Diverticulite: o que é, sintomas e como é tratada

A diverticulite é uma condição que se caracteriza pela inflamação de divertículos intestinais. Entenda esse problema e tire suas dúvidas neste artigo desenvolvido pela equipe do EndoBlog.



Os divertículos são como pequenas bolsas projetadas para fora do revestimento do intestino.

diverticulite

A propensão ao desenvolvimento de divertículos acontece conforme a pessoa envelhece. Aproximadamente, um terço da população com mais de 50 anos e dois terços com mais de 80 anos desenvolvem a condição. 

Veja mais em: Divertículos intestinais: causa, sintomas e tratamentos

Importante: a simples presença de divertículos no intestino corresponde a um quadro chamado diverticulose. Quando inflamam, recebem o diagnóstico de diverticulite.

Quais os sintomas da diverticulite?

A maioria dos pacientes que possuem divertículos intestinais não chega a apresentar sintomas da diverticulite. Os divertículos, somente, não geram sintomas e são diagnosticados por exames feitos para analisar alguma outra anormalidade no intestino.

Entretanto, algumas vezes, algum divertículo pode inflamar e causar sintomas, como:

  • dor abdominal, principalmente na parte inferior do lado esquerdo da barriga, podendo ser constante e persistir durante muitos dias;
  • calafrios;
  • enjoo, náuseas e vômitos;
  • febre;
  • perda do apetite;
  • períodos de prisão de ventre ou de diarreia;
  • sangue nas fezes, em alguns casos.

Como a diverticulite é tratada?

Em casos mais leves de diverticulite, o tratamento envolve uma alimentação balanceada, mais líquida, além da prescrição de antibióticos e analgésicos. Em alguns casos, quando, por exemplo, a dor é muito intensa e existem sinais de infecção generalizada, há necessidade de internação para aplicação de antibióticos endovenosos e controle do quadro clínico.

Caso o paciente não responda bem ao tratamento preliminar, há duas abordagens: drenagem dos abscessos, por meio de punção transcutânea, ou cirurgia para retirada da porção do intestino afetada pelos divertículos. As alternativas de procedimentos dependem da gravidade do quadro, sendo que, nos casos de perfuração intestinal, a cirurgia de emergência deve ser realizada.

Importante: a diverticulite é uma condição que costuma apresentar recidivas frequentes, por isso a cirurgia pode ser necessária após quadros recorrentes. 

É possível prevenir as crises de diverticulite?

Apesar de não existirem medidas totalmente efetivas para evitar crises, algumas coisas podem ser feitas para ajudar, por exemplo:

  • beber muita água;
  • realizar exercícios físicos conforme a recomendação do médico;
  • observar possíveis alterações no funcionamento do intestino. Diarreia ou constipação constante demanda uma consulta com o médico;
  • seguir o tratamento conforme o que foi orientado pelo médico, o que inclui mudanças nos hábitos alimentares;
  • após se recuperar de uma crise, é preciso ter uma alimentação mais leve, com alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, frutas e vegetais;
  • a recomendação sobre evitar alimentos com sementes é controversa, pois os estudos científicos não conseguem provar essa relação direta. Porém é prudente evitar os seguintes alimentos: grãos de pipoca, sementes de girassol, sementes de gergelim e nozes, uma vez que podem causar dor por ficarem presos em divertículos.

Importante: sementes de pepino, tomate, abobrinha, framboesas, morango e papoula costumam ser inofensivas para quem sofre de diverticulite.

Saiba mais sobre diverticulite e aparelho digestivo pelo EndoBlog

Para ter informações verdadeiras e de qualidade sobre diverticulite, outras condições que acometem o aparelho digestivo e exames em geral, como endoscopia digestiva, acompanhe os conteúdos elaborados pela equipe do EndoBlog.

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Câncer de intestino: o que causa, sintomas e prevenção

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está em segundo lugar no ranking de tumores mais comuns entre mulheres e em terceiro lugar entre os homens.

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o câncer de intestino afeta mais de 40 mil pessoas todos os anos no Brasil. Devido ao envelhecimento da população, esse índice deve apresentar aumento até 2025.

Outro fator preocupante diz respeito ao diagnóstico da doença. Em 85% dos casos, o câncer colorretal é diagnosticado já em fase avançada, quando as chances de cura são reduzidas, o que torna a prevenção determinante para o tratamento.

Entenda as causas da doença, os sintomas e veja como se prevenir:

O que causa o câncer de intestino

O câncer de intestino se dá a partir do crescimento anormal de células do reto ou do cólon. Esse crescimento ocasiona o que se compreende como tumor maligno.

A maioria dos cânceres de intestino começa com o surgimento de um tipo de pólipo, também conhecido como pólipo adenomatoso, ou seja, um crescimento de tecido extra, alocado na mucosa interna do intestino.

Importante: o câncer de intestino é mais comum em países onde a dieta é pobre em fibras e rica em gordura, onde a obesidade está mais presente entre a população e a prática de exercícios físicos não é regular.

Não há confirmação de que a combinação de dieta, obesidade e sedentarismo aumenta as chances de desenvolvimento do câncer de intestino, porém observa-se que ele tem se desenvolvido mais em pessoas de todas as idades (e não apenas entre idosos).

Fatores de risco:

  • Consumo de cigarros (tabaco);
  • Histórico familiar de câncer colorretal;
  • Presença de pólipos colorretais adenomatosos;
  • Ter mais de 50 anos;
  • Diagnóstico de doenças inflamatórias, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn;
  • Dieta pobre em fibras ou rica em gorduras.

Sintomas do câncer de intestino

Em sua fase inicial, a doença não chega a apresentar sintomas. Em estágios mais avançados, alguns sinais podem incluir:

  • diarreia ou constipação;
  • fezes mais estreitas que o habitual;
  • sangue nas fezes;
  • sensação de intestino que não se esvazia mesmo após a evacuação;
  • perda de peso sem explicação.

Prevenção ao câncer de intestino

O câncer de intestino é altamente curável, porém é preciso realizar o diagnóstico precoce, que pode ser feito via exames, como colonoscopia.

A colonoscopia é um exame que afere a atual situação do intestino, sendo capaz de identificar alterações, pólipos, tumores e demais doenças.

A realização desse exame é recomendável a todas as pessoas acima de 50 anos (mesmo sem sintomas). Para pessoas que tenham histórico familiar de câncer, pólipos ou outras doenças do intestino, o exame talvez tenha que ser feito antes dos 50 anos.

Importante: o diagnóstico precoce do câncer de intestino é determinante para o tratamento e a cura da doença. Se não tratado, o câncer pode se espalhar pela parede do intestino, alcançando os nódulos linfáticos ou a corrente sanguínea, passando para outras partes do corpo.

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Por isso, as informações presentes no EndoBlog são fidedignas e confiáveis. Navegue pelo site e acesse todos os conteúdos gratuitamente.




Câncer gástrico: sinais, sintomas, tratamento e como prevenir

O câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, pode ser entendido como um crescimento de células anormais na mucosa interna do estômago.

Entenda melhor como se forma o câncer gástrico, seus sinais, sintomas, possíveis tratamentos e de que forma você pode se prevenir.

Sinais e sintomas do câncer gástrico

Não há uma causa definida para o câncer gástrico, porém alguns sinais podem ser os responsáveis. São eles:

  • histórico familiar (principalmente em parentes de primeiro grau) de câncer;
  • histórico familiar ou pessoal de pólipos no estômago;
  • infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori);
  • ser homem ou ter mais de 60 anos;
  • ter passado por cirurgia prévia no estômago;
  • ter uma dieta rica em alimentos defumados, salgados, malconservados e pobre em frutas e vegetais.

Sintomas do câncer gástrico

A doença não costuma apresentar sintomas. Quando eles surgem, é sinal de que o câncer gástrico já se encontra em estágio muito avançado.

Alguns dos principais sintomas são:

  • azia ou indigestão;
  • dores de estômago;
  • náuseas ou vômitos;
  • perda de apetite sem explicação;
  • perda de peso inesperada;
  • sensação de saciedade após comer pouquíssima comida;

Diagnóstico e tratamento do câncer gástrico

O câncer gástrico é mais difícil de ser diagnosticado precocemente, uma vez que seus sintomas demoram a aparecer. Geralmente, o diagnóstico ocorre após a realização de exames de rotina:

  • Endoscopia, exame que permite ao médico identificar áreas anormais no interior do estômago. Em caso de suspeita, é retirado um fragmento do tecido para testes em laboratório (biópsia);
  • Tomografia computadorizada do abdome, tórax e pélvis.

Como é o tratamento

O tratamento do câncer gástrico pode envolver:

  • cirurgia para remoção de partes do estômago;
  • quimioterapia para combater as células cancerosas do corpo de forma medicamentosa;
  • radioterapia para matar células cancerosas no estômago.

Se o câncer já estiver grande o suficiente para bloquear o tubo digestivo, há alguns procedimentos que podem ser feitos para lidar com a situação. São eles:

  • colocação de um stent, prótese expansível, entre o esôfago e o estômago para manter uma abertura;
  • inserção de prótese entre o estômago e o duodeno para que alimentos e líquidos possam ser administrados.

Em caso de bloqueio entre o estômago e o intestino delgado, os médicos podem contorná-lo anexando a parte superior do estômago na parte média do intestino delgado.

Como prevenir o câncer gástrico

O câncer gástrico deve ser diagnosticado o quanto antes, caso contrário tende a se espalhar através do revestimento do estômago, podendo não ter cura em determinado ponto.

No caso de atrofia gástrica ou infecção por H. pylori, receber o tratamento adequado já ajuda a prevenir o câncer gástrico.

No mais, há algumas formas de prevenir o câncer gástrico:

  • Realizar exames de rotina com médico gastroenterologista;
  • Seguir o curso completo de qualquer tratamento prescrito pelo médico;
  • Descansar de forma apropriada;
  • Ter uma dieta saudável, rica em nutrientes e pobre em gordura e alimentos processados;
  • Fazer exercícios físicos;
  • Procurar um médico a qualquer sinal de anormalidades;
  • Fazer terapia para lidar com problemas e questões emocionais.

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A equipe médica responsável pelo EndoBlog também veicula guias sobre saúde, bem-estar e quais exames são os mais importantes para prevenir câncer e problemas de estômago em geral.

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Úlcera gástrica: o que é, sintomas e dicas para cuidar

A úlcera gástrica é uma condição que pode acometer pessoas de diferentes idades e por diversos motivos. Entenda como a úlcera se desenvolve e quais devem ser os cuidados adotados.

O que é uma úlcera gástrica

A úlcera pode ser entendida como uma ferida que se forma na mucosa (revestimento interno) de um órgão.

A depender do caso, a úlcera pode ser mais superficial ou profunda, podendo causar a perfuração de um órgão em casos graves.

Mas não se assuste, a úlcera não necessariamente é uma condição muito grave, mas é fundamental que o indivíduo procure acompanhamento de um médico gastroenterologista para identificar a fonte e começar o tratamento o quanto antes.

Sintomas e causas de úlcera gástrica

Os sintomas podem incluir:

  • distensão abdominal;
  • dor abdominal forte, que tende a se apresentar em formato de pontada;
  • dor que pode ser traduzida como uma queimação na boca do estômago;
  • enjoo;
  • sangramento na parede do estômago, que pode ser identificado em exames, como endoscopia, ou observado na presença de sangue nas fezes;
  • vômito.
Úlcera gástrica

Causas

As principais causas da úlcera gástrica são diversas, como:

  • infecção pela bactéria H. Pylori: é a principal causa, uma vez que a bactéria produz toxinas que afetam as defesas da mucosa do estômago contra o ácido gástrico. Disso, surgem as úlceras;
  • estresse em excesso: a maioria das pessoas passa por quadros de estresse. Em alguns, pode haver aumento da secreção de ácido no estômago, o que facilita o desenvolvimento de uma úlcera;
  • uso prolongado de determinados medicamentos: anti-inflamatórios não esteroides, aspirina e ibuprofeno são alguns exemplos de remédios que podem causar erosões progressivamente na mucosa gástrica, principalmente entre pessoas da terceira idade;
  • consumo de tabaco: o consumo de cigarros é outro elemento que aumenta os riscos de desenvolvimento de úlcera, devido à alta produção de ácido no estômago;
  • consumo de álcool em excesso: as bebidas alcoólicas alteram o pH do órgão, fazendo com que o corpo produza mais ácido gástrico e, consequentemente, aumente as chances de formação de úlceras.

Como confirmar o diagnóstico

O exame de endoscopia é utilizado em muitos casos de suspeita de úlcera no estômago após o aparecimento dos sintomas mencionados anteriormente.

A endoscopia é bastante importante para identificar a fonte dos sintomas, uma vez que outros problemas digestivos podem ter sinais similares.

7 dicas para cuidar

O tratamento para úlcera gástrica envolve a utilização de medicamentos e antibióticos prescritos pelo médico para diminuir a produção de ácido gástrico e proteger o revestimento do órgão.

Além disso, há 7 ações que ajudam a tratar úlcera gástrica. São elas:

1. Evitar alimentos cítricos, picantes e o excesso de cafeína;

2. Evitar bebidas alcoólicas, tabaco e cigarros em geral;

3. Evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios;

4. Investir em atividades que melhoram o seu humor;

5. Fazer exercícios físicos;

6. Fazer acompanhamento médico com um especialista gastroenterologista;

7. Seguir o tratamento exatamente como o médico prescreveu.

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Câncer de esôfago: causas, sintomas e tratamento

O câncer de esôfago se desenvolve nas células que revestem as paredes do esôfago. Obtenha informações relevantes sobre a doença aqui no EndoBlog.

O esôfago faz parte do aparelho digestivo e pode ser compreendido como o tubo que liga a faringe (garganta) ao estômago.

Tudo o que você come passa pelo esôfago para chegar ao estômago. Para tal, o organismo realiza movimentos involuntários, também chamados de movimentos peristálticos, que basicamente são contrações musculares rítmicas das paredes esofágicas.



Qual a causa do câncer no esôfago?

Na maioria dos casos de câncer de esôfago, as causas não são conhecidas. Por outro lado, há alguns fatores de risco que a medicina acredita serem determinantes para o risco de desenvolvimento da doença.

Um dos grandes fatores de risco é o consumo de tabaco e álcool, que pode levar ao câncer de esôfago por danificar as células presentes nas paredes que revestem o esôfago.

As lesões causadas no revestimento do órgão, quando constantes, podem provocar danos no DNA. Além do tabagismo e do alcoolismo, outras condições que levam a lesões são o esôfago de Barrett, a síndrome de Plummer-Vinson, acalasia e o processo de cicatrização após ingestão de soda cáustica.
 
Sinais e sintomas do câncer de esôfago 

Os principais sinais de que o paciente pode estar com câncer no esôfago são:
dor no peito, mais especificamente na parte central do tórax;
dificuldade para engolir, ou disfagia, um sintoma muito comum em quem tem câncer no esôfago. Se caracteriza pela sensação de que a comida está presa na garganta;
perda de peso sem causa aparente e sem que a pessoa esteja fazendo qualquer tipo de dieta alimentar.

Outros sintomas menos comuns do câncer de esôfago são:
hemorragia;
vômitos;
falta de apetite;
fraqueza.

Importante: apresentar os sintomas mencionados acima não significa que o indivíduo tenha câncer de esôfago, mas é imprescindível procurar auxílio médico para realizar os devidos exames e tirar a dúvida. Procure um gastroenterologista.
 
Tratamento do câncer de esôfago 

O câncer de esôfago é diagnosticado após uma bateria de exames, como endoscopia, biópsia e exames laboratoriais. Se a doença for confirmada, o médico deverá discutir as possíveis opções de tratamento com o paciente.

Hoje, há diferentes formas de abordar a doença, a depender do estágio e de outras características específicas. Em geral, os tratamentos se dividem em:
tratamentos locais: os tratamentos locais atacam o tumor sem afetar tanto o resto do organismo. Essas terapias podem incluir: radioterapia, cirurgia e tratamentos endoscópicos;
tratamentos sistêmicos: as terapias sistêmicas envolvem o tratamento medicamentoso, que é administrado via corrente sanguínea ou oral. A depender do quadro, há diversos tipos de medicamentos que podem ser aplicados. Esses tratamentos envolvem imunoterapia, quimioterapia e terapia-alvo.
 
Câncer de esôfago: acesse todas as informações no EndoBlog

Além de veicular as principais informações sobre câncer do esôfago, o EndoBlog também informa o leitor acerca dos procedimentos que são necessários para o diagnóstico da doença, como o exame de endoscopia, e o que mais você precisa saber sobre o aparelho digestivo.

O EndoBlog foi idealizado pelo time de especialistas do portal Endoscopia Terapêutica para promover conhecimentos verdadeiros e didáticos sobre o aparelho digestivo, principais doenças, exames diagnósticos e procedimentos para aumentar a qualidade de vida do paciente.

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Leia também: Balão intragástrico | Disfagia




Disfagia: como identificar os sintomas e conhecer

A disfagia é uma condição que pode causar dores ao engolir, engasgo frequente, tosse e sensação de comida presa.

Os sintomas da disfagia indicam que algo está errado. É preciso procurar um médico para realizar o diagnóstico por meio de uma endoscopia, caso contrário a pessoa pode desenvolver um quadro de desnutrição.

Geralmente, além do exame de endoscopia digestiva, a investigação também pode ser feita via manometria esofágica e raios X do esôfago com contraste.

Leia mais: Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

Entenda, a seguir, mais sobre a doença, seus sintomas e saiba como identificá-la.



O que é disfagia

A disfagia é caracterizada pela dificuldade de engolir alimentos, sejam sólidos, sejam líquidos. Para compreender como a disfagia influencia no processo digestivo, é importante saber que a deglutição é constituída de três fases: oral, faríngea e esofágica.

No caso, a primeira fase ocorre de forma voluntária, enquanto as outras duas de maneira involuntária. Quando há sinais de anormalidade nessas últimas, muito provavelmente o diagnóstico indicará disfagia.

Quais são as complicações?

A disfagia pode ter algumas complicações, principalmente se o quadro chegar a influenciar negativamente o estado nutricional do paciente, o que ocorre pela redução do consumo de água e nutrientes.

A dificuldade de deglutição leva a pessoa a comer menos. Consequentemente, o corpo deixa de receber todos os nutrientes necessários para o seu bom funcionamento.

Como consequência de uma alimentação debilitada, a pessoa passa a sofrer de carência nutricional, podendo entrar em um quadro de desnutrição que tende a piorar com o passar do tempo (se não houver o devido tratamento da disfagia).

Identificando a disfagia

Acompanhe alguns dos principais sintomas da disfagia e veja como ela pode ser identificada a partir de endoscopia:

Sintomas

  • Dificuldade em mastigar os alimentos;
  • Dificuldade para engolir;
  • Tosse durante ou após a refeição;
  • Demora para engolir;
  • Afogamentos constantes (durante a alimentação) ou inesperados;
  • Sensação de falta de ar ou cansaço ao se alimentar;
  • Sensação de algo parado na garganta;
  • Emagrecimento injustificável;
  • Pneumonia de repetição (em casos mais graves).

Exames

Além dos sintomas sinalizados acima, a identificação da disfagia também é feita por meio de exames.

A começar pelo exame clínico, é importante avaliar o histórico do paciente e entender se ele sente incômodo ao engolir ou sensação de algo entalado na região central do peito, por exemplo. Em um segundo momento, é orientado ao paciente a realização de endoscopia digestiva alta (EDA), que permite uma visão mais clara do esôfago e a possibilidade de retirada de material para realização de biópsia.

Ações que podem ajudar a lidar com a disfagia

  • Realizar todas as refeições com as costas eretas para ajudar que o processo de deglutição ocorra mais facilmente;
  • Alimentar-se tendo como base alimentos mais macios, como sopa, purê ou alimentos finamente cortados;
  • Ter uma rotina alimentar com horários em que esteja mais alerta e disposto;
  • Remover distrações na hora das refeições, como computador, celular e televisão;
  • Mastigar devagar, tomando o tempo que for necessário.

Disfagia: acompanhe todas as informações sobre e saiba como é feita a endoscopia

Pelo EndoBlog, você pode acompanhar as principais informações sobre disfagia e, mais do que isso, como são realizados os exames de endoscopia, com dicas para se preparar e como se alimentar após o procedimento, por exemplo.

Navegue pelo EndoBlog e confira todos os materiais sobre disfagia e endoscopia, ligadura elástica varizes esofágicas e muito mais

Leia também: Tratamento endoscópico de varizes do estômago | Endoscopia Digestiva Alta | Balão intragástrico




Acalásia: os principais exames e tratamentos

A acalásia é uma doença que pode atingir pessoas de todas as idades, porém, tende a se manifestar mais entre os 20 e 40 anos, além de progredir gradualmente com o passar do tempo.



Acompanhe as principais informações sobre essa condição, como causas, sintomas, exames para diagnóstico e tratamentos. Veja também como ter acesso a materiais sobre saúde e bem-estar pela internet.

O que é acalásia?

A acalásia ocorre no esôfago em decorrência da falta de movimentos peristálticos – responsáveis por encaminhar os alimentos pelo estreitamento do esfíncter do esôfago até o estômago. Na acalásia, acontece também a dificuldade de relaxamento por parte desse esfíncter.

A doença causa bastante dificuldade para engolir e emagrecimento (decorrente da ingestão insuficiente de nutrientes).

Quais são as principais causas e sintomas?

Ainda não se sabe a causa exata da acalásia. No caso, os cientistas acreditam que ela pode ser causada pelo próprio sistema imunológico, que acaba destruindo os nervos da parede do esôfago. No Brasil, uma causa comum de acalásia é a Doença de Chagas, que pode levar ao megaesôfago. Essa condição pode ocorrer com o passar dos anos, em que o esôfago começa a ficar dilatado pela dificuldade de passagem do alimento pelo esfíncter. 

Como consequência, tanto os movimentos responsáveis pelo transporte de alimentos quanto o relaxamento do músculo esfíncter esofágico não ocorrem de maneira adequada. Com isso, tanto alimentos sólidos quanto líquidos são impedidos de chegar ao estômago.

Sintomas

Os principais sintomas da acalásia são:

  • Dificuldade para engolir (disfagia);
  • Dores e desconforto no peito;
  • Refluxo e regurgitação (principalmente ao se deitar);
  • Perda de peso.

Quais exames são usados para o diagnóstico da acalásia?

Para o diagnóstico da acalásia, são utilizados os seguintes exames:

Endoscopia: possibilita ao médico analisar as mucosas do estômago, do esôfago e da parte inicial do intestino.

Manometria esofágica: ajuda a examinar as funções peristálticas do esôfago e o grau de relaxamento do esfíncter esofágico.

Esofagrama: o exame que avalia a passagem de um alimento pelo tubo esofágico e verifica o grau de dilatação do órgão. É feito através de raio-x, após a ingestão de um alimento com contraste.

Leia mais sobre: Dilatação de esôfago

acalásia

Quais são os possíveis tratamentos?

Existem quatro principais tratamentos que podem ajudar pacientes com acalásia. São eles:

Cuidados com a alimentação

Antes mesmo de ter o diagnóstico confirmado, o paciente com dificuldade para engolir (disfagia) pode adotar alguns hábitos alimentares:

  • Mastigar bastante o alimento;
  • Fazer as refeições de forma tranquila, ingerindo alimentos sólidos e líquidos (para ajudar a comida a descer);
  • Preferir alimentos de fácil digestão;
  • Evitar se deitar logo após as refeições;
  • Tomar medicamentos com bastante água para ajudar os movimentos de peristalse do esôfago.

Tratamento endoscópico

Por meio da endoscopia, é possível:

  • Aplicar injeções de botox no esfíncter esofágico para aliviar os sintomas, sendo uma medida paliativa que pode durar de 6 meses a 1 ano.
  • Realizar a dilatação pneumática, que utiliza um balão dilatador para romper a musculatura do esfíncter esofágico inferior e garantir alívio ao paciente.
  • Em alguns casos, pode-se realizar a miotomia por meio da endoscopia, com a ressecção do músculo do esfíncter esofágico inferior, para diminuir a pressão dele.

Procedimento cirúrgico

Na cirurgia, uma parte do esfíncter esofágico inferior é seccionada para que não obstrua mais a passagem de comida. Em casos mais graves de megaesôfago, é feita a retirada do esôfago.

Importante: após o procedimento cirúrgico, é necessário fazer acompanhamento e uso de medicamentos para evitar o refluxo.

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Pelo EndoBlog, é possível acessar, de forma totalmente gratuita, materiais sobre acalásia e outras condições que acometem o sistema digestivo. O site também preza por informar sobre bons hábitos de saúde e como o organismo humano deve funcionar. Acompanhe para acessar as matérias em primeira mão, ligadura elástica varizes esofágicas e muito mais

Leia também: Tratamento endoscópico de varizes do estômago | Endoscopia Digestiva Alta | Balão intragástrico




Doenças do aparelho digestivo: entenda o esôfago de Barrett

O esôfago de Barrett é uma condição que pode surgir ao longo da vida. Ainda que não seja grave, é importante conhecer as causas e sintomas. Acompanhe as principais informações sobre o assunto.



O que é esôfago de Barrett

O esôfago de Barrett começa pela esofagite, que é a inflamação da porção inferior do esôfago. O esôfago é um tubo que leva os alimentos da garganta para o estômago. 

Essa esofagite provoca pirose, que é uma dor em queimação ou calor no peito, geralmente perto da parte inferior do esterno (osso da parte da frente do tórax). Com o tempo, a esofagite de refluxo pode causar alterações nas células do revestimento do esôfago, causando uma condição chamada de esôfago de Barrett.

Quais são os principais sintomas do esôfago de Barrett?

O esôfago de Barrett não tem sintomas específicos.

Em contrapartida, casos avançados de esôfago de Barrett podem desenvolver câncer de esôfago. Os principais sintomas, sob essas circunstâncias, são:

  • dificuldade para engolir (disfagia);
  • perda de peso;
  • impactação alimentar (comida fica presa no esôfago).

As causas do esôfago de Barrett

As principais causas do esôfago de Barrett envolvem a persistência do refluxo gástrico, que sobe para o esôfago e pode causar alterações na mucosa.

Nesse sentido, é importante notar se os episódios de refluxo ocorrem especificamente em momentos em que são considerados normais (após comer muito, após se abaixar depois de uma refeição ou ao se deitar logo após ingerir alimentos/líquidos) ou se começam a se manifestar mais vezes ao longo do dia.

Tratamento para o esôfago de Barrett

O principal objetivo do tratamento para o esôfago de Barrett é mitigar o refluxo e garantir que o revestimento interno do esôfago não se torne canceroso. As principais ações para tratar o esôfago de Barrett incluem:

  • prescrição de antiácidos;
  • realização de exames endoscópicos para garantir que não há alterações potencialmente cancerosas no esôfago;
  • medicamentos que auxiliem a reduzir o ácido do estômago;
  • outros tratamentos que aliviem os sintomas do refluxo.

Após a realização do acompanhamento médico com exames endoscópicos, se houver presença de tecido anormal, tal alteração terá que ser removida. Algumas opções de procedimentos são:

  • remoção a partir de corte do tecido anormal, o que pode ser feito por meio de um endoscópio e ferramentas minúsculas;
  • remoção a laser, aplicado também via endoscópio;
  • cirurgia para remover o câncer de esôfago, caso o tecido esteja já canceroso ou severamente anormal.

Como deve ser feita a alimentação?

Para se prevenir ou evitar que o refluxo gástrico piore, o paciente pode seguir algumas orientações de alimentação e hábitos. São elas:

  • não ingerir grande quantidade de comida de uma só vez;
  • não consumir álcool de forma excessiva;
  • não fumar;
  • combater o sobrepeso;
  • utilizar roupas mais folgadas que não apertem ao redor da cintura;
  • evitar se deitar, se abaixar ou se curvar após as refeições;
  • evitar exercícios físicos logo após as refeições.

Acompanhe todas as informações sobre esôfago de Barrett pelo EndoBlog

É importante acessar as principais informações sobre esôfago de Barrett e outras condições que podem afetar o sistema digestivo. Por isso, siga acompanhando o EndoBlog, portal idealizado por profissionais de saúde que se preocupam em entregar aos pacientes informações relevantes, seguras e de forma gratuita.

Acompanhe o EndoBlog e fique por dentro das principais informações sobre esôfago de Barrett, e sobre: ligadura elastica esofago

Leia também: Endoscopia Digestiva Alta | Balão Intragástrico | o que é Disfagia ?




Hérnia de hiato: como deve ser o tratamento?

A hérnia de hiato pode provocar dores e refluxo. Acompanhe as principais informações sobre o assunto e veja como é feito o tratamento.



O que é a hérnia de hiato?

Há um pequeno buraco (hiato diafragmático) localizado no diafragma que serve para o esôfago passar do tórax para o abdome. Por vezes, esse hiato se encontra mais alargado do que o convencional, permitindo que uma pequena porção do estômago suba e entre um pouco no tórax.

Essa condição é o que se entende por hérnia de hiato, ou seja, quando uma pequena porção do estômago sobe pelo diafragma e penetra no tórax.

Como surge a hérnia de hiato

Ainda que as hérnias de hiato sejam mais comuns após o indivíduo chegar à meia idade, elas normalmente não causam grandes problemas e os médicos não chegam à fonte de sua causa.

O que se sabe é que a hérnia hiatal ocorre mais em pacientes fumantes, acima do peso e com idade um pouco mais avançada.

Quais são os sintomas?

A hérnia de hiato não chega a ser considerada uma doença, e sim uma condição que se forma pela alteração da anatomia do indivíduo.

Em alguns casos, há sintomas decorrentes do ácido do estômago que volta para o esôfago. Esse momento também é chamado de refluxo e é tratado como um problema chamado de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Essa condição pode causar alguns sintomas como:

  • Pirose: sensação de dor, queimação ou calor no peito perto do osso da parte da frente do tórax (inferior do esterno), principalmente quando a pessoa se deita logo após comer ou ingere muita comida durante a refeição;

  • Eructações: arrotos espontâneos;

  • Gosto azedo ou amargo na boca: sintoma causado pelo retorno de alimentos ou ácido do estômago. 

Como é feito o diagnóstico?

Boa parte dos casos de hérnia de hiato não chegam a causar sintomas proeminentes e por isso são diagnosticados durante exames como a endoscopia para identificar outros problemas. Se houver sintomas o médico pode orientar exames para confirmar o caso e descartar outras possíveis causas.

Os possíveis tratamentos da hérnia de hiato

Os tratamentos da hérnia de hiato não chegam a ser aplicados em pessoas que não apresentam os sintomas. Por outro lado os pacientes que se queixam de azia, dor ou queimação são orientados a fazer algumas mudanças na dieta, perder peso (se for preciso) e não deitar com o estômago cheio.

Em alguns casos antiácidos são prescritos pelo médico. Os pacientes podem ser encaminhados para cirurgia se estiverem com quadros mais graves.

Como posso me cuidar?

Para se cuidar e prevenir a hérnia de hiato, é possível seguir alguns passos:

  • Levar o tratamento recomendado pelo médico a sério;

  • Perder peso, se for preciso;

  • Fracionar grandes refeições em menores;

  • Evitar o uso de roupas justas ou que comprimam a região do abdome;

  • Evitar o consumo excessivo de: álcool, chocolate, alimentos gordurosos, alimentos com sabor de menta, frutas cítricas, cafeína, molho de tomate, além de tabaco;

  • Realizar a última refeição de 2 a 3 horas antes de ir para a cama;

  • Levantar a cabeceira da cama de 6 a 8 centímetros (por meio de armação em blocos de madeira) se sentir o incômodo do refluxo durante o sono – uma alternativa mais fácil é colocar uma cunha de espuma (almofada anti-refluxo) sob a cabeça do colchão. 

Saiba mais sobre hérnia de hiato no EndoBlog

A hérnia de hiato é uma condição que pode atingir muitas pessoas e, ao primeiro sinal de sintomas recorrentes, é fundamental procurar auxílio médico. No mais, pelo EndoBlog, os pacientes encontram conteúdos exclusivos e gratuitos sobre hérnia de hiato e outros temas de extrema relevância para o bem-estar e qualidade de vida. Navegue pelo EndoBlog para conferir todos os conteúdos, assim como esse sobre: ligadura elástica riscos

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Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

A dificuldade para engolir, ou disfagia, é uma condição que pode atingir pessoas de todas as idades. Entenda melhor a questão e veja como é o tratamento.



O que é a dificuldade para engolir

A dificuldade para engolir, seja líquido, seja alimentos sólidos, pode ocorrer tanto na própria boca quanto no tubo que liga o esôfago ao estômago. O termo médico para a condição é disfagia.

Principais sintomas da disfagia

Os principais sintomas da disfagia são:

  • necessidade de intercalar alimentos sólidos e líquidos (para fazer a comida descer);
  • sensação de ter algo preso na garganta ou no esôfago;
  • necessidade de limpar a garganta recorrentemente;
  • episódios de sentir a comida ou bebida sair pelo nariz enquanto engole;
  • dor na garganta ou no peito ao engolir;
  • mudança no timbre da voz ou rouquidão;
  • sensação de engasgamento ou necessidade de tossir após engolir.

Quais são as principais causas e tratamentos

O processo que leva a comida e os líquidos até o estômago é complexo. A língua se move de forma a conduzir os alimentos até o fundo da boca para que alcancem a garganta. No caso, o que está sendo ingerido deve passar pelo tubo de alimentação, porém, a traqueia se localiza próxima ao local de destino.

Por isso, existe uma aba da garganta responsável por proteger a entrada da traqueia dos alimentos, garantindo que a comida e a bebida sigam para o tubo de alimentação.

Nesse sentido, as principais causas da dificuldade para engolir são:

  • acidente vascular cerebral (que afetou parte do cérebro);
  • determinados medicamentos;
  • câncer do tubo digestivo (que envolve boca, garganta, esôfago e estômago);
  • doenças que enfraquecem os músculos necessários para engolir;
  • irritação do esôfago causada pelo ácido do estômago;
  • infecção, como a Doença de Chagas, que leva ao megaesôfago;
  • doenças que levam à alteração da inervação do esôfago, como a acalásia.

Importante: pessoas com problemas para engolir podem vir a perder peso devido à baixa ingestão de alimentos e nutrientes.

Disfagia esofágica

Quando a disfagia ocorre após a deglutição, as causas podem ser variadas. As principais são: estenose péptica, tumores do esôfago, divertículos, impactação de corpo estranho, esofagite eosinofílica, acalasia, espasmo esofagiano, esôfago em britadeira, esclerose sistêmica progressiva, doença de Chagas e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Tratamento para disfagia

O tratamento para a dificuldade para engolir depende intrinsecamente da causa. O problema, muitas vezes, pode ser tratado com medicamentos, se for necessário diminuir os níveis de ácido (em quem sofre de refluxo gastroesofágico), com procedimentos cirúrgicos e, até mesmo, endoscópicos.

Além do tratamento medicamentoso, um profissional de fonoaudiologia pode auxiliar com técnicas complementares, como orientar o consumo de alimentos que ajudam a fortalecer os músculos da região.

Em caso de câncer que esteja causando a disfagia, uma cirurgia pode ser necessária para reparar o problema. Em último caso, o médico pode optar por realizar uma gastrotomia.

Acompanhe as principais informações sobre dificuldade para engolir no EndoBlog

A dificuldade para engolir é uma condição que pode se desenvolver em qualquer fase da vida, por isso é muito importante compreender as principais informações sobre o assunto. Pelo EndoBlog é possível ter acesso a conteúdos completos sobre disfagia, tratamentos e de que forma os exames, como endoscopia, podem ajudar no diagnóstico.

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