Constipação intestinal ou prisão de ventre: Tudo o que você precisa saber!

Estar com a saúde em dia ajuda as pessoas não só a evitarem os riscos de desenvolver diversas doenças, mas também a aumentar a sua autoestima, produtividade e felicidade.

A constipação intestinal ou prisão de ventre é um problema responsável por causar grandes incômodos a vários indivíduos, atrapalhando até mesmo as atividades simples do dia a dia.

Sabendo disso, este post foi desenvolvido para que você saiba tudo sobre a constipação intestinal ou prisão de ventre, incluindo os seus sintomas, como detectá-los e quais tratamentos estão disponíveis.

Você sabe o que é constipação intestinal ou prisão de ventre?

A constipação intestinal, mais conhecida como prisão de ventre, é um distúrbio intestinal causado por fatores como a insuficiência de fibras no organismo, baixo consumo de líquidos, sedentarismo, excesso de proteína animal e mau funcionamento do intestino.

Essa doença é caracterizada pela dificuldade de evacuar as fezes formadas, resultando em vários dias ou até semanas sem que o indivíduo consiga fazer a evacuação.

Cada pessoa possui um ritmo de evacuação natural para o seu corpo, sendo assim, alguns indivíduos podem fazer essa necessidade até três vezes ao dia enquanto outros fazem três vezes na semana, isso é normal.

No entanto, quando esse padrão natural é quebrado resulta em uma redução anormal dele, o que também é acompanhado por alguns sintomas como dores intestinais, fezes endurecidas,  dificuldade para evacuar e até sangramentos. Isso pode acender um sinal de alerta.

O funcionamento adequado do intestino depende de alguns fatores, tais como a ingestão de água, o consumo ideal de fibras e a prática de atividades físicas. 

O alto consumo de alimentos de origem industrial pode prejudicar bastante o seu intestino e atrapalhar na retenção das fibras, pois durante o processo de processamento desses alimentos, muitas vezes as fibras e as proteínas são perdidas.

Quais sintomas estão associados à prisão de ventre?

Além da desregulação do número de vezes que o indivíduo consegue evacuar, a prisão de ventre traz consigo outros sintomas que podem variar de pessoa para pessoa.

Alguns sintomas são:

  • Inchaço e dor na região do abdômen;
  • Sensação de evacuação mal sucedida;
  • Excesso de gases;
  • Distúrbios digestivos;
  • Irritabilidade;
  • Mal-estar.

Quais tipos de tratamento são recomendados para a constipação intestinal? 

Como a constipação intestinal é fundamentada no mau funcionamento do intestino, os seus tratamentos são direcionados para melhorar a qualidade e a saúde do sistema digestivo a fim de proporcionar que as evacuações sejam feitas de maneira normal.

A alimentação é a principal responsável por causar a prisão de ventre. Em vista disso, consumir regularmente alimentos ricos em fibras é uma excelente forma de prevenir esse distúrbio.

Veja alguns alimentos ricos em fibras:

  • Vegetais: nabo, milho verde, quiabo, tomate, rabanete, cenoura, cebola, beterraba, couve, brócolis, aspargos, alface, agrião, abóbora e batata;
  • Legumes: ervilha, feijão, soja em grãos, grão-de-bico e lentilha;
  • Frutas: maçã, mamão, abacaxi, abacate, maracujá, melancia, morango, pera, pêssego, cereja, goiaba e kiwi; 
  • Farinhas integrais, farelos e grãos: linhaça, aveia, arroz, milho, trigo e cevada;
  • Cereais integrais.

Em casos mais graves, é fortemente recomendado procurar ajuda de um profissional especializado para realizar procedimentos adequados para tratar esta condição.

Vale destacar que o uso de remédios laxantes deve ser feito com um controle rigoroso e com orientação certificada.

Contudo, há alimentos com propriedades laxantes que você pode consumir para tratar a prisão de ventre. Como exemplo, vale citar frutas como mamão e ameixa, além de farelos, sucos verdes e suplementos que contêm fibras.

O que causa a prisão de ventre e como pode ser evitada?

A prisão de ventre é causada pela combinação de fatores como: falta de exercícios físicos, dieta pobre em termos de fibras, pouca ingestão de líquidos (como a água) e o alto consumo de alimentos industrializados.

A constipação intestinal pode estar relacionada a outras doenças do reto e do cólon, tais como hemorroidas, câncer colorretal, diverticulose e fissuras anais. Ademais, o uso de determinados medicamentos e a ocorrência de mudanças do metabolismo e neurológicas podem ser um precursor desse problema.

Outros possíveis causadores da prisão de ventre são o estresse, a depressão e a ansiedade que também podem causar interferências nos hábitos intestinais do indivíduo.

Para evitar o aparecimento da constipação do intestino você deve adotar alguns hábitos como:

Ter uma alimentação equilibrada

Ter uma alimentação equilibrada e saudável traz diversos benefícios para a nossa vida, promovendo saúde e bem-estar, além de contribuir para manter o bom funcionamento do intestino.

Ingerir bastante líquido

O nosso corpo precisa de líquidos para manter-se vivo. A água auxilia nos processos digestivos e ajuda na retenção de fibras.

É recomendado tomar ao menos dois litros de água todos os dias para que o nosso corpo esteja em plenas condições de desempenhar as suas funções.

Procurar reduzir o estresse

O estresse recorrente pode trazer grandes danos à saúde, incluindo no intestino que pode ter o seu funcionamento alterado, provocando problemas como a prisão de ventre, gastrite e outros.

É fundamental buscar por soluções que ajudem a reduzir o estresse como a leitura, a meditação, a mudança de ambiente e a prática de atividades físicas.

Praticar exercícios físicos

Os exercícios físicos são responsáveis por melhorar a motilidade intestinal,  diminuindo as chances de problemas como a prisão de ventre.

Não ingerir laxantes sem acompanhamento médico

O uso contínuo de laxantes, ainda mais sem o acompanhamento médico, pode trazer prejuízos à sua saúde, resultando em problemas como a constipação intestinal.

Qual profissional da saúde você deve consultar se estiver com problemas digestivos frequentes? 

O diagnóstico e o encaminhamento de tratamentos de problemas digestivos deve ser feito somente por médicos devidamente habilitados.

O coloproctologista é um profissional especializado em diagnosticar e tratar não só a constipação intestinal mas também doenças do intestino grosso, ânus e cólon.

Ele é capacitado para realizar exames como ultrassonografia endoanal, rectosigmoidoscopia e colonoscopia.

Conclusão

A constipação intestinal ou prisão de ventre é um problema que possui algumas causas como a falta do consumo adequado de fibras. 

Além disso, a prisão de ventre traz consigo alguns sintomas que podem ser amenizados e prevenidos com a adoção de alguns hábitos na vida da pessoa.

Foto: Imagem de jcomp no Freepik




Gastrite: Tudo o que você precisa saber

A gastrite é uma condição que afeta o revestimento interno do estômago (mucosa),  causando inflamação. Ela é uma alteração comum que pode afetar pessoas de todas as idades e ter várias causas.

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse problema de saúde, incluindo seus sintomas, diagnóstico, tratamentos e prevenção.

O que é gastrite?

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago, que pode ser aguda ou crônica. A gastrite aguda é uma condição temporária causada mais comumente por fatores como infecções bacterianas, uso prolongado de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) ou ingestão excessiva de álcool.

Já a gastrite crônica é uma condição de longo prazo, causada por diversos fatores, principalmente a infecção crônica pela bactéria Helicobacter pylori, mas também por doença autoimune ou refluxo biliar.

As gastrites agudas ou crônicas podem se manifestar na mucosa como áreas avermelhadas e inflamadas ao longo do estômago, chamada gastrite enantematosa, ou aparecer como feridas na mucosa, chamadas de erosoes, neste caso sendo a gastrite chamada erosiva.

Por fim, as gastrites também podem ser classificadas pelo local onde aparecem, chamadas de gastrite de antro (afetam a parte mais perto da saída do estomago), gastrite de corpo (afetam a área mais perto da entrada do estomago) ou pangastrite, quando afetam todo o estomago.

Quais são os sintomas da gastrite?

Existem diversos sintomas, que podem ser leves ou graves, que indicam a presença da gastrite. Eles variam de pessoa para pessoa, inclusive existem pessoas assintomáticas.

Os sintomas mais comuns da gastrite incluem dor ou desconforto abdominal, que pode ser leve ou forte, geralmente na região superior do abdômen. É possível descrever essa dor como uma sensação de queimação, pressão ou aperto no estômago ou fome, podendo piorar após a alimentação ou durante a noite.

Outros sintomas comuns da gastrite incluem náusea e vômito, perda de apetite, sensação de saciedade (“estomago cheio”) após uma pequena refeição, indigestão e azia.

Esses indicadores da doença podem ser desencadeados por alimentos picantes, álcool, café ou outros alimentos irritantes.

Em casos mais graves, a gastrite pode levar a úlceras estomacais ou sangramentos. Os sintomas de úlceras estomacais podem incluir dor abdominal intensa, perda de peso, náusea e vômito com sangue ou fezes escuras.

É importante notar que esses sintomas também são causados por outras condições gastrointestinais, como refluxo ácido, úlceras pépticas ou câncer gástrico. Portanto, é recomendado consultar especialista se você estiver experimentando algum desses sintomas para receber um diagnóstico preciso e o tratamento apropriado.

Como a gastrite pode ser diagnosticada?

O diagnóstico da gastrite geralmente envolve uma avaliação médica completa, incluindo histórico médico e exame físico.

O médico pode realizar testes adicionais, entre eles a endoscopia digestiva alta, na qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na boca e desce até o estômago para examinar o revestimento dessa região, diagnosticando a gastrite ou outras alterações, e também, fazendo a pesquisa para a infecção do estomago pela bactéria H. Pylori.

Fatores de risco para a gastrite

Os principais fatores de risco para a gastrite incluem:

Infecção pela bactéria Helicobacter pylori

A bactéria Helicobacter pylori é uma das principais causas da gastrite. A infecção por essa bactéria é muito comum e pode ser transmitida principalmente na infância, de pessoa para pessoa, por meio de alimentos ou água contaminados.

Uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Os AINEs são medicamentos comuns usados para tratar a dor e a inflamação. O uso prolongado desses medicamentos pode alterar a mucosa estomacal, causando gastrite.

Consumo excessivo de álcool e/ou fumo

O consumo excessivo de álcool, bem como o fumo pode lesar a mucosa estomacal, levando à gastrite.

Estresse emocional

As alterações emocionais e longos períodos de estresse podem afetar o sistema digestivo, aumentando o risco de gastrite.

Doença autoimune

Algumas doenças autoimunes, como a doença de Crohn e a doença celíaca, aumentam o risco de gastrite.

Refluxo biliar

O refluxo biliar ocorre quando os ácidos biliares retornam do intestino delgado para o estômago, causando a inflamação da mucosa estomacal.

Idade avançada

À medida que envelhecemos, a mucosa estomacal se torna mais suscetível a danos, aumentando o risco de gastrite.

É importante notar que nem todas as pessoas que apresentam esses fatores de risco irão desenvolver gastrite.

No entanto, se você tiver um ou mais desses fatores de risco e estiver com sintomas da doença, é importante consultar um medico especialista com urgência.

Tratamento e prevenção da gastrite

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente da condição. Se a gastrite for causada por infecção pela bactéria Helicobacter pylori, o tratamento pode envolver o uso de antibióticos, além de medicamentos para reduzir a acidez estomacal.

Quando ela for causada pelo uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), o médico pode prescrever medicamentos alternativos para controlar a dor e a inflamação.

Em geral, o tratamento da gastrite pode envolver mudanças no estilo de vida, incluindo:

  • Evitar alimentos que irritam o estômago, como alimentos picantes e ácidos;
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Evitar alimentos ricos em gordura;
  • Comer refeições menores e mais frequentes;
  • Tomar medicamentos para reduzir a acidez estomacal, como antiácidos ou inibidores da bomba de prótons (IBPs) conforme a orientação medica;
  • Fazer um acompanhamento médico e procurar um profissional caso apresente os sinais descritos.

A prevenção da gastrite envolve manter um estilo de vida saudável e estar atento aos fatores de risco, como os listados neste post.

Isso inclui evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, e, se possível, não consumir álcool e tabaco, além de gerenciar o estresse, manter uma dieta saudável e equilibrada, praticar atividades físicas e beber muita água. Em suma, são cuidados que toda pessoa deve ter.

Se você já teve gastrite antes, pode ser útil não consumir alimentos que fizeram mal, além de monitorar seus sintomas regularmente para detectar possíveis recidivas precoces. Também é importante fazer exames com frequência para evitar outros problemas estomacais.

Conclusão

A gastrite é uma condição mais comum do que você imagina. Por afetar o revestimento do estômago, muitas vezes as pessoas não procuram o médico se os sintomas forem leves, como azia.

Contudo, ao perceber qualquer sinal da doença, como dor abdominal, náusea e vômito, perda de apetite, sensação de saciedade após uma pequena refeição, indigestão e azia, busque a ajuda de um profissional. Somente assim você terá mais qualidade de vida e saúde.




Flatulência excessiva: Conheça as principais causas e tratamentos

Os problemas intestinais são corriqueiros e estão entre os sintomas mais desagradáveis que uma pessoa pode enfrentar em algum momento. As causas são inúmeras e realmente devem receber os devidos cuidados, principalmente quando se trata do aparelho digestivo que deve ter nossa atenção especial.

Um dos sintomas, por exemplo, totalmente ligado aos nossos hábitos diários é a flatulência excessiva, que como podemos entender é o aumento dos gases que eliminamos como resultado do processo digestivo não completo.

A flatulência excessiva pode afetar a qualidade de vida e ter consequências embaraçosas. Saiba mais sobre as principais causas e tratamentos para reduzir o problema.

Flatulência excessiva

Primeiramente, a flatulência é a eliminação dos gases vindos do intestino por meio do reto, como resultado do processo de digestão e também dos gases deglutidos enquanto nos alimentamos ou falamos, sendo uma das funções naturais do corpo humano. No entanto, o indicativo de alguma irregularidade é exatamente sua alta frequência.

Segundo dados de uma pesquisa detalhada realizada por uma revista de gastroenterologia americana, o normal é que uma pessoa em bom estado de saúde elimine entre 500 a 1400 ml de gás por dia, ou seja, um número em torno de no máximo 20 eliminações.

Ressaltamos que podem ocorrer certas variações desses dados, pois é necessário considerar cada circunstância em que a pessoa que esteja sentindo os sintomas se encontre.

O excesso é justamente constatado quando essas eliminações passam desse número de referência, adicionando, ainda, desconforto como cólicas e dores na região abdominal, aquela conhecida sensação de barriga cheia, originada pela concentração dos gases.

O mais importante nesses casos é entender que, inicialmente, isso sugere alguma pequena irregularidade ocasionada por uma alimentação desregulada, não um problema sério de saúde, todavia, alguns cuidados devem ser tomados a partir de então.

Agora, vamos nos aprofundar um pouco sobre o assunto, vendo suas causas e como podemos tratar esse sintoma.

Por que ocorre a flatulência excessiva?

Basicamente, a flatulência comum surge quando os alimentos, principalmente os carboidratos, não são completamente quebrados na passagem pelo estômago durante o metabolismo, que é o processo de digestão.

Em suma, é quando a digestão não ocorre em sua totalidade, com a quebra eficaz dos alimentos consumidos.

A flatulência excessiva, como já mencionado, é o aumento expressivo desses gases que, além do desconforto na região do abdômen, infelizmente provoca certo constrangimento, principalmente se ocorre em um ambiente público.

Principais causas da flatulência

As causas da flatulência excessiva são específicas e estão diretamente ligadas a 3 fatores: alimentação, sedentarismo e problemas gastrointestinais.

Perceba como pequenos detalhes, dentro destes 3 itens, influenciam diretamente no surgimento do sintoma.

Alimentos

Mesmo alimentos rotulados como saudáveis podem ocasionar a flatulência excessiva. Listamos a seguir alguns dos alimentos que mais provocam este excesso de gases.

Veja alguns dos alimentos que mais provocam a flatulência:

  • frutas frescas ou secas: ameixa, passas, maçã e pera;
  • laticínios: leite e derivados;
  • legumes: brócolis, cebola, cenoura, couve e repolho;
  • leguminosas: ervilha, feijão, lentilha;
  • bebidas com gás: água com gás, refrigerantes e cervejas.

No dia a dia, principalmente na hora das refeições, a maioria das pessoas tem alguns hábitos naturais que também provocam a flatulência, como:

  • aerofagia: trata-se de engolir o ar quando está comendo, bebendo, rindo e até enquanto conversa;
  • ingerir enormes quantidades de comida de uma única vez. (Bem que ouvíamos dos mais velhos: Coma devagar!);
  • e o mais famoso dos erros que cometemos quando comemos, e que nem nos damos conta, que é mastigar os alimentos rápido e ainda de boca aberta.

Se você já é uma pessoa que se exercita regularmente, sendo assíduo na academia e consome suplementos de proteína, o famoso whey protein, fique atento! O seu consumo aumenta a produção de gases.

Uma dica geral, sempre recomendada, é o equilíbrio na alimentação, afinal, tudo sendo consumido com consciência e na medida certa não só contribui, como melhora nossa saúde ao longo do tempo.

Sedentarismo

Um dos grandes vilões da saúde do século 21, o sedentarismo, é um dos provocadores da flatulência excessiva, porque a falta de exercícios torna o processo de metabolismo lento, impedindo o intestino de manter seu fluxo normal, consequentemente, ocasionando o acúmulo dos gases.

Por isso, mesmo que você ainda não seja um adepto dos exercícios, comece a mudar seus hábitos, incluindo inicialmente algumas caminhadas ao ar livre e, posteriormente, progredindo para outros exercícios como ciclismo ou mesmo frequentando uma academia.

Dê início a uma nova fase em sua vida e comece hoje a incluir o prazer do esporte em sua rotina.

Doenças gastrointestinais

As alterações intestinais mais comuns são: constipação intestinal, doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn), que doenças afetam a digestão e absorção, como a doença celíaca e intolerância a lactose,  e a síndrome do intestino irritável.

Estas podem ser silenciosas, e manter uma rotina de consultas regulares, seguidas de exames quando necessario, é mais que suficiente para uma vida saudável e sem risco de excesso de gases.

Fique atento a outros sinais que surgem junto ao excesso de gases, como azia, inchaço, mau hálito, náuseas, queimação, soluços e vômitos, pois podem indicar outras alterações e precisam ser avaliadas com cuidado.

Como prevenir ou tratar o problema?

As regras básicas, tanto para prevenir como para tratar, são as mesmas, isto é, trata-se do companheiro de sempre: o equilíbrio.

Pode parecer clichê, mas de início o ideal é a hidratação, com a ingestão de aproximadamente 2 litros de água por dia.

Outro item indispensável é manter uma alimentação rica em grãos, fibras, frutas e vegetais frescos. Isso inclui evitar o exagero de alguns dos alimentos listados neste artigo.

Tais ações podem ajudar você a criar o hábito de ter moderação na alimentação.

Além disso, realizar refeições com calma e mastigar bem os alimentos são outras orientações bastante conhecidas, porém, não executadas. Se forem seguidas de fato, você vai se surpreender em pouco tempo.

Conclusão

Percebeu o quanto às vezes erramos diariamente, até nas ações mais simples, como se alimentar?

O importante é que você pode mudar a partir de agora, pôr em ordem o que está desordenado e voltar a gozar de uma plena saúde.

Todas as ações que aprendemos até aqui, somada a uma rotina diária de atividades físicas, vai colocar você de volta nos trilhos e, de sobra, proporcionar uma vida mais saudável e duradoura.

Gastroblog

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Aqui suas dúvidas serão sanadas e você encontrará sempre uma novidade sobre prevenção e os melhores tratamentos para auxiliar na manutenção de sua saúde gastrointestinal.

Estamos aqui por você.

Até mais.




Úlcera duodenal: entenda como surge e quais são os principais sintomas

Muitas dúvidas surgem em relação ao termo úlcera duodenal, afinal, pouco se fala sobre o assunto.

Entenda a condição, seus principais sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento, além de dicas para se cuidar caso esteja sentindo dor.

O que é a úlcera duodenal?

A úlcera duodenal nada mais é do que uma ferida que se forma na mucosa (revestimento interno) do duodeno, podendo ser superficial ou profunda. Em casos mais graves, chega a causar perfuração no órgão.

O duodeno está localizado logo após o estômago, bem no começo do intestino, e uma úlcera nessa região é chamada “úlcera duodenal”.

A condição tende a se desenvolver mais em homens de 40 a 50 anos.

Principais sintomas

Entre os sintomas da úlcera duodenal, é possível citar:

  • Dor constante no abdome, principalmente com sensação de queimação;
  • Enjoos e vontade de vomitar;
  • Perda de peso;
  • Sensação constante de estômago cheio ou inchado.

Pode haver piora dos sintomas citados acima após refeições mais pesadas, quando o estômago precisa aumentar a sintetização de ácido gástrico. O mesmo ocorre quando o paciente fica muito tempo sem comer e o ácido gástrico acaba afetando as mucosas do aparelho digestivo.

Como a ferida se desenvolve?

Na maioria dos casos, a proteção natural do duodeno diminui devido a algum fator, como estresse, uso abusivo de álcool ou em decorrência do uso de medicamentos anti-inflamatórios. Como consequência, a pequena ferida se origina pelo contato direto do ácido gástrico com a mucosa do órgão.

Mas a principal causa de úlcera duodenal é a infecção pelo Helicobacter Pylori, sendo o tratamento dessa bactéria obrigatório nesses casos.

Como é o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

O diagnóstico da úlcera duodenal se dá por meio do exame de endoscopia digestiva alta, podendo haver a necessidade de realizar biópsia (remoção de uma pequena parte de tecido para testes em laboratório).

Tratamento

O tratamento, por sua vez, depende da dimensão e das causas da úlcera do duodeno.

O protocolo depende inteiramente do diagnóstico do médico, mas costuma combinar medicação protetora da mucosa gástrica e medicação antiácida, auxiliando na cicatrização da ferida.

Se a biópsia identificar a presença da bactéria H. Pylori, será preciso fazer uso de medicamento antibiótico.

Já em relação à dieta, é fundamental adotar uma série de mudanças visando à reeducação alimentar, incluindo diminuir o consumo de comidas gordurosas, comidas pesadas, produtos industrializados e bebidas gasosas, que tendem a intensificar os sintomas.

Como você pode se cuidar?

Caso esteja com úlcera duodenal, há alguns passos importantes a serem seguidos para se cuidar, como:

  • Descansar bastante;
  • Seguir o tratamento prescrito pelo médico e seguir com o acompanhamento enquanto for preciso;
  • Ter uma dieta balanceada, de preferência com acompanhamento de um nutricionista;
  • Evitar bebidas alcoólicas, tabaco, bebidas cítricas, alimentos picantes, cafeína e refrigerantes;
  • Se possível, evitar medicamentos anti-inflamatórios que irritam o estômago, como diclofenaco, aspirinas e naproxeno;
  • Fazer exercícios físicos conforme recomendado pelo médico;
  • Procurar fazer terapia para lidar com as emoções e com o estresse.

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Gastroenterite: o que é e no que se diferencia da gastrite

A gastroenterite é uma infecção que acomete o aparelho digestivo, principalmente na região do intestino delgado. Geralmente, uma crise dura de 2 a 5 dias.

A condição pode ser desencadeada pela presença de bactérias, como Salmonella, Shigella e Campylobacter, encontradas em alimentos contaminados.

Determinados medicamentos, parasitas ou condições de saúde também podem causar sintomas considerados de gastroenterite.

Entretanto, a maioria dos casos ocorre por via infecção viral. O rotavírus é o principal agente desencadeador de gastroenterite, mas há muitos outros que podem causar a condição.

Saiba mais sobre a gastroenterite e no que se diferencia da gastrite:

Gastroenterite e gastrite: principais diferenças

Local

A gastrite é uma inflamação que aparece no revestimento do estômago, podendo ser aguda ou crônica.

Já a gastroenterite é uma infecção do trato gastrointestinal, que pode incluir o estômago, mas costuma se manifestar no intestino.

Sintomas

O principal sintoma da gastroenterite é a diarreia, podendo ser acompanhada de vômito, enquanto a gastrite causa dor e sensação de queimação no estômago, mais especificamente na parte superior do abdômen.

Gravidade

A gastroenterite, quando causada por amebas ou agentes virais, tem um prognóstico muito pior em relação à gastrite, podendo causar processos de desidratação graves.

Sintomas da gastroenterite

Os principais sintomas da gastroenterite são:

  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Perda de apetite;
  • Vômito;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores de estômago;
  • Dores musculares.

Como é feito o diagnóstico da gastroenterite

O diagnóstico costuma ser clínico, e eventualmente alguns exames laboratoriais ou de fezes são necessários.

Possíveis tratamentos para a gastroenterite

O uso de medicamentos para interromper a diarreia e antibióticos só pode ser prescrito por um médico, caso contrário, há risco de piora na infecção.

No mais, o tratamento para a gastroenterite envolve muito repouso, consumo de líquidos e alimentação leve, composta, em sua maioria, por sopas, caldos, mingaus e outras preparações menos sólidas.

Com relação aos líquidos, é recomendável dar preferência aos claros, como alguns chás, sucos não ácidos e água. Na dúvida, a água deve ser a prioridade durante a recuperação do paciente.

Em caso de desidratação, é recomendável ingerir bebidas esportivas, para repor sódio, potássio e minerais perdidos. É preciso aferir com o médico a quantidade ideal de bebida isotônica a ser ingerida por dia.

Foco na alimentação

Para se recuperar de um episódio de gastroenterite, é fundamental evitar cafeína, como chá-preto ou café, assim como sucos ácidos, como os de laranja e limão.

Também é recomendável evitar alimentos condimentados, gordurosos e açúcar.

Laticínios em geral devem ser evitados até o desaparecimento total dos sintomas (três dias após cessar a diarreia).

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Gastrite: saiba como se cuidar e o que ajuda a prevenir

A gastrite é causada pela inflamação da mucosa interna do estômago. Os principais sintomas são dores intensas, queimação e azia. Porém, vômitos e náuseas também podem ocorrer.

Saiba o que causa a gastrite, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e de que forma você pode se prevenir e se cuidar (caso já esteja com uma crise aguda).



Causas da gastrite

Há algumas causas que podem provocar inflamação do estômago. A gastrite decorre de um machucado na mucosa ou de uma infecção, cujas principais motivações são:

  • O consumo excessivo de álcool;
  • Um quadro infeccioso pela bactéria H. pylori;
  • A utilização recorrente de medicamentos anti-inflamatórios, como ibuprofeno, aspirina, naproxeno e cetoprofeno, muito utilizados no tratamento de dores e inflamações em outras regiões do corpo.

Como é realizado o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

Por um exame clínico e conversas com o paciente, o médico pode traçar um diagnóstico precoce da gastrite.

Entretanto, o diagnóstico definitivo ocorre após a realização do exame de endoscopia digestiva alta, em que um tubo flexível (o endoscópio), é inserido pela boca, possibilitando a visualização da mucosa gástrica.

Tratamento

Um quadro de gastrite tende a melhorar assim que a causa for suprimida, seja com a suspensão de medicamentos e bebidas alcoólicas ou com o combate da infecção causada pela bactéria H. pylori.

Geralmente, o médico orienta o uso de determinados medicamentos para promover o esvaziamento gástrico e reduzir a produção de ácidos.

Prevenção: a melhor forma de combate

A prevenção da gastrite é a melhor forma de não desenvolver a doença. Há algumas informações importantes que o paciente deve saber sobre o assunto:

  • Mastigue muito bem os alimentos, para chegarem da melhor forma possível ao estômago;
  • Procure manter os horários para as refeições e se alimente tranquilamente, sem pressa;
  • Dê preferência à realização de pequenas refeições ao longo do dia, evitando longos períodos em jejum;
  • Não fume e evite o consumo de bebida alcoólica em excesso;
  • Consuma carnes magras, verduras e frutas;
  • Evite cafés e bebidas que contenham cafeína, assim com o uso desenfreado de anti-inflamatórios;
  • Faça acompanhamento médico e procure um profissional caso sinta azia, sensação de estômago cheio ou má digestão.

Recomendações de como se cuidar no caso de uma crise de gastrite

Caso já esteja com gastrite, há algumas orientações que a equipe do EndoBlog elencou para ajudar a diminuir a dor e a inflamação:

  • Não beba álcool durante a crise;
  • Evite alimentos ácidos e apimentados;
  • Elimine o consumo de café ou beba apenas descafeinado enquanto estiver em crise de gastrite;
  • Dê preferência a alimentos leves, como vegetais cozidos, massas simples, sopas e caldos, até que os sintomas diminuam;
  • Não tome medicamentos como aspirina e diclofenaco. No caso, o paracetamol é uma opção mais recomendada caso seja necessário utilizar algum remédio para dor.

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Flatulência excessiva: conheça as causas e os tratamentos

Flatulência é o nome que se dá para a passagem de gases saídos do intestino por meio do reto.

Importante salientar que todas as pessoas eliminam gás e ar ao longo do dia. Uma pessoa adulta, por exemplo, elimina gases de 8 a 20 vezes por dia, muitas vezes, nem chega a perceber o movimento.

O ato só se torna problemático quando ocorre com frequência excessiva ou causa dores.



Causas da flatulência excessiva

Como dito, as pessoas em geral eliminam os gases sem perceber, e um caso só é considerado anormal quando causa desconforto físico ou ocorre com frequência suficiente para causar constrangimento social.

A flatulência excessiva pode ter mais de uma causa e, na maioria das vezes, está relacionada a hábitos muito específicos, tais como:

  • Consumir alimentos que provocam gases, como repolho, feijão, laticínios, ovos, brócolis, doces, batata e lentilha;
  • Consumir suplementos de proteína;
  • Engolir ar enquanto come;
  • Ingerir quantidades abundantes de comida de uma só vez;
  • Mastigar muito rápido ou de boca aberta, engolindo muito ar;
  • Ser sedentário.

Além disso, há condições intestinais, como diarreia, prisão de ventre e má absorção intestinal, que também podem causar a flatulência excessiva.

Quais os sintomas?

Os principais sintomas da flatulência excessiva são: sensação de passagem frequente de gases para fora do reto e desconfortos abdominais causados pelo acúmulo desses gases na barriga. 

Como é o diagnóstico e o tratamento da flatulência excessiva?

Toda pessoa que sentir uma frequência anormal na eliminação de gases pode procurar um médico gastroenterologista para realizar alguns exames clínicos ou de sangue e, com isso, chegar a um diagnóstico.

Contudo não há motivo para preocupação. A flatulência excessiva não indica a presença de problemas graves no organismo nem demanda tratamentos agressivos. A princípio, o médico deverá identificar a causa do problema para, então, indicar o que o paciente precisa incorporar na rotina para evitar o acúmulo de gases.

Caso a flatulência em excesso esteja sendo causada pela alimentação, por exemplo, será preciso identificar quais alimentos estão aumentando a produção de gases e evitar o consumo.

Também é recomendável realizar testes, como passar períodos sem consumir glúten e lactose, para observar como o organismo se comporta.

Recomendações e prevenção

Para prevenir possíveis crises de flatulência excessiva, deve-se ficar de olho na alimentação. Há alguns hábitos que podem ser adotados visando mitigar o problema. São eles:

  • Reduzir o consumo de ervilhas, lentilhas, feijão, soja e grãos em geral, já que tendem a causar gases;
  • Evitar falar muito durante as refeições para que a quantidade de ar ingerido não seja tão alta;
  • Realizar as refeições com calma, ou seja, mastigando bem os alimentos. Uma mastigação incorreta, às pressas, e sem a devida atenção atrapalha a digestão, então o alimento permanece mais tempo do que o ideal no intestino e causa gases;
  • Consumir alimentos ricos em fibras (aveia, frutas e legumes) e ingerir bastante líquido para ajudar o trânsito intestinal;
  • Atentar-se ao consumo excessivo de alimentos que podem estar associados à formação de gases em algumas pessoas, como é o caso da farinha, batata-doce, rabanete, cebola, berinjela, aipo e germe de trigo.

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Além de veicular artigos sobre as principais condições que podem acometer o aparelho digestivo, no EndoBlog é possível tirar todas as dúvidas sobre exames, como endoscopia digestiva e endoscopia alta.

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Esteatose hepática: o que causa, os sintomas e tratamento

A esteatose hepática é uma condição que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado. Entenda a doença e conheça o tratamento.

É normal que o fígado acumule um pouco de gordura, porém, se a quantidade for grande, significa que o paciente possui um “fígado gorduroso”.

Como não costuma apresentar sintomas nos primeiros estágios, é preciso ficar atento e realizar os exames de checkup rotineiramente.



O que provoca esteatose hepática?

Há duas classificações para a esteatose hepática: alcoólica e não alcoólica. A alcoólica é causada pelo excesso de consumo de álcool, enquanto a não alcoólica pode derivar de:

  • Sedentarismo;
  • Sobrepeso;
  • Cirurgias;
  • Diabetes;
  • Gravidez;
  • Perda brusca de peso;

A esteatose hepática pode ocorrer em crianças nos primeiros anos de vida, sob a presença de doenças metabólicas. No caso de crianças mais velhas e adolescentes, as causas se assemelham às dos adultos.

Sintomas

É importante ressaltar que a esteatose hepática não costuma causar sintomas ou problemas aparentes. Nos exames, pode haver elevações das enzimas do fígado, quadro denominado hepatite gordurosa (esteato hepatite).

No mais, os primeiros sintomas só começam a aparecer quando há um dano hepático constante, causando um quadro grave como a cirrose.

Como é o diagnóstico da esteatose hepática?

Principalmente no caso da esteatose hepática não alcoólica, o diagnóstico é feito por exame de ultrassom abdominal.

Quando alguma alteração é identificada, o médico solicita outros exames, para medir os níveis das enzimas hepáticas e traçar o diagnóstico final.

Qual o tratamento para esteatose hepática?

Basicamente, o tratamento da esteatose hepática envolve modificações na rotina do paciente, com uma alimentação mais saudável, a prática regular de exercícios físicos e a redução do consumo de álcool.

Na maioria dos casos, é preciso perder peso e controlar outras possíveis doenças que podem surgir mediante o excesso de gordura no fígado.

No mais, não há remédios específicos que tratam a esteatose hepática, mas o médico responsável pelo caso pode recomendar que o paciente receba vacina contra hepatite B apenas para mitigar o aparecimento de outra doença no fígado.

Como prevenir?

Há algumas medidas a serem tomadas visando prevenir o excesso de gordura no fígado e/ou auxiliar no tratamento da esteatose hepática. As principais envolvem:

  • Realizar atividades físicas regularmente;
  • Diminuir o consumo de gordura, principalmente de origem animal;
  • Evitar bebidas alcoólicas;
  • Consumir carboidratos de forma mais equilibrada, dando preferência aos integrais;
  • Incluir alimentos fontes de fibras na alimentação;
  • Promover o controle do peso corporal, o que deve ser feito com o acompanhamento de um nutricionista.

Saiba mais sobre doenças como a esteatose hepática pelo portal EndoBlog

O EndoBlog foi idealizado por uma equipe de médicos e profissionais de saúde, com o intuito de promover informações reais sobre esteatose hepática e outras doenças que podem afetar a qualidade de vida dos pacientes.

Por isso, aqui pelo EndoBlog você encontra diversos conteúdos sobre saúde, envolvendo qualidade de vida e exames como endoscopia, e pode tirar suas dúvidas gratuitamente.

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Esofagite de refluxo: principais causas e sintomas

A esofagite de refluxo é uma condição causada pelo processo inflamatório do esôfago, tubo responsável por transportar os alimentos da garganta até o estômago.

Esse processo inflamatório causa dor e/ou queimação, fazendo o paciente sentir uma espécie de calor no peito, comumente localizado na parte interior do esterno.

Se não tratada adequadamente, a esofagite de refluxo pode causar alterações significativas nas células da parede interna do esôfago, levando a um quadro mais grave da doença, chamado esôfago de Barrett.



Quais as principais causas da esofagite de refluxo?

A esofagite de refluxo costuma se manifestar pela sensação de ter o ácido do estômago subindo pelo esôfago.

Há um músculo, chamado esfíncter, em torno da extremidade final do esôfago. Ele se abre para possibilitar a passagem de comida e permanece fechado para impedir que o conteúdo presente no estômago retorne ao esôfago.

Esse anel, feito de músculo, quando não consegue se manter fechado o tempo necessário ou abre e fecha com muita frequência, acaba permitindo que o ácido do estômago e parte dos alimentos subam pelo esôfago. Esse movimento é popularmente chamado refluxo.

Como o esôfago não está preparado para receber o ácido estomacal, acaba sofrendo irritações e inflamação (esofagite), chegando a causar dores e incômodos.

As principais condições que predispõem essa falha de eficiência do esfíncter são:

  • comer abundantemente durante as refeições ou comer perto da hora de dormir;
  • deitar-se logo após comer;
  • excesso de peso;
  • gravidez;
  • hérnia hiatal, uma condição em que parte do estômago “sobe” pelo diafragma e chega a adentrar o tórax;
  • necessidade de sonda nasogástrica, em que um tubo passa pelo nariz e vai até o estômago visando transportar medicamentos e outras substâncias;
  • vômitos frequentes.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da esofagite de refluxo são:

  • azia e queimação constantes, podendo piorar após as principais refeições;
  • refluxo para a garganta de um líquido amargo e salgado;
  • sensação de amargor na boca;
  • dor de garganta;
  • dor no peito;
  • rouquidão.

Como é feito o tratamento da esofagite de refluxo?

O primeiro passo é realizar o diagnóstico da esofagite de refluxo. No caso, o médico responsável leva em consideração o histórico do paciente, a avaliação clínica e os resultados de exames.

Os principais exames para avaliar a esofagite são:

  • endoscopia digestiva alta, para visualização da mucosa do esôfago, do estômago e de parte do intestino delgado;
  • pHmetria, para mensurar a quantidade de ácido estomacal que sobe pelo esôfago durante 24 horas e ver a relação com sintomas apresentados.

O tratamento, por sua vez, depende intrinsecamente do que for observado durante o diagnóstico. Em geral, a esofagite é uma doença que possui cura, mas é fundamental que o paciente siga todas as orientações do médico.

É preciso recorrer a determinados medicamentos prescritos pelo médico, além de promover mudanças no estilo de vida.

Tire suas dúvidas sobre esofagite de refluxo e outras condições do aparelho digestivo

A esofagite de refluxo é uma doença que demanda atenção e tratamento específico e costuma suscitar várias dúvidas aos pacientes.

Pensando nisso, a equipe responsável pelo EndoBlog promove informações verídicas sobre a doença e os exames a serem feitos, como é o caso da endoscopia.

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Doença celíaca: diagnóstico, alimentação e tratamento

A doença celíaca é uma doença autoimune em que o organismo reage de forma anormal ao glúten, ou seja, criando anticorpos que atacam o próprio corpo.

O glúten é uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. Ao consumir alimentos derivados desses ingredientes, o sistema imunológico ataca parte do intestino, resultando em má absorção dos nutrientes, diarreia e outros problemas.

Saiba quais são os sintomas, como a doença celíaca é diagnosticada, o tratamento e o que é mito sobre essa condição.



Quais os sintomas da doença celíaca?

O desenvolvimento da doença celíaca pode ocorre já na infância, no entanto adultos também podem manifestar a doença ao longo da vida.

Os sintomas estão relacionados a danos na parede intestinal, causados pelo ataque dos autoanticorpos. Esses danos ocasionam a má absorção intestinal, podendo levar a sintomas como:

  • anemia;
  • baixa absorção de nutrientes;
  • diarreia crônica;
  • dor abdominal;
  • falta de apetite;
  • inchaço na barriga;
  • osteoporose;
  • perda de peso e desnutrição.

Como funciona o diagnóstico?

O diagnóstico da doença celíaca é feito por um médico gastroenterologista, que realiza um exame clínico para análise dos sintomas e a biópsia do intestino por meio de endoscopia digestiva.

Exames de sangue para pesquisa dos autoanticorpos também são necessários para comprovação diagnóstica. Em alguns casos exames genéticos também são realizados.

Como é feito o tratamento?

A doença celíaca não tem cura. Por ser uma doença autoimune, o melhor tratamento consiste na restrição total de glúten.

Ao excluir essa proteína da alimentação, o paciente notará que os sintomas desaparecem. Claramente não é uma abordagem fácil, e as pessoas costumam ter bastante dificuldade de conviver com as restrições alimentares.

Entretanto, por não ter cura, a doença celíaca depende diretamente da alimentação para ser mantida sob controle. A dieta deve ser seguida rigorosamente pelo paciente e pelo resto de sua vida.

Importante: se não tratada, a doença celíaca pode acarretar problemas graves de saúde, como desnutrição, infertilidade e até neoplasias como o linfoma.

Alimentação livre de glúten

Os pacientes são orientados pelo médico quanto à dieta adequada para contenção dos sintomas. Além disso, é preciso seguir uma série de cuidados para não correr o risco de contaminação cruzada na hora de preparar alimentos.

Durante os primeiros meses de tratamento, o médico pode analisar a possibilidade de restringir o consumo de leite e derivados visando observar se o paciente também sofre de intolerância à lactose, que muitas vezes é secundária ao dano intestinal.

O médico também pode recomendar ao paciente que busque auxílio de um nutricionista especializado para auxiliar nas adaptações alimentares.

Importante: o paciente com doença celíaca precisa se habituar a ler os rótulos de alimentos industrializados. As próprias marcas escrevem um alerta aos intolerantes ao glúten e à lactose.

Atenção aos rótulos!

A Lei Federal n.º 10.674 de 2003 assegura que todos os alimentos industrializados obrigatoriamente devem informar a presença ou não de glúten em seus rótulos para garantir o direito à saúde de pessoas com doença celíaca.

Mitos sobre a doença celíaca

Ainda hoje há vários mitos envolvendo a doença celíaca, sendo os principais:

A doença celíaca é uma alergia alimentar

Há uma confusão em relação à doença celíaca. Muitas pessoas a consideram uma alergia alimentar, mas trata-se de uma condição bem mais complicada.

Por um lado, a alergia alimentar consiste em uma reação do corpo ao consumo de um determinado alimento, ocorrendo logo após o seu consumo, com sintomas como falta de ar e erupções cutâneas.

A doença celíaca, por sua vez, pode progredir de forma lenta e silenciosa, com sintomas leves que se tornam cada vez mais acentuados, até que o paciente percebe algo errado no organismo.

Somente sintomas digestivos são causados pela doença celíaca

Aqui há outro erro comum quanto ao entendimento da doença. Ainda que os sintomas mais clássicos sejam dores na região do abdômen, náusea, gases, diarreia e perda de peso, a doença celíaca pode gerar outros problemas não relacionados ao sistema digestivo, tais como:

  • alterações de humor;
  • anemia;
  • cansaço;
  • dermatite herpetiforme;
  • dores nas articulações;
  • formigamento nas mãos e pés;
  • lesões na boca;
  • menstruação irregular;
  • problemas de crescimento (em crianças).

A doença celíaca não é grave

A doença celíaca, assim como toda doença autoimune, pode causar complicações graves se não for devidamente tratada. Algumas dessas complicações envolvem:

  • neoplasias com o linfoma;
  • desnutrição;
  • infertilidade e aborto espontâneo;
  • osteoporose;
  • problemas neurológicos.

Saiba mais sobre doença celíaca e aparelho digestivo no EndoBlog

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