Check-up médico gastrointestinal: Importância, benefícios e quando realizar

Manter a saúde em dia é essencial para garantir uma boa qualidade de vida, e isso inclui cuidar do nosso sistema digestivo. O check-up médico gastrointestinal são exames preventivos que avaliam a saúde do aparelho digestivo e podem detectar precocemente diversas condições, garantindo um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida. 

Neste artigo, vamos explorar a importância destes tipos de exames e os benefícios que eles podem trazer para nossa saúde. Além disso, vamos discutir quando é o momento ideal para realizar um check-up gastrointestinal.

Importância do check-up médico gastrointestinal

O sistema gastrointestinal tem um papel vital na saúde geral, sendo responsável pela digestão dos alimentos e pela absorção dos nutrientes essenciais que nosso corpo necessita para funcionar corretamente. 

Problemas neste sistema podem ter um impacto significativo no bem-estar e qualidade de vida, podendo se manifestar através de diversos sintomas, desde desconfortos abdominais leves até condições mais graves, como sangramentos e perda de peso inexplicada.

Realizar um check-up gastrointestinal regularmente é uma medida preventiva fundamental. 

As consultas e exames são cruciais para a detecção precoce de várias doenças que podem afetar o trato digestivo. 

Entre essas doenças estão o câncer de estômago, que muitas vezes só apresenta sintomas em estágios avançados, as úlceras pépticas, que podem causar dor intensa e complicações  se não tratadas, e as doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn e a Retocolite ulcerativa, que podem levar a danos permanentes ao intestino se não forem monitoradas e tratadas adequadamente.

A detecção precoce dessas e outras condições aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz. 

Quando identificadas em seus estágios iniciais, muitas doenças do trato gastrointestinal podem ser tratadas de maneira mais simples e com melhores resultados. 

Além disso, a prevenção de complicações graves, como perfurações intestinais, hemorragias internas e obstruções intestinais, é um dos grandes benefícios de se manter vigilante quanto à saúde digestiva.

Por fim, um check-up regular permite que o gastroenterologista monitore a saúde geral do sistema digestivo, oferecendo orientações sobre dieta e estilo de vida que podem prevenir o surgimento de doenças e promover um melhor funcionamento do trato gastrointestinal. 

Quando realizar um check-up gastrointestinal?

Determinar o momento ideal para realizar um check-up médico gastrointestinal depende de diversos fatores, incluindo a idade, o histórico familiar e a presença de sintomas específicos. 

Essas variáveis ajudam a definir a necessidade e a frequência dos exames preventivos.

De maneira geral, é recomendado que pessoas com 50 anos ou mais considerem a realização de exames gastrointestinais regulares, com foco particular no rastreamento do câncer colorretal. 

Esse tipo de câncer é uma das principais causas de morte por câncer, mas as chances de cura são significativamente maiores quando detectado precocemente através de exames como a colonoscopia.

Se houver casos de câncer gastrointestinal ou doenças inflamatórias intestinais na família, é importante iniciar os exames preventivos em idades mais jovens, muitas vezes uma década antes da idade em que o parente foi diagnosticado.

Isso se deve ao aumento do risco hereditário, que pode predispor os indivíduos a essas condições.

Mesmo fora dessas recomendações gerais, é essencial estar atento aos sinais e sintomas que podem indicar problemas gastrointestinais. 

Sintomas como dores abdominais frequentes, sangramento retal, perda de peso inexplicada, mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação persistentes, e sensação de saciedade precoce são motivos importantes para procurar um gastroenterologista. 

Além disso, outras condições médicas, como a Doença de Crohn, colite ulcerativa e a Síndrome do Intestino Irritável, podem exigir monitoramento regular através de check-ups gastrointestinais para controlar a progressão da doença e ajustar os tratamentos conforme necessário.

Exames comuns realizados durante um check-up

Durante um check-up gastrointestinal, vários exames podem ser realizados para avaliar a saúde do aparelho digestivo. Alguns dos exames mais comuns são:

  • Endoscopia digestiva alta: avalia o esôfago, estômago e duodeno.
  • Colonoscopia: examina a parte do intestino delgado, cólon e o reto para detectar pólipos, câncer e outras anomalias.
  • Ultrassonografia Abdominal: Avalia aspectos do baço, fígado, vesícula biliar, vias biliares, pâncreas e outras estruturas do abdome não relacionadas ao trato digestivo (ovários, útero, rins, próstata entre outros)..
  • Exames de fezes: detectam a presença de sangue oculto,  infecções intestinais, parasitas e reabsorções.
  • Tomografia computadorizada (TC): fornece imagens detalhadas do trato gastrointestinal.

Preparação para um check-up gastrointestinal

A preparação para um check-up médico gastrointestinal pode variar conforme o tipo de exame a ser realizado. Esse preparo é essencial para garantir que os resultados sejam precisos e o exame seja conduzido de maneira eficiente e segura.

Para uma colonoscopia, por exemplo, a limpeza completa do intestino é fundamental. Isso geralmente envolve seguir uma dieta específica nos dias que antecedem o exame, restringindo o consumo de alimentos sólidos e optando por uma dieta líquida clara. 

O uso de laxantes é necessário para assegurar que o cólon esteja completamente limpo, permitindo uma visualização clara das paredes intestinais. Em alguns casos, pode ser recomendado o uso de enemas para garantir a limpeza total do intestino.

Para uma endoscopia, a preparação é geralmente mais simples, mas não menos importante. 

Normalmente, é necessário jejum de algumas horas antes do procedimento, o que significa evitar a ingestão de alimentos e líquidos para o estômago estar vazio. 

Exames como a ultrassonografia abdominal podem exigir a ingestão de água para encher a bexiga ou evitar alimentos que causem gases, como feijões e bebidas gaseificadas, que podem dificultar a visualização dos órgãos abdominais.

Independente do exame, é essencial seguir rigorosamente as instruções fornecidas pelo seu médico. O não cumprimento das recomendações pode resultar na necessidade de repetir o exame, atrasando o diagnóstico e tratamento.

Qual médico devo procurar para um check-up gastrointestinal?

Para realizar um check-up gastrointestinal, é altamente recomendado procurar um gastroenterologista

Este especialista possui formação específica para diagnosticar, tratar e prevenir doenças do aparelho digestivo, que inclui órgãos como o esôfago, estômago, intestinos, fígado, pâncreas e vesícula biliar.

Os gastroenterologistas são treinados para lidar com uma ampla gama de condições gastrointestinais e possuem o conhecimento e os recursos necessários para identificar problemas, desde os mais comuns até os mais complexos.

Além disso, esses especialistas estão aptos a realizar diversos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como endoscopias, colonoscopias, ultrassonografias e biópsias, que são essenciais para uma avaliação completa da saúde digestiva.

Ao buscar um check-up gastrointestinal, o gastroenterologista avaliará seu histórico médico, seus sintomas e fatores de risco, como idade e histórico familiar de doenças digestivas.

Com base nessa avaliação, ele determinará quais exames são necessários e a frequência com que devem ser realizados. 

Se você está em busca de especialistas qualificados, pode encontrar uma equipe experiente no Gastroblog. Aqui, você terá acesso a profissionais dedicados e atualizados com as últimas inovações e técnicas na área da gastroenterologia. Estamos preparados para fornecer cuidados abrangentes e personalizados, garantindo que todas as suas necessidades de saúde digestiva sejam atendidas.

Realizar um check-up médico gastrointestinal é uma medida preventiva essencial para manter a saúde do aparelho digestivo em dia. 

Não espere aparecer sintomas graves para cuidar da sua saúde; consulte um gastroenterologista e faça seus exames regularmente. 

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Retosigmoidoscopia: Entenda tudo sobre esse exame e saiba quando fazê-lo

Os exames específicos se tornaram uma parte importante do cotidiano das pessoas, principalmente depois do novo coronavírus que nos fez redobrar a atenção com a saúde de maneira geral.

A retossigmoidoscopia, por exemplo, um exame imprescindível para avaliação e cuidados com a parte inferior do intestino, frequentemente requerido nas avaliações de check-up, ainda é desconhecida por muitos.

E se você já ouviu falar sobre retossigmoidoscopia, mas não tem certeza do que se trata? Não se preocupe, este artigo vai te fornecer tudo o que você precisa saber sobre esse exame e quando é o momento certo para realizar.

Vamos lá?

O que é retossigmoidoscopia?

Em primeiro lugar, a retossigmoidoscopia nada mais é do que um exame utilizado para analisar especificamente o cólon, a parte inferior do intestino grosso, porém, significativa e essencial para o seu funcionamento.

Nesse tipo de exame, um tubo flexível ou sigmoidoscópio contendo uma câmara na sua parte final é inserido através do reto. Este aparelho auxilia o endoscopista ou proctologista a ver nitidamente o interior do reto e boa parte do cólon sigmoide que corresponde a parte inferior do intestino grosso.

O exame permite a retirada de amostras de tecido que são utilizadas para biópsias, polipectomias ou outros procedimentos, caso seja necessário. No entanto, em complemento a este exame, pode ser solicitado pelo médico responsável pela avaliação, uma colonoscopia para um diagnóstico mais preciso e completo.

Como funciona a retossigmoidoscopia?

Atualmente, assim como em outros procedimentos, o exame pode ser realizado tanto em clínicas como em hospitais. Ele é um pouco parecido com uma ultrassonografia, onde as imagens captadas pelo tubo interno são transmitidas ao monitor.

O exame pode ser feito com o paciente sedado ou não, no entanto, o mais importante é que o paciente tenha seguido à risca as orientações do médico quanto aos preparativos que antecedem o exame, como:

  • Limpeza do intestino através do uso de laxantes;
  • Alimentação preferencialmente líquida;
  • Repouso de atividades físicas.

O exame dura aproximadamente de 30 minutos, podendo se estender um pouco mais caso sejam visualizadas irregularidades mais graves, bem como em função do tempo de observação solicitado pelo profissional após o exame, que pode ser de até duas horas.

Preparação para a retossigmoidoscopia

O exame se parece um pouco com a colonoscopia, não apenas em sua execução como nos preparativos essenciais para o procedimento. A diferença é que na retossigmoidoscopia, o foco é a avaliação detalhada do cólon sigmoide e a estrutura interna do reto.

Confira os principais cuidados antes do exame:

  • Alimentação apenas líquida dois dias antes do exame, com exceção de sucos vermelhos ou roxos;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes e depois do exame;
  • Utilizar laxantes para a limpeza do intestino grosso, seguindo-se rigorosamente as prescrições do médico responsável pelo exame;
  • Manter uma rotina de repouso antes e depois do exame;
  • Interromper a alimentação no mínimo oito horas antes da realização do procedimento.

Uma dica muito importante é levar um acompanhante, uma vez que o exame pode exigir a sedação do paciente, impedindo-o de retornar à sua residência mesmo após o repouso.

Indicações para realizar a retossigmoidoscopia

Este tipo de procedimento faz parte da rotina de muitas pessoas, principalmente aquelas que já tiveram algum problema gastrointestinal ao longo da vida. Por esta razão, o exame tem se tornado uma exigência cada vez mais presente para o diagnóstico de outras doenças relacionadas ou não ao intestino grosso, como:

  • Analisar o estado do cólon;
  • Aparecimento de sangue nas fezes;
  • Diagnosticar causas de diarreia crônica;
  • Diagnosticar causa da perda de peso inesperada;
  • Em decorrência de hemorragia retal súbita;
  • Inflamações intestinais  como doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa;
  • Verificar alteração nos exames de rotina;
  • Verificar causa de anemia por deficiência de ferro.

Outro motivo bastante recorrente no pedido do exame é analisar mais precisamente o possível diagnóstico de câncer colorretal que são observados com o aparecimento de tumores que podem aparecer no cólon e no reto ou pólipos.

Benefícios da retossigmoidoscopia

Os benefícios desse procedimento são muito válidos e auxiliam o médico solicitante na melhor tomada de decisão, independentemente da situação.

Os principais benefícios são:

  • Análise detalhada de irregularidades;
  • Diagnóstico precoce de doenças.

Além disso, um exame detalhado como esse contribui significativamente para a prevenção de eventuais irregularidades.

Cuidados e riscos da retossigmoidoscopia

Problemas podem ocorrer em qualquer tipo de exame, desde os mais simples aos mais complexos. Mas, neste caso, é remota a possibilidade de acontecer algo, como perfurações que provocam sangramentos.

O risco mais comum são os inchaços e o aparecimento de cólicas em função dos movimentos do tubo durante o procedimento. Como consequência, o paciente pode evacuar algumas vezes.

Também podem surgir pequenas gotas de sangue nas fezes, caso o médico tenha colhido material para biópsia.

Diferenças entre retossigmoidoscopia e colonoscopia

Como são exames que têm objetivos similares, mesmo assim, a retossigmoidoscopia e a colonoscopia possuem algumas diferenças.

A colonoscopia visa avaliar todo o intestino grosso e o final de intestino delgado, ja retossigmoidoscopia é utilizada para análise da porção inferior do intestino grosso e reto.

Os preparos intestinais necessários nos dois exames também sao diferentes, sendo mais simples e rapidos na retosretossigmoidoscopia.

Quais doenças podem ser detectadas pela retossigmoidoscopia?

Exames sempre detectam alguma coisa, mesmo que involuntariamente. Porém, algumas doenças são verificadas com mais eficácia com o exame.

Dentre elas…

  • Causas de anemia
  • Câncer colorretal;
  • Causas de diarréias  crônicas
  • Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa 
  • Hemorragia retal.

Independente do objetivo, realizar exames regularmente é muito importante.

Onde realizar o exame de retossigmoidoscopia?

Procurar uma clínica especializada e de referência nos cuidados do aparelho digestivo é super importante, não apenas quando falamos de retossigmoidoscopia, mas também para outras doenças relacionadas ao intestino.

Outra dica interessante para quem já teve problemas intestinais ou para aqueles que procuram sempre estar atentos a informações atualizadas sobre a saúde do aparelho gástrico são conteúdos de valor.

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Os perigos da desidratação: Saiba como evitar problemas de saúde!

A água é essencial para a vida. Nosso corpo depende dela para funcionar adequadamente. No entanto, muitas vezes negligenciamos a importância de manter-nos adequadamente hidratados. 

A desidratação pode parecer uma condição simples, mas seus efeitos podem ser sérios e até mesmo colocar em risco a sua saúde. Descubra neste artigo completo como evitar problemas de saúde, conhecendo os perigos de não estar hidratado e como evitá-los! 

A importância de se manter hidratado

Nosso corpo é composto por aproximadamente 60% de água e, portanto, seu papel é fundamental para o funcionamento adequado de todos os sistemas e órgãos. Desde as funções mais básicas até as mais complexas, a água desempenha um papel crucial em nosso bem-estar geral.

Em primeiro lugar, a água é essencial para regular a temperatura corporal. Quando nos exercitamos ou estamos expostos a altas temperaturas, suamos para dissipar o calor do nosso corpo. 

A transpiração é um mecanismo de resfriamento natural, e para funcionar eficientemente, precisamos estar bem hidratados. A água ajuda a manter a temperatura corporal dentro de limites seguros, evitando a hipertermia, uma condição perigosa causada pelo superaquecimento do corpo.

Além disso, a água desempenha um papel fundamental na digestão, ajudando a decompor os alimentos, facilitando a absorção de nutrientes pelo organismo. 

Sem água suficiente, o processo digestivo pode ser prejudicado, levando a problemas como constipação e indigestão.

Outra função vital da água é o transporte de nutrientes e oxigênio para as células do nosso corpo. 

Ela atua como um veículo, garantindo que vitaminas, minerais e oxigênio cheguem onde são necessários para sustentar as funções celulares e manter a saúde em geral.

A água é um solvente universal, o que significa que ela é capaz de dissolver uma ampla variedade de substâncias. Isso inclui toxinas e resíduos metabólicos que precisam ser eliminados do corpo. 

Ela ajuda nos processos de filtração do sistema urinário, garantindo a remoção eficiente de resíduos e toxinas do corpo.

Quando não bebemos água suficiente, nosso corpo começa a sentir os efeitos da desidratação.

Portanto, é fundamental manter-se hidratado ao longo do dia, bebendo água regularmente. 

Não devemos esperar sentir sede para beber água, pois a sede é muitas vezes um sinal de que nosso corpo já está desidratado. 

Ao priorizar a ingestão adequada de água, estamos promovendo a saúde e o bem-estar de todo o nosso corpo, garantindo seu funcionamento eficiente e prevenindo uma série de problemas de saúde.

Sinais e sintomas da desidratação

Um dos primeiros sinais é a boca seca e a sensação intensa de sede. 

Quando nossos níveis de hidratação estão baixos, as glândulas salivares produzem menos saliva, resultando em uma boca seca e pegajosa. A sede intensa é o mecanismo de alerta do corpo para nos incentivar a repor os fluidos perdidos.

Urina escura e com odor forte é um sinal de que estamos desidratados, pois indica uma concentração maior de resíduos e toxinas que estão sendo eliminados pelo corpo. 

A urina de uma pessoa saudável deve ser clara ou de cor amarela clara.

A desidratação também pode causar fadiga e fraqueza, pois nosso corpo não está recebendo a quantidade adequada de líquidos para sustentar suas funções. 

A falta de água afeta o transporte de nutrientes e oxigênio para as células, levando à sensação de cansaço constante.

Tontura e confusão mental são sintomas comuns, especialmente em casos mais graves. A falta de líquidos afeta o fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em desorientação, dificuldade de concentração e até mesmo lapsos de memória.

Outros indicativos incluem diminuição da produção de urina e pele seca e enrugada. 

Quando estamos desidratados, nossos rins conservam água, resultando em uma diminuição na frequência e volume da urina. 

A pele também pode ficar seca e perder sua elasticidade, tornando-se mais propensa a rugas e ressecamento.

Problemas de saúde causados pela desidratação

Se não tratada adequadamente, ela pode desencadear uma variedade de problemas de saúde que variam de leves a graves. 

Entre os problemas causados estão as dores de cabeça. A falta de hidratação pode levar a uma redução no volume de sangue e oxigênio que chega ao cérebro, resultando em dores de cabeça frequentes e intensas.

A constipação também é um sintoma comum associado à situação devido à dificuldade na passagem das fezes, causando desconforto abdominal.

A irritabilidade e a diminuição da capacidade cognitiva são sintomas frequentes. A falta de água afeta o funcionamento do cérebro, levando a mudanças de humor, dificuldade de concentração e lapsos de memória.

A formação de pedras nos rins também pode ser desencadeada pela falta de hidratação, causando dor intensa e outros sintomas urinários.

As infecções do trato urinário também são mais comuns em pessoas desidratadas. A urina concentrada devido à falta de água pode criar um ambiente favorável para o crescimento de bactérias, aumentando o risco de infecções no trato urinário.

Em casos extremos, pode-se levar à insuficiência renal, uma condição grave que pode resultar na perda da função dos rins, que não recebem fluxo sanguíneo suficiente devido à falta de hidratação prolongada, levando a danos nos órgãos e comprometendo sua capacidade de filtrar resíduos e toxinas do sangue.

É importante ressaltar que a falta de hidratação pode ser fatal se não tratada adequadamente, especialmente em casos graves.

A desidratação e doenças gastrointestinais

As doenças gastrointestinais, como diarreia e vômitos, representam uma das principais causas de desidratação em todo o mundo. 

Nessas condições, o corpo perde grandes quantidades de líquidos e eletrólitos, resultando em um desequilíbrio hidroeletrolítico que pode se tornar perigoso se não tratado adequadamente.

A diarreia é caracterizada pela evacuação frequente de fezes líquidas, muitas vezes acompanhada de cólicas abdominais e desconforto gastrointestinal.

Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais ou bacterianas, intoxicação alimentar, intolerâncias alimentares e condições inflamatórias intestinais. 

Independentemente da causa, a diarreia pode levar a uma rápida perda de líquidos e eletrólitos, aumentando o risco de desidratar.

Os vômitos também podem resultar em uma perda significativa de fluidos corporais, perdendo não apenas o conteúdo do estômago, mas também líquidos e eletrólitos essenciais para o funcionamento adequado do nosso organismo.

É essencial repor essas perdas líquidas e eletrólitos quando estamos enfrentando doenças gastrointestinais. 

Siga uma dieta leve e de fácil digestão durante esses períodos, evitando alimentos gordurosos, picantes ou muito pesados que possam irritar ainda mais o trato gastrointestinal. 

Em casos de diarreia ou vômitos graves, é necessário procurar orientação médica para avaliar a gravidade da falta de hidratação e receber tratamento adequado, que pode incluir a administração de líquidos intravenosos em casos mais severos. 

A desidratação é um problema de saúde sério que pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade. É essencial reconhecer os sinais e sintomas para tomar medidas para preveni-la. 

Mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente ao longo do dia, e esteja atento à sua saúde. Lembre-se, a água é vida!

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Sangue nas fezes: conheça as causas e quando procurar ajuda médica

Perceber a ocorrência desse problema pode ser uma experiência alarmante e preocupante para muitas pessoas. Por isso, é importante entender as causas de sangue nas fezes e saber quando é necessário intervenção de um profissional da saúde. 

Você já notou sangue nas fezes? Neste artigo, exploraremos as causas e quando você deve buscar ajuda médica.

Causas comuns de sangue nas fezes

Conhecido tecnicamente como hemorragia digestiva baixa, essa situação pode ser um sintoma multifacetado que reflete uma variedade de condições médicas subjacentes. 

Entre as causas mais frequentemente observadas está o desenvolvimento de hemorroidas. 

Essas veias dilatadas e inflamadas na região anal podem se romper, resultando em sangramento que é muitas vezes notado durante ou após a evacuação.

Além das hemorroidas, fissuras anais também podem ser culpadas. 

Estas são pequenas lacerações ou cortes na pele que reveste o canal anal, muitas vezes causadas por evacuações excessivamente endurecidas  ou traumáticas.

O sangramento associado a fissuras anais é geralmente percebido como vermelho vivo e pode ocorrer tanto durante quanto após a evacuação, em geral, com dor associada.

Doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, também são causas comuns. Nessas condições, o revestimento do trato gastrointestinal torna-se inflamado e ulcerado, resultando em sangramento que pode ser misturado nas fezes ou aparecer como manchas vermelhas distintas.

Outras causas incluem a presença de pólipos colorretais, crescimentos anormais na parede do cólon ou reto que podem sangrar quando irritados ou feridos.

O câncer de cólon, embora menos comum, também pode se manifestar como sangramento nas fezes, muitas vezes acompanhado por outros sintomas como mudanças no hábito intestinal, dor abdominal e perda de peso inexplicada.

Por outro lado, hemorragias gastrointestinais superiores, como úlceras pépticas no estômago ou no duodeno e varizes esofágicas (veias dilatadas no esôfago), também podem resultar na ocorrência do problema. 

Nestes casos, o sangramento pode aparecer na forma de fezes escuras e fétidas, conhecidas como melena, devido à digestão parcial do sangue no trato gastrointestinal superior.

Diagnosticar a causa subjacente do sangue nas fezes

Diagnosticar a causa subjacente do sangramento nas fezes é um processo abrangente que geralmente envolve uma avaliação médica minuciosa e uma variedade de testes diagnósticos. 

O médico iniciará o processo de diagnóstico realizando uma história clínica detalhada, durante a qual ele ou ela pode perguntar sobre a frequência e a quantidade de sangue, a presença de outros sintomas associados, como dor abdominal, alterações no hábito intestinal ou perda de peso inexplicada, e o histórico médico do paciente.

Após a entrevista inicial, o médico realizará um exame físico completo, incluindo um exame anal e retal, para avaliar a presença de hemorroidas, fissuras anais ou outras anormalidades no reto e no ânus. 

Dependendo dos achados clínicos e da suspeita do médico, uma série de testes diagnósticos pode ser solicitada.

Exames de sangue podem ser realizados para avaliar a contagem de células sanguíneas, a função hepática e os níveis de ferro, que podem fornecer pistas sobre a causa do sangramento gastrointestinal. 

Além disso, testes específicos, como o teste de sangue oculto nas fezes, podem ser usados para detectar a presença de sangue que não é visível a olho nu.

Para uma avaliação mais detalhada do cólon e do reto, o médico pode recomendar uma colonoscopia ou sigmoidoscopia. 

Durante esses procedimentos, um tubo flexível com uma pequena câmera na ponta é inserido no reto para examinar o interior do cólon e identificar quaisquer anormalidades, como pólipos, inflamação ou tumores.

Para avaliar o trato gastrointestinal superior, como o esôfago, estômago e duodeno, uma endoscopia pode ser realizada. 

Este procedimento envolve a passagem de um endoscópio flexível pela garganta até o trato gastrointestinal superior para visualizar o revestimento interno e identificar possíveis fontes de sangramento, como úlceras ou varizes.

Em alguns casos, uma tomografia computadorizada (TC) ou outros exames de imagem podem ser solicitados para fornecer uma visão mais abrangente do trato gastrointestinal e ajudar a identificar qualquer anormalidade estrutural que possa estar causando o sangramento.

No geral, o diagnóstico da causa subjacente do problema é um processo que requer uma abordagem abrangente e colaborativa entre médico e paciente. 

O objetivo é identificar a condição específica responsável pelo sintoma para que o tratamento adequado possa ser iniciado.

Medidas preventivas para reduzir o risco de sangue nas fezes

Existem diversas medidas preventivas que podem ser adotadas para reduzir o risco de sangramento nas fezes e promover a saúde intestinal. 

Embora nem todas as causas desse sintoma sejam passíveis de prevenção, é possível tomar algumas providências para minimizar o risco e manter o trato gastrointestinal saudável.

Uma das principais medidas preventivas é manter uma dieta equilibrada e rica em fibras. 

Alimentos como frutas, vegetais, grãos integrais e legumes são excelentes fontes de fibras, que ajudam a promover a saúde digestiva, facilitam a passagem das fezes e reduzem o risco de constipação

Uma dieta pobre em fibras pode contribuir para a formação de fezes endurecidas, aumentando assim a probabilidade de irritação do revestimento do cólon e do reto, o que pode levar ao sangramento.

É essencial manter-se adequadamente hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia. 

A ingestão adequada de líquidos ajuda a amolecer as fezes, facilitando sua passagem pelo trato gastrointestinal e reduzindo o risco de constipação e esforço durante a evacuação.

Evitar esforços excessivos durante a evacuação também é importante para prevenir o sangramento. Forçar demais durante a defecação pode aumentar a pressão sobre as veias no reto e no ânus, aumentando assim o risco de hemorroidas ou fissuras anais.

Portanto, é fundamental adotar uma postura relaxada durante o ato de evacuar e não prolongar o tempo no banheiro.

Fora essas medidas de estilo de vida, a realização de exames de triagem regular para câncer de cólon é uma estratégia preventiva necessária. 

A detecção precoce e o tratamento oportuno de pólipos colorretais ou outras alterações pré- cancerígenas podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de câncer de cólon e reduzir o risco de sangramento associado a essa condição.

Quando procurar ajuda médica para sangue nas fezes?

É fundamental entender quando procurar ajuda médica para uma avaliação completa e um tratamento adequado. Existem certos sinais e sintomas que indicam a necessidade de assistência médica imediata.

Se você notar sangue nas fezes e estiver acompanhado por outros sintomas preocupantes, como dor abdominal intensa, perda de peso inexplicada, fezes escuras e alcatroadas (melena), tontura ou desmaio, é preciso procurar ajuda médica imediatamente. 

Esses sintomas podem indicar uma condição mais grave, como hemorragia gastrointestinal significativa, úlcera péptica ou câncer colorretal, que requer intervenção médica urgente.

Se o sangramento persistir por mais de alguns dias ou se tornar frequente, é importante não adiar a consulta médica, pois pode ser um sinal de uma condição subjacente que requer investigação e tratamento adequados, como doença inflamatória intestinal, pólipos colorretais ou câncer de cólon.

É fundamental ressaltar que o problema nunca deve ser ignorado ou subestimado, mesmo que seja leve ou intermitente. 

Se você notar qualquer mudança em suas fezes, incluindo a presença de sangue, é importante procurar avaliação médica para determinar a causa e receber orientações adequadas.

O sangue nas fezes pode ser um sintoma de várias condições médicas. É crucial não ignorar essa situação e procurar assistência médica adequada para uma avaliação completa. 

Com um diagnóstico precoce e tratamento adequado, muitas das condições subjacentes podem ser gerenciadas com sucesso. Lembre-se sempre de que a detecção precoce é fundamental para um melhor prognóstico!

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Doença de Crohn: sintomas e tratamento

Uma das doenças que geram sintomas gastrointestinais é a de Crohn, que implica em um processo inflamatório em diferentes locais do intestino do paciente, criando uma série de sintomas que podem ir desde um desconforto abdominal, até obstruções e outros de maior gravidade.

Sendo assim, é uma doença que necessita de um acompanhamento médico frequente para que o paciente consiga ter mais qualidade de vida e para que os sintomas possam ser controlados.

Para entender melhor sobre a doença de Crohn, conhecer as causas e os principais sintomas, acompanhe este conteúdo até o fim. Aproveite e veja também como é feito o diagnóstico, o tratamento e quais alimentos evitar para diminuir as chances de uma crise aguda.

Boa leitura!

Doença de Crohn: o que é?

A doença de Crohn é caracterizada por uma inflamação que pode aparecer ao longo do trato gastrointestinal, principalmente na região inferior do íleo (parte final do intestino delgado) e do cólon (parte central do intestino grosso).

Porém, na grande parte dos casos a doença acaba atingindo todas as camadas do intestino, ao longo da sua progressão.

Ainda, trata-se de uma doença autoimune e crônica, que acompanha o paciente ao longo de sua vida. Entretanto, os sintomas podem ser controlados por meio de tratamento.

O nome da patologia foi originado por conta do nome de um dos autores, chamado Burril B. Crohn, que publicou um artigo descrevendo essa doença ainda no começo do século XX, mais precisamente em 1932.

O que causa a doença de Crohn?

A doença de Crohn é considerada autoimune, ou seja, acontece quando o corpo humano ataca o próprio organismo. Até hoje, não há um consenso acerca do que desencadeia a doença, mas sabe-se que há um componente genético de alta influência envolvido.

No mais, ainda que a doença não seja causada diretamente pelo consumo de determinados alimentos e fatores emocionais, esses fatores contribuem para o desencadeamento de sintomas e crises.

Além disso, determinados hábitos, como tabagismo e dietas com excesso de gordura, assim como o uso de determinados medicamentos podem aumentar os riscos de desenvolver esse problema.

Quais os sintomas?

Os sintomas de doença de Crohn podem envolver causar inchaço, vermelhidão e úlceras (feridas) no intestino. Quando a patologia não está sob controle, essas úlceras podem chegar a perfurar a parede do intestino, causando infecções e hemorragias.

Outros sintomas são:

  • Cansaço;
  • Diarreia;
  • Dor ou cólicas abdominais, comumente do lado inferior esquerdo;
  • Dor retal, acompanhada de evacuações;
  • Febre;
  • Muco nas fezes;
  • Perda de peso;
  • Sangramento retal.

Além disso, as cicatrizes causadas pela doença também podem se tornar um problema quando chegam a bloquear a passagem do alimento ao longo do intestino.

Por isso, é extremamente importante manter um acompanhamento com o médico e seguir todas as orientações de medicamentos e alimentação.

Se o quadro for evoluindo e se tornando crônico, mais sintomas podem surgir, como:

  • Desnutrição e anemia;
  • Cansaço generalizado;
  • Cálculo renal;
  • Artrite;
  • Febre inexplicada;
  • Perda de apetite;
  • Náusea;
  • Lesões musculoesqueléticas, oculares e de pele;
  • Obstrução do cólon.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença de Crohn pode ser mais complexo em decorrência das similaridades que os sintomas da patologia possuem com outras condições.

Nesse sentido, para realizar o diagnóstico o médico deve avaliar o histórico do paciente, realizar exames clínicos, de imagem e testes laboratoriais.

A realização de exames é essencial para auxiliar o médico a descartar outras condições que poderiam justificar os sintomas. Além disso, eles são necessários para identificar eventuais deficiências de nutrientes que acontecem no quadro da doença de Crohn.

Importante: a interação entre o médico e o paciente é determinante para traçar o diagnóstico correto, por isso, é fundamental que o paciente compartilhe todas as informações que puder.

Os exames mais comumente realizados para identificar a doença de Crohn são:

  • Colonoscopia;
  • Endoscopia digestiva alta;
  • Enteroressonância;
  • Enterotomografia;
  • Histopatológico (biópsia);
  • Hemograma para identificar uma possível anemia;
  • PCR (marcador de inflamação no corpo);
  • Trânsito de intestino delgado (com contraste de bário).

Tratamento para a doença de Crohn

O tratamento da doença de Crohn envolve algumas etapas que devem ser seguidas à risca pelo paciente.

um sistema que auxilia o médico a mensurar a atividade da doença para identificar em que nível ela se encontra.

Esse sistema tem como base informações como:

  • Intensidade da dor abdominal;
  • número de evacuações;
  • ocorrência de fístulas;
  • indisposição geral;
  • manifestações patológicas.

Dessa forma, o médico consegue identificar se a doença está em um nível leve, moderado ou grave, a fim de orientar o tratamento mais adequado.

Em todo o caso, é importante destacar que o tratamento visa combater e prevenir o processo inflamatório. Isso é feito por medicamentos e alimentação controlada.

Os sintomas podem ser controlados com as medicações que existem atualmente, porém a cura para essa doença tem uma incidência baixa.

De forma geral, o paciente convive com a doença e, ao longo da vida, passa por momentos cíclicos de melhora e piora.

Com o acompanhamento adequado o paciente consegue ter uma qualidade de vida melhor, fazendo o controle da evolução da infecção para evitar as complicações de maior gravidade.

Quais alimentos devem ser evitados por quem tem a doença?

Alguns alimentos devem ser evitados para diminuir irritações causadas ao trato gastrointestinal:

  • Aveia;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Biscoitos amanteigados e doces com massa folhada;
  • Café, chá-preto e refrigerantes com cafeína;
  • Carne de porco e outras carnes gordurosas;
  • Chocolate;
  • Creme de leite;
  • Frituras, maionese, refeições industrializadas (congeladas), manteigas;
  • Frutos secos, amendoim, nozes e amêndoas;
  • Mamão, laranja e ameixa;
  • Mel, açúcar, sorbitol ou manitol;
  • Sementes;
  • Verduras cruas e frutas com casca.

Saiba mais sobre doença de Crohn no EndoBlog

É importante compreender a doença de Crohn e ter conhecimento acerca dos exames realizados para o diagnóstico da patologia, como o exame endoscopia. Você pode acessar diversos conteúdos sobre condições do aparelho digestivo pelo EndoBlog.

Pelo EndoBlog, você encontra vários artigos para se informar sobre doenças e exames, todos elaborados e revisados pela equipe de médicos do portal Endoscopia Terapêutica.




Divertículos intestinais: causas, sintomas e tratamentos

Quando se formam, nas fibras musculares das paredes do intestino grosso, pequenas bolsas ou herniações na musoca intestinal, a medicina denomina como divertículos, existindo um quadro de diverticulose.

Porém, a partir daí, pode surgir a diverticulite, caso essas pequenas bolsas venham a ficar inflamadas.

Esse quadro requer atenção e uma série de cuidados para que o paciente seja tratado e a condição seja solucionada a fim de evitar complicações.

Mas, como funciona essa doença e como pode ser feito o tratamento?

Confira, abaixo, as principais informações sobre a diverticulite, sintomas e prevenção, e entenda as possibilidades de tratamento.

Diverticulite e diverticulose: o que são?

A presença de divertículos intestinais, por si só, caracteriza a diverticulose, como visto acima.

Nesse momento, ainda não existe o quadro inflamatório e estima-se que um terço das pessoas com mais de 50 anos e dois terços com mais de 80 têm diverticulose, geralmente assintomáticas.

Porém, caso o paciente apresente dor ou desconforto abdominal, prisão de ventre ou alterações no hábito intestinal, pode ser que haja complicações da doença diverticular.

Por outro lado, a diverticulite é caracterizada não só pela presença de divertículos intestinais, mas também pela inflamação deles.

Sintomas da diverticulite

Muitas vezes a diverticulite é assintomática, isto é, o paciente possui a doença, mas não sente nenhum sintoma.

Porém, em outras ocasiões ela pode causar vários sintomas, como:

  • Cãibras ou dor no lado inferior esquerdo do abdome;
  • Diarreia e constipação;
  • Febre;
  • Calafrios;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Sangue nas fezes;
  • Gases;
  • Sensibilidade abdominal;
  • Fístulas;
  • Ausência de apetite;
  • Dificuldade para urinar.

Porém, esses sintomas só costumam aparecer nos casos de maior gravidade.

O que causa a diverticulite?

Embora não haja consenso médico do que realmente causa a diverticulite, é possível que seu início aconteça quando bactérias ou fezes são retidas nos divertículos, causando um processo inflamatório local.

Acredita-se que a principal causa possa ser a baixa ingestão de fibras, pois favorece o quadro de constipação, forçando mais os músculos para evacuar.

Esse esforço extra faz com que os pontos fracos no cólon inchem e se tornem divertículos.

Outros fatores que podem contribuir para o quadro inflamatório são: 

  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Perda da elasticidade dos músculos do intestino, o que acontece naturalmente com o envelhecimento;
  • Elevação da pressão no cólon;
  • Fatores genéticos.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de diverticulose pode ser obtido com colonoscopia ou tomografia de abdome.  O tratamento da diverticulose geralmente está ligado ao aumento do consumo de fibras, ou seja, cereais integrais, frutas, legumes e verduras.

Já a diverticulite pode ser diagnosticada por meio de tomografia de abdome e exames de sangue, além de exame clínico e a análise do histórico do paciente.

Tratamento de casos leves

O tratamento depende da gravidade de cada caso. Nos casos considerados leves, o tratamento pode envolver uma dieta leve e líquida, bem como o uso de medicamentos como antibióticos e analgésicos.

Quando essa for a gravidade do quadro, 80% dos pacientes conseguem a cura em cerca de 72 horas.

Dependendo da situação pode ser necessária a hospitalização e a hidratação por via intravenosa.

Tratamento em casos graves

Em crises graves e frequentes, a cirurgia pode ser recomendada. Geralmente realiza-se a remoção da área infectada do cólon, na qual estão os divertículos intestinais, e a costura das extremidades remanescentes do cólon.

Inclusive, quando a diverticulite é aguda e os episódios de reincidência são frequentes, o médico pode programar cirurgias de retirada de acordo com a conveniência e com as condições clínicas de cada paciente.

Além disso, como forma de evitar a cirurgia nos casos que existirem abscessos, pode ser indicada a realização de drenagem dos abscessos maiores e que não tiverem sumido após utilização de antibióticos.

Esse procedimento, atualmente, já pode ser feito por meios menos invasivos, com o uso de uma agulha guiada por ultrassonografia endoscópica ou por tomografia computadorizada. Porém, se esse procedimento não resolver o problema, a cirurgia é a opção.

Ainda, em casos de ruptura intestinal, deve ser feita uma cirurgia de emergência.

Ou seja, o procedimento mais adequado sempre vai depender das condições de gravidade e dos sintomas que o paciente apresentar, bem como da resposta que o organismo tiver às tentativas de tratamentos.

Como prevenir diverticulite e diverticulose?

Para prevenir uma doença relacionada aos divertículos intestinais, seja diverticulite ou diverticulose, alguns pontos são importantes, como:

  • Adotar uma alimentação saudável e rica em fibras;
  • Praticar exercícios físicos para acelerar o metabolismo e o trânsito intestinal;
  • Ingerir muita água;
  • Observar alterações no padrão intestinal;
  • Observar se alguns alimentos estão causando dor abdominal.
  • Não utilizar laxantes sem orientação médica com intenção de solucionar crises de obstipação do intestino;

Diverticulite e diverticulose no EndoBlog

O EndoBlog conta com uma ampla rede de médicos. Por isso, o site apresenta conteúdos informativos e de fácil compreensão, sempre desenvolvidos e revisados por profissionais.

No EndoBlog, você vai encontrar mais informações sobre diverticulite e diverticulose, além de muitas outras, como os cuidados antes e depois do exame endoscopia e de uma colonoscopia.

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O que é hipertensão portal? Causas e sintomas

Se você está buscando informações detalhadas sobre a hipertensão portal ou deseja saber como essa condição afeta a saúde, acompanhe este artigo do EndoBlog.

Hipertensão portal: o que é?

A hipertensão portal é uma síndrome que se caracteriza pelo aumento da pressão sanguínea na região do sistema porta, que é responsável por transportar o sangue do trato gastrointestinal para o fígado.

Essa condição está intimamente ligada a disfunções hepáticas e a alterações nos vasos sanguíneos que compõem o sistema porta.

Podemos entender a hipertensão portal por meio de uma analogia com os princípios da lei de Ohm, relacionando pressão, fluxo sanguíneo e resistência.

Nesse contexto, os principais fatores que determinam a pressão no sistema portal são o fluxo sanguíneo e a resistência encontrada nos vasos que compõem esse sistema.

Causas

A hipertensão portal é uma condição complexa que pode surgir de várias causas, sendo a cirrose hepática a mais comum nos países ocidentais.

A cirrose hepática, por sua vez, pode ter origem nas hepatites virais B e C, consumo crônico de álcool ao longo da vida e esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado). A cirrose cria um aumento na resistência ao fluxo sanguíneo no fígado, contribuindo para a hipertensão portal.

Além da cirrose, existem outras causas para a hipertensão portal, tais como:

  • Doença hepática policística, que envolve o crescimento anormal de cistos no fígado;
  • Esquistossomose;
  • Fibrose hepática congênita, uma condição de formação anormal do fígado desde o nascimento;
  • Insuficiência cardíaca direita;
  • Síndrome de Budd-Chiari, uma doença que envolve a obstrução das veias hepáticas;
  • Trombose nas veias do fígado e baço.

Sintomas

Os sintomas da hipertensão portal podem variar e, em muitos casos, eles podem não ser imediatamente aparentes. No entanto, indivíduos que possuem uma condição hepática que aumenta o risco de cirrose estão mais suscetíveis a desenvolver hipertensão portal.

Quando ela se manifesta com sintomas visíveis, é possível causar:

  • Ascite (acúmulo de fluído no abdômen);
  • Edema nos membros inferiores (inchaço nas pernas e pés);
  • Hematêmese (vômito de sangue);
  • Melena, que são fezes escuras devido ao sangramento gastrointestinal;
  • Varizes esofágicas, que são veias dilatadas no esôfago.

É importante estar ciente desses sintomas e buscar atendimento médico se você ou alguém que você conhece apresentar sinais de hipertensão portal.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da hipertensão portal envolve várias abordagens, começando pela avaliação médica detalhada. O médico vai examinar o histórico do paciente, prestando atenção a qualquer doença hepática pré-existente, e também vai observar sinais físicos, como inchaço abdominal e veias dilatadas.

A endoscopia digestiva alta deve ser sempre realizada para investigação de variz de esôfago ou estômago.

Exames laboratoriais desempenham um papel essencial no diagnóstico, e eles podem incluir um hemograma completo, coagulograma, análise de creatinina, bilirrubinas, eletrólitos, além das enzimas hepáticas AST e ALT.

Para pacientes com cirrose hepática avançada, a elastografia hepática é uma ferramenta útil para identificar a presença de hipertensão portal clinicamente significativa, e os resultados são interpretados juntamente com a contagem de plaquetas no sangue.

Além disso, exames de imagem, como ressonância magnética, ultrassonografia doppler e tomografia computadorizada, podem ser solicitados para examinar a presença de vários indicadores, como aumento do baço (esplenomegalia), circulação colateral, alterações na morfologia do fígado, acúmulo de líquido no abdômen (ascite) e modificações no fluxo sanguíneo no sistema portal.

Possíveis tratamentos

O tratamento da hipertensão portal é focado na prevenção de danos adicionais ao fígado e no manejo de complicações, como sangramentos de vasos sanguíneos rompidos.

O médico pode prescrever medicamentos para prevenir a ruptura dos vasos sanguíneos, embora seja importante notar que eles podem causar vários efeitos colaterais e nem todas as pessoas toleram seu uso.

Quando ocorre o sangramento de vasos, a ligadura elástica das varizes no esôfago através de endoscopia é frequentemente a escolha de tratamento para interromper o sangramento e prevenir futuros episódios. Esse procedimento também é utilizado como medida preventiva para evitar rupturas vasculares e hemorragias.

Em situações em que o sangramento não está relacionado a varizes no esôfago e sim no estômago, o tratamento endoscópico pode envolver a injeção de uma cola biológica diretamente nos vasos afetados no estômago.

Conheça o EndoBlog

Convidamos você a acessar mais informações valiosas sobre aparelho digestivo e exames, como endoscopia digestiva alta, no EndoBlog. Nossa equipe de médicos gastroenterologistas está comprometida a fornecer informações confiáveis e atualizadas sobre uma variedade de tópicos relacionados à saúde.

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O que é retossigmoidoscopia?

Já ouviu falar sobre a retossigmoidoscopia? Se está busca por informações detalhadas sobre esse exame, veio ao lugar certo!

Neste artigo do EndoBlog, entenda todos os aspectos da retossigmoidoscopia: propósito, como é realizada e como se preparar para o procedimento.

A retossigmoidoscopia é um exame médico que desvenda informações valiosas sobre o seu intestino e a saúde do seu cólon. Ao compreender o que esse exame envolve, por que é realizado e os passos na preparação, você se equipará com o conhecimento necessário para enfrentar o procedimento com confiança.

Boa leitura.

O que é a retossigmoidoscopia e para que serve

A retossigmoidoscopia é um procedimento médico que envolve a utilização de um tubo flexível iluminado, conhecido como sigmoidoscópio, para examinar a porção inferior do intestino, também chamado de intestino grosso.

Esse tubo é introduzido pelo reto e avança gradualmente, até atingir a região do cólon sigmoide. Desse modo, o médico visualiza a parte final do cólon.

Para que serve

Esse exame é fundamental na detecção precoce do câncer de cólon ou reto, especialmente útil para rastrear essa condição em indivíduos que não apresentam sintomas, mas que possuem fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.

Além disso, a retossigmoidoscopia também auxilia no diagnóstico de sintomas como diarreia, sangramento, dor ou inflamação no reto.

Quando o exame é necessário?

O exame de retossigmoidoscopia é recomendado pelo coloproctologista ou gastroenterologista nas seguintes situações:

  • Avaliação de algumas condições pontuais, como hemorroidas, fissuras e fístulas anais;
  • Busca pela causa subjacente de uma colite fulminante, uma inflamação grave do cólon;
  • Identificação de divertículos e pólipos;
  • Investigação de possíveis massas ou tumores na região retal;
  • Localização da fonte de sangramentos intestinais;
  • Monitoramento de doenças inflamatórias que afetam o reto;
  • Rastreamento de câncer colorretal.

O médico também pode recomendar a retossigmoidoscopia para observar possíveis alterações associadas a mudanças nos hábitos intestinais.

Em cada uma dessas circunstâncias, a retossigmoidoscopia serve como uma ferramenta valiosa no diagnóstico, acompanhamento e na tomada de decisões clínicas, no intuito de preservar a saúde digestiva e o bem-estar do paciente.

Como é feito?

Pela inserção de um instrumento (sigmoidoscópio rígido ou flexível) pelo ânus, é possível a visualização detalhada das regiões intestinais: o reto e o cólon sigmoide.

Como se preparar para a retossigmoidoscopia

Antes da retossigmoidoscopia, não é obrigatório um período de jejum ou adotar uma dieta específica. No entanto, é aconselhável fazer refeições leves no dia do procedimento, a fim de minimizar qualquer desconforto estomacal.

Para uma preparação adequada, é recomendável realizar uma limpeza da porção final do intestino grosso, com a introdução de um supositório de glicerina ou por um enema, aproximadamente quatro horas antes do exame. 

É importante repetir esse processo novamente, duas horas antes do horário agendado, para a retossigmoidoscopia, conforme as orientações fornecidas pelo médico.

Essas etapas de preparação são essenciais para a visualização, com clareza, durante o exame e obter resultados precisos.

Conheça o EndoBlog 

Agora que se familiarizou com a retossigmoidoscopia, as aplicações e os passos de preparação, explore mais informações valiosas sobre saúde do aparelho digestivo no site do EndoBlog.

Nosso portal é dedicado a fornecer conhecimento confiável e embasado, com insights diretamente de uma equipe médica especializada em gastroenterologia.




Tire suas dúvidas sobre a retocolite ulcerativa

Descubra tudo o que você precisa saber sobre a retocolite ulcerativa (RCU), uma condição inflamatória crônica, que afeta os intestino grosso e o reto.

Se você está procurando informações detalhadas sobre essa doença, sintomas e opções de tratamento disponíveis, o EndoBlog é o lugar certo!

Neste artigo, entenda os principais aspectos da retocolite ulcerativa. Boa leitura!

O que é retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa, também conhecida como colite ulcerativa, é uma doença crônica que faz parte do grupo das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), afetando principalmente o intestino grosso, resultando em inflamação e úlceras na mucosa intestinal.

Embora seja mais comum em adolescentes e adultos jovens, manifesta-se em pessoas de diferentes faixas etárias.

A retocolite ulcerativa é distinta da doença de Crohn, outra forma de DII.

Enquanto a RCU afeta especificamente o intestino grosso, poupando o intestino delgado, a doença de Crohn pode acometer qualquer região do trato gastrointestinal, tanto o intestino delgado quanto o grosso, e apresenta áreas intercaladas de inflamação e tecido saudável.

Retocolite ulcerativa: sintomas

A retocolite ulcerativa apresenta sintomas característicos, e um dos principais é a diarreia, com presença de sangue nas fezes.

Esse quadro diarreico ocorre em razão de inflamação da parede intestinal, que interfere na absorção adequada de água pelo organismo. As ulcerações no intestino desencadeiam o sangramento, resultando na liberação de sangue nas fezes.

Além da diarreia com sangue, outros sintomas comuns da retocolite ulcerativa são dor abdominal, cólicas e urgência evacuatória. A dor abdominal é sentida em diferentes intensidades e locais, muitas vezes, acompanhada por cólicas.

O sangramento decorrente da retocolite ulcerativa pode causar anemia, devido à perda de sangue contínua. A anemia, por sua vez, contribui para o desenvolvimento de sintomas adicionais, como fadiga e cansaço.

Retocolite ulcerativa: tratamentos

Embora não exista uma cura definitiva para a retocolite ulcerativa, o tratamento adequado ajuda no controle dos sintomas e numa boa qualidade de vida.

O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação e manter a doença em remissão. Com o acompanhamento médico e um plano terapêutico personalizado, de reeducação alimentar e medicamentos, os sintomas são minimizados, e o alcance do bem-estar é inegável.

Por mais que seja possível gerenciar a doença, as crises surgem ao longo da vida do paciente. O tratamento visa controlar os sintomas, reduzir a inflamação e prolongar os períodos de remissão.

Como é feito o diagnóstico

Para diagnosticar a retocolite ulcerativa, o médico considerará a possibilidade de existirem outras doenças com sintomas semelhantes e realizará uma série de exames para descartar essas outras possíveis causas, como infecções.

Os exames frequentemente utilizados no diagnóstico da retocolite ulcerativa são:

  • Exame de fezes: para descartar a infecções e verificar se há sangue nas fezes;
  • Exame de sangue: revelar sinais de inflamação no corpo e identificar anticorpos relacionados à retocolite ulcerativa;
  • Sigmoidoscopia: permite a visualização do reto e da porção inferior do cólon.
  • Colonoscopia: um exame mais abrangente, que permite a visualização de todo o cólon e da extremidade final do intestino delgado.

Saiba mais sobre colonoscopia no EndoBlog

A colonoscopia é um dos principais exames para a confirmação do diagnóstico de retocolite ulcerativa. Com ela, o médico avaliará o grau de inflamação, a extensão da doença e descartar outras condições similares.

Saiba mais sobre a colonoscopia e outros exames para o diagnóstico de condições no aparelho digestivo. Navegue pelos conteúdos do EndoBlog.




O que é papilotomia endoscópica?

Se você procura por informações completas sobre a papilotomia, acompanhe este artigo do EndoBlog.

A papilotomia endoscópica é um procedimento médico realizado no tratamento de diversas condições do sistema biliar e pancreático.

Neste artigo, exploraremos todos os aspectos do exame, definição e os cuidados durante o procedimento. Aproveite a leitura.

O que é papilotomia endoscópica?

A papilotomia endoscópica, procedimento realizado durante a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), consiste na abertura do ducto biliar comum.

Essa intervenção tem em vista ampliar a abertura da papila duodenal, facilitando o escoamento da bile e a remoção de cálculos que porventura estejam obstruindo a saída dessa secreção.

Além disso, trata estreitamentos na via biliar, possibilitando o uso de instrumentos de dilatação, como próteses plásticas ou autoexpansíveis.

Ao conhecer mais sobre a papilotomia endoscópica, você compreenderá os benefícios desse procedimento e suas aplicações clínicas.

Para que serve?

A papilotomia é amplamente empregada para cortar a papila de Vater e remover cálculos na via biliar, no ducto colédoco.

O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com anestesia geral, por um médico endoscopista experiente e habilidoso. A duração da papilotomia varia conforme a complexidade do caso.

É importante destacar que esse procedimento requer um profissional especializado para segurança e eficácia.

Quando o procedimento é indicado?

A papilotomia endoscópica é indicada principalmente para:

  • Colangite obstrutiva aguda;
  • Colocação de próteses biliares;
  • Detecção de problemas decorrentes de cirurgias de vesícula e da árvore biliar;
  • Estenoses (estreitamentos) malignos e benignos das vias biliares e pancreáticas;
  • Estudo das doenças pancreáticas crônicas;
  • Icterícias com suspeita de obstrução;
  • Litíase pancreática;
  • Pancreatites agudas de causa biliar;
  • Papilites (inflamação da papila de Vater);
  • Remoção de cálculos biliares residuais;
  • Tumores da papila de Vater;
  • Tumores de vias biliares.

Como é realizado o procedimento?

Durante o procedimento, o paciente é anestesiado para o conforto e a segurança. Um instrumento, chamado duodenoscópio, é cuidadosamente inserido pela boca até alcançar a segunda porção do duodeno, na qual a papila de Vater está localizada.

Para auxiliar na intervenção, um cateter específico é passado através da papila, permitindo a realização de radiografias para o planejamento preciso do procedimento. Em seguida, o papilótomo, por meio de sua alça metálica, corta precisamente a papila.

Outros acessórios são introduzidos, dependendo da natureza dos procedimentos necessários. Esses acessórios permitem que o médico proceda às etapas necessárias para tratar a condição específica, seja a remoção de cálculos biliares, dilatação da via biliar ou outros fatores associados à papila de Vater.

Todo o processo é conduzido por um médico especializado em endoscopia e com experiência nessa intervenção. A segurança do paciente e a eficácia do procedimento são prioridades durante a papilotomia.

Papilotomia endoscópica: complicações

Embora a papilotomia por endoscopia seja considerada menos invasiva, em comparação com a cirurgia, é importante estar ciente de que o procedimento apresenta alguns riscos.

Algumas das possíveis complicações são o sangramento e a perfuração do intestino delgado:

  • Em caso de sangramento, durante ou após a papilotomia, o médico endoscopista está preparado para lidar com a situação e pode realizar intervenções adicionais para controlar a hemorragia. No entanto, em situações mais graves, talvez seja necessário recorrer à cirurgia;
  • A perfuração do intestino delgado é uma complicação mais rara, mas possível durante a papilotomia endoscópica. Se ocorrer, o médico pode tentar corrigir a perfuração por meio de técnicas endoscópicas durante o próprio procedimento. No entanto, uma cirurgia para reparar a perfuração e garantir a recuperação adequada será provavelmente indicada.

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No blog, você encontrará artigos detalhados sobre os mais diversos temas, desde exames endoscópicos até doenças comuns e tratamentos inovadores. Queremos ser o seu guia confiável para entender melhor o funcionamento do seu corpo e cuidar da sua saúde conscientemente.