Quando é preciso fazer uma endoscopia?

A endoscopia é um exame de imagem muito utilizado por médicos para obterem informações acerca do aparelho digestivo. Mas quando é preciso fazer uma endoscopia, de fato?

Além de auxiliar no diagnóstico de doenças e condições, a endoscopia também pode ser utilizada para realizar tratamentos.

Ou seja, o exame ajuda na investigação de sintomas, auxilia na realização de determinados procedimentos e permite a coleta de tecidos para biópsia.

Entenda quando é preciso fazer uma endoscopia, como funciona o procedimento e o que é necessário para se preparar.

Tipos de endoscopia do trato digestivo

Há diferentes tipos de endoscopia que podem ser feitos com o intuito de examinar o aparelho digestivo. Os principais são:

  • Endoscopia digestiva alta: exame que visa analisar o esôfago, o estômago e a parte alta do intestino (duodeno);
  • Colonoscopia: tipo de exame que avalia o intestino grosso;
  • Ultrassom endoscópico: o objetivo é obter imagens das camadas da parede do tubo digestivo e estruturas próximas;
  • Cápsula endoscópica: dispositivo eletrônico ingerido pelo paciente e emite imagens via wireless para um receptor. Em geral, os médicos optam por esse exame para avaliar o intestino delgado.

Quando é preciso fazer uma endoscopia?

Mediante alguns sintomas, o médico pode solicitar a realização da endoscopia:

  • Anorexia ou perda de peso sem motivo aparente;
  • Azia ou pirose (queimação no estômago);
  • Dores na região superior do abdômen;
  • Fezes escuras;
  • Náuseas e vômitos frequentes;
  • Refluxo;
  • Vômito acompanhado de sangue.

Pode ser preciso fazer uma endoscopia quando o médico quiser identificar tumores, tanto no estômago quanto no esôfago.

A depender de fatores de risco, como histórico médico da família ou esôfago de Barrett, o médico pode solicitar o exame durante check-ups.

Qual é o preparo para fazer endoscopia?

A preparação para o exame de endoscopia envolve jejum há 12 horas e o consumo apenas de alimentos pastosos e leves no dia anterior, como sopas, caldos e sucos.

O paciente também precisa estar acompanhado por uma pessoa maior de 18 anos, pois não é possível realizar o exame sozinho.

Além disso, o paciente deve receber uma anestesia para se manter tranquilo e estável durante todo o procedimento.

Como é feita a endoscopia?

Após aplicar a anestesia, o médico responsável pelo exame introduz um tubo flexível com uma câmera acoplada na ponta (endoscópio) pela garganta do paciente. O equipamento transmite as imagens em tempo real em um monitor.

O médico conduz o endoscópio pelo trato digestivo, analisa as condições dos tecidos, tira fotos e pode remover material para biópsia caso note que algo precisa ser investigado mais de perto.

O procedimento dura poucos minutos, e o paciente é monitorado do começo ao fim, os batimentos cardíacos são acompanhados e uma fonte de oxigênio permanece próxima.

Saiba quando é preciso fazer uma endoscopia e outras informações sobre o exame no EndoBlog

No EndoBlog você pode tirar dúvidas acerca de quando é preciso fazer uma endoscopia, o que é preciso para se preparar e quais condições podem ser identificadas nesse exame.

Acompanhe o EndoBlog para ter acesso em primeira mão a todos os conteúdos vinculados pela equipe de médicos e especialistas.




Março Azul: campanha sobre a conscientização do câncer colorretal

O terceiro tipo de câncer que mais mata é o câncer colorretal. Cerca de 40 mil pessoas são afetadas por essa doença todos os anos, e há uma tendência do número de mortes aumentar até 2025.

Março é o mês de conscientização desse câncer que atinge grande parcela da população brasileira, uma iniciativa que partiu da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).

Confira, portanto, no Março Azul 2022, o que é essa doença, os sintomas e como preveni-la!

O que é o câncer colorretal?

O câncer colorretal se desenvolve pelo crescimento de células do cólon ou do reto de forma anormal, causando tumores malignos, que afetam diretamente o intestino grosso, consequentemente, influenciando as regiões do reto, do ânus e do cólon.

Esse câncer é desenvolvido, principalmente em pessoas:

  • Com mais de 50 anos;
  • Que possuem histórico familiar de câncer no intestino;
  • Fumantes;
  • Que possuem pólipos colorretais adenomatosos;
  • Que possuem alguma doença intestinal inflamatória, como doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
  • Cuja alimentação é pobre em fibras e consome carnes vermelhas e carnes processadas em excesso.

Como é feito o diagnóstico do câncer colorretal?

O diagnóstico é realizado por um médico endoscopista, que solicitará exame de colonoscopia, utilizado para examinar o interior do cólon e do reto, em que pode remover um pedaço mínimo do tecido para fazer o teste de presença de células cancerígenas (biópsia).

O exame de colonoscopia é recomendado para pessoas a partir de 45 anos, mesmo sem sintomas, para prevenção contra a doença. Quando a célula cancerígena está presente, o médico solicitará mais exames para compreender em que fase está o câncer e o que será necessário ser feito para tratar a doença.

Dependendo do nível de gravidade, o câncer pode ser retirado por colonoscopia, já em casos mais graves, o médico entrará com tratamentos como radioterapia, quimioterapia e cirurgia.

Quais os sintomas?

Os sintomas apresentados pelo câncer colorretal são:

  • Cólicas, dor no abdômen e emagrecimento sem causa específica;
  • Sangue nas fezes;
  • Intestino preso, diarreias ou qualquer outra alteração no intestino.

O que pode ser feito para prevenir o câncer colorretal?

De modo a evitar e a prevenir o câncer colorretal, algumas práticas devem ser incluídas no dia a dia, como:

  • Evitar fumar e ingerir alcoólicas;
  • Manter uma rotina de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos;
  • Ter uma alimentação mais regrada, com bastante fibra e sem alimentos gordurosos, muitiprocessados e cheios de açúcar;
  • Ter uma rotina de check-up geral e acompanhamento com um gastroenterologista;
  • Fazer rastreamento por um check-up específico de doenças em pacientes que não possuem sintomas. 

A prevenção é a melhor forma de reduzir os riscos. Neste mês de Março Azul, conscientize-se e ajude outras pessoas a evitarem que doenças como câncer de cólon, câncer de reto, câncer de intestino façam mais vítimas!

Para saber melhor os tipos de doenças, os métodos de prevenção e exames essenciais para manter a saúde em dia, como o de endoscopia, navegue pelo site do EndoBlog!




Balão intragástrico: descubra o que é, como funciona e muito mais

O balão intragástrico é uma alternativa de procedimento menos invasivo (em comparação à cirurgia bariátrica) que visa auxiliar pessoas a emagrecerem.
Conheça, a seguir, o procedimento e tire todas as suas dúvidas.



O que é o balão intragástrico?

O balão intragástrico consiste em um procedimento que acopla um balão ao interior do estômago, ocupando uma parte do espaço disponível, o que faz com que a pessoa coma menos.

Consequentemente, o balão intragástrico auxilia no processo de emagrecimento.
 

Como funciona o balão intragástrico?

O balão intragástrico age diminuindo a capacidade gástrica em até 50% e dificultando a passagem de alimento, o que torna a digestão um pouco mais lenta.

Isso emite um sinal de saciedade ao cérebro, fazendo com que o paciente sinta menos fome ou vontade de comer fora do horário adequado. Também ajuda pessoas que sofrem com compulsão alimentar.

Importante: a colocação do balão gástrico é considerada um tratamento auxiliar, ou seja, além de ser temporário (podendo permanecer no estômago por seis ou doze meses, dependendo do tipo de balão), deve vir acompanhado de uma rotina de hábitos mais saudáveis e reeducação alimentar.

O balão gástrico é considerado uma abordagem menos invasiva em comparação a outras (como a cirurgia bariátrica) pois não é preciso cirurgia para colocação e não provoca nenhuma mudança metabólica.

Além disso, sua eficiência ajuda no controle de doenças associadas à obesidade, como hipertensão e diabetes.

 Balão intragástrico: descubra o que é, como funciona e muito mais

É preciso realizar endoscopia para a colocação do balão intragástrico?

Sim, a endoscopia é realizada como exame preliminar para detecção de possíveis alterações ou anormalidades. Caso algo seja confirmado, o tratamento do problema deverá ser iniciado para, posteriormente, ser feita a colocação do balão.

A colocação do balão intragástrico é semelhante ao exame de endoscopia?

Sim, é possível comparar a colocação do balão ao exame de endoscopia, uma vez que, ainda vazio, o balão intragástrico é inserido pela boca, passando pelo esôfago até chegar ao estômago.

Para conduzir o caminho, usa-se o endoscópio. O tubo conta com câmera e luz, que permitem ao médico assistir ao procedimento de forma simultânea.

Passado o tempo de permanência do balão no organismo, o médico esvazia e retira o balão gástrico. É fundamental respeitar o prazo máximo, caso contrário pode haver risco de perfuração por deterioração do material.
 

Para quem é indicado e contraindicações

 

Indicações

Pacientes considerados superobesos e com doenças que impeçam a realização da cirurgia bariátrica (pressão alta, apneia do sono e diabetes);
Pacientes que não desejam operar ou que não possuem indicação para a bariátrica.

Contraindicações

Pacientes com transtornos psíquicos;
Pacientes que façam uso de anticoagulantes, anti-inflamatórios, álcool em excesso ou drogas;
Pacientes que já tenham realizado cirurgia gástrica ou intestinal de ressecção;
Pacientes que sofram de hérnia hiatal, lesões potencialmente hemorrágicas, esofagite de refluxo, estenose ou divertículo de esôfago;
Pacientes com doença inflamatória intestinal.
 

Conheça o EndoBlog e obtenha mais informações sobre balão intragástrico

O EndoBlog é um portal idealizado pelo Endoscopia Terapêutica que visa prover informações verídicas e de alta relevância à população. Ao acompanhar o site, você tem acesso gratuito aos conteúdos sobre saúde do sistema digestivo, principais exames para detecção de doenças e dicas para prevenção e bem-estar.

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Leia também: Tratamento endoscópico de varizes do estômago | Endoscopia Digestiva Alta | Acalásia




Varizes de esôfago: o que é e como lidar com esse problema

As varizes de esôfago podem ser entendidas como veias aumentadas localizadas nas paredes do esôfago. Entenda melhor como se dá essa condição, como ela interfere na saúde do paciente, qual exame realiza o diagnóstico e conheça as opções de tratamento.
Leia também: Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

O que são as varizes de esôfago?

Basicamente, as varizes de esôfago são veias inchadas que ficam nas paredes do esôfago. Nessas varizes, a pressão é maior do que o normal, sendo possível chegar ao ponto de haver rompimento das veias, ocasionando sangramento súbito e potencialmente grave.

Por conta do risco de gravidade do sangramento, as varizes de esôfago são consideradas um problema de saúde que precisa de acompanhamento médico.

Tratamento e cuidados das varizes de esôfago

No caso de paciente com doença hepática avançada, o médico responsável pelo caso poderá desconfiar da presença de varizes de esôfago e, então, solicitar a endoscopia digestiva para o diagnóstico.

Caso seja confirmada a presença de varizes esofágicas, o tratamento poderá ser feito aplicando elásticos em volta das veias salientes. O melhor método dependerá da gravidade dos sangramentos.

Para evitar que as varizes de esôfago estourem e causem sangramento, é fundamental seguir as instruções do profissional de saúde. Caso tenha cirrose alcoólica, o paciente deverá parar de beber.

Causas e sintomas

A principal causa das varizes de esôfago é a hipertensão portal, que, por sua vez, costuma surgir a partir da cicatrização do fígado devido a alguma inflamação contínua, como hepatite crônica. A cicatrização continuada do órgão leva à formação de um tecido fibroso, condição também conhecida como cirrose.

O único sintoma das varizes esofágicas é o sangramento, ou seja, sem a presença de sangue o paciente provavelmente nem desconfiará que possui varizes.

No caso de sangramento leve, os sintomas envolvem fezes escurecidas e odor forte (melena). Quando o sangramento é grave, pode haver vômito com sangue e fezes sanguinolentas.

Diagnóstico de varizes de esôfago: o papel da endoscopia

O diagnóstico de varizes de esôfago é realizado por meio do exame de endoscopia digestiva alta, que possibilita a visualização direta das varizes.

Prevenção

Para evitar o desenvolvimento de varizes de esôfago, é preciso combater as causas de cirrose, como alcoolismo e infecções pelo vírus da hepatite.

Além disso, é fundamental realizar um check-up recorrente para diagnosticar possíveis doenças do fígado e, assim, tratá-las antes que evolua para uma cirrose. 

Varizes de esôfago: conheça tudo sobre saúde do sistema digestivo pelo EndoBlog

O tratamento das varizes de esôfago é fundamental para evitar o aparecimento de novas varizes, assim como a presença de sangramentos. Para saber o melhor tratamento, o paciente deve procurar auxílio médico e seguir todas as orientações passadas pelo profissional.

Além disso, pacientes e pessoas interessadas em saber mais sobre a saúde do sistema digestivo, exames que ajudam a diagnosticar anormalidades e varizes de esôfago podem acompanhar o EndoBlog, portal pertencente ao Endoscopia Terapêutica e idealizado para fornecer à população informações corretas e relevantes, visando à qualidade de vida e ao bem-estar da população.

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Endoscopia por cápsula

A endoscopia por cápsula é um exame realizado com o intuito de diagnosticar doenças ou anormalidades no trato digestivo. Tire as principais dúvidas sobre o assunto aqui no EndoBlog.

O que é a endoscopia por cápsula

A endoscopia por cápsula é um exame que consiste na utilização de uma pequena câmera, sem fio, que é engolida pelo paciente para registrar imagens do trato gastrointestinal.

A câmera utilizada é minúscula e fica posicionada dentro de uma cápsula com formato de comprimido. Após ser engolida, a câmera passa a tirar milhares de fotos enquanto passa por todo o trato gastrointestinal. As imagens são transmitidas para um dispositivo que fica acoplado à cintura do paciente.

Logo após o exame, o paciente pode ficar tranquilo quanto à evacuação da cápsula. Ela deverá ser expelida pelo corpo naturalmente dentro de, aproximadamente, doze horas, sem que isso represente dor ou incômodo (boa parte das pessoas nem nota a presença da cápsula nas fezes).

Situações em que se usa a cápsula endoscópica

A endoscopia por cápsula é utilizada para identificar doenças do intestino delgado (quando outros métodos endoscópicos não conseguem prover uma avaliação). Uma situação comum de aplicação da cápsula é para o diagnóstico de sangramento digestivo sem causa identificada. 

Há outras condições que afetam o intestino delgado e que podem ser identificadas por meio do exame, como síndromes polipoides, doença de Crohn, tumores do delgado, angiectasias hereditárias, doença celíaca e diarreia crônica.

Para que serve e quais são as vantagens para o paciente

Ainda que a cápsula capture imagens de grande parte do trato gastrointestinal, o exame é utilizado amplamente para examinar o intestino delgado, órgão do corpo que é considerado de difícil acesso por outros exames (como a endoscopia convencional) e, por isso, demanda uma técnica mais apropriada.

Entre as vantagens, é possível citar a segurança que o exame proporciona, além de ser imperceptível (sem dor ou incômodo) e não representar efeitos colaterais.

Como se preparar para o procedimento?

Como a maioria dos exames envolvendo o trato gastrointestinal, a endoscopia por cápsula demanda alguns cuidados precedentes.

Nesse sentido, é fundamental seguir todas as recomendações do médico responsável. Ele orientará, por exemplo, como deve ser feito o jejum antes de ingerir a cápsula (visando à máxima eficiência do exame).

É muito provável que o médico restrinja a dieta que precede o exame a alimentos líquidos, vetando totalmente o consumo de qualquer tipo de comida algumas horas antes da realização da endoscopia por cápsula.

Importante: o paciente deve conversar diretamente com o médico responsável para tirar todas as dúvidas acerca de como se preparar para o exame. Além disso, é preciso informar ao médico alguns dados relativos a histórico envolvendo algum tipo de intervenção cirúrgica, se consome medicação de uso contínuo, se possui marcapasso, se apresenta dificuldade para engolir ou se já passou por quadro de obstrução intestinal.

Quais são as contraindicações?

Apenas o médico pode avaliar se a endoscopia por cápsula é a melhor alternativa para o caso. No geral, há contraindicação:

  • se o paciente possui algum quadro de demência;
  • se o paciente não for colaborativo (no sentido de não conseguir engolir a cápsula);
  • em caso de oclusão intestinal;
  • quando há estenoses do intestino delgado;
  • quando há estenoses esofágicas ou divertículo de Zenker (condição que dificulta o trajeto da cápsula);
  • em caso de gravidez;
  • em caso de gastroparesia severa (condição que acomete a musculatura do estômago);
  • quando o paciente apresenta sinais de obstrução do intestino delgado.

Tem dúvidas sobre endoscopia? Saiba tudo pelo EndoBlog

No EndoBlog estão todas as informações sobre endoscopia, e você pode acessá-lo gratuitamente. O portal foi idealizado pelo Endoscopia Terapêutica para fornecer conteúdo confiável e relevante aos pacientes que buscam tirar suas dúvidas com profissionais de saúde especializados em gastrologia.

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O que comer após a colonoscopia

Muitas pessoas têm dúvida sobre como proceder e o que comer após o exame de colonoscopia. Acompanhe essas e outras informações sobre o exame aqui no EndoBlog.



O que é a colonoscopia

A colonoscopia é um exame realizado no cólon (intestino grosso) e no íleo terminal. Além de identificar anormalidades na mucosa intestinal, a colonoscopia também viabiliza a coleta de material para biópsias – muito utilizadas no diagnóstico de doenças.

Em outras palavras, a endoscopia pode ser considerada um exame preliminar utilizado para identificar possíveis anormalidades no cólon (como câncer e pólipos) e que é feito mediante sedação do paciente. 

Quais são os principais cuidados que eu preciso ter?

Ao realizar o exame de colonoscopia, é preciso adotar alguns cuidados para que o exame seja feito de forma adequada. É fundamental seguir todas as recomendações do médico para o preparo intestinal nos dias que antecedem o exame, seguindo uma dieta específica e fazendo uso de laxativos (se for necessário e prescrito).

GastroBlog

O que devo comer após a colonoscopia?

Após a colonoscopia, é necessário tomar um certo cuidado com o consumo de alimentos. Além disso, a alimentação que precede o exame tende a desidratar o corpo, por isso é importante repor líquidos e eletrólitos. No caso, o próprio médico saberá orientar o que comer após a colonoscopia. 

A depender de cada caso, o profissional de saúde pode indicar que a ingestão de alimentos sólidos seja mais moderada, mesmo após algumas horas do procedimento. No mais, é recomendável que o paciente beba muitos líquidos e priorize um cardápio de fácil digestão. 

Mas não há motivos para se preocupar. As principais atenções com a alimentação após a colonoscopia devem ocorrer por, apenas, um dia. Em todo caso, o paciente deve prestar atenção aos sinais do corpo e optar por alimentos leves por mais tempo se for necessário. 

Importante: dependendo do caso, o médico pode recomendar uma dieta que seja de baixo teor de resíduos. Isso significa que o paciente deverá moderar a quantidade de laticínios e alimentos com muitas fibras (que são mais difíceis de digerir e produzem mais fezes).

Uma lista de alimentos a serem incorporados na rotina alimentar um dia após a colonoscopia inclui:

  • água;
  • bebidas com eletrólitos;
  • bolachas salgadas;
  • chás calmantes (como camomila);
  • frango grelhado;
  • gelatina;
  • iogurte;
  • ovos mexidos;
  • pão branco ou torrada;
  • peixe branco macio;
  • purê de batata ou batata assada;
  • sopa;
  • suco de frutas;
  • vegetais tenros cozidos.

Dúvidas frequentes

O que irei sentir após o exame?

Um sedativo é administrado durante o exame e pode causar efeitos no corpo por até 24 horas, fazendo com que o paciente sinta cansaço, dificuldade de concentração e sonolência em geral.

Por isso, é recomendável que o paciente tire o dia de folga e fique em repouso. No mais, é aconselhado:

  • não tomar analgésicos ou tranquilizantes nas primeiras 24 horas;
  • não dirigir ou operar máquinas pesadas;
  • evitar o consumo de álcool;
  • não tomar decisões importantes, como assinar um contrato.

Saiba tudo sobre colonoscopia pelo EndoBlog

Pelo EndoBlog é possível acessar todas as informações sobre colonoscopia – como se preparar, o que esperar do exame e as respostas para as principais dúvidas. Siga o blog para ter acesso em primeira mão às matérias publicadas e aproveite para conhecer outros assuntos referentes a todo o sistema digestivo.

Navegue pelo EndoBlog e confira as matérias como essa sobre: ligadura elastica esofago

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Como me preparo para uma endoscopia?

A endoscopia é um exame muito importante. É preciso que o paciente realize um procedimento de preparação para que tudo ocorra de forma adequada. Acompanhe as principais informações sobre o assunto.



Leia também: Gastrite – principais dúvidas respondidas

O que é a endoscopia e para que serve?

Basicamente, a endoscopia é um exame que utiliza uma câmera guiada por um cabo, que é introduzido pelo trato digestivo até acessar o esôfago, o estômago e o duodeno (a parte superior do intestino delgado).

Para que serve

A endoscopia costuma ser indicada pelo médico aos pacientes que estão mostrando determinados sintomas, como dificuldade (ou dor) ao engolir, dores localizadas na porção estomacal, vômitos, queimação ou incômodos no trato gastrointestinal.

Entre as principais patologias que o exame de endoscopia pode identificar, estão: gastrite, refluxo, úlceras, doenças infecciosas, pólipos, tumores e câncer em diferentes estágios.

Como é feita a endoscopia?

Durante o exame, o tubo flexível (a que a câmera está acoplada) é introduzido pela boca do paciente e transmite imagens de todo o trajeto percorrido, para que o profissional de saúde possa detectar quaisquer anormalidades.

Trata-se de um procedimento que tende a causar incômodos no paciente, por isso pode ser feita a utilização de anestésicos, que envolvem desde spray na garganta até sedação, a depender do caso.

Na endoscopia digestiva alta, o procedimento pode durar até 20 minutos. Já em casos mais graves, ou quando há a necessidade de retirada de material para biópsia, o processo pode durar até meia hora.

Como me preparar para a endoscopia?

Ao se preparar para a endoscopia, é preciso cumprir todas as instruções passadas pelo médico. Na maioria dos casos, o paciente não pode ingerir alimentos sólidos por até 12 horas antes da endoscopia. Por outro lado, o consumo de água é permitido até quatro horas antes do procedimento.

Importante: o médico deverá ser informado acerca de qualquer medicação que o paciente esteja tomando. Também é importante deixá-lo ciente de alergias e outras condições de saúde, uma vez que talvez seja preciso interromper determinados medicamentos (principalmente os anticoagulantes e os antiplaquetários).

Além disso, é fundamental solicitar que um acompanhante esteja presente para conduzir o paciente de volta para casa após o procedimento.

O que fazer após o exame?

Muitas pessoas tomam sedativos para realizar a endoscopia, por isso, não podem dirigir ou operar máquinas após a realização do exame. É importante, também, que ele volte para casa de carro (e não de moto, pois há o risco de queda).

É preciso salientar que a garganta pode ficar levemente irritada ou até adormecida, além de o paciente poder sentir um leve incômodo no estômago. Outros sinais comuns são congestão nasal e espirros. Em todos os casos, não há motivos para se preocupar.

Contraindicações

Não existe uma contraindicação para a realização da endoscopia. Entretanto, pacientes com problemas neurológicos, cardíacos ou respiratórios devem informar o médico para que o procedimento seja realizado de forma adequada.

Endoscopia: acompanhe as principais informações sobre o exame pelo EndoBlog

O EndoBlog é um portal que reúne diversas informações sobre endoscopia e outros exames realizados em todo o sistema digestivo. Acompanhe o blog para ter acesso, em primeira mão, a todos os materiais de forma gratuita e com a certeza de estar diante de dados veiculados por profissionais de saúde.

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O que é endoscopia por cápsula?

A endoscopia por cápsula usa uma pequena câmera sem fio para capturar imagens do seu trato gastrointestinal. A câmera usada para o procedimento está localizada em uma pequena cápsula com o formato de um comprimido.

Quando você engole a cápsula, a câmera dentro dela começa uma jornada pelo trato gastrointestinal. Durante esse tempo, a câmera tira milhares de fotos. Essas imagens são transmitidas para um dispositivo de gravação que você usa na cintura.

Embora possa ser usada para visualizar muitas partes do trato gastrointestinal, a endoscopia por cápsula é particularmente útil para examinar o intestino delgado . Isso ocorre porque o intestino delgado é de difícil acesso usando técnicas de endoscopia mais convencionais.

Confira também: ligadura elástica riscos

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O que comer após a colonoscopia

A colonoscopia é um teste de triagem, geralmente feito sob sedação. É usado para detectar possíveis problemas de saúde no cólon, como pólipos e câncer colorretal .

O que você come e bebe após o procedimento é importante. Os preparativos que você fez para se preparar para a colonoscopia desidratam, portanto, colocar fluidos e eletrólitos de volta no sistema é vital.

Seu médico pode recomendar que você coma com moderação, ou não coma nada, nas horas imediatamente após o procedimento. Durante o resto do dia e no dia seguinte, você será aconselhado a beber muito líquido e comer alimentos leves e de fácil digestão que não irritarão o cólon.

Essas salvaguardas dietéticas normalmente são exigidas apenas por um dia, mas cada pessoa é diferente. Se o seu sistema não consegue tolerar sua dieta habitual imediatamente, continue a comer alimentos macios e líquidos por mais um ou dois dias.

Seu médico também pode recomendar que você siga uma dieta leve e com baixo teor de resíduos imediatamente após o procedimento. Isso consiste em uma quantidade limitada de laticínios, além de alimentos com baixo teor de fibras, que são fáceis de digerir e produzem menos fezes.

Alimentos e bebidas para comer no dia seguinte à colonoscopia incluem:

  • bebidas com eletrólitos
  • agua
  • suco de fruta
  • chá de ervas
  • bolachas salgadas
  • sopa
  • ovos mexidos
  • vegetais tenros cozidos
  • iogurte
  • gelatina
  • pudim
  • purê de batata ou assada
  • pão branco ou torrada
  • peixe branco macio
  • frango grelhado

Confira também: ligadura elastica esofago

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Dilatação do Cólon

Estenose do intestino

Estenose do intestino é o estreitamento parcial ou total do intestino grosso (ou raramente do intestino delgado) que impede a progressão do conteúdo através do mesmo.

Estenose do intestino pode acontecer por 2 causas principais:

1- Tumores do intestino: alguns tumores do intestino podem crescer ao ponto de causar a obstrução do órgão. Nestes casos geralmente realiza-se cirurgia para se retirar a parte do intestino acometida. Nos casos muito avançados pode-se passar através da colonoscopia uma prótese autoexpansível para desobstrução. Esta prótese também pode ser colocada para melhorar o estado físico e o preparo do paciente antes de ser realizado uma cirurgia definitiva.

2- Estenose benigna: algumas inflamações do intestino podem ao cicatrizar levar a retração da parede do órgão e fechamento do mesmo. Doenças como a Retocolite Ulcerativa, a Doença de Crohn, a Colite por radioterapia, e algumas infecções do intestino podem levar a este processo. Existem também as estenoses pós operatórias que acontecem quando ocorre uma cicatrização exagerada da parede do intestino remanescente após a cirurgia.

Nos casos de estenoses benignas do intestino realiza-se a dilatação endoscópica da região com balão do tipo hidrostático.

Estenoplastia

Em algumas ocasiões, o estreitamento (estenose) é tão grande que nem os instrumentos de dilatação conseguem passar. Nestes casos e em algumas outras situações, realiza-se o procedimento de estenoplastia. Este consiste na realização de pequenos cortes na região da estenose com auxílio de um estilete que é passado pelo canal de trabalho do endoscópio. Este pequenos cortes ajudam abrir o estreitamento facilitando a passagem dos dilatadores e acelerando o processo do tratamento. Em alguns casos após a realização dos pequenos cortes algumas substâncias, como corticóides, são injetadas na região para prevenir que o estreitamento feche novamente com facilidade.

Nos casos onde não há melhora com as dilatações realiza-se o tratamento cirúrgico do problema através do procedimento chamado de colectomia parcial.

Complicações

A dilatação do cólon é geralmente realizado de forma eficaz e sem problemas. Algumas complicações que podem ocorrer são:

  • Uma pequena quantidade de sangramento quase sempre acontece quando a dilatação é realizada. Se este sangramento for excessivo pode exigir um tratamento mais agressivo.
  • Outra complicação é a perfuração (buraco na parede do órgão). Se isso acontecer, uma operação pode ser necessária para reparar o problema.
  • Raramente uma pequena perfuração pode levar a infecção, que pode ficar apenas no local ou até mesmo se espalhar para os órgãos vizinhos.