Sofre com hemorroida? Conheça os principais tratamentos

Se você sofre com hemorroida, sabe o quanto essa condição pode ser desconfortável e prejudicar a qualidade de vida.

Nós, do EndoBlog, elaboramos este artigo para quem tem dúvidas sobre como é feito o diagnóstico da hemorroida e as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe.

O que é hemorroida e como surge

Hemorroida é uma condição comum, que afeta muitas pessoas em algum momento da vida. Manifesta-se quando as veias ao redor do ânus ou do reto dilatam, causando dor e sangramento.

Existem dois tipos de hemorroidas: internas e externas:

  • Hemorroidas internas são encontradas acima do esfíncter anal e são mais difíceis de identificar;
  • Hemorroidas externas são visíveis na borda do ânus e se assemelham a varizes ou pelota de vaso sanguíneo.

Causas

Algumas das principais causas são:

  • Pré-disposição genética. Nesse caso, é importante salientar que a pessoa pode desenvolver hemorroida mesmo que não haja casos na família;
  • Alimentação insuficiente em fibras e pouca ingestão de água;
  • Na gravidez, quando o feto exerce pressão sobre as veias da parte inferior do abdômen;
  • Obesidade, que assim como na gravidez, causa pressão nas veias abdominais;
  • Prisão de ventre;
  • Sedentarismo, que prejudica a digestão dos alimentos e a irrigação sanguínea do ânus.

Graus da hemorroida

A hemorroida interna é classificada em quatro graus conforme a gravidade do caso:

Hemorroida grau I: não prolapsa para fora do ânus;

Hemorroida grau II: prolapsa para fora do ânus durante a evacuação, mas retorna espontaneamente para dentro;

Hemorroida grau III: prolapsa do ânus e precisa ser realocada para dentro manualmente;

Hemorroida grau IV: permanentemente prolapsada para fora do ânus e não pode ser realocada para dentro.

Sintomas

Sintomas que indicam a presença de hemorroidas:

  • Presença de uma saliência notável no ânus;
  • Sangramento após evacuação, resultado do rompimento de veias anais;
  • Coceira que não cessa, causada pelo aumento da tensão sobre as terminações nervosas;
  • Ardência durante ou após a evacuação.

Como é feito o diagnóstico da hemorroida?

Para diagnosticar hemorroida, o exame físico é geralmente suficiente no caso das hemorroidas externas.

Já para as internas, é necessário realizar o toque retal e a anuscopia, realizada durante o exame proctológico.

É importante ressaltar que, em pacientes idosos com sangramento pelo reto, mesmo que seja identificada hemorroida, eventualmente, é recomendável realizar a colonoscopia para descartar outras possíveis causas.

Hemorroida: todos os possíveis tratamentos

O tratamento para hemorroida começa pela alimentação, mas, em muitos casos, é necessário ingerir medicamentos e/ou aplicar pomadas no local. Entenda.

Comer mais fibras e beber mais água

Uma das principais orientações para tratar hemorroidas é manter uma alimentação rica em fibras e beber bastante água.

Consumir alimentos integrais, vegetais folhosos e frutas com casca em todas as refeições ajuda a amaciar as fezes e facilitar a evacuação, aliviando o desconforto.

Além disso, é importante ingerir, pelo menos, 2 litros de água diariamente, visando a uma melhor absorção das fibras e ao funcionamento intestinal adequado.

Usar pomada para hemorroida

As pomadas para hemorroidas são uma opção de tratamento disponível para aliviar os sintomas de dor e desconforto causados pela inflamação e/ou dilatação das veias ao redor do ânus/reto.

No entanto, é importante destacar que essas pomadas só devem ser usadas sob orientação médica.

Adicionar remédios para dor

Existem diferentes tipos de remédios para tratar hemorroida: analgésicos e medicamentos para reduzir o inchaço e sangramento.

Ligadura para hemorroida

Durante o exame proctológico, pode-se realizar a ligadura com bandas elásticas para as hemorroidas esclerosarem, podendo ser necessárias outras sessões para resolução do problema.

Cirurgia para hemorroida

A cirurgia para hemorroida é um tratamento geralmente reservado para casos mais graves, como quando a hemorroida sofre trombose ou se rompe.

Salientamos que, após a cirurgia, é importante continuar seguindo uma dieta rica em fibras e evitar o esforço durante a evacuação, para prevenir o aparecimento de novas hemorroidas.

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Hemorragia digestiva alta: principais sintomas e tratamentos

Você sabia que a hemorragia digestiva alta no aparelho digestivo pode ser bastante séria?

Essa condição pode apresentar sintomas como vômito com sangue, fezes escuras e dor abdominal intensa, e precisa ser tratada o mais rapidamente possível para evitar complicações.

Neste artigo do EndoBlog, abordaremos os principais sintomas da hemorragia digestiva alta e os tratamentos disponíveis para essa condição.

Acompanhe para entender melhor esse assunto e saber quando procurar um especialista.

Hemorragia digestiva alta (HDA): o que é?

A hemorragia digestiva alta (HDA) se manifesta por sangramentos nas regiões responsáveis pela digestão, como o esôfago, estômago e duodeno.

Considerada emergencial, a HDA pode ser identificada quando há vômito com sangue ou presença de fezes bem escurecidas.

É importante ressaltar que, com o aparecimento dos sintomas, é necessário procurar por atendimento médico imediatamente, e a internação geralmente é necessária.

Atente-se aos sinais do seu corpo e não hesite em procurar ajuda caso note algum sintoma ou sinal.

Principais sintomas

Quando se trata de hemorragia digestiva alta, é importante estar ciente dos principais sintomas que podem indicar a presença dessa condição:

  • Vômitos com sangue;
  • Fezes escurecidas com odor muito fétido;
  • Queimação;
  • Dores abdominais;
  • Síncope;
  • Fraqueza;
  • Cansaço.

Causas de hemorragia digestiva alta

A hemorragia digestiva alta é decorrente de uma ruptura nas mucosas do sistema digestivo, resultando em sangramentos nos órgãos que atuam na digestão.

Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo úlcera péptica ou por abuso de medicamentos, como anti-inflamatórios. Além de condições médicas como internação em UTI, cirurgias abdominais e principalmente a cirrose hepática quando existem varizes de esôfago.

Hemorragia digestiva: tratamento e diagnóstico

Diagnóstico

Para diagnosticar a hemorragia digestiva alta, é importante realizar a endoscopia digestiva alta (EDA), de preferência, nas primeiras 24 horas após o início dos sintomas.

Esse exame é considerado o mais importante para a detecção e localização do sangramento, possibilitando o tratamento precoce.

Porém antes do exame, também é importante realizar hemograma completo, coagulograma, função renal, função hepática e eletrólitos. Todos esses procedimentos ajudam a obter um diagnóstico preciso e oportuno para o tratamento adequado ser iniciado o mais breve possível.

Tratamento

A abordagem terapêutica pode variar conforme a causa da hemorragia, a quantidade de sangue perdido e as condições clínicas do paciente.

Inicialmente, o paciente será estabilizado, com cuidados de suporte: hidratação, monitorização cardiorrespiratória e transfusão de sangue, se necessário. Em seguida, é essencial identificar a fonte do sangramento, por meio de exames como a endoscopia digestiva alta e raramente a arteriografia.

O tratamento específico pode exigir o uso de medicamentos para reduzir a acidez estomacal, antibióticos para tratar possíveis infecções, procedimentos endoscópicos, como a cauterização ou ligaduras elásticas, para interromper o sangramento. Em casos graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia.

O acompanhamento médico é fundamental para promover a eficácia do tratamento e evitar recidivas. Além disso, é importante adotar hábitos saudáveis, com uma dieta equilibrada e a abstinência de álcool e tabaco, para prevenir o surgimento de novos episódios de hemorragia digestiva alta.

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Sedação ou anestesia para endoscopia: entenda

A endoscopia é um exame bastante comum, simples e rápido, porém incômodo para a maioria das pessoas.

Assim, é necessário fazer uma sedação para realizar o exame.

Conheça, neste artigo do EndoBlog, os tipos de sedação para endoscopia, a medicação administrada, por que é necessária e o que acontece com o paciente após o procedimento.

Sedação para endoscopia: qual o tipo utilizado?

A sedação escolhida para a endoscopia é a de sedação profunda. Isso significa que a substância age diretamente na consciência e no estado de sono do paciente.

Para ser mais eficiente, o medicamento é aplicada na veia e age no organismo imediatamente, de duas formas:

  • Amnésia: o paciente não costuma se lembrar de muitos detalhes do exame.
  • Sono profundo: o paciente adormece profundamente, e o exame pode ser realizado com tranquilidade pelo médico.

Medicação utilizada

A medicação escolhida para a endoscopia varia conforme o local de realização do exame, mas costuma ser Propofol ou Benzodiazepínico (como Midazolam).

Utiliza-se também eventualmente um Opioide (Fentanil ou Meperidina). A medicação precisa ser indicada pelo médico, conforme as peculiaridades do paciente (idade, presença de comorbidades, fatores de risco, etc.).

Ademais, a dosagem da sedação para endoscopia é calculada pelo médico, para durar apenas o tempo que o exame demanda. Assim, o paciente pode retomar a consciência e seguir para casa após o procedimento. Lembrando que não é permitido dirigir após a sedação.

Os medicamentos utilizados para a sedação da endoscopia são controlados e proporcionam uma sensação agradável ao paciente; por isso, não há com o que se preocupar.

Por que a sedação para endoscopia é necessária?

A sedação é muito importante para o exame. A endoscopia envolve a inserção do endoscópio pela garganta, causando náuseas, sensação de vômito e muito desconforto.

Em vista disso, a sedação é extremamente necessária, para que o paciente relaxe, durma e não sinta ânsia e desconforto.

Quem aplica a anestesia para endoscopia?

Em síntese, o próprio médico endoscopista pode realizar uma sedação venosa, porém não é permitido ao profissional realizar o exame e a anestesia em simultâneo, conforme orientação do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Por isso, a sedação que antecede o exame de endoscopia geralmente é feita por um médico anestesista, profissional formado em Medicina e com residência médica na área da anestesia, de modo a manter o paciente sedado adequadamente, segundo todas as especificidades do caso.

O que acontece após o procedimento de sedação?

O procedimento de sedação e realização do exame, no caso da endoscopia diagnóstica, tende a ser rápido, entre 10 e 15 minutos. Já no caso da endoscopia terapêutica, feita com fins de tratamento (como retirada de tumores ou pólipos), a duração dependerá do tipo de lesão.

Em todo caso, a complexidade é considerada pelo anestesista, ao aplicar a medicação, e, após o término do procedimento, recomenda-se que o paciente repouse por até 30 minutos para se recuperar dos principais efeitos da sedação.

Visando auxiliar a recuperação, o paciente pode consumir algum alimento leve, como uma fruta, e é fundamental um acompanhante para levá-lo para casa, já que não é permitido dirigir.

Caso a pessoa sinta algum mal-estar, como dores abdominais, febre ou vômito, é preciso procurar o médico para cuidar do caso.

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Úlcera duodenal: entenda como surge e quais são os principais sintomas

Muitas dúvidas surgem em relação ao termo úlcera duodenal, afinal, pouco se fala sobre o assunto.

Entenda a condição, seus principais sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento, além de dicas para se cuidar caso esteja sentindo dor.

O que é a úlcera duodenal?

A úlcera duodenal nada mais é do que uma ferida que se forma na mucosa (revestimento interno) do duodeno, podendo ser superficial ou profunda. Em casos mais graves, chega a causar perfuração no órgão.

O duodeno está localizado logo após o estômago, bem no começo do intestino, e uma úlcera nessa região é chamada “úlcera duodenal”.

A condição tende a se desenvolver mais em homens de 40 a 50 anos.

Principais sintomas

Entre os sintomas da úlcera duodenal, é possível citar:

  • Dor constante no abdome, principalmente com sensação de queimação;
  • Enjoos e vontade de vomitar;
  • Perda de peso;
  • Sensação constante de estômago cheio ou inchado.

Pode haver piora dos sintomas citados acima após refeições mais pesadas, quando o estômago precisa aumentar a sintetização de ácido gástrico. O mesmo ocorre quando o paciente fica muito tempo sem comer e o ácido gástrico acaba afetando as mucosas do aparelho digestivo.

Como a ferida se desenvolve?

Na maioria dos casos, a proteção natural do duodeno diminui devido a algum fator, como estresse, uso abusivo de álcool ou em decorrência do uso de medicamentos anti-inflamatórios. Como consequência, a pequena ferida se origina pelo contato direto do ácido gástrico com a mucosa do órgão.

Mas a principal causa de úlcera duodenal é a infecção pelo Helicobacter Pylori, sendo o tratamento dessa bactéria obrigatório nesses casos.

Como é o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

O diagnóstico da úlcera duodenal se dá por meio do exame de endoscopia digestiva alta, podendo haver a necessidade de realizar biópsia (remoção de uma pequena parte de tecido para testes em laboratório).

Tratamento

O tratamento, por sua vez, depende da dimensão e das causas da úlcera do duodeno.

O protocolo depende inteiramente do diagnóstico do médico, mas costuma combinar medicação protetora da mucosa gástrica e medicação antiácida, auxiliando na cicatrização da ferida.

Se a biópsia identificar a presença da bactéria H. Pylori, será preciso fazer uso de medicamento antibiótico.

Já em relação à dieta, é fundamental adotar uma série de mudanças visando à reeducação alimentar, incluindo diminuir o consumo de comidas gordurosas, comidas pesadas, produtos industrializados e bebidas gasosas, que tendem a intensificar os sintomas.

Como você pode se cuidar?

Caso esteja com úlcera duodenal, há alguns passos importantes a serem seguidos para se cuidar, como:

  • Descansar bastante;
  • Seguir o tratamento prescrito pelo médico e seguir com o acompanhamento enquanto for preciso;
  • Ter uma dieta balanceada, de preferência com acompanhamento de um nutricionista;
  • Evitar bebidas alcoólicas, tabaco, bebidas cítricas, alimentos picantes, cafeína e refrigerantes;
  • Se possível, evitar medicamentos anti-inflamatórios que irritam o estômago, como diclofenaco, aspirinas e naproxeno;
  • Fazer exercícios físicos conforme recomendado pelo médico;
  • Procurar fazer terapia para lidar com as emoções e com o estresse.

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O que são as varizes de esôfago? Entenda a causa, os sintomas e como tratar

As varizes de esôfago são uma condição em que vasos sanguíneos do esôfago se encontram muito dilatados, causando uma série de sintomas desagradáveis e, até mesmo, sangramento pela boca.

Entenda o que são essas varizes, as potenciais causas, quais os principais efeitos colaterais e como se dá o diagnóstico e tratamento.

Aproveite também para conhecer o EndoBlog e acessar diversos conteúdos sobre aparelho digestivo, desenvolvidos por profissionais no assunto.

Varizes de esôfago: o que são?

Basicamente, as varizes esofágicas podem ser compreendidas como veias inchadas localizadas nas paredes do esôfago – tubo responsável por interligar a garganta ao estômago.

Tais veias são chamadas varizes justamente por terem um tamanho acima do considerado normal, ocasionado pelo aumento de pressão local. 

Em razão desse aumento de pressão, as paredes podem romper, causando sangramento súbito. Devido ao risco de sangramento intenso e grave, as varizes de esôfago demandam tratamento imediato quando se rompem.

Principais causas

As principais causas das varizes do esôfago envolvem condições que levam à obstrução do fluxo sanguíneo no fígado, aumentando a pressão nas veias do local – quadro conhecido como hipertensão portal.

O aumento da pressão faz com que as veias das paredes do esôfago se dilatem, causem acúmulo de sangue e, em casos graves, sangramentos intensos.

As principais causas de hipertensão portal que podem levar ao aparecimento de varizes esofágicas são:

  • Cirrose hepática de qualquer origem (alcoólica, viral, esteatohepatite, etc.);
  • Trombose das veias ou artérias hepáticas.

Sintomas das varizes de esôfago

As varizes de esôfago não possuem sintomas específicos, mas, quando se rompem, podem levar a hemorragia e alguns sintomas, como:

  • Inchaço abdominal;
  • Fezes mais escurecidas e com cheiro muito forte;
  • Fraqueza;
  • Palidez ou pele mais amarelada;
  • Presença de vômitos com sangue;
  • Respiração ofegante;
  • Sensação de mal-estar;
  • Tontura.

Importante ressaltar que a presença de sangramento é um sintoma grave das varizes esofágicas. É preciso procurar auxílio hospitalar para evitar a perda considerável de sangue e problemas decorrentes disso.

Como é realizado o diagnóstico e o tratamento

A endoscopia digestiva alta é o principal exame para diagnóstico das varizes de esôfago. É por meio da endoscopia que o médico poderá observar a presença de varizes e possíveis pontos de sangramento.

Em relação ao tratamento, há algumas opções. Uma das principais é via medicamentos que aliviam a pressão no interior das veias, diminuindo ou evitando os sangramentos.

Para o tratamento do sangramento, o médico, através da endoscopia, poderá optar pela utilização de bandas elásticas ao redor das varizes para conter sangramentos detectados.

Em casos mais graves, se for realmente necessário, há a opção de intervenção cirúrgica vascular.

Conheça o EndoBlog e saiba mais sobre condições que afetam o aparelho digestivo

Além das varizes de esôfago, há outras condições que podem afetar o aparelho digestivo. Está interessado no assunto? O EndoBlog veicula uma série de artigos supervisionados por médicos gastroenterologistas, e você pode acessar todos os conteúdos gratuitamente pelo site.

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Endoscopia com biópsia: saiba mais detalhes

A endoscopia com biópsia é um exame bastante solicitado pelos médicos gastroenterologistas por ser uma forma segura de auxiliar no diagnóstico de doenças e condições que podem afetar o aparelho digestivo superior, como:

  • úlceras esofágicas;
  • câncer do esôfago;
  • infecções causadas por fungos;
  • gastrites;
  • câncer de estômago;
  • doença celíaca;
  • câncer do duodeno;
  • úlcera duodenal, etc.

O que é endoscopia com biópsia?

A endoscopia digestiva alta com biópsia, também chamada de citologia nas pesquisas de Helicobacter pylori, pode ser realizada nas estruturas superiores do aparelho digestivo, como esôfago, estômago e duodeno.

Foi originalmente desenvolvida para retirar pequenas amostras do tecido do estômago para diagnosticar a presença da Helicobacter pylori – ou H. Pylori, como também é conhecida.

Para que serve a endoscopia com biópsia?

Hoje, a endoscopia digestiva com biópsia, ou citologia, é utilizada na medicina visando diagnosticar uma série de doenças e condições que afetam o aparelho digestivo, tais como úlceras, gastrite, refluxo e tipos de câncer.

No caso de úlceras e gastrites, o principal objetivo do exame é encontrar traços da H. pylori, já que essa bactéria pode colonizar o estômago e causar diversos sintomas, além de ser um cofator no desenvolvimento do câncer de estômago.

O médico costuma solicitar a realização de endoscopia com biópsia mediante queixas como dor de estômago, dor abdominal, queimação, azia e refluxo.

Como a endoscopia com biópsia é realizada?

O exame pode ser realizado em hospitais, clínicas e consultórios. O paciente precisa estar em jejum e levar um acompanhante para ajudá-lo após a realização da endoscopia, já que é aplicado um sedativo intravenoso.

O médico aplica o sedativo na veia e utiliza um tipo de anestésico em spray na garganta. O paciente é acomodado de lado em uma maca, e os profissionais se certificam de que a posição esteja confortável.

Um tubo flexível, chamado de endoscópio, é introduzido pela boca do paciente e percorre o esôfago até chegar ao estômago e ao duodeno, permitindo a captura de uma amostra de tecido.

Além da coleta de tecido, imagens são capturadas e transmitidas para um monitor de alta definição, para que o médico possa fazer uma análise clínica do caso.

A necessidade de biópsia

A biópsia é necessária quando é preciso retirar uma pequena amostra de tecido para análise. Na endoscopia digestiva alta, a biópsia é feita por meio de uma pinça muito fina presente no endoscópio.

A amostra de tecido coletada vai para um laboratório especializado em anatomopatologia para uma investigação histológica. Posteriormente, o resultado é encaminhado de volta ao médico, geralmente após 15 dias.

Por mais que as biópsias endoscópicas sejam feitas após a desconfiança de presença da bactéria H. pylori, o exame também serve para estudar a mucosa do esôfago e do estômago com o intuito de diagnosticar quaisquer alterações e, até mesmo, a diferenciação de lesões benignas e malignas.

Confira outros conteúdos sobre endoscopia com biópsia no EndoBlog

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Quando é preciso fazer uma endoscopia?

A endoscopia é um exame de imagem muito utilizado por médicos para obterem informações acerca do aparelho digestivo. Mas quando é preciso fazer uma endoscopia, de fato?

Além de auxiliar no diagnóstico de doenças e condições, a endoscopia também pode ser utilizada para realizar tratamentos.

Ou seja, o exame ajuda na investigação de sintomas, auxilia na realização de determinados procedimentos e permite a coleta de tecidos para biópsia.

Entenda quando é preciso fazer uma endoscopia, como funciona o procedimento e o que é necessário para se preparar.

Tipos de endoscopia do trato digestivo

Há diferentes tipos de endoscopia que podem ser feitos com o intuito de examinar o aparelho digestivo. Os principais são:

  • Endoscopia digestiva alta: exame que visa analisar o esôfago, o estômago e a parte alta do intestino (duodeno);
  • Colonoscopia: tipo de exame que avalia o intestino grosso;
  • Ultrassom endoscópico: o objetivo é obter imagens das camadas da parede do tubo digestivo e estruturas próximas;
  • Cápsula endoscópica: dispositivo eletrônico ingerido pelo paciente e emite imagens via wireless para um receptor. Em geral, os médicos optam por esse exame para avaliar o intestino delgado.

Quando é preciso fazer uma endoscopia?

Mediante alguns sintomas, o médico pode solicitar a realização da endoscopia:

  • Anorexia ou perda de peso sem motivo aparente;
  • Azia ou pirose (queimação no estômago);
  • Dores na região superior do abdômen;
  • Fezes escuras;
  • Náuseas e vômitos frequentes;
  • Refluxo;
  • Vômito acompanhado de sangue.

Pode ser preciso fazer uma endoscopia quando o médico quiser identificar tumores, tanto no estômago quanto no esôfago.

A depender de fatores de risco, como histórico médico da família ou esôfago de Barrett, o médico pode solicitar o exame durante check-ups.

Qual é o preparo para fazer endoscopia?

A preparação para o exame de endoscopia envolve jejum há 12 horas e o consumo apenas de alimentos pastosos e leves no dia anterior, como sopas, caldos e sucos.

O paciente também precisa estar acompanhado por uma pessoa maior de 18 anos, pois não é possível realizar o exame sozinho.

Além disso, o paciente deve receber uma anestesia para se manter tranquilo e estável durante todo o procedimento.

Como é feita a endoscopia?

Após aplicar a anestesia, o médico responsável pelo exame introduz um tubo flexível com uma câmera acoplada na ponta (endoscópio) pela garganta do paciente. O equipamento transmite as imagens em tempo real em um monitor.

O médico conduz o endoscópio pelo trato digestivo, analisa as condições dos tecidos, tira fotos e pode remover material para biópsia caso note que algo precisa ser investigado mais de perto.

O procedimento dura poucos minutos, e o paciente é monitorado do começo ao fim, os batimentos cardíacos são acompanhados e uma fonte de oxigênio permanece próxima.

Saiba quando é preciso fazer uma endoscopia e outras informações sobre o exame no EndoBlog

No EndoBlog você pode tirar dúvidas acerca de quando é preciso fazer uma endoscopia, o que é preciso para se preparar e quais condições podem ser identificadas nesse exame.

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Gastroenterite: o que é e no que se diferencia da gastrite

A gastroenterite é uma infecção que acomete o aparelho digestivo, principalmente na região do intestino delgado. Geralmente, uma crise dura de 2 a 5 dias.

A condição pode ser desencadeada pela presença de bactérias, como Salmonella, Shigella e Campylobacter, encontradas em alimentos contaminados.

Determinados medicamentos, parasitas ou condições de saúde também podem causar sintomas considerados de gastroenterite.

Entretanto, a maioria dos casos ocorre por via infecção viral. O rotavírus é o principal agente desencadeador de gastroenterite, mas há muitos outros que podem causar a condição.

Saiba mais sobre a gastroenterite e no que se diferencia da gastrite:

Gastroenterite e gastrite: principais diferenças

Local

A gastrite é uma inflamação que aparece no revestimento do estômago, podendo ser aguda ou crônica.

Já a gastroenterite é uma infecção do trato gastrointestinal, que pode incluir o estômago, mas costuma se manifestar no intestino.

Sintomas

O principal sintoma da gastroenterite é a diarreia, podendo ser acompanhada de vômito, enquanto a gastrite causa dor e sensação de queimação no estômago, mais especificamente na parte superior do abdômen.

Gravidade

A gastroenterite, quando causada por amebas ou agentes virais, tem um prognóstico muito pior em relação à gastrite, podendo causar processos de desidratação graves.

Sintomas da gastroenterite

Os principais sintomas da gastroenterite são:

  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Perda de apetite;
  • Vômito;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores de estômago;
  • Dores musculares.

Como é feito o diagnóstico da gastroenterite

O diagnóstico costuma ser clínico, e eventualmente alguns exames laboratoriais ou de fezes são necessários.

Possíveis tratamentos para a gastroenterite

O uso de medicamentos para interromper a diarreia e antibióticos só pode ser prescrito por um médico, caso contrário, há risco de piora na infecção.

No mais, o tratamento para a gastroenterite envolve muito repouso, consumo de líquidos e alimentação leve, composta, em sua maioria, por sopas, caldos, mingaus e outras preparações menos sólidas.

Com relação aos líquidos, é recomendável dar preferência aos claros, como alguns chás, sucos não ácidos e água. Na dúvida, a água deve ser a prioridade durante a recuperação do paciente.

Em caso de desidratação, é recomendável ingerir bebidas esportivas, para repor sódio, potássio e minerais perdidos. É preciso aferir com o médico a quantidade ideal de bebida isotônica a ser ingerida por dia.

Foco na alimentação

Para se recuperar de um episódio de gastroenterite, é fundamental evitar cafeína, como chá-preto ou café, assim como sucos ácidos, como os de laranja e limão.

Também é recomendável evitar alimentos condimentados, gordurosos e açúcar.

Laticínios em geral devem ser evitados até o desaparecimento total dos sintomas (três dias após cessar a diarreia).

Descubra mais sobre gastroenterite e outras condições do aparelho digestivo no EndoBlog

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Gastrite: saiba como se cuidar e o que ajuda a prevenir

A gastrite é causada pela inflamação da mucosa interna do estômago. Os principais sintomas são dores intensas, queimação e azia. Porém, vômitos e náuseas também podem ocorrer.

Saiba o que causa a gastrite, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e de que forma você pode se prevenir e se cuidar (caso já esteja com uma crise aguda).



Causas da gastrite

Há algumas causas que podem provocar inflamação do estômago. A gastrite decorre de um machucado na mucosa ou de uma infecção, cujas principais motivações são:

  • O consumo excessivo de álcool;
  • Um quadro infeccioso pela bactéria H. pylori;
  • A utilização recorrente de medicamentos anti-inflamatórios, como ibuprofeno, aspirina, naproxeno e cetoprofeno, muito utilizados no tratamento de dores e inflamações em outras regiões do corpo.

Como é realizado o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

Por um exame clínico e conversas com o paciente, o médico pode traçar um diagnóstico precoce da gastrite.

Entretanto, o diagnóstico definitivo ocorre após a realização do exame de endoscopia digestiva alta, em que um tubo flexível (o endoscópio), é inserido pela boca, possibilitando a visualização da mucosa gástrica.

Tratamento

Um quadro de gastrite tende a melhorar assim que a causa for suprimida, seja com a suspensão de medicamentos e bebidas alcoólicas ou com o combate da infecção causada pela bactéria H. pylori.

Geralmente, o médico orienta o uso de determinados medicamentos para promover o esvaziamento gástrico e reduzir a produção de ácidos.

Prevenção: a melhor forma de combate

A prevenção da gastrite é a melhor forma de não desenvolver a doença. Há algumas informações importantes que o paciente deve saber sobre o assunto:

  • Mastigue muito bem os alimentos, para chegarem da melhor forma possível ao estômago;
  • Procure manter os horários para as refeições e se alimente tranquilamente, sem pressa;
  • Dê preferência à realização de pequenas refeições ao longo do dia, evitando longos períodos em jejum;
  • Não fume e evite o consumo de bebida alcoólica em excesso;
  • Consuma carnes magras, verduras e frutas;
  • Evite cafés e bebidas que contenham cafeína, assim com o uso desenfreado de anti-inflamatórios;
  • Faça acompanhamento médico e procure um profissional caso sinta azia, sensação de estômago cheio ou má digestão.

Recomendações de como se cuidar no caso de uma crise de gastrite

Caso já esteja com gastrite, há algumas orientações que a equipe do EndoBlog elencou para ajudar a diminuir a dor e a inflamação:

  • Não beba álcool durante a crise;
  • Evite alimentos ácidos e apimentados;
  • Elimine o consumo de café ou beba apenas descafeinado enquanto estiver em crise de gastrite;
  • Dê preferência a alimentos leves, como vegetais cozidos, massas simples, sopas e caldos, até que os sintomas diminuam;
  • Não tome medicamentos como aspirina e diclofenaco. No caso, o paracetamol é uma opção mais recomendada caso seja necessário utilizar algum remédio para dor.

Saiba mais sobre gastrite e endoscopia digestiva no EndoBlog

O EndoBlog foi idealizado por uma equipe de médicos e especialistas que se dedicam a fornecer informações verídicas e de qualidade aos pacientes sobre o aparelho digestivo.

Aqui, no EndoBlog, todos podem acessar conteúdos gratuitos sobre gastrite e exames importantes, como é o caso da endoscopia digestiva alta.




Flatulência excessiva: conheça as causas e os tratamentos

Flatulência é o nome que se dá para a passagem de gases saídos do intestino por meio do reto.

Importante salientar que todas as pessoas eliminam gás e ar ao longo do dia. Uma pessoa adulta, por exemplo, elimina gases de 8 a 20 vezes por dia, muitas vezes, nem chega a perceber o movimento.

O ato só se torna problemático quando ocorre com frequência excessiva ou causa dores.



Causas da flatulência excessiva

Como dito, as pessoas em geral eliminam os gases sem perceber, e um caso só é considerado anormal quando causa desconforto físico ou ocorre com frequência suficiente para causar constrangimento social.

A flatulência excessiva pode ter mais de uma causa e, na maioria das vezes, está relacionada a hábitos muito específicos, tais como:

  • Consumir alimentos que provocam gases, como repolho, feijão, laticínios, ovos, brócolis, doces, batata e lentilha;
  • Consumir suplementos de proteína;
  • Engolir ar enquanto come;
  • Ingerir quantidades abundantes de comida de uma só vez;
  • Mastigar muito rápido ou de boca aberta, engolindo muito ar;
  • Ser sedentário.

Além disso, há condições intestinais, como diarreia, prisão de ventre e má absorção intestinal, que também podem causar a flatulência excessiva.

Quais os sintomas?

Os principais sintomas da flatulência excessiva são: sensação de passagem frequente de gases para fora do reto e desconfortos abdominais causados pelo acúmulo desses gases na barriga. 

Como é o diagnóstico e o tratamento da flatulência excessiva?

Toda pessoa que sentir uma frequência anormal na eliminação de gases pode procurar um médico gastroenterologista para realizar alguns exames clínicos ou de sangue e, com isso, chegar a um diagnóstico.

Contudo não há motivo para preocupação. A flatulência excessiva não indica a presença de problemas graves no organismo nem demanda tratamentos agressivos. A princípio, o médico deverá identificar a causa do problema para, então, indicar o que o paciente precisa incorporar na rotina para evitar o acúmulo de gases.

Caso a flatulência em excesso esteja sendo causada pela alimentação, por exemplo, será preciso identificar quais alimentos estão aumentando a produção de gases e evitar o consumo.

Também é recomendável realizar testes, como passar períodos sem consumir glúten e lactose, para observar como o organismo se comporta.

Recomendações e prevenção

Para prevenir possíveis crises de flatulência excessiva, deve-se ficar de olho na alimentação. Há alguns hábitos que podem ser adotados visando mitigar o problema. São eles:

  • Reduzir o consumo de ervilhas, lentilhas, feijão, soja e grãos em geral, já que tendem a causar gases;
  • Evitar falar muito durante as refeições para que a quantidade de ar ingerido não seja tão alta;
  • Realizar as refeições com calma, ou seja, mastigando bem os alimentos. Uma mastigação incorreta, às pressas, e sem a devida atenção atrapalha a digestão, então o alimento permanece mais tempo do que o ideal no intestino e causa gases;
  • Consumir alimentos ricos em fibras (aveia, frutas e legumes) e ingerir bastante líquido para ajudar o trânsito intestinal;
  • Atentar-se ao consumo excessivo de alimentos que podem estar associados à formação de gases em algumas pessoas, como é o caso da farinha, batata-doce, rabanete, cebola, berinjela, aipo e germe de trigo.

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