas classificações para a esteatose hepática: alcoólica e não alcoólica. A alcoólica é causada pelo excesso de consumo de álcool, enquanto a não alcoólica pode derivar de:

  • Sedentarismo;
  • Sobrepeso;
  • Cirurgias;
  • Diabetes;
  • Gravidez;
  • Perda brusca de peso;

A esteatose hepática pode ocorrer em crianças nos primeiros anos de vida, sob a presença de doenças metabólicas. No caso de crianças mais velhas e adolescentes, as causas se assemelham às dos adultos.

Sintomas

É importante ressaltar que a esteatose hepática não costuma causar sintomas ou problemas aparentes. Nos exames, pode haver elevações das enzimas do fígado, quadro denominado hepatite gordurosa (esteato hepatite).

No mais, os primeiros sintomas só começam a aparecer quando há um dano hepático constante, causando um quadro grave como a cirrose.

Como é o diagnóstico da esteatose hepática?

Principalmente no caso da esteatose hepática não alcoólica, o diagnóstico é feito por exame de ultrassom abdominal.

Quando alguma alteração é identificada, o médico solicita outros exames, para medir os níveis das enzimas hepáticas e traçar o diagnóstico final.

Qual o tratamento para esteatose hepática?

Basicamente, o tratamento da esteatose hepática envolve modificações na rotina do paciente, com uma alimentação mais saudável, a prática regular de exercícios físicos e a redução do consumo de álcool.

Na maioria dos casos, é preciso perder peso e controlar outras possíveis doenças que podem surgir mediante o excesso de gordura no fígado.

No mais, não há remédios específicos que tratam a esteatose hepática, mas o médico responsável pelo caso pode recomendar que o paciente receba vacina contra hepatite B apenas para mitigar o aparecimento de outra doença no fígado.

Como prevenir?

Há algumas medidas a serem tomadas visando prevenir o excesso de gordura no fígado e/ou auxiliar no tratamento da esteatose hepática. As principais envolvem:

  • Realizar atividades físicas regularmente;
  • Diminuir o consumo de gordura, principalmente de origem animal;
  • Evitar bebidas alcoólicas;
  • Consumir carboidratos de forma mais equilibrada, dando preferência aos integrais;
  • Incluir alimentos fontes de fibras na alimentação;
  • Promover o controle do peso corporal, o que deve ser feito com o acompanhamento de um nutricionista.

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O EndoBlog foi idealizado por uma equipe de médicos e profissionais de saúde, com o intuito de promover informações reais sobre esteatose hepática e outras doenças que podem afetar a qualidade de vida dos pacientes.

Por isso, aqui pelo EndoBlog você encontra diversos conteúdos sobre saúde, envolvendo qualidade de vida e exames como endoscopia, e pode tirar suas dúvidas gratuitamente.

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Esofagite de refluxo: principais causas e sintomas

A esofagite de refluxo é uma condição causada pelo processo inflamatório do esôfago, tubo responsável por transportar os alimentos da garganta até o estômago.

Esse processo inflamatório causa dor e/ou queimação, fazendo o paciente sentir uma espécie de calor no peito, comumente localizado na parte interior do esterno.

Se não tratada adequadamente, a esofagite de refluxo pode causar alterações significativas nas células da parede interna do esôfago, levando a um quadro mais grave da doença, chamado esôfago de Barrett.



Quais as principais causas da esofagite de refluxo?

A esofagite de refluxo costuma se manifestar pela sensação de ter o ácido do estômago subindo pelo esôfago.

Há um músculo, chamado esfíncter, em torno da extremidade final do esôfago. Ele se abre para possibilitar a passagem de comida e permanece fechado para impedir que o conteúdo presente no estômago retorne ao esôfago.

Esse anel, feito de músculo, quando não consegue se manter fechado o tempo necessário ou abre e fecha com muita frequência, acaba permitindo que o ácido do estômago e parte dos alimentos subam pelo esôfago. Esse movimento é popularmente chamado refluxo.

Como o esôfago não está preparado para receber o ácido estomacal, acaba sofrendo irritações e inflamação (esofagite), chegando a causar dores e incômodos.

As principais condições que predispõem essa falha de eficiência do esfíncter são:

  • comer abundantemente durante as refeições ou comer perto da hora de dormir;
  • deitar-se logo após comer;
  • excesso de peso;
  • gravidez;
  • hérnia hiatal, uma condição em que parte do estômago “sobe” pelo diafragma e chega a adentrar o tórax;
  • necessidade de sonda nasogástrica, em que um tubo passa pelo nariz e vai até o estômago visando transportar medicamentos e outras substâncias;
  • vômitos frequentes.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da esofagite de refluxo são:

  • azia e queimação constantes, podendo piorar após as principais refeições;
  • refluxo para a garganta de um líquido amargo e salgado;
  • sensação de amargor na boca;
  • dor de garganta;
  • dor no peito;
  • rouquidão.

Como é feito o tratamento da esofagite de refluxo?

O primeiro passo é realizar o diagnóstico da esofagite de refluxo. No caso, o médico responsável leva em consideração o histórico do paciente, a avaliação clínica e os resultados de exames.

Os principais exames para avaliar a esofagite são:

  • endoscopia digestiva alta, para visualização da mucosa do esôfago, do estômago e de parte do intestino delgado;
  • pHmetria, para mensurar a quantidade de ácido estomacal que sobe pelo esôfago durante 24 horas e ver a relação com sintomas apresentados.

O tratamento, por sua vez, depende intrinsecamente do que for observado durante o diagnóstico. Em geral, a esofagite é uma doença que possui cura, mas é fundamental que o paciente siga todas as orientações do médico.

É preciso recorrer a determinados medicamentos prescritos pelo médico, além de promover mudanças no estilo de vida.

Tire suas dúvidas sobre esofagite de refluxo e outras condições do aparelho digestivo

A esofagite de refluxo é uma doença que demanda atenção e tratamento específico e costuma suscitar várias dúvidas aos pacientes.

Pensando nisso, a equipe responsável pelo EndoBlog promove informações verídicas sobre a doença e os exames a serem feitos, como é o caso da endoscopia.

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Ileostomia: entenda o que é e quais os cuidados necessários

A ileostomia é uma categoria de ostomia realizada para gerar uma ligação entre o intestino delgado e a parede do abdômen, permitindo que fezes e gases sejam eliminados diretamente para uma bolsa.

É um procedimento eventualmente realizado quando o intestino é afetado por doenças que precisam de cirurgia para que as fezes não passem pelo intestino grosso.

Saiba quando a ileostomia é necessária e quais são os principais cuidados após esse procedimento.

Quando a ileostomia é necessária?

A ileostomia é uma ostomia que recebe o prefixo “íleo” por ser realizada no fim do intestino delgado.

No procedimento, um médico faz uma abertura na parede abdominal para que organismo consiga eliminar as fezes sem passar pelo intestino grosso.

Um paciente pode precisar de ileostomia nos seguintes casos:

  • Obstrução intestinal;
  • Câncer de cólon;
  • Trauma abdominal com cirurgia de urgência;
  • Doença inflamatória intestinal grave.

Quais são os cuidados com a ileostomia?

É fundamental que o paciente receba orientações e um aconselhamento prévio, ou seja, antes mesmo do procedimento, visando reduzir complicações futuras.

O profissional de saúde deve conversar sobre aspectos importantes, como os custos envolvidos na manutenção de uma ileostomia, vida sexual, aceitação do paciente e apoio familiar.

No mais, o médico responsável pela cirurgia precisa entregar um plano apresentando tudo o que deve ser feito após a alta hospitalar, de que forma é feita a reabilitação do paciente e quais serão os próximos passos. Tudo para que o paciente tenha saúde e consiga controlar a ansiedade.

Com a ileostomia, as fezes ficam mais ácidas e mais líquidas, isso porque percorrem apenas o intestino delgado, contribuindo para a irritação da pele. Por esse motivo, realizar o esvaziamento contínuo da bolsa coletora é essencial.

Ademais, os cuidados com a ileostomia envolvem:

  • Retirar a bolsa e fazer a limpeza da pele toda vez que sentir algum desconforto ou coceira;
  • Aplicar os medicamentos orientados pelo médico, como spray de barreira, para proteger a pele e mantê-la saudável;
  • Evitar que bolsa encha até a capacidade total;
  • Se for preciso dispensar as fezes, é importante limpar o interior da bolsa com um pouco de água;
  • Não usar roupas apertadas sobre o estoma e bolsa;
  • Ficar atento à durabilidade da bolsa, informada pelo próprio fabricante;
  • Testar modelos de bolsa para descobrir qual será melhor.

Como deve ser a alimentação após esse procedimento?

Após o procedimento de ileostomia, é muito importante manter uma alimentação saudável e seguir as orientações do médico.

Alimentos muito ricos em fibras, por exemplo, devem ser evitados nas primeiras 6 a 8 semanas, para evitar obstruções. Em geral, as principais instruções são:

  • Beber muita água e líquidos em geral;
  • Mastigar muito bem os alimentos.

No mais, é recomendável limitar o consumo de determinados alimentos, como:

  • abacaxi;
  • cascas de frutas e vegetais;
  • castanhas e sementes;
  • coco;
  • cogumelos;
  • ervilhas;
  • pipoca;
  • saladas verdes;
  • uva-passa, ameixa seca e frutas secas;
  • vegetais como brócolis, repolho, couve-flor, couve e couve-de-bruxelas.

Importante: a restrição é temporária, e o paciente pode reintroduzir esses alimentos aos poucos, conforme orientação do médico.

Tire todas as suas dúvidas sobre ileostomia no EndoBlog

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Doença celíaca: diagnóstico, alimentação e tratamento

A doença celíaca é uma doença autoimune em que o organismo reage de forma anormal ao glúten, ou seja, criando anticorpos que atacam o próprio corpo.

O glúten é uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. Ao consumir alimentos derivados desses ingredientes, o sistema imunológico ataca parte do intestino, resultando em má absorção dos nutrientes, diarreia e outros problemas.

Saiba quais são os sintomas, como a doença celíaca é diagnosticada, o tratamento e o que é mito sobre essa condição.



Quais os sintomas da doença celíaca?

O desenvolvimento da doença celíaca pode ocorre já na infância, no entanto adultos também podem manifestar a doença ao longo da vida.

Os sintomas estão relacionados a danos na parede intestinal, causados pelo ataque dos autoanticorpos. Esses danos ocasionam a má absorção intestinal, podendo levar a sintomas como:

  • anemia;
  • baixa absorção de nutrientes;
  • diarreia crônica;
  • dor abdominal;
  • falta de apetite;
  • inchaço na barriga;
  • osteoporose;
  • perda de peso e desnutrição.

Como funciona o diagnóstico?

O diagnóstico da doença celíaca é feito por um médico gastroenterologista, que realiza um exame clínico para análise dos sintomas e a biópsia do intestino por meio de endoscopia digestiva.

Exames de sangue para pesquisa dos autoanticorpos também são necessários para comprovação diagnóstica. Em alguns casos exames genéticos também são realizados.

Como é feito o tratamento?

A doença celíaca não tem cura. Por ser uma doença autoimune, o melhor tratamento consiste na restrição total de glúten.

Ao excluir essa proteína da alimentação, o paciente notará que os sintomas desaparecem. Claramente não é uma abordagem fácil, e as pessoas costumam ter bastante dificuldade de conviver com as restrições alimentares.

Entretanto, por não ter cura, a doença celíaca depende diretamente da alimentação para ser mantida sob controle. A dieta deve ser seguida rigorosamente pelo paciente e pelo resto de sua vida.

Importante: se não tratada, a doença celíaca pode acarretar problemas graves de saúde, como desnutrição, infertilidade e até neoplasias como o linfoma.

Alimentação livre de glúten

Os pacientes são orientados pelo médico quanto à dieta adequada para contenção dos sintomas. Além disso, é preciso seguir uma série de cuidados para não correr o risco de contaminação cruzada na hora de preparar alimentos.

Durante os primeiros meses de tratamento, o médico pode analisar a possibilidade de restringir o consumo de leite e derivados visando observar se o paciente também sofre de intolerância à lactose, que muitas vezes é secundária ao dano intestinal.

O médico também pode recomendar ao paciente que busque auxílio de um nutricionista especializado para auxiliar nas adaptações alimentares.

Importante: o paciente com doença celíaca precisa se habituar a ler os rótulos de alimentos industrializados. As próprias marcas escrevem um alerta aos intolerantes ao glúten e à lactose.

Atenção aos rótulos!

A Lei Federal n.º 10.674 de 2003 assegura que todos os alimentos industrializados obrigatoriamente devem informar a presença ou não de glúten em seus rótulos para garantir o direito à saúde de pessoas com doença celíaca.

Mitos sobre a doença celíaca

Ainda hoje há vários mitos envolvendo a doença celíaca, sendo os principais:

A doença celíaca é uma alergia alimentar

Há uma confusão em relação à doença celíaca. Muitas pessoas a consideram uma alergia alimentar, mas trata-se de uma condição bem mais complicada.

Por um lado, a alergia alimentar consiste em uma reação do corpo ao consumo de um determinado alimento, ocorrendo logo após o seu consumo, com sintomas como falta de ar e erupções cutâneas.

A doença celíaca, por sua vez, pode progredir de forma lenta e silenciosa, com sintomas leves que se tornam cada vez mais acentuados, até que o paciente percebe algo errado no organismo.

Somente sintomas digestivos são causados pela doença celíaca

Aqui há outro erro comum quanto ao entendimento da doença. Ainda que os sintomas mais clássicos sejam dores na região do abdômen, náusea, gases, diarreia e perda de peso, a doença celíaca pode gerar outros problemas não relacionados ao sistema digestivo, tais como:

  • alterações de humor;
  • anemia;
  • cansaço;
  • dermatite herpetiforme;
  • dores nas articulações;
  • formigamento nas mãos e pés;
  • lesões na boca;
  • menstruação irregular;
  • problemas de crescimento (em crianças).

A doença celíaca não é grave

A doença celíaca, assim como toda doença autoimune, pode causar complicações graves se não for devidamente tratada. Algumas dessas complicações envolvem:

  • neoplasias com o linfoma;
  • desnutrição;
  • infertilidade e aborto espontâneo;
  • osteoporose;
  • problemas neurológicos.

Saiba mais sobre doença celíaca e aparelho digestivo no EndoBlog

Se você se interessa por assuntos envolvendo o aparelho digestivo, como doença celíaca e endoscopia digestiva, acompanhe o EndoBlog, um portal que vincula diversas informações visando promover conhecimento verídico à população.

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Diverticulite: o que é, sintomas e como é tratada

A diverticulite é uma condição que se caracteriza pela inflamação de divertículos intestinais. Entenda esse problema e tire suas dúvidas neste artigo desenvolvido pela equipe do EndoBlog.



Os divertículos são como pequenas bolsas projetadas para fora do revestimento do intestino.

diverticulite

A propensão ao desenvolvimento de divertículos acontece conforme a pessoa envelhece. Aproximadamente, um terço da população com mais de 50 anos e dois terços com mais de 80 anos desenvolvem a condição. 

Veja mais em: Divertículos intestinais: causa, sintomas e tratamentos

Importante: a simples presença de divertículos no intestino corresponde a um quadro chamado diverticulose. Quando inflamam, recebem o diagnóstico de diverticulite.

Quais os sintomas da diverticulite?

A maioria dos pacientes que possuem divertículos intestinais não chega a apresentar sintomas da diverticulite. Os divertículos, somente, não geram sintomas e são diagnosticados por exames feitos para analisar alguma outra anormalidade no intestino.

Entretanto, algumas vezes, algum divertículo pode inflamar e causar sintomas, como:

  • dor abdominal, principalmente na parte inferior do lado esquerdo da barriga, podendo ser constante e persistir durante muitos dias;
  • calafrios;
  • enjoo, náuseas e vômitos;
  • febre;
  • perda do apetite;
  • períodos de prisão de ventre ou de diarreia;
  • sangue nas fezes, em alguns casos.

Como a diverticulite é tratada?

Em casos mais leves de diverticulite, o tratamento envolve uma alimentação balanceada, mais líquida, além da prescrição de antibióticos e analgésicos. Em alguns casos, quando, por exemplo, a dor é muito intensa e existem sinais de infecção generalizada, há necessidade de internação para aplicação de antibióticos endovenosos e controle do quadro clínico.

Caso o paciente não responda bem ao tratamento preliminar, há duas abordagens: drenagem dos abscessos, por meio de punção transcutânea, ou cirurgia para retirada da porção do intestino afetada pelos divertículos. As alternativas de procedimentos dependem da gravidade do quadro, sendo que, nos casos de perfuração intestinal, a cirurgia de emergência deve ser realizada.

Importante: a diverticulite é uma condição que costuma apresentar recidivas frequentes, por isso a cirurgia pode ser necessária após quadros recorrentes. 

É possível prevenir as crises de diverticulite?

Apesar de não existirem medidas totalmente efetivas para evitar crises, algumas coisas podem ser feitas para ajudar, por exemplo:

  • beber muita água;
  • realizar exercícios físicos conforme a recomendação do médico;
  • observar possíveis alterações no funcionamento do intestino. Diarreia ou constipação constante demanda uma consulta com o médico;
  • seguir o tratamento conforme o que foi orientado pelo médico, o que inclui mudanças nos hábitos alimentares;
  • após se recuperar de uma crise, é preciso ter uma alimentação mais leve, com alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, frutas e vegetais;
  • a recomendação sobre evitar alimentos com sementes é controversa, pois os estudos científicos não conseguem provar essa relação direta. Porém é prudente evitar os seguintes alimentos: grãos de pipoca, sementes de girassol, sementes de gergelim e nozes, uma vez que podem causar dor por ficarem presos em divertículos.

Importante: sementes de pepino, tomate, abobrinha, framboesas, morango e papoula costumam ser inofensivas para quem sofre de diverticulite.

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Cirurgia bariátrica e metabólica: entenda o procedimento e os benefícios

A obesidade grave ou mórbida é extremamente perigosa para a saúde física e mental, portanto a cirurgia de redução de estômago é uma opção para pessoas que estão nessa situação e que, mesmo com diversas implementações de tratamentos de saúde, não tiveram resultados.

A cirurgia pode ser denominada metabólica, já que os órgãos envolvidos no procedimento produzem hormônios, e a alteração cirúrgica provoca um equilíbrio hormonal, beneficiando o paciente obeso na perda de peso e no controle de doenças como o diabetes, hipercolesterolemia, hiperuricemia e até hipertensão (parte da síndrome plurimetabólica).



Quais são os tipos de cirurgia bariátrica?

Os tipos de cirurgia bariátrica diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Basicamente, eles são categorizados em:

Restritivos

Trata-se de um tipo de cirurgia bariátrica capaz de reduzir a quantidade de comida que o estômago consegue receber. Com isso, o paciente se sente saciado muito mais rápido e restringe a quantidade de alimentos a ser ingerida. 

 É o caso da gastroplastia vertical, também conhecida como Sleeve.

gastroplastia vertical

Técnicas mistas (restritiva e disabsortiva)

Ambas as técnicas, quando combinadas, também diminuem significativamente a quantidade de comida que o estômago é capaz de receber. Além disso, o próprio estômago tem seu tamanho reduzido, já que durante a cirurgia é feito um curto desvio do intestino. 

É conhecida como cirurgia de bypass gástrico ou cirurgia de Fobi-Capella.

cirurgia de bypass gástrico

Quando realizar esse tipo de cirurgia?

Para realizar a cirurgia, é preciso:

  • estar com obesidade grave, ou seja, apresentar o Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40;
  • estar com obesidade com IMC de 35 e doenças associadas à obesidade, como diabetes;
  • não possuir doenças psicopatológicas graves, como depressão ou alcoolismo, ao ponto de ficar autodestrutivo;
  • não ter problemas no coração, fígado, rim ou qualquer outra doença mais grave.

Outro ponto importante é que, para realizar a cirurgia de obesidade, o IMC deve estar estável há 2 anos, e o paciente precisa ter tentado tratamentos clínicos, como dietas, prática de atividades físicas e mudança completa no estilo de vida.

Principais benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica

A perda de peso é o grande benefício da realização de uma cirurgia bariátrica e metabólica. Com ele, surgem outros benefícios subjacentes, como a prevenção de problemas graves de saúde. É o caso de doenças cardíacas e diabetes.

Além disso, outras doenças que podem ser evitadas após a realização da cirurgia são:

  • doença do refluxo gastroesofágico (DRGE);
  • apneia do sono;
  • síndrome do ovário policístico;
  • dores nas articulações;
  • gota;
  • doenças do coração e seus fatores de risco, como colesterol alto e pressão alta. 

Para entender melhor a cirurgia bariátrica e conferir outras dicas de saúde e endoscopia, navegue pelo site do EndoBlog!




Colostomia: o que é, quais os tipos e quando deve ser indicada

A colostomia é um procedimento realizado para ligar parte do intestino grosso à parede do abdômen. O principal objetivo é permitir a saída das fezes diretamente para uma bolsa em situações em que a evacuação natural é impedida.

O procedimento é, geralmente, indicado após cirurgias no intestino ou quando há problemas de saúde mais graves, como câncer ou diverticulite complicada e que o trânsito das fezes precisa ser desviado.

Na maior parte dos casos, a colostomia é temporária, e a pessoa permanece com a bolsa o tempo suficiente para que a região anal e/ou o intestino se recupere de alguma cirurgia.

Por outro lado, algumas colostomias são mantidas, principalmente quando foi preciso remover grande parte do intestino.



Quando a colostomia é indicada?

Há diversas situações em que uma colostomia pode se fazer necessária. Basicamente, qualquer condição que impeça o paciente de evacuar naturalmente demanda o procedimento. Entre as principais causas, é possível citar:

  • ânus imperfurado (abertura anal inexistente ou bloqueada);
  • bloqueio intestinal parcial ou total;
  • câncer colorretal;
  • fístulas ou feridas no períneo;
  • inflamação grave no cólon;
  • lesão traumática no reto ou cólon;

Quais são os tipos de colostomia?

Os tipos de colostomia são:

Colostomia transversa

  • Realizada no cólon transverso;
  • As fezes são semilíquidas e podem causar irritações na pele ao redor da ostomia;
  • Costuma ser temporária.

Colostomia ascendente

  • Tem esse nome pois é feita no cólon ascendente;
  • É um tipo de ostomia menos comum;
  • O paciente permanece evacuando fezes líquidas ou semilíquidas, podendo sofrer de irritações na pele.

Colostomia descendente

  • Leva esse nome porque ocorre no cólon descendente;
  • As fezes são consideradas semiformadas e causam menos irritação quando em contato com a pele;
  • É o tipo mais comum de colostomia.

Colostomia sigmoidea

  • Feita na parte inferior do abdômen, no local em que o intestino grosso já se aproxima do reto;
  • As fezes evacuadas são consideradas formadas e não irritam a pele em torno da ostomia.

Quais são os benefícios e os riscos?

Benefícios

Os principais benefícios envolvem possibilitar a evacuação das fezes e permitir que o paciente leve uma vida normal, realizando todas as suas atividades diárias.

Riscos

Há algumas complicações que podem ocorrer após o procedimento, a maioria no local onde o estoma é aberto. Na maioria dos casos, essas complicações envolvem:

  • dermatite;
  • estenose;
  • hérnia;
  • infecção em torno do estoma;
  • necrose;
  • prolapso;
  • retração;
  • sangramento.

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O EndoBlog posta frequentemente conteúdos confiáveis e gratuitos sobre colostomia, ostomia, endoscopia, colonoscopia, entre outros assuntos pertinentes ao sistema digestório.

As informações veiculadas no EndoBlog passam pelo crivo de médicos especialistas (gastroenterologistas), por isso são fidedignas e confiáveis.

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Dicas sobre prevenção do câncer de intestino

O câncer de intestino (ou colorretal) é um dos que mais mata no Brasil, ficando atrás, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), apenas do câncer de mama e de próstata. Ele atinge mais de 40 mil brasileiros por ano, com estimativa de que a mortalidade em razão da doença aumente até 2025.

Por esses motivos, é importante estar atento aos fatores que contribuem para a prevenção do câncer de intestino e também ao exame para rastreá-lo. Veja abaixo algumas dicas.

O que é câncer de intestino?

Boa parte dos tumores é gerada a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Os sintomas de um câncer no intestino geralmente envolvem: sangramento retal, fezes de coloração escura, intestino preso, diarreia frequente, flatulência malcheirosa, eliminação de muco nas fezes, sensação de querer evacuar com frequência, entre outros.

Quando detectado precocemente, é tratável, principalmente se não tiver se espalhado para outros órgãos. O diagnóstico precoce é capaz de possibilitar uma melhor forma de tratamento. Caso não seja tratado, o câncer pode se espalhar (metástase) para outras partes do corpo. Geralmente, é aconselhado o exame de colonoscopia, que permite olhar o interior do reto e do cólon.

Mas o que pode ser feito para a prevenção do câncer de intestino?

Atividade física

Além de combater a obesidade, que está associada a diversas patologias, a prática regular de exercícios físicos pode proteger o organismo do câncer de intestino diminuindo a resistência à insulina (que é estimuladora do crescimento das células, inclusive das cancerígenas) e liberando endorfina (hormônio que fortalece o sistema imunológico).

Dieta rica em fibras, frutas e vegetais

As fibras e a ingestão de líquido contribuem para o trânsito intestinal e agridem menos as células da mucosa intestinal. Isso reduz o risco de câncer no intestino. Por isso, é importante adotar uma dieta rica em frutas e vegetais e pobre em gorduras e carnes processadas, pois elas aumentam o risco de câncer, além de contribuírem com a resistência à insulina e a obesidade.

Exame periódico de colonoscopia

Como já dito, quando diagnosticado precocemente, o câncer de intestino é tratável. Para isso, é importante fazer um rastreamento dos pólipos, que podem ser removidos antes mesmo de se tornar câncer de intestino.

A melhor forma de prevenção do câncer de intestino é a descoberta logo no início, o que pode ser feito por meio de colonoscopia periódica, principalmente para pessoas acima dos 45 anos.

Todas as pessoas devem iniciar o rastreamento aos 50 anos de idade, mesmo sem sintomas. Se você tem pais ou irmãos que tiveram câncer no cólon, especialmente antes que eles tivessem 50 anos de idade, você pode ter um maior risco de pólipos ou câncer. Neste caso, o seu médico pode querer começar a triagem antes de você ter 50 anos.

Outros fatores

Para a prevenção do câncer de intestino, é preciso um estilo de vida saudável. Por isso, outros fatores devem ser evitados, como:

  • obesidade;
  • bebida alcoólica;
  • tabagismo.

Colonoscopia no EndoBlog

O EndoBlog é um site que traz informações verídicas concedidas por médicos especialistas com o objetivo de trazer mais esclarecimento sobre diversos temas que envolvem o aparelho digestivo.

No site, é possível encontrar diversas informações sobre como se preparar para a colonoscopia e outras dúvidas. Você também pode encontrar mais dados sobre endoscopia, exame indicado para doenças da parte superior do tubo digestivo.

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Câncer de intestino: o que causa, sintomas e prevenção

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está em segundo lugar no ranking de tumores mais comuns entre mulheres e em terceiro lugar entre os homens.

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o câncer de intestino afeta mais de 40 mil pessoas todos os anos no Brasil. Devido ao envelhecimento da população, esse índice deve apresentar aumento até 2025.

Outro fator preocupante diz respeito ao diagnóstico da doença. Em 85% dos casos, o câncer colorretal é diagnosticado já em fase avançada, quando as chances de cura são reduzidas, o que torna a prevenção determinante para o tratamento.

Entenda as causas da doença, os sintomas e veja como se prevenir:

O que causa o câncer de intestino

O câncer de intestino se dá a partir do crescimento anormal de células do reto ou do cólon. Esse crescimento ocasiona o que se compreende como tumor maligno.

A maioria dos cânceres de intestino começa com o surgimento de um tipo de pólipo, também conhecido como pólipo adenomatoso, ou seja, um crescimento de tecido extra, alocado na mucosa interna do intestino.

Importante: o câncer de intestino é mais comum em países onde a dieta é pobre em fibras e rica em gordura, onde a obesidade está mais presente entre a população e a prática de exercícios físicos não é regular.

Não há confirmação de que a combinação de dieta, obesidade e sedentarismo aumenta as chances de desenvolvimento do câncer de intestino, porém observa-se que ele tem se desenvolvido mais em pessoas de todas as idades (e não apenas entre idosos).

Fatores de risco:

  • Consumo de cigarros (tabaco);
  • Histórico familiar de câncer colorretal;
  • Presença de pólipos colorretais adenomatosos;
  • Ter mais de 50 anos;
  • Diagnóstico de doenças inflamatórias, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn;
  • Dieta pobre em fibras ou rica em gorduras.

Sintomas do câncer de intestino

Em sua fase inicial, a doença não chega a apresentar sintomas. Em estágios mais avançados, alguns sinais podem incluir:

  • diarreia ou constipação;
  • fezes mais estreitas que o habitual;
  • sangue nas fezes;
  • sensação de intestino que não se esvazia mesmo após a evacuação;
  • perda de peso sem explicação.

Prevenção ao câncer de intestino

O câncer de intestino é altamente curável, porém é preciso realizar o diagnóstico precoce, que pode ser feito via exames, como colonoscopia.

A colonoscopia é um exame que afere a atual situação do intestino, sendo capaz de identificar alterações, pólipos, tumores e demais doenças.

A realização desse exame é recomendável a todas as pessoas acima de 50 anos (mesmo sem sintomas). Para pessoas que tenham histórico familiar de câncer, pólipos ou outras doenças do intestino, o exame talvez tenha que ser feito antes dos 50 anos.

Importante: o diagnóstico precoce do câncer de intestino é determinante para o tratamento e a cura da doença. Se não tratado, o câncer pode se espalhar pela parede do intestino, alcançando os nódulos linfáticos ou a corrente sanguínea, passando para outras partes do corpo.

Câncer de intestino: entenda tudo sobre a doença com o EndoBlog

O EndoBlog é um portal que veicula informações verdadeiras e revisadas sobre câncer de intestino. Seus viabilizadores são médicos gastroenterologistas especialistas em aparelho digestivo e exames, como colonoscopia, endoscopia, entre outros.

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Câncer gástrico: sinais, sintomas, tratamento e como prevenir

O câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, pode ser entendido como um crescimento de células anormais na mucosa interna do estômago.

Entenda melhor como se forma o câncer gástrico, seus sinais, sintomas, possíveis tratamentos e de que forma você pode se prevenir.

Sinais e sintomas do câncer gástrico

Não há uma causa definida para o câncer gástrico, porém alguns sinais podem ser os responsáveis. São eles:

  • histórico familiar (principalmente em parentes de primeiro grau) de câncer;
  • histórico familiar ou pessoal de pólipos no estômago;
  • infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori);
  • ser homem ou ter mais de 60 anos;
  • ter passado por cirurgia prévia no estômago;
  • ter uma dieta rica em alimentos defumados, salgados, malconservados e pobre em frutas e vegetais.

Sintomas do câncer gástrico

A doença não costuma apresentar sintomas. Quando eles surgem, é sinal de que o câncer gástrico já se encontra em estágio muito avançado.

Alguns dos principais sintomas são:

  • azia ou indigestão;
  • dores de estômago;
  • náuseas ou vômitos;
  • perda de apetite sem explicação;
  • perda de peso inesperada;
  • sensação de saciedade após comer pouquíssima comida;

Diagnóstico e tratamento do câncer gástrico

O câncer gástrico é mais difícil de ser diagnosticado precocemente, uma vez que seus sintomas demoram a aparecer. Geralmente, o diagnóstico ocorre após a realização de exames de rotina:

  • Endoscopia, exame que permite ao médico identificar áreas anormais no interior do estômago. Em caso de suspeita, é retirado um fragmento do tecido para testes em laboratório (biópsia);
  • Tomografia computadorizada do abdome, tórax e pélvis.

Como é o tratamento

O tratamento do câncer gástrico pode envolver:

  • cirurgia para remoção de partes do estômago;
  • quimioterapia para combater as células cancerosas do corpo de forma medicamentosa;
  • radioterapia para matar células cancerosas no estômago.

Se o câncer já estiver grande o suficiente para bloquear o tubo digestivo, há alguns procedimentos que podem ser feitos para lidar com a situação. São eles:

  • colocação de um stent, prótese expansível, entre o esôfago e o estômago para manter uma abertura;
  • inserção de prótese entre o estômago e o duodeno para que alimentos e líquidos possam ser administrados.

Em caso de bloqueio entre o estômago e o intestino delgado, os médicos podem contorná-lo anexando a parte superior do estômago na parte média do intestino delgado.

Como prevenir o câncer gástrico

O câncer gástrico deve ser diagnosticado o quanto antes, caso contrário tende a se espalhar através do revestimento do estômago, podendo não ter cura em determinado ponto.

No caso de atrofia gástrica ou infecção por H. pylori, receber o tratamento adequado já ajuda a prevenir o câncer gástrico.

No mais, há algumas formas de prevenir o câncer gástrico:

  • Realizar exames de rotina com médico gastroenterologista;
  • Seguir o curso completo de qualquer tratamento prescrito pelo médico;
  • Descansar de forma apropriada;
  • Ter uma dieta saudável, rica em nutrientes e pobre em gordura e alimentos processados;
  • Fazer exercícios físicos;
  • Procurar um médico a qualquer sinal de anormalidades;
  • Fazer terapia para lidar com problemas e questões emocionais.

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