Tire suas dúvidas sobre a retocolite ulcerativa

Descubra tudo o que você precisa saber sobre a retocolite ulcerativa (RCU), uma condição inflamatória crônica, que afeta os intestino grosso e o reto.

Se você está procurando informações detalhadas sobre essa doença, sintomas e opções de tratamento disponíveis, o EndoBlog é o lugar certo!

Neste artigo, entenda os principais aspectos da retocolite ulcerativa. Boa leitura!

O que é retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa, também conhecida como colite ulcerativa, é uma doença crônica que faz parte do grupo das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), afetando principalmente o intestino grosso, resultando em inflamação e úlceras na mucosa intestinal.

Embora seja mais comum em adolescentes e adultos jovens, manifesta-se em pessoas de diferentes faixas etárias.

A retocolite ulcerativa é distinta da doença de Crohn, outra forma de DII.

Enquanto a RCU afeta especificamente o intestino grosso, poupando o intestino delgado, a doença de Crohn pode acometer qualquer região do trato gastrointestinal, tanto o intestino delgado quanto o grosso, e apresenta áreas intercaladas de inflamação e tecido saudável.

Retocolite ulcerativa: sintomas

A retocolite ulcerativa apresenta sintomas característicos, e um dos principais é a diarreia, com presença de sangue nas fezes.

Esse quadro diarreico ocorre em razão de inflamação da parede intestinal, que interfere na absorção adequada de água pelo organismo. As ulcerações no intestino desencadeiam o sangramento, resultando na liberação de sangue nas fezes.

Além da diarreia com sangue, outros sintomas comuns da retocolite ulcerativa são dor abdominal, cólicas e urgência evacuatória. A dor abdominal é sentida em diferentes intensidades e locais, muitas vezes, acompanhada por cólicas.

O sangramento decorrente da retocolite ulcerativa pode causar anemia, devido à perda de sangue contínua. A anemia, por sua vez, contribui para o desenvolvimento de sintomas adicionais, como fadiga e cansaço.

Retocolite ulcerativa: tratamentos

Embora não exista uma cura definitiva para a retocolite ulcerativa, o tratamento adequado ajuda no controle dos sintomas e numa boa qualidade de vida.

O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação e manter a doença em remissão. Com o acompanhamento médico e um plano terapêutico personalizado, de reeducação alimentar e medicamentos, os sintomas são minimizados, e o alcance do bem-estar é inegável.

Por mais que seja possível gerenciar a doença, as crises surgem ao longo da vida do paciente. O tratamento visa controlar os sintomas, reduzir a inflamação e prolongar os períodos de remissão.

Como é feito o diagnóstico

Para diagnosticar a retocolite ulcerativa, o médico considerará a possibilidade de existirem outras doenças com sintomas semelhantes e realizará uma série de exames para descartar essas outras possíveis causas, como infecções.

Os exames frequentemente utilizados no diagnóstico da retocolite ulcerativa são:

  • Exame de fezes: para descartar a infecções e verificar se há sangue nas fezes;
  • Exame de sangue: revelar sinais de inflamação no corpo e identificar anticorpos relacionados à retocolite ulcerativa;
  • Sigmoidoscopia: permite a visualização do reto e da porção inferior do cólon.
  • Colonoscopia: um exame mais abrangente, que permite a visualização de todo o cólon e da extremidade final do intestino delgado.

Saiba mais sobre colonoscopia no EndoBlog

A colonoscopia é um dos principais exames para a confirmação do diagnóstico de retocolite ulcerativa. Com ela, o médico avaliará o grau de inflamação, a extensão da doença e descartar outras condições similares.

Saiba mais sobre a colonoscopia e outros exames para o diagnóstico de condições no aparelho digestivo. Navegue pelos conteúdos do EndoBlog.




Câncer de Intestino grosso: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

O câncer de intestino é uma doença grave que pode ser tratada com sucesso se detectada precocemente. Saiba mais sobre sintomas, diagnóstico e tratamento aqui.

Ele é um dos tipos mais comuns de câncer em todo o mundo, mas quando detectado precocemente, tem uma alta taxa de cura.

Os sintomas iniciais desse tipo de câncer podem passar despercebidos, ressaltando a importância da conscientização e exames regulares.

Para saber mais, siga a leitura!

O que é câncer de intestino?

O câncer de intestino grosso, também conhecido como câncer colorretal, é um tipo de câncer que afeta o cólon e o reto, podendo atingir tanto homens quanto mulheres, especialmente acima dos 50 anos. 

Ele se desenvolve, na maiorua dos casos, a partir de lesoes benignas chamados pólipos, que podem se tornar cancerígenos ao longo do tempo. 

Se não for detectado e tratado precocemente, essa doença pode se espalhar para outras partes do corpo. 

É essencial buscar assistência médica se houver suspeita do câncer, para um diagnóstico adequado e, com isso, aumentar as chances de cura do paciente. 

Os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer colorretal, idade avançada, estilo de vida pouco saudável e certas condições médicas. 

A prevenção deve ser priorizada para evitar o surgimento dessa condição e complicações futuras. 

A conscientização e a detecção precoce desempenham um papel crucial na melhoria das taxas de sobrevivência e no tratamento eficaz desta doença.

Sintomas do câncer de intestino

É importante conhecer os sintomas desse tipo de câncer, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura.

Os sintomas do câncer de intestino podem variar de pessoa para pessoa, mas existem alguns sinais comuns a serem observados. 

Por exemplo, um dos principais sintomas é a mudança nos hábitos intestinais, como diarreia persistente, constipação ou alternância entre os dois. 

A presença de sangue nas fezes ou sangramento retal também pode ocorrer.

Outros sintomas incluem dor abdominal persistente, sensação de inchaço ou desconforto abdominal, perda de peso inexplicada, fadiga, fraqueza e anemia por perda cronica.

Em estágios mais avançados, a condição da doença pode causar obstrução intestinal, resultando em vômitos, náuseas e distensão abdominal.

É importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados por diversas condições, não apenas por esse tipo específico de câncer. 

No entanto, se você estiver sentindo ou passando por algum desses sintomas, principalmente se forem persistentes, é essencial procurar um médico para que possa ser realizada uma avaliação adequada.

Diagnóstico do câncer de intestino

O diagnóstico da doença geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, exames de imagem e testes em laboratório.

Os sintomas iniciais, como já vimos, podem variar e incluir alterações nos hábitos intestinais, sangramento retal, dor abdominal, até perda de peso inexplicada e fadiga.

Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar uma colonoscopia, um exame que permite ao médico visualizar a parte interior do cólon e do reto. Durante a colonoscopia, também podem ser realizadas biópsias de tecido suspeito, que serão examinadas por um patologista.

Além desses, alguns exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem ser solicitados para determinar a extensão do câncer e se há metástases em outros órgãos.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz do câncer de intestino grosso. 

Por isso, procure um médico assim que possível caso haja suspeita da doença para que o diagnóstico seja realizado quanto antes.

Tratamento do câncer de intestino

O tratamento depende de vários fatores, como o estágio da doença, a localização do tumor e a saúde geral do paciente. 

Os principais métodos de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

A cirurgia é frequentemente a primeira opção de tratamento para a doença.

O objetivo é remover o tumor e quaisquer tecidos circundantes afetados. 

Dependendo do estágio do câncer, pode ser realizada uma ressecção local, onde apenas o tumor e um pouco de tecido normal são removidos, ou uma ressecção mais extensa, onde uma parte do cólon ou do reto é removida. 

Em alguns casos, pode ser necessária a criação de uma colostomia, ileostomia temporária ou permanente.

A quimioterapia é outra opção comum de tratamento. Ela envolve o uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas ou impedir seu crescimento. 

A quimioterapia pode ser administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, depois da cirurgia para eliminar células cancerígenas remanescentes ou como tratamento paliativo em estágios avançados da doença.

A radioterapia é frequentemente combinada com a quimioterapia antes da cirurgia, especialmente em casos de câncer de reto. 

Ela envolve o uso de radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas ou impedir seu crescimento. 

Esse tratamento também pode ser utilizado após a cirurgia para reduzir o risco de recorrência da doença.

A imunoterapia é uma forma relativamente nova de tratamento para o câncer. Ela utiliza medicamentos que estimulam o sistema imunológico do paciente a combater as células cancerígenas. 

Tal tratamento tem mostrado resultados promissores em pacientes com câncer de intestino grosso avançado ou metastático.

Fora os tratamentos citados, os pacientes com essa doença também podem se beneficiar de terapias de suporte, como a terapia nutricional, que visa garantir uma nutrição adequada durante o tratamento, e o suporte psicológico, que pode ajudar os pacientes a lidar com o impacto emocional da situação.

Vale sempre lembrar que o tratamento para esse câncer deve ser individualizado e discutido com uma equipe médica especializada. 

Cada caso é único, e a abordagem terapêutica pode variar de acordo com as características do paciente e do câncer. 

O acesso a um tratamento adequado é fundamental para melhorar a viabilidade de cura e a qualidade de vida dos pacientes que sofrem com a condição.

Prevenção do câncer de intestino

A prevenção da doença é de extrema importância para a manutenção da saúde e bem-estar. 

O câncer colorretal é um dos tipos mais comuns de câncer em todo o mundo, mas muitos casos poderiam ser evitados através de medidas preventivas adequadas.

Uma das principais estratégias de prevenção é a adoção de um estilo de vida saudável. 

Isso inclui uma alimentação equilibrada e rica em fibras, com o consumo regular de frutas, legumes, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura. 

Fora isso, é essencial limitar o consumo de carne vermelha e processada, como bacon, salsicha e presunto, que estão associados a um maior risco de desenvolvimento do câncer.

A prática regular de atividade física também desempenha um papel fundamental na prevenção do problema. 

Exercícios aeróbicos, como caminhar, correr, nadar ou andar de bicicleta, ajudam a manter o intestino saudável e a regular o sistema digestivo.

Outro fator importante é a realização de exames de rastreamento, como abordado anteriormente, a exemplo da colonoscopia, que permite identificar lesões pré-cancerígenas ou câncer em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. 

O início dos exames de rastreamento varia de acordo com o histórico familiar e outras características de cada pessoa, portanto, reforçamos que consultar um médico para determinar a melhor abordagem é muito importante.

Outro ponto a ser ressaltado é evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool para minimizar os riscos de desenvolver o câncer.

Com essas medidas, é possível reduzir significativamente as chances de ocasionar esse tipo de doença e preservar a saúde do intestino.

Portanto, o câncer de intestino grosso é uma doença grave que requer atenção aos sintomas e cuidados médicos adequados. 

É fundamental que pacientes e profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de alerta, promovendo a conscientização e a busca por diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo assim para melhores resultados e uma maior sobrevida dos pacientes afetados pela doença.

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O que são varizes de esôfago e como tratá-las?

As varizes de esôfago são veias dilatadas que podem causar sangramento e complicações graves. Descubra como elas são tratadas neste artigo informativo.

Elas ocorrem devido à dificuldade do fluxo sanguíneo no fígado, resultando em pressão aumentada nas veias do sistema porta hepático, estando geralmente associadas a doenças hepáticas, como cirrose e hepatite crônica.

Entenda melhor os sintomas dessa condição, bem como o diagnóstico e demais cuidados preventivos até o tratamento do problema para controlar sua progressão.

O que são varizes de esôfago?

Você já ouviu falar sobre esse problema? Essa condição específica afeta as veias localizadas no revestimento interno do esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

Elas podem ocorrer devido a certos fatores relacionados à saúde gastrointestinal, que podem levar à dilatação e distorção das veias.

Essas varizes podem ser diagnosticadas por meio de exames específicos realizados por profissionais de saúde experientes.

Uma vez diagnosticadas, elas podem ser tratadas com intervenções médicas apropriadas, que visam reduzir os riscos associados à essa condição. 

Além disso, é essencial seguir as recomendações médicas em relação à prevenção e aos cuidados necessários após o tratamento.

É importante lembrar ainda que a saúde gastrointestinal deve ser tratada com seriedade, e qualquer preocupação nessa área deve ser discutida com um profissional de saúde. Ele poderá fornecer uma orientação adequada com base nas necessidades individuais.

Causas e sintomas das varizes de esôfago

Existem várias causas que podem levar ao desenvolvimento de varizes nesta região. 

A causa mais comum é a cirrose hepática, uma condição crônica que causa cicatrizes no fígado e dificulta o fluxo normal do sangue através dele. 

Outras causas incluem trombose da veia porta, uma obstrução das veias hepáticas, e doenças hepáticas crônicas, como é o caso da hepatite B e C.

Os sintomas podem variar desde nenhum sinal visível até complicações graves. 

Muitas vezes, as varizes são assintomáticas e são apenas descobertas durante exames de rotina ou procedimentos endoscópicos. 

No entanto, em casos mais avançados, as varizes podem se romper e causar sangramento grave, resultando em vômito de sangue, fezes com sangue ou negras e uma sensação de plenitude abdominal.

O sangramento, nesses casos, é uma emergência médica e requer atenção imediata. Se ocorrer um sangramento grave, pode ser necessária uma intervenção médica urgente para interromper o sangramento e prevenir complicações graves.

Para reduzir o risco de desenvolver varizes de esôfago, é importante tratar as condições subjacentes, como a cirrose hepática. 

Por esse motivo, compreender como diagnosticar e cuidar ou prevenir é essencial.

Diagnóstico e exames necessários

O diagnóstico e o tratamento adequados são essenciais para prevenir complicações e gerenciar essa condição.

Sendo assim, o diagnóstico dessa situação normalmente envolve uma combinação de exames clínicos, endoscopia digestiva alta e exames de imagem. 

O médico realizará uma história clínica detalhada, considerando os sintomas do paciente, como vômitos de sangue, fezes escuras, dor abdominal ou perda de peso inexplicada.

A endoscopia digestiva alta é o exame padrão-ouro para identificar as varizes. 

Durante esse procedimento, um tubo flexível com uma câmera na ponta é inserido pela boca até o esôfago, permitindo ao médico visualizar as veias dilatadas e determinar a gravidade da condição. 

Além do mais, a endoscopia pode ser usada para realizar a ligadura das varizes, um procedimento de tratamento para reduzir o risco de sangramento.

Outros exames de imagem, como a ultrassonografia endoscópica ou a tomografia computadorizada, podem ser realizados para avaliar a extensão das varizes, a presença de outras complicações e auxiliar no planejamento do tratamento.

Fora esses já citados, exames laboratoriais, como hemograma completo e testes de coagulação, podem ser solicitados para avaliar a função hepática e identificar outras possíveis causas implícitas das varizes de esôfago.

Tratamentos disponíveis para varizes de esôfago

Existem diferentes alternativas de tratamento disponíveis para esse problema, que visam tanto o controle do sangramento agudo quanto a prevenção de sangramentos futuros. 

As principais opções de tratamento incluem:

Escleroterapia

Nesse procedimento, um agente esclerosante é injetado nas varizes, causando sua obliteração. 

Isso leva à formação de um coágulo e posterior cicatrização da veia, reduzindo, portanto, o risco de sangramento.

Ligadura elástica

Essa técnica envolve o uso de bandas elásticas, que são colocadas ao redor das varizes, interrompendo o fluxo sanguíneo e levando à sua necrose e queda.

Derivação portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS)

Já esse procedimento é mais invasivo e envolve a criação de uma conexão direta entre as veias do fígado e do sistema venoso sistêmico, desviando o fluxo sanguíneo e reduzindo a pressão nas varizes.

Medicações como Propranolol

Esses medicamentos betabloqueadores podem ser prescritos para reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca, diminuindo a pressão nas varizes e reduzindo a possibilidade de que haja sangramento.

Além dessas opções, é fundamental adotar medidas gerais de prevenção e realizar acompanhamento médico regular para monitorar o estado das varizes.

É importante lembrar também que o tratamento deve ser individualizado, considerando a gravidade da condição, a presença de complicações adicionais e as características específicas de cada paciente. 

Por tal, é fundamental consultar um médico especialista para avaliar o caso e determinar o melhor plano de tratamento.

Prevenção e cuidados após o tratamento

Após o tratamento das varizes de esôfago, é muito importante adotar medidas de prevenção e cuidados para reduzir o risco de complicações futuras. 

O paciente deve seguir as orientações médicas para garantir uma recuperação adequada. 

Aqui estão algumas medidas importantes a serem consideradas:

1- Manter uma dieta equilibrada

Uma dieta saudável e equilibrada é fundamental para manter a saúde do fígado e prevenir o desenvolvimento de novas varizes. 

É recomendado evitar alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol, e optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.

2- Fazer restrição de álcool

O consumo de álcool deve ser limitado ou, de preferência, completamente eliminado, pois pode agravar a condição hepática e aumentar, com isso, o risco de sangramento das varizes.

3- Manter controle do peso

Permanecer com um peso saudável é importante para reduzir a pressão sobre o fígado e as veias do esôfago. 

Caso haja excesso de peso, é recomendado adotar medidas para alcançar um peso adequado, como uma combinação de dieta saudável e exercícios físicos regulares.

4- Fazer uso da medicação prescrita

É possível que o médico prescreva medicamentos para reduzir a pressão nas veias, como betabloqueadores, que ajudam a diminuir a taxa de sangramento e o risco de recorrência das varizes, como já citado.

Para tratar com eficácia a condição, é necessário que o uso desses medicamentos seja feito corretamente.

5- Fazer exames e acompanhamento médico regular

É fundamental manter um acompanhamento médico regular para monitorar a saúde do fígado e a condição que se encontra a situação. 

Consultas de acompanhamento, exames de imagem e exames de sangue periódicos podem ser necessários.

Além dessas medidas, é importante estar atento aos sinais de alerta, como já mencionados, vômitos com sangue, fezes escuras ou com sangue, dor abdominal intensa e aumento da frequência cardíaca. 

Se algum destes sintomas ocorrer, é preciso buscar atendimento médico de imediato, pois pode indicar um sangramento.

As varizes de esôfago são uma condição séria e requerem atenção médica imediata. 

O principal objetivo do tratamento é prevenir complicações, como sangramento e ruptura das varizes. 

Para isso, é fundamental adotar medidas preventivas, como uma dieta saudável, pobre em gorduras e álcool. 

Portanto, é importante tratar a causa subjacente das varizes, como a cirrose hepática, e realizar um acompanhamento médico para monitorar a condição. 

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O que fazer para minimizar os sintomas do refluxo? Medidas dietéticas e comportamentais

Sofrendo com refluxo? Descubra medidas dietéticas e comportamentais que podem ajudar a minimizar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.

O refluxo ácido, conhecido também como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), é uma condição comum que afeta inúmeras pessoas. 

Os sintomas, como azia, regurgitação ácida e desconforto no peito, podem ser extremamente incômodos e interferir na qualidade de vida de quem sofre com o refluxo.

Felizmente, existem medidas dietéticas e comportamentais que podem ajudar a minimizar esses sintomas e proporcionar alívio.

Quando se trata de refluxo, a alimentação desempenha um papel crucial e, por isso, é importante evitar alimentos que possam desencadear a produção excessiva de ácido no estômago.

Além da dieta, certos hábitos podem contribuir para a piora da condição e devem ser gerenciados para não agravar a situação.

Ao adotar essas medidas aqui destacadas, é possível reduzir significativamente os problemas causados pelo refluxo.

Continue a leitura e entenda melhor como controlar essa condição de forma saudável e natural.

Evite alimentos que desencadeiam o refluxo

Você já experimentou aquela sensação incômoda de refluxo ácido após uma refeição? 

A queimação no peito, o desconforto no estômago… É realmente desagradável, não é mesmo?

Mas sabia que existem certos alimentos que podem desencadear esse problema? Para evitar tais incômodos, é importante conhecer quais são esses alimentos e evitá-los.

Primeiramente, é essencial ficar longe de alimentos gordurosos, como frituras e alimentos processados. Tais alimentos podem desencadear a produção excessiva de ácido no estômago, aumentando as chances de refluxo. 

Opte por opções mais leves e saudáveis, como vegetais, frutas e grãos integrais.

Além disso, bebidas carbonatadas, como é o caso dos refrigerantes, e a cafeína também são conhecidas por relaxar o esfíncter esofágico inferior, o músculo responsável por manter o ácido no estômago. 

Isso pode resultar em um maior fluxo de ácido para o esôfago, causando refluxo. 

Substitua essas bebidas por água, chás de ervas ou sucos naturais.

Outro grupo de alimentos a ser evitado são os alimentos ácidos, como tomate, laranja e limão, que agravam o refluxo.

O ideal é escolher alimentos de pH mais neutro, como bananas e melancia, por exemplo.

Lembre-se: cada pessoa é única e pode reagir de forma diferente a certos alimentos.  Portanto, é importante prestar atenção em seu próprio corpo e identificar quais alimentos específicos desencadeiam o processo de refluxo em você. 

Fazendo isso, você poderá adaptar sua dieta e evitar o desconforto causado pelo refluxo.

Faça refeições menores e mais frequentes

A estratégia é realmente simples: em vez de sobrecarregar seu estômago com grandes quantidades de comida de uma só vez, procure dividir suas refeições em porções menores e as espalhe ao longo do dia. 

Dessa forma, você evita a sensação de estufamento causada pelo refluxo e permite que seu corpo processe a comida de forma muito mais eficiente.

E mais que isso, ao fazer refeições menores e mais frequentes, você mantém seu metabolismo ativo, o que pode ajudar na perda de peso e no controle dos níveis de açúcar no sangue. 

Isso significa mais energia ao longo do dia e menos chances de favorecer o refluxo ao ficar com aquela sensação de cansaço após uma refeição pesada. 

Não deite imediatamente após as refeições

O melhor é evitar deitar imediatamente após as refeições para que o desconforto do refluxo não apareça.

Essa é uma dica valiosa para manter sua saúde digestiva em dia. 

Quando você se deita logo após comer, a gravidade não ajuda no processo de digestão, o que pode levar ao refluxo ácido, causando azia e irritação no esôfago.

Então, que tal adotar um hábito mais saudável e prazeroso? Após saborear uma deliciosa refeição, permita-se aproveitar o momento, esticar as pernas e dar uma caminhada leve. 

Essa atividade leve e prazerosa ajuda a manter seu corpo em movimento e estimula a digestão adequada dos alimentos.

O ideal é esperar pelo menos 3 horas após as refeições para se deitar e, ao fazer isso, não esqueça também de sempre cuidar da sua postura, seja ao sentar ou até mesmo ficar deitado.

Quando for descansar, escolha uma posição mais ereta para evitar a pressão excessiva no estômago. Isso contribui para uma melhor digestão e diminui as chances de refluxo.

Portanto, adotar esses pequenos cuidados após as refeições pode fazer toda a diferença na sua saúde e na diminuição do refluxo. 

Eleve a cabeceira da cama durante o sono

Se você sofre com o refluxo ácido e quer desfrutar de uma noite de sono tranquila, eleve a cabeceira da sua cama! 

Essa solução é extremamente eficaz para evitar os desconfortos noturnos causados pelo refluxo.

Isso porque, ao inclinar levemente o colchão, você está ajudando a manter o ácido gástrico no estômago, onde ele realmente pertence. 

Dessa maneira, evita-se o refluxo que tanto te incomoda. E o melhor de tudo é que esse pequeno ajuste não exige nenhum esforço adicional da sua parte.

Imagine acordar de manhã sentindo-se revigorado e pronto para encarar o dia, sem aquela sensação de cansaço e irritabilidade por apenas ter elevado a cabeceira da cama evitando o refluxo…

Um hábito tão fácil e com grandes benefícios para a sua qualidade de vida.

Mantenha um peso saudável e pratique atividades físicas regularmente

Manter um peso saudável e adotar uma rotina de atividades físicas regulares são medidas necessárias para afastar esse incômodo gastrointestinal. 

Ao manter um peso adequado, você reduz a pressão sobre o estômago, diminuindo o risco de que os ácidos digestivos voltem pelo esôfago. 

Não apenas isso, um peso saudável traz inúmeros benefícios para todo o seu corpo, promovendo uma sensação de bem-estar geral.

Manter o corpo ativo fortalece os músculos do sistema digestivo, facilitando o processo de digestão e evitando o acúmulo de ácido no estômago. 

Fora isso, a prática de exercícios aumenta a produção de endorfinas, hormônios que promovem uma sensação de felicidade e alívio do estresse.

Então, seja qual for a atividade que você escolher, como dança, yoga, corrida, natação ou até mesmo caminhadas ao ar livre, os benefícios para sua saúde serão imensuráveis e você vai se surpreender com a redução dos episódios de refluxo.

Investir em um estilo de vida saudável é o caminho para se livrar do refluxo e permitir-se viver sem desconfortos de uma digestão ruim.

Conclusão

Ao seguir medidas dietéticas e comportamentais adequadas, é possível minimizar os sintomas do refluxo e melhorar significativamente a qualidade de vida. 

Atenção aos alimentos desencadeadores dessa condição.

Outras opções como fazer refeições menores e mais frequentes, evitar deitar-se imediatamente após as refeições e elevar a cabeceira da cama durante o sono para reduzir a regurgitação ácida podem ser úteis no seu dia a dia.

Com essas orientações, você estará dando um passo importante no controle dos sintomas do refluxo e na promoção de uma melhor qualidade de vida.




Compreendendo a doença celíaca: sintomas, causas e tratamento

A doença celíaca é uma condição autoimune que afeta o intestino delgado. Descubra os sintomas, causas e tratamentos neste guia completo.

Por ser um problema de saúde complexo que afeta um número crescente de pessoas em todo o mundo, exige sempre uma abordagem cuidadosa e informada.

Então, o que exatamente é a doença celíaca? É uma condição na qual o sistema imunológico, que normalmente protege nosso corpo contra invasores indesejados, reage de forma anormal ao glúten, uma proteína encontrada em alimentos como trigo, cevada e centeio. 

Essa reação desencadeia uma resposta inflamatória no intestino delgado, causando uma série de sintomas desconfortáveis e prejudiciais.

Mas não se preocupe, a compreensão da doença celíaca avançou significativamente nos últimos anos. 

Hoje, temos uma compreensão melhor de suas causas e opções de tratamento. O acompanhamento médico e nutricional faz muita diferença em ajudar os pacientes a viverem uma vida saudável e plena, mesmo com essa doença.

Prepare-se para entender mais a fundo sobre os detalhes da doença celíaca e descobrir as características de seus sintomas, causas e tratamentos. 

Aprenda também a identificar a doença, quais alimentos evitar e como adotar uma dieta saudável e equilibrada. 

Lembre-se de que o conhecimento é a chave para enfrentar qualquer desafio de saúde e, munido das informações corretas, você pode aprender a viver bem com a doença celíaca.

O que é a doença celíaca?

A doença celíaca é um distúrbio crônico do sistema imunológico desencadeado pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. 

Essa condição afeta cerca de 1% da população mundial e pode se manifestar em qualquer idade.

Quando uma pessoa com doença celíaca consome alimentos contendo glúten, o sistema imunológico reage de maneira anormal, danificando gradualmente as vilosidades do intestino delgado. 

Essas vilosidades são responsáveis pela absorção adequada de nutrientes essenciais dos alimentos. 

Como resultado, a pessoa pode sofrer de deficiências nutricionais, além de uma série de sintomas variados que afetam o corpo como um todo.

Embora a doença celíaca não possua cura, ao evitar alimentos com trigo, cevada e centeio, é possível controlar os sintomas e permitir que o intestino delgado se recupere gradualmente. 

É importante destacar que a exclusão completa do glúten é fundamental, pois mesmo pequenas quantidades podem desencadear danos significativos ao organismo.

Além do mais, é essencial que pessoas com doença celíaca sejam acompanhadas por profissionais de saúde, como nutricionistas especializados em dieta sem glúten, para garantir uma alimentação balanceada e adequada.

Essa condição também exige atenção em relação a possíveis contaminações cruzadas em restaurantes e em produtos processados, uma vez que traços de glúten podem desencadear os sintomas da doença que você conhecerá melhor mais à frente.

Mesmo a doença celíaca afetando a qualidade de vida de quem a possui, com o devido acompanhamento médico e uma dieta adequada é possível levar uma vida saudável e plena, evitando complicações a longo prazo e desfrutando de uma alimentação equilibrada e saborosa, livre de glúten.

Quais são os sintomas da doença celíaca?

Os sintomas da doença celíaca podem variar significativamente de uma pessoa para outra, tornando o diagnóstico muitas vezes desafiador. 

Alguns indivíduos podem apresentar sintomas clássicos, enquanto outros podem ter sintomas mais sutis ou até mesmo serem assintomáticos.

Os sintomas mais comuns da doença celíaca incluem problemas gastrointestinais, como:

1- Diarreia crônica;

2- Constipação;

3- Flatulência;

4- Distensão abdominal;

5- Dor abdominal. 

No entanto, outros sintomas também podem ocorrer fora do trato gastrointestinal, como perda de peso inexplicada, fadiga, fraqueza, anemia, irritabilidade, depressão, problemas de crescimento em crianças e osteoporose em adultos.

E mais, a doença celíaca pode causar uma série de sintomas menos comuns, como dores de cabeça, formigamento nas mãos e nos pés, problemas de coordenação, convulsões, infertilidade, aborto espontâneo recorrente e lesões cutâneas, como erupções cutâneas pruriginosas ou bolhas.

Vale ressaltar que os sintomas da doença celíaca podem variar amplamente e nem todas as pessoas apresentam os mesmos sinais. 

Além disso, alguns indivíduos podem desenvolver a doença celíaca mais tarde na vida, após anos de tolerância ao glúten.

Por isso é fundamental o alerta: se você suspeita que pode ter doença celíaca, é preciso buscar orientação médica para fazer um diagnóstico, pois o tratamento adequado, que consiste em uma dieta livre de glúten, pode aliviar os sintomas e prevenir complicações a longo prazo.

O que causa a doença celíaca?

Acredita-se que a doença seja desencadeada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Os genes desempenham um papel crucial no desenvolvimento da doença celíaca.

Pessoas com certas variantes genéticas têm uma maior predisposição a desenvolver a condição. 

Entretanto, nem todas as pessoas com essas variantes genéticas desenvolvem a doença, o que indica que outros fatores também estão envolvidos.

A exposição ao glúten é um fator ambiental chave no desenvolvimento da doença celíaca. 

Quando pessoas geneticamente predispostas consomem alimentos contendo glúten, o sistema imunológico reage de forma anormal, desencadeando uma resposta inflamatória no intestino delgado. 

Isso leva à deterioração da mucosa do intestino, prejudicando a absorção de nutrientes essenciais.

Fora os fatores genéticos e a exposição ao glúten, outros elementos podem influenciar o desenvolvimento da doença celíaca. 

Infecções virais, como gastroenterite, durante a infância, podem desencadear a doença em pessoas geneticamente suscetíveis. 

A amamentação também pode desempenhar um papel protetor, pois o aleitamento materno exclusivo por um período prolongado pode reduzir o risco de aparecimento da doença.

Como é diagnosticada a doença?

O diagnóstico da doença celíaca requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo a história clínica do paciente, exames laboratoriais e testes específicos.

Inicialmente, o médico realizará uma análise minuciosa dos sintomas e histórico médico do paciente, levando em consideração a presença de sinais como diarreia crônica, perda de peso inexplicada, fadiga, dores abdominais e deficiências nutricionais. 

Esses indícios podem indicar a necessidade de investigar a doença celíaca.

Os exames laboratoriais são essenciais para auxiliar no diagnóstico. 

O teste de sangue, por exemplo, verifica a presença de anticorpos específicos (anticorpos antigliadina, antitransglutaminase e antiendomísio) que são produzidos pelo sistema imunológico em resposta à exposição ao glúten. 

Caso esses anticorpos estejam elevados, é um indicativo de possibilidade da doença celíaca.

Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar uma biópsia do intestino delgado. 

Durante esse procedimento, é feita a coleta de pequenas amostras de tecido do duodeno durante um endoscopia digestiva,  para análise microscópica. 

Os resultados revelam alterações características, como achatamento das vilosidades intestinais, que ocorrem em decorrência da reação autoimune desencadeada pelo glúten.

Qual é o tratamento para a doença celíaca?

O tratamento para essa condição consiste em adotar uma dieta livre de glúten, eliminando completamente alimentos que contenham essa substância.

A dieta sem glúten envolve a exclusão de pães, massas, bolos, biscoitos e alimentos processados que possam conter quaisquer traços de glúten. 

Leia cuidadosamente os rótulos dos alimentos, pois o glúten pode estar presente em ingredientes menos óbvios, como molhos, temperos e até mesmo em alguns medicamentos. Participar de uma associação de portadores de doença Celíaca também ajuda, pois estas já possuem banco de  dados sobre muitos alimentos industrializados que contêm ou não glúten, facilitando a escolha mais adequada.

Para garantir uma nutrição correta, é recomendado procurar orientação de um nutricionista especializado em doença celíaca. 

Suplementos vitamínicos podem ser indicados para prevenir deficiências nutricionais, especialmente de ferro, cálcio e vitaminas do complexo B.

E junto com a dieta, é fundamental manter um acompanhamento médico regular para monitorar a evolução da doença e o estado nutricional. 

Conclusão

Em suma, a doença celíaca é uma condição séria que requer cuidados e atenção especial à dieta. 

Com o diagnóstico correto e a adesão rigorosa a uma dieta sem glúten, os sintomas podem ser controlados e as pessoas afetadas podem levar uma vida saudável e ativa.

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Gordura no fígado: conheça causas, diagnóstico e tratamento da esteatose hepática

A esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, é uma condição de saúde cada vez mais comum e preocupante. Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, a esteatose hepática pode ser causada por diversos fatores que comprometem seu funcionamento adequado.

É preciso identificar o quadro precocemente, pois a esteatose hepática pode evoluir para quadros mais graves.

Por isso, é fundamental entender essa doença complexa e descobrir como ela pode surgir. 

Além disso, o diagnóstico preciso da esteatose hepática, por meio de exames específicos e análise dos resultados clínicos, faz grande diferença no tratamento adequado e rápido para reverter esse quadro. 

Mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas, desempenham um papel crucial na prevenção e no controle da esteatose hepática. 

Descubra o que causa a esteatose hepática, como diagnosticar e tratá-la com este guia completo. Não pare a leitura por aqui!

O que é a gordura no fígado ou esteatose hepática?

A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é uma condição em que ocorre acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado.

Este acúmulo ocorre quando o órgão não consegue processar e metabolizar a gordura de forma adequada. 

A esteatose hepática pode ser causada por diversos fatores, e várias condições podem acentuar a deposição de gordura no fígado.

A gordura no fígado é uma condição silenciosa e muitas vezes assintomática, mas pode levar a complicações graves se não for tratada. 

O acúmulo dessa gordura no órgão pode causar inflamação e lesões, podendo evoluir para doenças hepáticas mais graves, como, por exemplo, a esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e cirrose.

Quais são as causas da esteatose hepática?

Alguns fatores metabólicos, doenças ou hábitos e estilo de vida podem contribuir para o desenvolvimento da esteatose hepática. Conheça algumas das causas:

1- Resistência à Insulina:

A resistência à insulina, caracterizada pela incapacidade das células em responder adequadamente aos efeitos da insulina, é um fator-chave na patogênese da esteatose hepática. É mais comum em pacientes com sobrepeso e obesos como veremos abaixo.

A resistência à insulina leva a um aumento dos níveis de glicose no sangue, o que estimula a produção de mais insulina pelo pâncreas, que leva a mais dificuldade da sua função na célula, gerando aumento da glicose no sangue, criando assim um ciclo.

A insulina em excesso promove a síntese de ácidos graxos (gordura) no fígado, levando ao seu acúmulo no fígado.

2- Sobrepeso e Obesidade:

O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco significativos para o desenvolvimento da esteatose hepática. 

O excesso de peso está frequentemente associado à resistência à insulina, dislipidemia e inflamação crônica de baixo grau, que contribuem para o acúmulo de gordura no fígado. 

A distribuição central de gordura, com acúmulo de gordura ao redor da cintura, conhecida como obesidade visceral, está particularmente relacionada ao risco aumentado de esteatose hepática.

3- Dieta inadequada:

Uma alimentação desequilibrada, caracterizada pelo consumo excessivo de calorias, gorduras saturadas, açúcares e alimentos processados, pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da esteatose hepática. 

A dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos refinados contribui para a resistência à insulina, promovendo a síntese e o acúmulo de gordura no fígado.

4- Sedentarismo:

O sedentarismo é um fator de risco para a doença, pois a falta de atividade física pode levar a uma diminuição do gasto energético e ao aumento do armazenamento de gordura no fígado. 

5- Consumo excessivo de álcool:

Embora a esteatose hepática não alcoólica seja a forma mais comum de doença hepática gordurosa, o consumo excessivo de álcool também pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, resultando em esteatose hepática alcoólica. 

O álcool pode causar inflamação no fígado, interferindo na capacidade do órgão de metabolizar gorduras.

6- Hipertensão e Diabetes

Essas duas doenças são muito comuns, e acometem muitos pacientes, principalmente obesos. São fatores de risco que aumentam muito a chance de esteatose hepática. Quando presentes, juntamente com obesidade e dislipidemia (alteração dos níveis de colesterol no sangue), temos uma condição chamada Síndrome Metabólica ou Síndrome X, que aumenta os riscos de esteatose e doenças cardiovasculares como infartos e derrames (acidentes vasculares cerebrais).

Como é feito o diagnóstico da esteatose hepática?

Felizmente, o diagnóstico da esteatose hepática é geralmente simples e não invasivo. 

Os médicos costumam começar com uma avaliação clínica completa, levando em consideração os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco. 

Em seguida, são solicitados exames laboratoriais de sangue, como os níveis de enzimas hepáticas, perfil lipídico, glicemia e entre outros, que podem fornecer indícios da presença de gordura no fígado.

Além disso, a ultrassonografia abdominal é uma das principais ferramentas para detectar a esteatose hepática. 

Esse exame utiliza ondas sonoras para criar imagens do fígado, permitindo que os médicos identifiquem a acumulação de gordura no órgão.

Portanto, é possível afirmar que o diagnóstico da esteatose hepática é uma combinação inteligente de avaliação clínica, exames laboratoriais e ultrassonografia, permitindo que os médicos identifiquem a presença dessa condição de forma precisa e eficaz para tratá-la o quanto antes.

Quais são os tratamentos para a esteatose hepática?

Essa condição pode ser reversível se tratada adequadamente, e existem várias abordagens que podem ajudar a melhorar a saúde do fígado e reverter o acúmulo de gordura. 

Algumas das opções de tratamento disponíveis incluem mudanças no estilo de vida.

Isso inclui seguir uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, enquanto limita o consumo de gorduras saturadas e açúcares adicionados. 

Além disso, é recomendado praticar atividade física regularmente, pois o exercício pode ajudar a reduzir a gordura acumulada no fígado.

Para indivíduos com sobrepeso ou obesidade, a perda de peso gradual é um aspecto crucial do tratamento da esteatose hepática. 

O controle de doenças como diabetes, hipertensão e dislipidemia também é fundamental no tratamento da esteatose hepática. 

Vale lembrar que é necessário evitar o consumo de álcool, pois a esteatose hepática é frequentemente associada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. 

Em alguns casos, quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes, o médico pode prescrever medicamentos para tratar a esteatose hepática, já que podem ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir a inflamação e a gordura no fígado. 

É fundamental realizar consultas médicas regulares para monitorar a progressão da doença e ajustar o plano de tratamento, se necessário. 

Como prevenir a esteatose hepática?

Felizmente, existem medidas simples e eficazes que podemos adotar para prevenir essa condição e manter o fígado saudável. 

Manter uma alimentação equilibrada, controlar o peso, adotar um estilo de vida ativo, moderar no consumo de álcool, fazer exames médicos com regularidade e evitar a automedicação são apenas algumas importantes formas de prevenir a doença.

Com esses hábitos, é possível promover uma vida mais saudável e evitar que problemas como a esteatose hepática prejudiquem o funcionamento adequado do fígado.

Conclusão

Em resumo, a esteatose hepática, ou gordura no fígado, é uma condição que resulta do acúmulo de gordura nas células hepáticas, causada principalmente por hábitos de vida pouco saudáveis. 

O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para iniciar o tratamento adequado, que envolve mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada, prática de exercícios e diversas outras rotinas.

A conscientização sobre os riscos da esteatose hepática e a adoção de medidas preventivas são essenciais para preservar a saúde do fígado e prevenir complicações hepáticas mais graves no futuro. 

Com ações adequadas, é possível controlar e reverter a esteatose hepática, permitindo uma vida saudável e plena.




Hérnia de Hiato: Tudo que você precisa saber!

Falar sobre assuntos relacionados ao estômago ou a qualquer outro órgão que faz parte do aparelho digestivo tornou-se muito comum entre as pessoas de todas as idades que querem ter hábitos mais saudáveis.

A hérnia de hiato, por exemplo, um nome que talvez seja uma novidade para você, é um tema que tem ganhado bastante atenção por ser um achado comum em exames endoscópicos ou de  imagens.

Mas, talvez você esteja se perguntando… “O que é hérnia de hiato? Quais os principais sintomas? Como diagnosticar? Quais os tratamentos mais adequados? Como prevenir?”

Pode até parecer estranho quando ouvimos esse nome pela primeira vez, mas saiba que se trata de algo comum. Pensando em te ajudar a conhecer mais sobre a hérnia de hiato, preparamos um conteúdo atualizado e rico em informações que vão te deixar por dentro de tudo.

Vamos juntos!

O que é hérnia de hiato?

Inicialmente, é importante dizer que o hiato diafragmático é uma abertura no diafragma (músculo da respiração que separa o tórax do abdômen) que se abre para a passagem dos alimentos do esôfago ao estômago, além de veias e artérias importantes do nosso corpo. 

Sendo bem direto, a hérnia de hiato é quando uma pequena porção do estômago, que deve sempre estar totalmente dentro do abdômen, sobe pelo diafragma e penetra no tórax, justamente quando o hiato se encontra mais alargado do que o convencional.

Essa anormalidade é o deslocamento ou extravasamento de uma pequena porção do estômago para dentro do tórax, normalmente ocorrendo em pessoas acima do peso, com idade avançada ou que são fumantes.

Os tipos mais comuns de hérnia de hiato

A hérnia por deslizamento e a hérnia paraesofágica são as duas principais hérnias de hiato que existem. Vamos conhecê-las?

Hérnia de hiato por deslizamento

A hérnia de hiato por deslizamento é a mais comum e é constatada quando a junção do esôfago para estômago, que deveria estar na posição habitual para baixo do diafragma, se projeta para cima. É o tipo mais comum de hérnia de hiato.

Hérnia de hiato paraesofágica

A hérnia de hiato paraesofágica é diferente da hérnia por deslizamento. Nesse tipo de hérnia de hiato a junção do esôfago para o estômago permanece em seu local habitual, mas uma parte do fundo gástrico (parte mais alta do estômago) acaba entrando no tórax ao lado do esôfago (paraesofágico significa ao lado do esôfago).

Esses dois tipos de hérnia também podem aparecer juntas, sendo chamadas de hérnias mistas, sendo mais raras.

Quais os sintomas?

Antes de falarmos sobre os sintomas mais conhecidos, precisamos entender em primeiro lugar que o aparecimento da hérnia de hiato não é indício de alguma doença.

Isso porque a própria hérnia de hiato ainda não é considerada como uma doença pela medicina moderna, então ela é vista simplesmente como uma pequena alteração na anatomia do estômago.

Apesar de a hérnia de hiato não ser considerada ainda como uma doença específica, ela pode facilitar o aparecimento principalmente de refluxo, sinal de (DRGE) Doença do Refluxo Gastroesofágico.

Assim entre os principais sintomas estão:

  • arrotos constantes;
  • azia;
  • dor no peito;
  • irritação na garganta seguida de tosse;
  • regurgitação; e
  • refluxo gastroesofágico.
  • Em casos mais graves, dificuldade de se alimentar 

Lembrando que muitos pacientes têm hérnia de hiato, mas não apresentam sintomas, só descobrindo após realizar exames por outros motivos.

O detalhe é que o refluxo pode surgir por vários fatores muito parecidos com os da hérnia, como: excesso de alimentos, excesso de cafeína, tabagismo, excesso de exercícios físicos e pela obesidade que cresce assustadoramente em nosso país.

Para não ficar na dúvida é interessante procurar um médico especialista e fazer os exames, ok?

Como diagnosticar?

O diagnóstico da hérnia de hiato é muito simples e pode ser feito num exame de rotina ou mesmo por pedidos mais específicos. 

Os exames normalmente pedidos para verificar a existência da hérnia de hiato são a endoscopia, a manometria, a phmetria esofágica e a radiografia contrastada de esôfago. 

Não podemos deixar de salientar que é sempre importante visitar o médico regularmente, mesmo sem apresentar alguns dos sintomas já ditos, afinal a prevenção ainda faz muita diferença.

Se você não apresenta os sintomas, mas quer recuperar ou manter a saúde do aparelho intestinal, visitar o médico periodicamente é essencial.

Quais são as opções de tratamento?

Nos casos em que a pessoa apresentou alguns dos sintomas descritos de refluxo e já tem o diagnóstico de hérnia de hiato, o próximo passo é iniciar as ações corretivas com o tratamento mais adequado.

Nos casos mais simples, o tratamento mais indicado é a utilização de medicamentos como os antiácidos que combatem diretamente os sintomas visando sua redução ou a total eliminação dos sintomas relacionados ao refluxo.

Para os casos mais graves, onde o tratamento do refluxo não está respondendo adequadamente ou existem sintomas mais importantes, o especialista pode solicitar uma cirurgia de laparoscopia (que é um procedimento muito conhecido e comumente utilizado também para redução de estômago, retirada de vesícula biliar e tratamento de apendicite), onde o estômago é reposicionado dentro do abdômen e a abertura do hiato diafragmático é reduzida para o tamanho normal, corrigindo assim o defeito anatômico.

Uma boa notícia é que, geralmente, o tratamento básico com o uso dos medicamentos reduz e até elimina os sintomas, sem necessidade de realização da cirurgia corretiva.

Dicas de prevenção

A prevenção é o primeiro caminho para uma vida mais saudável e se o objetivo é tomar alguns cuidados com nossa saúde, o fato é que seguir alguns passos fazem uma diferença enorme a curto e longo prazo.

Parece um clichê, mas é a mais pura verdade. Já que você chegou até aqui e quer saber como prevenir a hérnia de hiato, olha só estas dicas super úteis que listamos para você.

Algumas das dicas a seguir são até muito óbvias e dizem respeito ao nosso comportamento nas pequenas atitudes do dia a dia. Confira a lista comigo:

  • evitar usar roupas apertadas, principalmente na região abdominal;
  • evitar o consumo em excesso de alimentos condimentados e gordurosos, álcool, cafeína, chocolate, frutas cítricas, molho de tomate e tabaco;
  • evitar o excesso de líquidos durante as refeições;
  • fracionar a quantidade alimentos por refeições;
  • manter o índice de massa corpórea nos padrões de normalidade (perder peso, se preciso for); e
  • seguir seriamente o tratamento prescrito pelo médico.

Se você também pretende ter uma rotina mais equilibrada e ter uma vida saudável, não deixe de seguir esses passos. 

São ações que contribuem bastante para o bom estado do nosso corpo e, consequentemente, para um envelhecimento mais saudável.

Conclusão

Após ficar sabendo muitas informações importantes sobre a hérnia de hiato, desde os sintomas mais recorrentes relacionados, até as principais formas de tratamento e de prevenção, você ficou curioso e com vontade de aprender mais sobre o aparelho digestivo, não é mesmo?

Então, você está no Gastroblog, o lugar certo para ficar por dentro sobre tudo o que envolve a saúde do aparelho digestivo.

O Gastroblog é um site especializado que disponibiliza conteúdos atualizados e muito bem elaborados com base em informações sólidas concedidas pelos melhores e mais renomados profissionais da área.

Com uma abordagem clara e didática, sempre fornecemos orientações e dicas para te auxiliar de forma totalmente online e gratuita.

Nossa missão é te ajudar a encontrar sempre as melhores respostas para as suas dúvidas com o que há de mais novo na área da medicina. Estamos ansiosos para te ajudar.

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Sofre com hemorroida? Conheça os principais tratamentos

Se você sofre com hemorroida, sabe o quanto essa condição pode ser desconfortável e prejudicar a qualidade de vida.

Nós, do EndoBlog, elaboramos este artigo para quem tem dúvidas sobre como é feito o diagnóstico da hemorroida e as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe.

O que é hemorroida e como surge

Hemorroida é uma condição comum, que afeta muitas pessoas em algum momento da vida. Manifesta-se quando as veias ao redor do ânus ou do reto dilatam, causando dor e sangramento.

Existem dois tipos de hemorroidas: internas e externas:

  • Hemorroidas internas são encontradas acima do esfíncter anal e são mais difíceis de identificar;
  • Hemorroidas externas são visíveis na borda do ânus e se assemelham a varizes ou pelota de vaso sanguíneo.

Causas

Algumas das principais causas são:

  • Pré-disposição genética. Nesse caso, é importante salientar que a pessoa pode desenvolver hemorroida mesmo que não haja casos na família;
  • Alimentação insuficiente em fibras e pouca ingestão de água;
  • Na gravidez, quando o feto exerce pressão sobre as veias da parte inferior do abdômen;
  • Obesidade, que assim como na gravidez, causa pressão nas veias abdominais;
  • Prisão de ventre;
  • Sedentarismo, que prejudica a digestão dos alimentos e a irrigação sanguínea do ânus.

Graus da hemorroida

A hemorroida interna é classificada em quatro graus conforme a gravidade do caso:

Hemorroida grau I: não prolapsa para fora do ânus;

Hemorroida grau II: prolapsa para fora do ânus durante a evacuação, mas retorna espontaneamente para dentro;

Hemorroida grau III: prolapsa do ânus e precisa ser realocada para dentro manualmente;

Hemorroida grau IV: permanentemente prolapsada para fora do ânus e não pode ser realocada para dentro.

Sintomas

Sintomas que indicam a presença de hemorroidas:

  • Presença de uma saliência notável no ânus;
  • Sangramento após evacuação, resultado do rompimento de veias anais;
  • Coceira que não cessa, causada pelo aumento da tensão sobre as terminações nervosas;
  • Ardência durante ou após a evacuação.

Como é feito o diagnóstico da hemorroida?

Para diagnosticar hemorroida, o exame físico é geralmente suficiente no caso das hemorroidas externas.

Já para as internas, é necessário realizar o toque retal e a anuscopia, realizada durante o exame proctológico.

É importante ressaltar que, em pacientes idosos com sangramento pelo reto, mesmo que seja identificada hemorroida, eventualmente, é recomendável realizar a colonoscopia para descartar outras possíveis causas.

Hemorroida: todos os possíveis tratamentos

O tratamento para hemorroida começa pela alimentação, mas, em muitos casos, é necessário ingerir medicamentos e/ou aplicar pomadas no local. Entenda.

Comer mais fibras e beber mais água

Uma das principais orientações para tratar hemorroidas é manter uma alimentação rica em fibras e beber bastante água.

Consumir alimentos integrais, vegetais folhosos e frutas com casca em todas as refeições ajuda a amaciar as fezes e facilitar a evacuação, aliviando o desconforto.

Além disso, é importante ingerir, pelo menos, 2 litros de água diariamente, visando a uma melhor absorção das fibras e ao funcionamento intestinal adequado.

Usar pomada para hemorroida

As pomadas para hemorroidas são uma opção de tratamento disponível para aliviar os sintomas de dor e desconforto causados pela inflamação e/ou dilatação das veias ao redor do ânus/reto.

No entanto, é importante destacar que essas pomadas só devem ser usadas sob orientação médica.

Adicionar remédios para dor

Existem diferentes tipos de remédios para tratar hemorroida: analgésicos e medicamentos para reduzir o inchaço e sangramento.

Ligadura para hemorroida

Durante o exame proctológico, pode-se realizar a ligadura com bandas elásticas para as hemorroidas esclerosarem, podendo ser necessárias outras sessões para resolução do problema.

Cirurgia para hemorroida

A cirurgia para hemorroida é um tratamento geralmente reservado para casos mais graves, como quando a hemorroida sofre trombose ou se rompe.

Salientamos que, após a cirurgia, é importante continuar seguindo uma dieta rica em fibras e evitar o esforço durante a evacuação, para prevenir o aparecimento de novas hemorroidas.

Conheça o EndoBlog

Pelo EndoBlog, uma equipe de médicos gastroenterologistas veicula uma série de conteúdos verídicos e altamente informativos sobre condições que afetam o aparelho digestivo, exames e dicas para melhorar sua qualidade de vida.

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Dificuldade para engolir: Conheça as causas e efeitos da disfagia

Você sabe o que significa o termo disfagia? Já ouviu falar essa palavra em algum lugar antes? Se você nunca ouviu uma menção sequer dela, sendo um verdadeiro marinheiro de primeira viagem, sem saber nada a respeito disso, deixe a gente te contar o que ela quer dizer.

A disfagia é simplesmente uma dificuldade para engolir, deglutir ou ingerir líquidos ou alimentos sólidos, isto é, levar o bolo alimentar da garganta até o estômago, podendo acontecer com qualquer pessoa, em qualquer idade e em qualquer momento da vida.

Mas, quais são as causas e os efeitos que a disfagia provoca em nosso organismo?

Vamos, então, conhecer cada uma.

Dificuldade para engolir: Conheça as principais causas

Falar sobre principais causas quando nos referimos a algum sintoma, na maioria das vezes é um pouco complexo e chega até ser meio estranho; pois, o corpo humano é sempre um mistério e cada organismo se comporta de uma maneira.

Porém, e quanto a disfagia?

Mas, no caso da disfagia, dificuldade para engolir, sabemos basicamente que é uma alteração que pode ser causada por lesões estruturais ou funcionais da região do esôfago. O esôfago é um tubo que leva o alimento até o estômago, tanto líquidos quanto sólidos.

Para melhor compreensão dividimos essas causas em três níveis: simples, importantes e graves.

Causas simples

No primeiro momento, referindo-se a causas simples”, podem não se tratar de alguma doença que traga preocupações, mas, apenas por um hábito que é um vilão não só para a saúde da nossa garganta, mas dos dentes e da boca de modo geral.

Falo de uma alimentação incorreta, causada por:

  • Uma mastigação rápida e inadequada;
  • Tentativa de engolir alimentos muito grandes;
  • Alimentos muito quentes;
  • Tentar engolir falando ou rindo; 
  • Um dos piores, tentar comer estando quase que deitado.

Muitos pensam que isso é uma grande bobagem, não influenciando em nada, mas se isso não fosse tão sério e afetasse diretamente nossa saúde, será que outros profissionais da área da saúde, além de gastroenterologistas e dentistas, também passariam as mesmas orientações?

É claro que não!

Essas orientações, sempre insistidas por nossos pais desde a infância, que nos acompanham ao longo da vida, fazem muita diferença.

Isso porque tais maus hábitos podem provocar a evolução dos sintomas, como a disfagia funcional ou motora, que são desordens musculares ou neurológicas dos órgãos que fazem parte do processo de deglutição, ou seja, doenças dos músculos do esôfago e dos nervos fazem o esôfago funcionar, cientificamente falando.

Viu só, como um simples detalhe, como se alimentar calma e tranquilamente pode ter um efeito positivo e preventivo para nós?

Se você não seguiu esses passos, através dos puxões de orelhas dos pais até hoje, não deixe de segui-los a partir de agora, ok?

Causas importantes

Nesse segundo momento, vamos agora, conhecer algumas causas importantes, que requerem um pouco mais de atenção e que também podem estar associadas à dificuldade para engolir, como:

  • Acalasia: é um raro distúrbio que dificulta a entrada de líquidos no estômago que, além da dificuldade para engolir, que é característica típica, também conta com a presença da indesejável azia;
  • Engasgo: Trata-se de uma momentânea paralisia respiratória causada por um bloqueio na traqueia, contando com cianoses e as tosses; e 
  • Refluxo gastroesofágico: é o retorno do ácido do estômago, à parte inicial da traqueia, desencadeando uma irritação da mucosa, também contando com sintomas como: boca amarga e tosse após as refeições.

Viu o quanto a falta dos cuidados básicos podem, a médio e longo prazo, desencadear a evolução para desconfortos ainda maiores?

Fique atento!

Causas graves

E em terceiro lugar, sobre as causas “graves”, algumas são originadas por problemas um pouco mais severos, podendo ser, inclusive, permanentes, conforme descrito logo abaixo:

  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Doença de Huntington;
  • Doença de Parkinson;
  • Esclerose múltipla;
  • Mal de alzheimer; 
  • Paralisia cerebral;
  • Câncer de esôfago.

Mesmo um pequeno incômodo, pode tornar-se algo mais sério, por isso, após aprender um pouco sobre as causas da disfagia, vamos ver de que forma diagnosticar?

Como é feito o diagnóstico da disfagia?

Saiba que se a pessoa estiver com alguns dos sintomas primários informados anteriormente, se mantendo por dias, deve-se procurar o especialista o mais breve possível; pois com certeza ele irá realizar alguns exames, como, por exemplo:

  • Teste de deglutição: que visa identificar irregularidades na musculatura da boca ou garganta;
  • Endoscopia digestiva: para análise dos órgãos que compõem o aparelho digestivo como boca, esôfago e estômago;
  • Raio x com contraste: para uma visualização mais precisa da anatomia do esôfago e estômago; 
  • Manometria: teste mais específico para verificar o funcionamento dos músculos do esôfago.

Com o diagnóstico correto em mãos, fica bem mais fácil iniciar previamente o tratamento correto e inibir maiores complicações. Então, que tal conhecer os tratamentos mais indicados?

Quais os tratamentos mais indicados para a disfagia?

Entrando agora no campo dos tratamentos, obviamente toda a terapêutica deve ir ao encontro do foco do problema, que vai depender diretamente do que ocasionou a dificuldade para engolir.

Os tratamentos mais conhecidos são:

  • Exercícios para fortalecimento muscular: sendo as conhecidas terapias de reabilitação dos músculos  responsáveis pelo processo de deglutição;
  • Medicamentos: os medicamentos que controlam a produção de ácido podem ser indicados para auxílio no controle dos sintomas;
  • Cirurgia: em casos mais graves, o caminho mais indicado pode ser a intervenção cirúrgica. 

Esses são os tratamentos importantes, no entanto, prevenir tomando algumas precauções ainda é útil, veja só…

Cuidados para quem está com dificuldade para engolir

Conhecido um pouco mais sobre a dificuldade para engolir ou disfagia, suas causas e os tratamentos mais adequados, algumas dicas para se evitar esses indesejáveis sintomas são mais que bem-vindas.

E você até já sabe quais são elas, recapitulando…

  • Se alimentar, evitando alimentos muito grandes, é indispensável;
  • Legumes e alimentos mais rígidos devem ser bem cozidos;
  • Variar as refeições optando por alimentos macios como sopas cremosas, por exemplo;
  • Evitar sucos ralos, pois causam engasgos com mais facilidade; 
  • Por último, mastigar bem os alimentos.

Viu como é fácil, observar nossa rotina e corrigir pequenas ações? Basta seguir algumas dessas orientações.

Conclusão

Se você gostou de saber um pouco mais sobre o assunto dificuldade de engolir, a disfagia, e deseja estar sempre ciente de informações relevantes para a saúde do aparelho digestivo, fique atento ao Gastroblog.

O Gastroblog disponibiliza conteúdos direcionados a atualizar pacientes interessados sobre assuntos do aparelho digestivo.

Nossa missão é te proporcionar informações precisas e orientações seguras.

Te ajudamos no que você precisar, conte conosco.




Hemorragia digestiva alta: principais sintomas e tratamentos

Você sabia que a hemorragia digestiva alta no aparelho digestivo pode ser bastante séria?

Essa condição pode apresentar sintomas como vômito com sangue, fezes escuras e dor abdominal intensa, e precisa ser tratada o mais rapidamente possível para evitar complicações.

Neste artigo do EndoBlog, abordaremos os principais sintomas da hemorragia digestiva alta e os tratamentos disponíveis para essa condição.

Acompanhe para entender melhor esse assunto e saber quando procurar um especialista.

Hemorragia digestiva alta (HDA): o que é?

A hemorragia digestiva alta (HDA) se manifesta por sangramentos nas regiões responsáveis pela digestão, como o esôfago, estômago e duodeno.

Considerada emergencial, a HDA pode ser identificada quando há vômito com sangue ou presença de fezes bem escurecidas.

É importante ressaltar que, com o aparecimento dos sintomas, é necessário procurar por atendimento médico imediatamente, e a internação geralmente é necessária.

Atente-se aos sinais do seu corpo e não hesite em procurar ajuda caso note algum sintoma ou sinal.

Principais sintomas

Quando se trata de hemorragia digestiva alta, é importante estar ciente dos principais sintomas que podem indicar a presença dessa condição:

  • Vômitos com sangue;
  • Fezes escurecidas com odor muito fétido;
  • Queimação;
  • Dores abdominais;
  • Síncope;
  • Fraqueza;
  • Cansaço.

Causas de hemorragia digestiva alta

A hemorragia digestiva alta é decorrente de uma ruptura nas mucosas do sistema digestivo, resultando em sangramentos nos órgãos que atuam na digestão.

Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo úlcera péptica ou por abuso de medicamentos, como anti-inflamatórios. Além de condições médicas como internação em UTI, cirurgias abdominais e principalmente a cirrose hepática quando existem varizes de esôfago.

Hemorragia digestiva: tratamento e diagnóstico

Diagnóstico

Para diagnosticar a hemorragia digestiva alta, é importante realizar a endoscopia digestiva alta (EDA), de preferência, nas primeiras 24 horas após o início dos sintomas.

Esse exame é considerado o mais importante para a detecção e localização do sangramento, possibilitando o tratamento precoce.

Porém antes do exame, também é importante realizar hemograma completo, coagulograma, função renal, função hepática e eletrólitos. Todos esses procedimentos ajudam a obter um diagnóstico preciso e oportuno para o tratamento adequado ser iniciado o mais breve possível.

Tratamento

A abordagem terapêutica pode variar conforme a causa da hemorragia, a quantidade de sangue perdido e as condições clínicas do paciente.

Inicialmente, o paciente será estabilizado, com cuidados de suporte: hidratação, monitorização cardiorrespiratória e transfusão de sangue, se necessário. Em seguida, é essencial identificar a fonte do sangramento, por meio de exames como a endoscopia digestiva alta e raramente a arteriografia.

O tratamento específico pode exigir o uso de medicamentos para reduzir a acidez estomacal, antibióticos para tratar possíveis infecções, procedimentos endoscópicos, como a cauterização ou ligaduras elásticas, para interromper o sangramento. Em casos graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia.

O acompanhamento médico é fundamental para promover a eficácia do tratamento e evitar recidivas. Além disso, é importante adotar hábitos saudáveis, com uma dieta equilibrada e a abstinência de álcool e tabaco, para prevenir o surgimento de novos episódios de hemorragia digestiva alta.

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