Conheça os benefícios de uma alimentação saudável para seu aparelho digestivo

Ter uma digestão tranquila e um sistema digestivo em ótimo estado é essencial para o seu bem-estar geral. 

E a boa notícia é que adotar hábitos alimentares saudáveis não precisa ser complicado ou monótono.

Uma alimentação equilibrada proporciona uma série de benefícios para o seu aparelho digestivo, garantindo que ele funcione harmoniosamente. 

Ao escolher os alimentos certos, você estará dando ao seu corpo os nutrientes de que ele precisa para funcionar no seu máximo potencial.

Imagine desfrutar de uma digestão suave e eficiente, sem os desconfortos habituais! Sim, isso é possível quando você incorpora uma dieta capaz de te ajudar a promover um equilíbrio em seu trato intestinal.

Mais que isso, uma alimentação saudável pode ajudar a prevenir problemas gastrointestinais e a fortalecer a sua imunidade. 

Ao escolher alimentos frescos e naturais, você estará fornecendo ao seu corpo os nutrientes essenciais que fortalecem o sistema digestivo e o mantém protegido contra doenças.

Mas não para por aí! Uma dieta adequada também pode aumentar seus níveis de energia e promover um bem-estar geral.

Confira agora como uma alimentação saudável pode melhorar a saúde do seu aparelho digestivo. Continue lendo este artigo e aprenda mais sobre os benefícios de seguir uma dieta equilibrada.

5 Benefícios de uma alimentação saudável para o aparelho digestivo

Quando se trata de saúde digestiva, uma alimentação saudável é um ponto importante que protege e fortalece nosso aparelho digestivo e corpo como um todo!

Aqui estão cinco incríveis benefícios de adotar uma dieta equilibrada:

1- Redução do risco de doenças digestivas

Ao adotar uma alimentação equilibrada, rica em fibras, vitaminas e minerais, você pode reduzir significativamente o risco de desenvolver doenças digestivas, como úlceras, gastrite e até mesmo câncer de cólon. 

Uma dieta saudável fortalece o sistema imunológico, protegendo nosso aparelho digestivo contra infecções e danos.

2- Melhora na absorção de nutrientes 

Alimentos saudáveis, como frutas, legumes e grãos integrais, são repletos de nutrientes essenciais para o nosso corpo. 

Ao consumi-los regularmente, o aparelho digestivo consegue absorver melhor esses nutrientes, garantindo que eles sejam devidamente aproveitados pelo organismo. 

Isso resulta em um melhor funcionamento do corpo como um todo.

3- Regulação do trânsito intestinal 

A ingestão adequada de fibras é crucial para manter o trânsito intestinal regular e prevenir problemas como constipação e diarreia. 

Uma dieta saudável, rica em fibras, ajuda a manter o intestino em movimento, promovendo a eliminação de resíduos de forma eficiente e evitando desconfortos abdominais.

4- Prevenção de inflamações e irritações 

Certos alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e aditivos químicos, podem causar inflamações e irritações no trato digestivo. 

Ao optar por uma alimentação saudável, baseada em alimentos naturais e frescos, estamos fornecendo nutrientes que ajudam a acalmar o sistema digestivo, reduzindo a inflamação e prevenindo desconfortos, como azia e refluxo.

5- Aumento da energia e disposição 

Quando nos alimentamos de forma saudável, nosso corpo recebe os nutrientes necessários para funcionar adequadamente. 

Uma dieta equilibrada proporciona energia de qualidade, ajudando a manter o bom desempenho físico e mental. 

Além disso, alimentos saudáveis evitam o excesso de peso e promovem a manutenção do peso ideal, o que também contribui para uma maior disposição e bem-estar geral.

Como adotar uma alimentação saudável no seu dia a dia?

Uma dieta equilibrada e nutritiva pode melhorar sua saúde, fornecer energia duradoura e até mesmo prevenir doenças crônicas. 

Mas como incorporar essa mudança no seu dia a dia agitado?

Comece com pequenos passos. Muitas vezes, a mudança mais eficaz começa com pequenas alterações. 

Em vez de fazer uma transformação radical da noite para o dia, comece adicionando mais frutas e vegetais frescos à sua dieta atual. 

Faça substituições saudáveis, como trocar refrigerantes por água com infusão de frutas.

Outro ponto importante é planejar.

Reserve um tempo para planejar suas refeições e fazer uma lista de compras. Ter alimentos saudáveis ​​à mão evita a tentação de fazer escolhas não saudáveis. 

Prepare suas refeições com antecedência e leve lanches saudáveis ​​quando estiver fora de casa.

Variar suas opções também pode ajudar.

Tente experimentar diferentes alimentos e receitas para evitar o tédio. 

Explore novos sabores e texturas, incluindo grãos integrais, proteínas magras, peixes, leguminosas, laticínios com baixo teor de gordura e gorduras saudáveis, como abacate e nozes.

Essa diversidade garante que você obtenha todos os nutrientes necessários.

Mas fique atento. Esteja ciente do que está colocando no seu prato. Leia os rótulos dos alimentos e evite aqueles com alto teor de gordura saturada, sódio e açúcar adicionado. Prefira alimentos naturais e minimamente processados, ricos em vitaminas, minerais e fibras.

Procure manter-se hidratado, pois a água desempenha um papel crucial na manutenção de uma alimentação saudável. 

Substitua bebidas açucaradas por água e beba regularmente ao longo do dia. Se preferir algo com sabor, experimente chás de ervas ou água com infusão de frutas.

E claro, moderação é fundamental! 

Embora seja importante fazer escolhas saudáveis, lembre-se de que a moderação é essencial. 

Não se prive de alimentos que você gosta, mas consuma-os com moderação. Equilibre suas refeições e saboreie cada mordida, prestando atenção aos sinais de saciedade do seu corpo.

Compartilhe suas metas de alimentação saudável com amigos e familiares. Eles podem oferecer apoio e motivação durante a jornada. 

Lembre-se de que adotar uma alimentação saudável é um processo gradual. Seja paciente consigo mesmo e celebre cada conquista. 

Com o tempo, essas escolhas se tornarão hábitos enraizados em seu estilo de vida, proporcionando uma vida mais saudável.

Conclusão 

Manter uma alimentação equilibrada é essencial para todos, especialmente para aqueles que enfrentam problemas gastrointestinais. 

Além de prevenir sintomas incômodos, é crucial garantir que o organismo receba todos os nutrientes necessários.

É fundamental evitar pular refeições e planejar as escolhas alimentares para evitar excessos indesejados. 

Além disso, a hidratação adequada também desempenha um papel importante na promoção de uma boa digestão.

É interessante estar atento aos alimentos que possam não cair bem para você. 

Caso perceba que experimenta desconforto após consumi-los, pode ser necessário reduzir sua ingestão ou encontrar substitutos que forneçam os mesmos nutrientes, mas sem causar efeitos colaterais desagradáveis.

A variedade é chave para uma dieta saudável e agradável. 

Explore diferentes opções de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras para garantir uma ingestão equilibrada de vitaminas, minerais e fibras. 

Considere o uso de métodos de cozimento mais leves, como grelhar ou cozinhar a vapor.

Lembre-se de que cada pessoa é única e tem suas próprias necessidades alimentares. 

Assim, você poderá desfrutar de uma dieta equilibrada e nutritiva, promovendo a saúde do seu sistema gastrointestinal e do seu organismo como um todo.

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Entendendo a colostomia: o que você precisa saber sobre este procedimento?

Saúde é coisa séria e passar por certos procedimentos clínicos ou cirúrgicos em alguma fase, faz parte de nossa vida. Seja por rotina em um check-up ou por alguma eventualidade específica, visando constatar ou reparar alguma irregularidade, a visita ao médico pode acontecer em algum momento ou outro.

Tais procedimentos vão dos mais simples aos mais complexos, da forma mais básica à mais avançada, como, por exemplo, uma colostomia que é um procedimento bem comum apesar do nome.

Após ouvir esse nome, que talvez seja a primeira vez que esteja escutando, você deve se perguntar: mais o que é uma colostomia?

Vamos-te ajudar a descobrir a partir de agora. Vem comigo…

O que é colostomia?

A colostomia é um procedimento cirúrgico utilizado para ligar uma parte do intestino grosso à parede do abdômen, com o intuito de permitir a saída das fezes por meio de uma bolsa externa.

Mais claramente, consiste na exteriorização de um pedaço pequeno do intestino, através da parede do abdômen, para que o intestino funcione normalmente.

Este tipo de procedimento é efetuado quando existe algum problema que impede a evacuação das fezes naturalmente, pelo ânus.

Geralmente, essa técnica é usada como parte do tratamento cirúrgico de  alguns problemas de saúde, como diverticulite, obstruções e até em cânceres do sistema gastrointestinal.

Sendo bem mais direto, é um recurso que serve para desviar o trânsito das fezes que, como dito a pouco, não pode ser eliminado realizando o processo de digestão e evacuação natural.

Apesar de ser frequente em uma situação vista como delicada, a colostomia, é utilizada em casos também de menos complexidade por um período curto de tempo. Ou seja, o paciente apenas utiliza a bolsa no período de recuperação pós-cirurgia na região anal ou intestinal.

No entanto, em uma ocorrência mais grave, como em casos de obstrução de parte do intestino, a bolsa é mantida por um período maior.

Os tipos mais comuns de colostomias

Existem, no entanto, outros tipos de colostomias, entre eles destacando-se os seguintes:

  • Colostomia simples ou terminal: Quando somente o segmento de intestino que leva as fezes e exteriorizado. 
  • Colostomia em duplo cano ou em alça: Os dois segmentos do intestino (o que leva as fezes e o que receberia) são exteriorizados juntos pelo mesmo local, ficando a colostomia com “duas bocas”.

Quando esse procedimento é indicado?

Apesar de estar, na maior parte das vezes, diretamente ligada a problemas intestinais, a colostomia pode ser necessária em outras situações.

Recapitulando, primariamente, é usada em situações que impeçam a pessoa de evacuar naturalmente, mas, anota aí os demais casos:

  • Abertura anal inexistente;
  • Ânus bloqueado;
  • Bloqueio intestinal parcial ou total; 
  • Câncer colorretal;
  • Feridas e fístulas no períneo;
  • Infecção intestinal grave;
  • Inflamação grave do cólon;
  • Polipose adenomatosa familiar;
  • Retocolite ulcerativa.

Quais são os riscos e benefícios da cirurgia de colostomia?

Mesmo se tratando de um procedimento cirúrgico que de certa forma tira um pouco a nossa vida da normalidade, com mais visitas que o normal ao hospital, passar por momentos assim pode salvar nossas vidas.

E toda a mudança traz consigo riscos e benefícios, ainda mais quando estamos nos referindo à saúde que é um tema que não pode passar despercebido, mesmo sendo de menor complexidade.

A colostomia, por exemplo, assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, tem o seu grau de risco a ser considerado, no entanto, também existe o seu lado do benefício.

Benefícios

O seu principal benefício é viabilizar a volta à normalidade do dia a dia. Possibilita que o paciente possa realizar todas as atividades que necessita, sejam as pessoais ou mesmo as profissionais. 

Significa, literalmente, voltar a viver como antes. Obviamente, sempre dando uma atenção especial aos cuidados que todo o estado de saúde pós-cirúrgico exige.

Porém, é necessário direcionar certa atenção aos riscos que todo o procedimento cirúrgico traz, não porque estamos falando de colostomia, mas em qualquer tipo de intervenção cirúrgica.

Riscos

Os riscos devem-se a complicações que eventualmente ocorrem após o procedimento, quase sempre no local da abertura ou corte do estômago, sendo as complicações mais recorrentes:

  • Sangramentos;
  • Infecções;
  • Necrose;
  • Retração;
  • Dermatite;
  • Prolapso;
  • Hérnia.

Quais complicações podem ocorrer com a colostomia?

As complicações originadas após o procedimento da colostomia podem ser de duas formas, precoces ou tardias. 

As complicações precoces normalmente ocorrem imediatamente no período pós-cirúrgico, sendo as irritações na pele, bem como a formação dos hematomas que infelizmente surgem no local da abertura, ou ostomia como é conhecida.

Já as complicações tardias geralmente se apresentam em um período um pouco maior após a cirurgia. As mais frequentes são: 

  • Estenose: é o desenvolvimento de um excesso de pele após a cicatrização do estoma;
  • Prolapso da ostomia: quando parte do intestino fica para fora, ocasionada por má fixação do estoma;
  • Hérnia paraestomal: inchaço do intestino sob a pele em função da abertura do tecido muscular;
  • Retração da ostomia: quando o estoma é puxado para dentro do abdômen em função de tensão;
  • Necrose: é a morte de tecidos do local;
  • Hemorragia: perda de sangue em função de rompimento de vasos sanguíneos próximo do local.

Cuidados após as cirurgias

Os cuidados são os mesmos normalmente empregados em outros procedimentos cirúrgicos, isto é, desde o uso de medicamentos e higienização do local visando sua rápida cicatrização à proteção do estoma. Além disso, sempre que possível, exponha a pele ao sol por no máximo 20 minutos ao dia.

Quer saber mais, entre no site da Associação Brasileira de Ostomizados (https://www.ostomizados.com/associacoes/associacoes.html).

Essas medidas contribuem significativamente para o retorno gradativo à normalidade.

Uma dica extra é sempre estar de olho nas orientações disponibilizadas em alguns veículos de informação, principalmente na internet que podem nos dar uma pequena ajuda em qualquer hora, e sobre isso, aproveite para seguir o Gastroblog.

Acompanhe nossos posts e tire as suas dúvidas com as melhores orientações possíveis.

Será um prazer te receber.

Até breve!




Dificuldade para engolir: Conheça as causas e efeitos da disfagia

Você sabe o que significa o termo disfagia? Já ouviu falar essa palavra em algum lugar antes? Se você nunca ouviu uma menção sequer dela, sendo um verdadeiro marinheiro de primeira viagem, sem saber nada a respeito disso, deixe a gente te contar o que ela quer dizer.

A disfagia é simplesmente uma dificuldade para engolir, deglutir ou ingerir líquidos ou alimentos sólidos, isto é, levar o bolo alimentar da garganta até o estômago, podendo acontecer com qualquer pessoa, em qualquer idade e em qualquer momento da vida.

Mas, quais são as causas e os efeitos que a disfagia provoca em nosso organismo?

Vamos, então, conhecer cada uma.

Dificuldade para engolir: Conheça as principais causas

Falar sobre principais causas quando nos referimos a algum sintoma, na maioria das vezes é um pouco complexo e chega até ser meio estranho; pois, o corpo humano é sempre um mistério e cada organismo se comporta de uma maneira.

Porém, e quanto a disfagia?

Mas, no caso da disfagia, dificuldade para engolir, sabemos basicamente que é uma alteração que pode ser causada por lesões estruturais ou funcionais da região do esôfago. O esôfago é um tubo que leva o alimento até o estômago, tanto líquidos quanto sólidos.

Para melhor compreensão dividimos essas causas em três níveis: simples, importantes e graves.

Causas simples

No primeiro momento, referindo-se a causas simples”, podem não se tratar de alguma doença que traga preocupações, mas, apenas por um hábito que é um vilão não só para a saúde da nossa garganta, mas dos dentes e da boca de modo geral.

Falo de uma alimentação incorreta, causada por:

  • Uma mastigação rápida e inadequada;
  • Tentativa de engolir alimentos muito grandes;
  • Alimentos muito quentes;
  • Tentar engolir falando ou rindo; 
  • Um dos piores, tentar comer estando quase que deitado.

Muitos pensam que isso é uma grande bobagem, não influenciando em nada, mas se isso não fosse tão sério e afetasse diretamente nossa saúde, será que outros profissionais da área da saúde, além de gastroenterologistas e dentistas, também passariam as mesmas orientações?

É claro que não!

Essas orientações, sempre insistidas por nossos pais desde a infância, que nos acompanham ao longo da vida, fazem muita diferença.

Isso porque tais maus hábitos podem provocar a evolução dos sintomas, como a disfagia funcional ou motora, que são desordens musculares ou neurológicas dos órgãos que fazem parte do processo de deglutição, ou seja, doenças dos músculos do esôfago e dos nervos fazem o esôfago funcionar, cientificamente falando.

Viu só, como um simples detalhe, como se alimentar calma e tranquilamente pode ter um efeito positivo e preventivo para nós?

Se você não seguiu esses passos, através dos puxões de orelhas dos pais até hoje, não deixe de segui-los a partir de agora, ok?

Causas importantes

Nesse segundo momento, vamos agora, conhecer algumas causas importantes, que requerem um pouco mais de atenção e que também podem estar associadas à dificuldade para engolir, como:

  • Acalasia: é um raro distúrbio que dificulta a entrada de líquidos no estômago que, além da dificuldade para engolir, que é característica típica, também conta com a presença da indesejável azia;
  • Engasgo: Trata-se de uma momentânea paralisia respiratória causada por um bloqueio na traqueia, contando com cianoses e as tosses; e 
  • Refluxo gastroesofágico: é o retorno do ácido do estômago, à parte inicial da traqueia, desencadeando uma irritação da mucosa, também contando com sintomas como: boca amarga e tosse após as refeições.

Viu o quanto a falta dos cuidados básicos podem, a médio e longo prazo, desencadear a evolução para desconfortos ainda maiores?

Fique atento!

Causas graves

E em terceiro lugar, sobre as causas “graves”, algumas são originadas por problemas um pouco mais severos, podendo ser, inclusive, permanentes, conforme descrito logo abaixo:

  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Doença de Huntington;
  • Doença de Parkinson;
  • Esclerose múltipla;
  • Mal de alzheimer; 
  • Paralisia cerebral;
  • Câncer de esôfago.

Mesmo um pequeno incômodo, pode tornar-se algo mais sério, por isso, após aprender um pouco sobre as causas da disfagia, vamos ver de que forma diagnosticar?

Como é feito o diagnóstico da disfagia?

Saiba que se a pessoa estiver com alguns dos sintomas primários informados anteriormente, se mantendo por dias, deve-se procurar o especialista o mais breve possível; pois com certeza ele irá realizar alguns exames, como, por exemplo:

  • Teste de deglutição: que visa identificar irregularidades na musculatura da boca ou garganta;
  • Endoscopia digestiva: para análise dos órgãos que compõem o aparelho digestivo como boca, esôfago e estômago;
  • Raio x com contraste: para uma visualização mais precisa da anatomia do esôfago e estômago; 
  • Manometria: teste mais específico para verificar o funcionamento dos músculos do esôfago.

Com o diagnóstico correto em mãos, fica bem mais fácil iniciar previamente o tratamento correto e inibir maiores complicações. Então, que tal conhecer os tratamentos mais indicados?

Quais os tratamentos mais indicados para a disfagia?

Entrando agora no campo dos tratamentos, obviamente toda a terapêutica deve ir ao encontro do foco do problema, que vai depender diretamente do que ocasionou a dificuldade para engolir.

Os tratamentos mais conhecidos são:

  • Exercícios para fortalecimento muscular: sendo as conhecidas terapias de reabilitação dos músculos  responsáveis pelo processo de deglutição;
  • Medicamentos: os medicamentos que controlam a produção de ácido podem ser indicados para auxílio no controle dos sintomas;
  • Cirurgia: em casos mais graves, o caminho mais indicado pode ser a intervenção cirúrgica. 

Esses são os tratamentos importantes, no entanto, prevenir tomando algumas precauções ainda é útil, veja só…

Cuidados para quem está com dificuldade para engolir

Conhecido um pouco mais sobre a dificuldade para engolir ou disfagia, suas causas e os tratamentos mais adequados, algumas dicas para se evitar esses indesejáveis sintomas são mais que bem-vindas.

E você até já sabe quais são elas, recapitulando…

  • Se alimentar, evitando alimentos muito grandes, é indispensável;
  • Legumes e alimentos mais rígidos devem ser bem cozidos;
  • Variar as refeições optando por alimentos macios como sopas cremosas, por exemplo;
  • Evitar sucos ralos, pois causam engasgos com mais facilidade; 
  • Por último, mastigar bem os alimentos.

Viu como é fácil, observar nossa rotina e corrigir pequenas ações? Basta seguir algumas dessas orientações.

Conclusão

Se você gostou de saber um pouco mais sobre o assunto dificuldade de engolir, a disfagia, e deseja estar sempre ciente de informações relevantes para a saúde do aparelho digestivo, fique atento ao Gastroblog.

O Gastroblog disponibiliza conteúdos direcionados a atualizar pacientes interessados sobre assuntos do aparelho digestivo.

Nossa missão é te proporcionar informações precisas e orientações seguras.

Te ajudamos no que você precisar, conte conosco.




O que fazer para manter o seu estômago saudável?

Ter um corpo saudável é benéfico não só para a sua saúde física e imunológica, mas também para a sua saúde mental, aumentando a sua autoestima significativamente.

O estômago é um dos órgãos vitais do nosso corpo e deve sempre estar em boas condições de funcionamento.

Mas o que fazer para manter o estômago saudável? Pois bem, este post foi desenvolvido especialmente para lhe dar dicas de hábitos simples para que você possa ter um estômago saudável sem preocupações.

Dicas práticas para manter seu estômago saudável

Não tem muito segredo quando o assunto é saúde estomacal, pois se você seguir uma série de hábitos simples e eficazes o seu estômago irá conseguir manter um bom funcionamento.

Veja a seguir dicas práticas para manter seu estômago saudável e aumentar sua qualidade de vida.

Inclua mais fibras na sua dieta diária

As fibras se caracterizam por ser compostos de origem vegetal não digeridos pelo organismo.

Ao incluir uma quantidade adequada de fibras na sua dieta, elas auxiliarão a manter um estômago saudável, além de prevenir e combater problemas de saúde como obesidade, diabetes, prisão de ventre e também doenças cardiovasculares.

Outro ponto positivo destes compostos é que algumas fibras possuem efeito prebiótico. Sendo assim, elas são um alimento para as bactérias benéficas do intestino que fortalecem o sistema imunológico.

Há duas variações de fibras, as solúveis e as insolúveis, e a grande dos alimentos contém esses dois tipos de fibras. 

O consumo diário de fibras recomendado para um adulto varia de 25 a 38 gramas.

Alguns dos alimentos com altas taxas de fibras são:

  • leguminosas: feijão, lentilha e grão-de-bico;
  • pães e biscoitos integrais;
  • grãos, farinhas integrais, farelos: aveia, arroz e linhaça;
  • frutas: abacaxi, banana, amora, caju, manga e mamão;
  • vegetais: abóbora, alface, acelga, brócolis e quiabo.

Consuma alimentos ricos em probióticos e prebióticos

Os alimentos ricos em probióticos são aqueles que possuem microrganismos vivos, as conhecidas bactérias benéficas. Ao ingerir corretamente esses microrganismos, eles irão atuar na promoção do equilíbrio da microbiota intestinal.

Os alimentos prebióticos por sua vez, são aqueles que possuem componentes alimentares que não são digeríveis e são derivados dos carboidratos, como as fibras, que contribuem bastante para o desenvolvimento dos probióticos.

Assim, alimentos como iogurte natural, leite fermentado, kombucha e kefir são ricos em probióticos enquanto alimentos como aveia, maçã, soja, cebola e alho são ricos em prebióticos.

Mantenha-se ativo fisicamente todos os dias

Exercícios físicos são ótimos para o corpo humano, pois quando nos exercitamos, nosso corpo pode desfrutar de benefícios como o aumento da disposição, fortalecimento dos músculos e redução do estresse. Além disso, os exercícios também contribuem para que o estômago funcione normalmente com uma digestão rápida.

As atividades físicas facilitam a passagem dos alimentos pelo intestino de forma mais eficaz, aumentando a velocidade da condução do bolo alimentar e tornando a futura evacuação mais eficaz.

Exercitar-se adequadamente pode ajudar muito as pessoas que sofrem de intestino preso e com gases.

Limite os abusos de álcool, cafeína e tabaco

O álcool, o tabaco e a cafeína em excesso são responsáveis por causar muitos prejuízos ao corpo humano, afetando tanto o estômago quanto o cérebro e o fígado.

Em razão disso, é fundamental não exagerar no consumo desses componentes e manter o seu corpo hidratado.

Hidrate-se corretamente durante todo o dia

A água participa de todos os processo fisiológicos do nosso corpo, ajuda no transporte de nutrientes, enzimas, hormônios e células sanguíneas no organismo, além de proporcionar o funcionamento correto do estômago

Por isso, é extremamente importante beber pelo menos 2 litros de água diariamente para hidratar o seu corpo.

Opte por sobremesas mais saudáveis

É possível consumir sobremesas mais saudáveis a fim de evitar os problemas causados pelo excesso de açúcar.

As sobremesas e os doces que utilizam muito açúcar e chocolates prejudicam a saúde do estômago de várias maneiras e podem causar doenças.

Há diversas opções de sobremesas com frutas, que são saudáveis e possuem altas taxas de vitaminas para o organismo.

Sinais de alerta que seu estômago não está saudável

Na era moderna estamos vivendo sempre ocupados, com uma rotina cheia de tarefas e afazeres. Com isso, é comum esquecermos de cuidar da nossa saúde estomacal.

O resultado disso muitas vezes são problemas de saúde que acabam aparecendo ao longo do tempo. Esses problemas podem causar dores de cabeça e ansiedade, além do fato de atrapalhar o dia a dia do indivíduo.

Alguns sinais de alerta que indicam que o seu estômago não está saudável são:

  • Mau hálito: causado por inflamação da gengiva, inflamação periodontal, próteses dentárias e saburra na língua. O mau hálito também pode ser um indício da existência de doenças gastrointestinais, como o refluxo gastroesofágico e infecção bacteriana do estômago;
  • Dores abdominais: as dores abdominais podem estar ligadas ao mau funcionamento do estômago e do sistema digestivo em geral. Quando essas dores estão relacionadas ao sistema digestivo, elas se concentram na região superior do abdômen, sendo indícios de doenças que se desenvolvem no estômago como úlceras, doença do refluxo gastroesofágico, gastrite, pedra na vesícula e a inflamação dela.  Ao sentir dores recorrentes no abdômen consulte um médico imediatamente;
  • Refluxo gastroesofágico: sintomas como azia e queimação são sinais que estão relacionados à doença do refluxo gastroesofágico. Esse problema acontece quando o suco gástrico volta para o esôfago e causa irritação no órgão com azia, queimação, dor abdominal, regurgitação e até mesmo tosse. Outros problemas que você deve estar atento são vômitos frequentes, perda de peso, sangramento em fezes, dores na região do abdômen e também a existência de histórico de câncer gástrico na família;
  • Diarreia: quando esse problema continua por um tempo significativo, mais de um mês, ele pode ser um alerta sobre a existência de doenças do trato gastrointestinal como doença inflamatória intestinal, intolerâncias alimentares e até mesmo a síndrome do intestino irritável.

Conclusão

Para manter o seu estômago saudável, livre de doenças e com plenas condições de funcionamento, você deve adotar alguns hábitos que podem até parecer simples, mas são muito eficazes.

Caso você perceba anormalidades no seu organismo, procure um médico especializado o quanto antes para realizar o diagnóstico correto.

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Constipação intestinal ou prisão de ventre: Tudo o que você precisa saber!

Estar com a saúde em dia ajuda as pessoas não só a evitarem os riscos de desenvolver diversas doenças, mas também a aumentar a sua autoestima, produtividade e felicidade.

A constipação intestinal ou prisão de ventre é um problema responsável por causar grandes incômodos a vários indivíduos, atrapalhando até mesmo as atividades simples do dia a dia.

Sabendo disso, este post foi desenvolvido para que você saiba tudo sobre a constipação intestinal ou prisão de ventre, incluindo os seus sintomas, como detectá-los e quais tratamentos estão disponíveis.

Você sabe o que é constipação intestinal ou prisão de ventre?

A constipação intestinal, mais conhecida como prisão de ventre, é um distúrbio intestinal causado por fatores como a insuficiência de fibras no organismo, baixo consumo de líquidos, sedentarismo, excesso de proteína animal e mau funcionamento do intestino.

Essa doença é caracterizada pela dificuldade de evacuar as fezes formadas, resultando em vários dias ou até semanas sem que o indivíduo consiga fazer a evacuação.

Cada pessoa possui um ritmo de evacuação natural para o seu corpo, sendo assim, alguns indivíduos podem fazer essa necessidade até três vezes ao dia enquanto outros fazem três vezes na semana, isso é normal.

No entanto, quando esse padrão natural é quebrado resulta em uma redução anormal dele, o que também é acompanhado por alguns sintomas como dores intestinais, fezes endurecidas,  dificuldade para evacuar e até sangramentos. Isso pode acender um sinal de alerta.

O funcionamento adequado do intestino depende de alguns fatores, tais como a ingestão de água, o consumo ideal de fibras e a prática de atividades físicas. 

O alto consumo de alimentos de origem industrial pode prejudicar bastante o seu intestino e atrapalhar na retenção das fibras, pois durante o processo de processamento desses alimentos, muitas vezes as fibras e as proteínas são perdidas.

Quais sintomas estão associados à prisão de ventre?

Além da desregulação do número de vezes que o indivíduo consegue evacuar, a prisão de ventre traz consigo outros sintomas que podem variar de pessoa para pessoa.

Alguns sintomas são:

  • Inchaço e dor na região do abdômen;
  • Sensação de evacuação mal sucedida;
  • Excesso de gases;
  • Distúrbios digestivos;
  • Irritabilidade;
  • Mal-estar.

Quais tipos de tratamento são recomendados para a constipação intestinal? 

Como a constipação intestinal é fundamentada no mau funcionamento do intestino, os seus tratamentos são direcionados para melhorar a qualidade e a saúde do sistema digestivo a fim de proporcionar que as evacuações sejam feitas de maneira normal.

A alimentação é a principal responsável por causar a prisão de ventre. Em vista disso, consumir regularmente alimentos ricos em fibras é uma excelente forma de prevenir esse distúrbio.

Veja alguns alimentos ricos em fibras:

  • Vegetais: nabo, milho verde, quiabo, tomate, rabanete, cenoura, cebola, beterraba, couve, brócolis, aspargos, alface, agrião, abóbora e batata;
  • Legumes: ervilha, feijão, soja em grãos, grão-de-bico e lentilha;
  • Frutas: maçã, mamão, abacaxi, abacate, maracujá, melancia, morango, pera, pêssego, cereja, goiaba e kiwi; 
  • Farinhas integrais, farelos e grãos: linhaça, aveia, arroz, milho, trigo e cevada;
  • Cereais integrais.

Em casos mais graves, é fortemente recomendado procurar ajuda de um profissional especializado para realizar procedimentos adequados para tratar esta condição.

Vale destacar que o uso de remédios laxantes deve ser feito com um controle rigoroso e com orientação certificada.

Contudo, há alimentos com propriedades laxantes que você pode consumir para tratar a prisão de ventre. Como exemplo, vale citar frutas como mamão e ameixa, além de farelos, sucos verdes e suplementos que contêm fibras.

O que causa a prisão de ventre e como pode ser evitada?

A prisão de ventre é causada pela combinação de fatores como: falta de exercícios físicos, dieta pobre em termos de fibras, pouca ingestão de líquidos (como a água) e o alto consumo de alimentos industrializados.

A constipação intestinal pode estar relacionada a outras doenças do reto e do cólon, tais como hemorroidas, câncer colorretal, diverticulose e fissuras anais. Ademais, o uso de determinados medicamentos e a ocorrência de mudanças do metabolismo e neurológicas podem ser um precursor desse problema.

Outros possíveis causadores da prisão de ventre são o estresse, a depressão e a ansiedade que também podem causar interferências nos hábitos intestinais do indivíduo.

Para evitar o aparecimento da constipação do intestino você deve adotar alguns hábitos como:

Ter uma alimentação equilibrada

Ter uma alimentação equilibrada e saudável traz diversos benefícios para a nossa vida, promovendo saúde e bem-estar, além de contribuir para manter o bom funcionamento do intestino.

Ingerir bastante líquido

O nosso corpo precisa de líquidos para manter-se vivo. A água auxilia nos processos digestivos e ajuda na retenção de fibras.

É recomendado tomar ao menos dois litros de água todos os dias para que o nosso corpo esteja em plenas condições de desempenhar as suas funções.

Procurar reduzir o estresse

O estresse recorrente pode trazer grandes danos à saúde, incluindo no intestino que pode ter o seu funcionamento alterado, provocando problemas como a prisão de ventre, gastrite e outros.

É fundamental buscar por soluções que ajudem a reduzir o estresse como a leitura, a meditação, a mudança de ambiente e a prática de atividades físicas.

Praticar exercícios físicos

Os exercícios físicos são responsáveis por melhorar a motilidade intestinal,  diminuindo as chances de problemas como a prisão de ventre.

Não ingerir laxantes sem acompanhamento médico

O uso contínuo de laxantes, ainda mais sem o acompanhamento médico, pode trazer prejuízos à sua saúde, resultando em problemas como a constipação intestinal.

Qual profissional da saúde você deve consultar se estiver com problemas digestivos frequentes? 

O diagnóstico e o encaminhamento de tratamentos de problemas digestivos deve ser feito somente por médicos devidamente habilitados.

O coloproctologista é um profissional especializado em diagnosticar e tratar não só a constipação intestinal mas também doenças do intestino grosso, ânus e cólon.

Ele é capacitado para realizar exames como ultrassonografia endoanal, rectosigmoidoscopia e colonoscopia.

Conclusão

A constipação intestinal ou prisão de ventre é um problema que possui algumas causas como a falta do consumo adequado de fibras. 

Além disso, a prisão de ventre traz consigo alguns sintomas que podem ser amenizados e prevenidos com a adoção de alguns hábitos na vida da pessoa.

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Gastrite: Tudo o que você precisa saber

A gastrite é uma condição que afeta o revestimento interno do estômago (mucosa),  causando inflamação. Ela é uma alteração comum que pode afetar pessoas de todas as idades e ter várias causas.

Continue a leitura e saiba tudo sobre esse problema de saúde, incluindo seus sintomas, diagnóstico, tratamentos e prevenção.

O que é gastrite?

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago, que pode ser aguda ou crônica. A gastrite aguda é uma condição temporária causada mais comumente por fatores como infecções bacterianas, uso prolongado de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) ou ingestão excessiva de álcool.

Já a gastrite crônica é uma condição de longo prazo, causada por diversos fatores, principalmente a infecção crônica pela bactéria Helicobacter pylori, mas também por doença autoimune ou refluxo biliar.

As gastrites agudas ou crônicas podem se manifestar na mucosa como áreas avermelhadas e inflamadas ao longo do estômago, chamada gastrite enantematosa, ou aparecer como feridas na mucosa, chamadas de erosoes, neste caso sendo a gastrite chamada erosiva.

Por fim, as gastrites também podem ser classificadas pelo local onde aparecem, chamadas de gastrite de antro (afetam a parte mais perto da saída do estomago), gastrite de corpo (afetam a área mais perto da entrada do estomago) ou pangastrite, quando afetam todo o estomago.

Quais são os sintomas da gastrite?

Existem diversos sintomas, que podem ser leves ou graves, que indicam a presença da gastrite. Eles variam de pessoa para pessoa, inclusive existem pessoas assintomáticas.

Os sintomas mais comuns da gastrite incluem dor ou desconforto abdominal, que pode ser leve ou forte, geralmente na região superior do abdômen. É possível descrever essa dor como uma sensação de queimação, pressão ou aperto no estômago ou fome, podendo piorar após a alimentação ou durante a noite.

Outros sintomas comuns da gastrite incluem náusea e vômito, perda de apetite, sensação de saciedade (“estomago cheio”) após uma pequena refeição, indigestão e azia.

Esses indicadores da doença podem ser desencadeados por alimentos picantes, álcool, café ou outros alimentos irritantes.

Em casos mais graves, a gastrite pode levar a úlceras estomacais ou sangramentos. Os sintomas de úlceras estomacais podem incluir dor abdominal intensa, perda de peso, náusea e vômito com sangue ou fezes escuras.

É importante notar que esses sintomas também são causados por outras condições gastrointestinais, como refluxo ácido, úlceras pépticas ou câncer gástrico. Portanto, é recomendado consultar especialista se você estiver experimentando algum desses sintomas para receber um diagnóstico preciso e o tratamento apropriado.

Como a gastrite pode ser diagnosticada?

O diagnóstico da gastrite geralmente envolve uma avaliação médica completa, incluindo histórico médico e exame físico.

O médico pode realizar testes adicionais, entre eles a endoscopia digestiva alta, na qual um tubo flexível com uma câmera é inserido na boca e desce até o estômago para examinar o revestimento dessa região, diagnosticando a gastrite ou outras alterações, e também, fazendo a pesquisa para a infecção do estomago pela bactéria H. Pylori.

Fatores de risco para a gastrite

Os principais fatores de risco para a gastrite incluem:

Infecção pela bactéria Helicobacter pylori

A bactéria Helicobacter pylori é uma das principais causas da gastrite. A infecção por essa bactéria é muito comum e pode ser transmitida principalmente na infância, de pessoa para pessoa, por meio de alimentos ou água contaminados.

Uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Os AINEs são medicamentos comuns usados para tratar a dor e a inflamação. O uso prolongado desses medicamentos pode alterar a mucosa estomacal, causando gastrite.

Consumo excessivo de álcool e/ou fumo

O consumo excessivo de álcool, bem como o fumo pode lesar a mucosa estomacal, levando à gastrite.

Estresse emocional

As alterações emocionais e longos períodos de estresse podem afetar o sistema digestivo, aumentando o risco de gastrite.

Doença autoimune

Algumas doenças autoimunes, como a doença de Crohn e a doença celíaca, aumentam o risco de gastrite.

Refluxo biliar

O refluxo biliar ocorre quando os ácidos biliares retornam do intestino delgado para o estômago, causando a inflamação da mucosa estomacal.

Idade avançada

À medida que envelhecemos, a mucosa estomacal se torna mais suscetível a danos, aumentando o risco de gastrite.

É importante notar que nem todas as pessoas que apresentam esses fatores de risco irão desenvolver gastrite.

No entanto, se você tiver um ou mais desses fatores de risco e estiver com sintomas da doença, é importante consultar um medico especialista com urgência.

Tratamento e prevenção da gastrite

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente da condição. Se a gastrite for causada por infecção pela bactéria Helicobacter pylori, o tratamento pode envolver o uso de antibióticos, além de medicamentos para reduzir a acidez estomacal.

Quando ela for causada pelo uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), o médico pode prescrever medicamentos alternativos para controlar a dor e a inflamação.

Em geral, o tratamento da gastrite pode envolver mudanças no estilo de vida, incluindo:

  • Evitar alimentos que irritam o estômago, como alimentos picantes e ácidos;
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Evitar alimentos ricos em gordura;
  • Comer refeições menores e mais frequentes;
  • Tomar medicamentos para reduzir a acidez estomacal, como antiácidos ou inibidores da bomba de prótons (IBPs) conforme a orientação medica;
  • Fazer um acompanhamento médico e procurar um profissional caso apresente os sinais descritos.

A prevenção da gastrite envolve manter um estilo de vida saudável e estar atento aos fatores de risco, como os listados neste post.

Isso inclui evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, e, se possível, não consumir álcool e tabaco, além de gerenciar o estresse, manter uma dieta saudável e equilibrada, praticar atividades físicas e beber muita água. Em suma, são cuidados que toda pessoa deve ter.

Se você já teve gastrite antes, pode ser útil não consumir alimentos que fizeram mal, além de monitorar seus sintomas regularmente para detectar possíveis recidivas precoces. Também é importante fazer exames com frequência para evitar outros problemas estomacais.

Conclusão

A gastrite é uma condição mais comum do que você imagina. Por afetar o revestimento do estômago, muitas vezes as pessoas não procuram o médico se os sintomas forem leves, como azia.

Contudo, ao perceber qualquer sinal da doença, como dor abdominal, náusea e vômito, perda de apetite, sensação de saciedade após uma pequena refeição, indigestão e azia, busque a ajuda de um profissional. Somente assim você terá mais qualidade de vida e saúde.




5 hábitos simples para você manter uma boa saúde intestinal

Manter um intestino saudável é fundamental para garantir uma boa absorção de nutrientes, prevenir doenças e promover a saúde geral do organismo. O intestino é responsável por digerir os alimentos e absorver os nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo.

Ele também abriga uma grande quantidade de bactérias benéficas, que ajudam na digestão, no fortalecimento do sistema imunológico e na prevenção de doenças.

Sabendo disso, preparamos este post para lhe mostrar a importância de ter um intestino saudável, além de listar hábitos simples que proporcionam uma boa saúde intestinal.

Importância de um intestino saudável

A importância do intestino como órgão e sua relação com outros sistemas do organismo tem sido objeto de várias descobertas científicas. A manutenção da saúde intestinal é fundamental para equilibrar as bactérias presentes no órgão, o que promove a absorção de nutrientes e beneficia a saúde geral.

O desequilíbrio dessas bactérias é conhecido como disbiose e pode comprometer a barreira intestinal, permitindo que partículas passem para a corrente sanguínea e prejudiquem a saúde. Esse desequilíbrio pode ser causado por doenças intestinais, alimentação inadequada (como o consumo excessivo de gorduras saturadas, gorduras trans, álcool e a baixa ingestão de fibras), tabagismo, medicamentos e estresse.

As partículas que passam pela barreira intestinal podem desencadear respostas negativas no sistema imunológico, por isso é importante manter a saúde intestinal e o equilíbrio das bactérias para auxiliar a defesa do organismo.

Os sintomas da disbiose incluem náuseas, flatulência, distensão abdominal, queda de cabelo, unhas fracas, irregularidade intestinal (alternância entre diarreia e prisão de ventre), fezes mal formadas, dores de cabeça, entre outros.

É importante conversar com um profissional de saúde caso apresente sintomas ou tenha dúvidas sobre a saúde intestinal.

5 hábitos simples para você manter uma boa saúde intestinal

Para deixar o seu intestino em boas condições de funcionamento é importante seguir alguns hábitos simples, porém muito eficazes quando aplicados em conjunto por um tempo considerável.

Consuma alimentos ricos em fibras

A dieta que seguimos tem um impacto significativo no microbioma intestinal, que é composto muitos tipos de bactérias que vivem em nosso intestino.

Estudos científicos mostram que uma dieta ocidental, caracterizada por ser rica em gorduras animais e proteínas, mas pobre em fibras, pode aumentar a produção de compostos que causam inflamação e câncer no organismo.

Por outro lado, a dieta mediterrânea, que é rica em fibras e inclui pouco consumo de carne vermelha, tem sido associada ao aumento dos níveis de ácidos graxos de cadeia curta nas fezes, que possuem propriedades anti-inflamatórias e melhoram a saúde do sistema imunológico.

Incluir alimentos ricos em fibras é muito importante para manter a saúde do intestino em dia. Algumas opções de alimentos ricos em fibras incluem:

  • Frutas frescas: laranja, tangerina, mamão, figo, ameixa, manga, kiwi, abacaxi, uva, entre outras;
  • Frutas secas: ameixa preta, damasco, figo seco, uva-passa;
  • Cereais integrais: farelo de aveia ou de trigo, gérmen de trigo, linhaça, pão integral, arroz integral;
  • Leguminosas: feijão, lentilha, grão-de-bico, soja;
  • Hortaliças: berinjela, brócolis, vagem, aspargo, alcachofra e verduras, preferencialmente cruas, como chicória (escarola), alface, rúcula.

Beba pelo menos 2 litros de água diariamente

Beber água é muito importante para manter a saúde do intestino, pois a água ajuda a manter as fezes macias,facilitando a evacuação, prevenindo a constipação e o intestino preso.

Além disso, a água ajuda a manter o equilíbrio dos fluidos corporais, que é essencial para a absorção de nutrientes e para o bom funcionamento do sistema digestivo como um todo.

É recomendado que adultos bebam pelo menos 2 litros de água por dia para manter uma boa hidratação e saúde intestinal.

Segue abaixo uma receita de suco laxativo para você fazer em casa.

Para preparar um copo de 200 ml:

  • 1/4 de mamão papaia ou 1 fatia de mamão formosa;
  • 1/2 copo de suco de laranja ou suco de 1 unidade de laranja;
  • 4-5 ameixas secas (sem caroço).

Bata no liquidificador, coe e beba em seguida. De preferência, não use açúcar ou adoçante.

Coma alimentos probióticos e prebióticos regularmente

Os probióticos são microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, podem exercer efeitos benéficos sobre a flora intestinal, promovendo melhorias no trânsito intestinal e outros benefícios.

Há uma variedade de produtos disponíveis no mercado que contêm probióticos, como iogurtes e leites fermentados, que geralmente contêm lactobacilos e bifidobactérias.

Os prebióticos são carboidratos não digeríveis, principalmente fibras, que estimulam o crescimento e/ou a atividade de bactérias desejáveis no intestino.

Eles são encontrados em alimentos como cebola, chicória, alho, alcachofra, cereais, aspargos, raízes de almeirão, beterraba, banana, trigo e tomate, além de mel e açúcar mascavo e em tubérculos como o yacon.

Pratique exercícios físicos diariamente

A prática regular de exercícios físicos pode melhorar a saúde do intestino. Diversos estudos têm mostrado que a atividade física pode ajudar a prevenir e tratar problemas intestinais como constipação, síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal e até mesmo câncer de cólon.

O exercício pode ajudar a regularizar o trânsito intestinal, promovendo o aumento da frequência e da consistência das evacuações. Além disso, a atividade física também ajuda a reduzir a inflamação no intestino, que é um fator importante em muitas doenças intestinais.

A prática de exercícios físicos também é útil para melhorar a composição da microbiota intestinal, aumentando a diversidade de bactérias benéficas e reduzindo a presença de bactérias patogênicas. Isso contribui para a saúde do intestino e para a prevenção de doenças intestinais.

Inclua na sua dieta alimentos detoxificantes

Alguns alimentos considerados “detoxificantes” podem contribuir para melhorar a saúde do intestino, especialmente alimentos como a couve, a beterraba, a salsa fresca e os grãos integrais.

Esses alimentos ajudam a aumentar a ingestão de fibras, que são importantes para manter a regularidade intestinal e eliminar toxinas e resíduos.

Alguns alimentos contêm compostos antioxidantes e anti-inflamatórios que podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no intestino.

Conclusão

Manter um intestino saudável é essencial para garantir o bem-estar físico e mental. Isso pode ser alcançado por meio de uma dieta equilibrada, rica em fibras e alimentos probióticos, bem como a prática regular de atividade física, a redução do estresse e a adoção de outros hábitos sadios.




Flatulência excessiva: Conheça as principais causas e tratamentos

Os problemas intestinais são corriqueiros e estão entre os sintomas mais desagradáveis que uma pessoa pode enfrentar em algum momento. As causas são inúmeras e realmente devem receber os devidos cuidados, principalmente quando se trata do aparelho digestivo que deve ter nossa atenção especial.

Um dos sintomas, por exemplo, totalmente ligado aos nossos hábitos diários é a flatulência excessiva, que como podemos entender é o aumento dos gases que eliminamos como resultado do processo digestivo não completo.

A flatulência excessiva pode afetar a qualidade de vida e ter consequências embaraçosas. Saiba mais sobre as principais causas e tratamentos para reduzir o problema.

Flatulência excessiva

Primeiramente, a flatulência é a eliminação dos gases vindos do intestino por meio do reto, como resultado do processo de digestão e também dos gases deglutidos enquanto nos alimentamos ou falamos, sendo uma das funções naturais do corpo humano. No entanto, o indicativo de alguma irregularidade é exatamente sua alta frequência.

Segundo dados de uma pesquisa detalhada realizada por uma revista de gastroenterologia americana, o normal é que uma pessoa em bom estado de saúde elimine entre 500 a 1400 ml de gás por dia, ou seja, um número em torno de no máximo 20 eliminações.

Ressaltamos que podem ocorrer certas variações desses dados, pois é necessário considerar cada circunstância em que a pessoa que esteja sentindo os sintomas se encontre.

O excesso é justamente constatado quando essas eliminações passam desse número de referência, adicionando, ainda, desconforto como cólicas e dores na região abdominal, aquela conhecida sensação de barriga cheia, originada pela concentração dos gases.

O mais importante nesses casos é entender que, inicialmente, isso sugere alguma pequena irregularidade ocasionada por uma alimentação desregulada, não um problema sério de saúde, todavia, alguns cuidados devem ser tomados a partir de então.

Agora, vamos nos aprofundar um pouco sobre o assunto, vendo suas causas e como podemos tratar esse sintoma.

Por que ocorre a flatulência excessiva?

Basicamente, a flatulência comum surge quando os alimentos, principalmente os carboidratos, não são completamente quebrados na passagem pelo estômago durante o metabolismo, que é o processo de digestão.

Em suma, é quando a digestão não ocorre em sua totalidade, com a quebra eficaz dos alimentos consumidos.

A flatulência excessiva, como já mencionado, é o aumento expressivo desses gases que, além do desconforto na região do abdômen, infelizmente provoca certo constrangimento, principalmente se ocorre em um ambiente público.

Principais causas da flatulência

As causas da flatulência excessiva são específicas e estão diretamente ligadas a 3 fatores: alimentação, sedentarismo e problemas gastrointestinais.

Perceba como pequenos detalhes, dentro destes 3 itens, influenciam diretamente no surgimento do sintoma.

Alimentos

Mesmo alimentos rotulados como saudáveis podem ocasionar a flatulência excessiva. Listamos a seguir alguns dos alimentos que mais provocam este excesso de gases.

Veja alguns dos alimentos que mais provocam a flatulência:

  • frutas frescas ou secas: ameixa, passas, maçã e pera;
  • laticínios: leite e derivados;
  • legumes: brócolis, cebola, cenoura, couve e repolho;
  • leguminosas: ervilha, feijão, lentilha;
  • bebidas com gás: água com gás, refrigerantes e cervejas.

No dia a dia, principalmente na hora das refeições, a maioria das pessoas tem alguns hábitos naturais que também provocam a flatulência, como:

  • aerofagia: trata-se de engolir o ar quando está comendo, bebendo, rindo e até enquanto conversa;
  • ingerir enormes quantidades de comida de uma única vez. (Bem que ouvíamos dos mais velhos: Coma devagar!);
  • e o mais famoso dos erros que cometemos quando comemos, e que nem nos damos conta, que é mastigar os alimentos rápido e ainda de boca aberta.

Se você já é uma pessoa que se exercita regularmente, sendo assíduo na academia e consome suplementos de proteína, o famoso whey protein, fique atento! O seu consumo aumenta a produção de gases.

Uma dica geral, sempre recomendada, é o equilíbrio na alimentação, afinal, tudo sendo consumido com consciência e na medida certa não só contribui, como melhora nossa saúde ao longo do tempo.

Sedentarismo

Um dos grandes vilões da saúde do século 21, o sedentarismo, é um dos provocadores da flatulência excessiva, porque a falta de exercícios torna o processo de metabolismo lento, impedindo o intestino de manter seu fluxo normal, consequentemente, ocasionando o acúmulo dos gases.

Por isso, mesmo que você ainda não seja um adepto dos exercícios, comece a mudar seus hábitos, incluindo inicialmente algumas caminhadas ao ar livre e, posteriormente, progredindo para outros exercícios como ciclismo ou mesmo frequentando uma academia.

Dê início a uma nova fase em sua vida e comece hoje a incluir o prazer do esporte em sua rotina.

Doenças gastrointestinais

As alterações intestinais mais comuns são: constipação intestinal, doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn), que doenças afetam a digestão e absorção, como a doença celíaca e intolerância a lactose,  e a síndrome do intestino irritável.

Estas podem ser silenciosas, e manter uma rotina de consultas regulares, seguidas de exames quando necessario, é mais que suficiente para uma vida saudável e sem risco de excesso de gases.

Fique atento a outros sinais que surgem junto ao excesso de gases, como azia, inchaço, mau hálito, náuseas, queimação, soluços e vômitos, pois podem indicar outras alterações e precisam ser avaliadas com cuidado.

Como prevenir ou tratar o problema?

As regras básicas, tanto para prevenir como para tratar, são as mesmas, isto é, trata-se do companheiro de sempre: o equilíbrio.

Pode parecer clichê, mas de início o ideal é a hidratação, com a ingestão de aproximadamente 2 litros de água por dia.

Outro item indispensável é manter uma alimentação rica em grãos, fibras, frutas e vegetais frescos. Isso inclui evitar o exagero de alguns dos alimentos listados neste artigo.

Tais ações podem ajudar você a criar o hábito de ter moderação na alimentação.

Além disso, realizar refeições com calma e mastigar bem os alimentos são outras orientações bastante conhecidas, porém, não executadas. Se forem seguidas de fato, você vai se surpreender em pouco tempo.

Conclusão

Percebeu o quanto às vezes erramos diariamente, até nas ações mais simples, como se alimentar?

O importante é que você pode mudar a partir de agora, pôr em ordem o que está desordenado e voltar a gozar de uma plena saúde.

Todas as ações que aprendemos até aqui, somada a uma rotina diária de atividades físicas, vai colocar você de volta nos trilhos e, de sobra, proporcionar uma vida mais saudável e duradoura.

Gastroblog

Se você é novo aqui e gostou deste conteúdo, continue conosco que sempre vamos trazer informações sobre doenças, sintomas e tratamentos, de forma leve e descomplicada.

Aqui suas dúvidas serão sanadas e você encontrará sempre uma novidade sobre prevenção e os melhores tratamentos para auxiliar na manutenção de sua saúde gastrointestinal.

Estamos aqui por você.

Até mais.




O que você deve saber antes de optar pela cirurgia bariátrica?

As cirurgias bariátricas são uma opção cada vez mais comum para aqueles que lutam contra a obesidade crônica. Embora seja eficaz para promover a perda de peso significativa, este procedimento também envolve alguns riscos. Por isso, o interessado no procedimento precisa se munir de informações antes de decidir pela cirurgia.

Neste artigo, vamos mostrar alguns pontos a serem considerados antes de optar pela cirurgia bariátrica, incluindo os possíveis riscos, tipos de cirurgias bariátricas e indicações.

O que é a cirurgia bariátrica e como ela é realizada?

A cirurgia bariátrica é um procedimento cada vez mais realizado, visando a perda de peso. Ela é indicada para pessoas que não conseguem emagrecer por meio dos métodos convencionais, como dietas e exercícios. Nas cirurgias bariátricas, o cirurgião altera a anatomia do estômago e do intestino para induzir a perda de peso, sendo que atualmente, há dois tipos principais de procedimentos.

Gastroplastia vertical ou sleeve

Esse método retira parte do estômago, deixando-o com um formato de tubo, diminuindo seu volume, sem causar alteração no intestino. É um tipo de cirurgia que leva a diminuição do volume de alimento que o paciente consegue ingerir, levando então a perda de peso. Por conta deste mecanismo, este tipo de cirurgia é chamado de restritiva.

Bypass gástrico ou Gastroplastia redutora (Cirurgia de Capella)

Neste método, o estômago é separado por grampos em duas partes, ficando uma pequena parte ligada ao esôfago (reservatório gástrico), e a maior parte separada do restante. É também realizada uma anastomose (junção) entre o intestino delgado e essa pequena parte que ficou do estômago, fazendo com que a comida ingerida acabe “pulando uma parte inicial do intestino, diminuindo sua absorção. Assim a quantidade ingerida de alimento é pequena (cirurgia restritiva), e sua absorção diminuída (cirurgia disabsortiva), sendo por isso o mecanismo de emagrecimento deste tipo de cirurgia chamado de misto.

O que avaliar antes do procedimento cirúrgico?

A cirurgia bariátrica pode ser uma maneira eficaz de tratar a obesidade, mas é importante entender os riscos e as limitações antes de tomar essa importante decisão. Por isso, os pacientes devem conhecer todos os fatos sobre a cirurgia bariátrica, para que eles possam decidir conscientemente se essa é a melhor.

Recomenda-se buscar orientações com o médico para que ele possa explicar os riscos envolvidos. É importante lembrar também que haverá uma mudança de estilo de vida após o procedimento. Ou seja, o paciente precisará seguir uma dieta controlada e também será necessário abandonar o sedentarismo.

A cirurgia bariátrica tem opções diferentes, que devem ser discutidas com o médico para determinar a que se adapta melhor ao paciente e aos seus objetivos. Além disso, o procedimento também requer preparação física e mental, para que o corpo e a mente possam lidar bem com os efeitos da operação.

Avalie seu IMC

A cirurgia bariátrica é uma opção importante para perda de peso, mas antes de qualquer decisão, é importante lembrar que é vital avaliar o IMC (Índice de Massa Corporal) do paciente. Este índice é utilizado para avaliar o peso em relação à altura do paciente, e determinar  o estado nutricional e diagnosticar a obesidade.

O IMC é calculado dividindo o peso corporal pela altura ao quadrado. Se o resultado do IMC for entre 25 e 30 o paciente está com sobrepeso, se entre 30 a 35 é considerado com obesidade grau I, entre 35 e 40 obesidade grau II e acima de 40 obesidade grau III.

As cirurgias bariátricas hoje são indicada aos pacientes com IMC entre 35 e 40 que possuem comorbidades (doenças relacionadas a obesidade) como diabetes e artrose, e para todos acima de IMC 40.

Importante: Para que o paciente seja considerado apto para realizar a cirurgia, o IMC precisa estar estável há pelo menos 2 anos.

Qual cirurgia escolher?

Esta decisão se baseia no IMC, características do paciente e escolha do cirurgião. De forma geral, a Gastrectomia vertical é a escolha para pacientes com necessidade de menor perda de peso, e por não possuir anastomoses, tem menor risco cirúrgico. Já a gastroplastia redutora, é reservada para pacientes que necessitem de maior perda de peso, porém possui riscos de complicações maiores que a gastrectomia vertical.

Antes de optar pelo procedimento cirúrgico você precisa ter acompanhamento de uma equipe multidisciplinar (médicos, nutricionistas profissionais de educação física e outros) constante para garantir que os resultados da cirurgia bariátrica sejam satisfatórios.

Compreenda as limitações decorrentes da cirurgia

A cirurgia bariátrica não deve ser considerada como a cura milagrosa para a obesidade. Ela é apenas o primeiro passo do paciente na caminhada da perda de peso. Será necessário ter determinação e força, já que vai necessitar realizar uma dieta restritiva, exercícios físicos, e avaliações de saúde constantes. Assim, sem a total determinação e apoio do paciente, o resultado de perda de peso não pode ser alcançado.

Considere os riscos da cirurgia bariátrica

Estudos sugerem que o principal fator de risco para complicações são a obesidade extrema, mas fatores como a saúde geral e o tabagismo também devem ser considerados ao avaliar o risco de desenvolver complicações. No entanto, com os avanços tecnológicos e os cuidados dedicados aos pacientes, os riscos da cirurgia bariátrica são reduzidos, permitindo que cada vez mais pessoas se beneficiem da cirurgia.

As complicações podem ser diferentes para cada tipo de cirurgia, mas as mais comuns são

  • Dores no pós-operatório;
  • Sangramentos;
  • Infecções;
  • Fístula;
  • Embolia pulmonar.

Vale lembrar que todas essas complicações têm tratamento, por isso, as cirurgias bariátricas são consideradas procedimentos seguros.

Antes de o paciente aceitar fazer um procedimento cirúrgico, ele precisa entender que o pós-cirúrgico contará com uma realidade bem diferente. Normalmente, o corpo recebe menos nutrientes, e por isso pode ocorrer que o paciente tenha anemia, queda de cabelos e até problemas dentários.

Conclusão

Decidir pela cirurgia bariátrica para perda de peso não é uma escolha simples. Como vimos, existem pré-requisitos que irão avaliar se o paciente está no perfil desse tipo de procedimento, e qual é o melhor para ele. O interessado precisa também avaliar os riscos e cuidados no pós-cirúrgico.

Antes de optar pela cirurgia bariátrica, esteja atento aos nossos conteúdos sobre o tema. Aqui no Gastroblog, trazemos informações completas e detalhadas sobre essa cirurgia, para que você tome a melhor decisão e transforme a sua vida, sem nenhuma dúvida acerca do procedimento.

Além disso, é muito importante que você sempre converse com seu médico se a cirurgia bariátrica é a melhor opção para você.