Balão intragástrico: descubra o que é, como funciona e muito mais

O balão intragástrico é uma alternativa de procedimento menos invasivo (em comparação à cirurgia bariátrica) que visa auxiliar pessoas a emagrecerem.
Conheça, a seguir, o procedimento e tire todas as suas dúvidas.



O que é o balão intragástrico?

O balão intragástrico consiste em um procedimento que acopla um balão ao interior do estômago, ocupando uma parte do espaço disponível, o que faz com que a pessoa coma menos.

Consequentemente, o balão intragástrico auxilia no processo de emagrecimento.
 

Como funciona o balão intragástrico?

O balão intragástrico age diminuindo a capacidade gástrica em até 50% e dificultando a passagem de alimento, o que torna a digestão um pouco mais lenta.

Isso emite um sinal de saciedade ao cérebro, fazendo com que o paciente sinta menos fome ou vontade de comer fora do horário adequado. Também ajuda pessoas que sofrem com compulsão alimentar.

Importante: a colocação do balão gástrico é considerada um tratamento auxiliar, ou seja, além de ser temporário (podendo permanecer no estômago por seis ou doze meses, dependendo do tipo de balão), deve vir acompanhado de uma rotina de hábitos mais saudáveis e reeducação alimentar.

O balão gástrico é considerado uma abordagem menos invasiva em comparação a outras (como a cirurgia bariátrica) pois não é preciso cirurgia para colocação e não provoca nenhuma mudança metabólica.

Além disso, sua eficiência ajuda no controle de doenças associadas à obesidade, como hipertensão e diabetes.

 Balão intragástrico: descubra o que é, como funciona e muito mais

É preciso realizar endoscopia para a colocação do balão intragástrico?

Sim, a endoscopia é realizada como exame preliminar para detecção de possíveis alterações ou anormalidades. Caso algo seja confirmado, o tratamento do problema deverá ser iniciado para, posteriormente, ser feita a colocação do balão.

A colocação do balão intragástrico é semelhante ao exame de endoscopia?

Sim, é possível comparar a colocação do balão ao exame de endoscopia, uma vez que, ainda vazio, o balão intragástrico é inserido pela boca, passando pelo esôfago até chegar ao estômago.

Para conduzir o caminho, usa-se o endoscópio. O tubo conta com câmera e luz, que permitem ao médico assistir ao procedimento de forma simultânea.

Passado o tempo de permanência do balão no organismo, o médico esvazia e retira o balão gástrico. É fundamental respeitar o prazo máximo, caso contrário pode haver risco de perfuração por deterioração do material.
 

Para quem é indicado e contraindicações

 

Indicações

Pacientes considerados superobesos e com doenças que impeçam a realização da cirurgia bariátrica (pressão alta, apneia do sono e diabetes);
Pacientes que não desejam operar ou que não possuem indicação para a bariátrica.

Contraindicações

Pacientes com transtornos psíquicos;
Pacientes que façam uso de anticoagulantes, anti-inflamatórios, álcool em excesso ou drogas;
Pacientes que já tenham realizado cirurgia gástrica ou intestinal de ressecção;
Pacientes que sofram de hérnia hiatal, lesões potencialmente hemorrágicas, esofagite de refluxo, estenose ou divertículo de esôfago;
Pacientes com doença inflamatória intestinal.
 

Conheça o EndoBlog e obtenha mais informações sobre balão intragástrico

O EndoBlog é um portal idealizado pelo Endoscopia Terapêutica que visa prover informações verídicas e de alta relevância à população. Ao acompanhar o site, você tem acesso gratuito aos conteúdos sobre saúde do sistema digestivo, principais exames para detecção de doenças e dicas para prevenção e bem-estar.

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Varizes de esôfago: o que é e como lidar com esse problema

As varizes de esôfago podem ser entendidas como veias aumentadas localizadas nas paredes do esôfago. Entenda melhor como se dá essa condição, como ela interfere na saúde do paciente, qual exame realiza o diagnóstico e conheça as opções de tratamento.
Leia também: Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

O que são as varizes de esôfago?

Basicamente, as varizes de esôfago são veias inchadas que ficam nas paredes do esôfago. Nessas varizes, a pressão é maior do que o normal, sendo possível chegar ao ponto de haver rompimento das veias, ocasionando sangramento súbito e potencialmente grave.

Por conta do risco de gravidade do sangramento, as varizes de esôfago são consideradas um problema de saúde que precisa de acompanhamento médico.

Tratamento e cuidados das varizes de esôfago

No caso de paciente com doença hepática avançada, o médico responsável pelo caso poderá desconfiar da presença de varizes de esôfago e, então, solicitar a endoscopia digestiva para o diagnóstico.

Caso seja confirmada a presença de varizes esofágicas, o tratamento poderá ser feito aplicando elásticos em volta das veias salientes. O melhor método dependerá da gravidade dos sangramentos.

Para evitar que as varizes de esôfago estourem e causem sangramento, é fundamental seguir as instruções do profissional de saúde. Caso tenha cirrose alcoólica, o paciente deverá parar de beber.

Causas e sintomas

A principal causa das varizes de esôfago é a hipertensão portal, que, por sua vez, costuma surgir a partir da cicatrização do fígado devido a alguma inflamação contínua, como hepatite crônica. A cicatrização continuada do órgão leva à formação de um tecido fibroso, condição também conhecida como cirrose.

O único sintoma das varizes esofágicas é o sangramento, ou seja, sem a presença de sangue o paciente provavelmente nem desconfiará que possui varizes.

No caso de sangramento leve, os sintomas envolvem fezes escurecidas e odor forte (melena). Quando o sangramento é grave, pode haver vômito com sangue e fezes sanguinolentas.

Diagnóstico de varizes de esôfago: o papel da endoscopia

O diagnóstico de varizes de esôfago é realizado por meio do exame de endoscopia digestiva alta, que possibilita a visualização direta das varizes.

Prevenção

Para evitar o desenvolvimento de varizes de esôfago, é preciso combater as causas de cirrose, como alcoolismo e infecções pelo vírus da hepatite.

Além disso, é fundamental realizar um check-up recorrente para diagnosticar possíveis doenças do fígado e, assim, tratá-las antes que evolua para uma cirrose. 

Varizes de esôfago: conheça tudo sobre saúde do sistema digestivo pelo EndoBlog

O tratamento das varizes de esôfago é fundamental para evitar o aparecimento de novas varizes, assim como a presença de sangramentos. Para saber o melhor tratamento, o paciente deve procurar auxílio médico e seguir todas as orientações passadas pelo profissional.

Além disso, pacientes e pessoas interessadas em saber mais sobre a saúde do sistema digestivo, exames que ajudam a diagnosticar anormalidades e varizes de esôfago podem acompanhar o EndoBlog, portal pertencente ao Endoscopia Terapêutica e idealizado para fornecer à população informações corretas e relevantes, visando à qualidade de vida e ao bem-estar da população.

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Endoscopia por cápsula

A endoscopia por cápsula é um exame realizado com o intuito de diagnosticar doenças ou anormalidades no trato digestivo. Tire as principais dúvidas sobre o assunto aqui no EndoBlog.

O que é a endoscopia por cápsula

A endoscopia por cápsula é um exame que consiste na utilização de uma pequena câmera, sem fio, que é engolida pelo paciente para registrar imagens do trato gastrointestinal.

A câmera utilizada é minúscula e fica posicionada dentro de uma cápsula com formato de comprimido. Após ser engolida, a câmera passa a tirar milhares de fotos enquanto passa por todo o trato gastrointestinal. As imagens são transmitidas para um dispositivo que fica acoplado à cintura do paciente.

Logo após o exame, o paciente pode ficar tranquilo quanto à evacuação da cápsula. Ela deverá ser expelida pelo corpo naturalmente dentro de, aproximadamente, doze horas, sem que isso represente dor ou incômodo (boa parte das pessoas nem nota a presença da cápsula nas fezes).

Situações em que se usa a cápsula endoscópica

A endoscopia por cápsula é utilizada para identificar doenças do intestino delgado (quando outros métodos endoscópicos não conseguem prover uma avaliação). Uma situação comum de aplicação da cápsula é para o diagnóstico de sangramento digestivo sem causa identificada. 

Há outras condições que afetam o intestino delgado e que podem ser identificadas por meio do exame, como síndromes polipoides, doença de Crohn, tumores do delgado, angiectasias hereditárias, doença celíaca e diarreia crônica.

Para que serve e quais são as vantagens para o paciente

Ainda que a cápsula capture imagens de grande parte do trato gastrointestinal, o exame é utilizado amplamente para examinar o intestino delgado, órgão do corpo que é considerado de difícil acesso por outros exames (como a endoscopia convencional) e, por isso, demanda uma técnica mais apropriada.

Entre as vantagens, é possível citar a segurança que o exame proporciona, além de ser imperceptível (sem dor ou incômodo) e não representar efeitos colaterais.

Como se preparar para o procedimento?

Como a maioria dos exames envolvendo o trato gastrointestinal, a endoscopia por cápsula demanda alguns cuidados precedentes.

Nesse sentido, é fundamental seguir todas as recomendações do médico responsável. Ele orientará, por exemplo, como deve ser feito o jejum antes de ingerir a cápsula (visando à máxima eficiência do exame).

É muito provável que o médico restrinja a dieta que precede o exame a alimentos líquidos, vetando totalmente o consumo de qualquer tipo de comida algumas horas antes da realização da endoscopia por cápsula.

Importante: o paciente deve conversar diretamente com o médico responsável para tirar todas as dúvidas acerca de como se preparar para o exame. Além disso, é preciso informar ao médico alguns dados relativos a histórico envolvendo algum tipo de intervenção cirúrgica, se consome medicação de uso contínuo, se possui marcapasso, se apresenta dificuldade para engolir ou se já passou por quadro de obstrução intestinal.

Quais são as contraindicações?

Apenas o médico pode avaliar se a endoscopia por cápsula é a melhor alternativa para o caso. No geral, há contraindicação:

  • se o paciente possui algum quadro de demência;
  • se o paciente não for colaborativo (no sentido de não conseguir engolir a cápsula);
  • em caso de oclusão intestinal;
  • quando há estenoses do intestino delgado;
  • quando há estenoses esofágicas ou divertículo de Zenker (condição que dificulta o trajeto da cápsula);
  • em caso de gravidez;
  • em caso de gastroparesia severa (condição que acomete a musculatura do estômago);
  • quando o paciente apresenta sinais de obstrução do intestino delgado.

Tem dúvidas sobre endoscopia? Saiba tudo pelo EndoBlog

No EndoBlog estão todas as informações sobre endoscopia, e você pode acessá-lo gratuitamente. O portal foi idealizado pelo Endoscopia Terapêutica para fornecer conteúdo confiável e relevante aos pacientes que buscam tirar suas dúvidas com profissionais de saúde especializados em gastrologia.

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Disfagia: como identificar os sintomas e conhecer

A disfagia é uma condição que pode causar dores ao engolir, engasgo frequente, tosse e sensação de comida presa.

Os sintomas da disfagia indicam que algo está errado. É preciso procurar um médico para realizar o diagnóstico por meio de uma endoscopia, caso contrário a pessoa pode desenvolver um quadro de desnutrição.

Geralmente, além do exame de endoscopia digestiva, a investigação também pode ser feita via manometria esofágica e raios X do esôfago com contraste.

Leia mais: Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

Entenda, a seguir, mais sobre a doença, seus sintomas e saiba como identificá-la.



O que é disfagia

A disfagia é caracterizada pela dificuldade de engolir alimentos, sejam sólidos, sejam líquidos. Para compreender como a disfagia influencia no processo digestivo, é importante saber que a deglutição é constituída de três fases: oral, faríngea e esofágica.

No caso, a primeira fase ocorre de forma voluntária, enquanto as outras duas de maneira involuntária. Quando há sinais de anormalidade nessas últimas, muito provavelmente o diagnóstico indicará disfagia.

Quais são as complicações?

A disfagia pode ter algumas complicações, principalmente se o quadro chegar a influenciar negativamente o estado nutricional do paciente, o que ocorre pela redução do consumo de água e nutrientes.

A dificuldade de deglutição leva a pessoa a comer menos. Consequentemente, o corpo deixa de receber todos os nutrientes necessários para o seu bom funcionamento.

Como consequência de uma alimentação debilitada, a pessoa passa a sofrer de carência nutricional, podendo entrar em um quadro de desnutrição que tende a piorar com o passar do tempo (se não houver o devido tratamento da disfagia).

Identificando a disfagia

Acompanhe alguns dos principais sintomas da disfagia e veja como ela pode ser identificada a partir de endoscopia:

Sintomas

  • Dificuldade em mastigar os alimentos;
  • Dificuldade para engolir;
  • Tosse durante ou após a refeição;
  • Demora para engolir;
  • Afogamentos constantes (durante a alimentação) ou inesperados;
  • Sensação de falta de ar ou cansaço ao se alimentar;
  • Sensação de algo parado na garganta;
  • Emagrecimento injustificável;
  • Pneumonia de repetição (em casos mais graves).

Exames

Além dos sintomas sinalizados acima, a identificação da disfagia também é feita por meio de exames.

A começar pelo exame clínico, é importante avaliar o histórico do paciente e entender se ele sente incômodo ao engolir ou sensação de algo entalado na região central do peito, por exemplo. Em um segundo momento, é orientado ao paciente a realização de endoscopia digestiva alta (EDA), que permite uma visão mais clara do esôfago e a possibilidade de retirada de material para realização de biópsia.

Ações que podem ajudar a lidar com a disfagia

  • Realizar todas as refeições com as costas eretas para ajudar que o processo de deglutição ocorra mais facilmente;
  • Alimentar-se tendo como base alimentos mais macios, como sopa, purê ou alimentos finamente cortados;
  • Ter uma rotina alimentar com horários em que esteja mais alerta e disposto;
  • Remover distrações na hora das refeições, como computador, celular e televisão;
  • Mastigar devagar, tomando o tempo que for necessário.

Disfagia: acompanhe todas as informações sobre e saiba como é feita a endoscopia

Pelo EndoBlog, você pode acompanhar as principais informações sobre disfagia e, mais do que isso, como são realizados os exames de endoscopia, com dicas para se preparar e como se alimentar após o procedimento, por exemplo.

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O que comer após a colonoscopia

Muitas pessoas têm dúvida sobre como proceder e o que comer após o exame de colonoscopia. Acompanhe essas e outras informações sobre o exame aqui no EndoBlog.



O que é a colonoscopia

A colonoscopia é um exame realizado no cólon (intestino grosso) e no íleo terminal. Além de identificar anormalidades na mucosa intestinal, a colonoscopia também viabiliza a coleta de material para biópsias – muito utilizadas no diagnóstico de doenças.

Em outras palavras, a endoscopia pode ser considerada um exame preliminar utilizado para identificar possíveis anormalidades no cólon (como câncer e pólipos) e que é feito mediante sedação do paciente. 

Quais são os principais cuidados que eu preciso ter?

Ao realizar o exame de colonoscopia, é preciso adotar alguns cuidados para que o exame seja feito de forma adequada. É fundamental seguir todas as recomendações do médico para o preparo intestinal nos dias que antecedem o exame, seguindo uma dieta específica e fazendo uso de laxativos (se for necessário e prescrito).

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O que devo comer após a colonoscopia?

Após a colonoscopia, é necessário tomar um certo cuidado com o consumo de alimentos. Além disso, a alimentação que precede o exame tende a desidratar o corpo, por isso é importante repor líquidos e eletrólitos. No caso, o próprio médico saberá orientar o que comer após a colonoscopia. 

A depender de cada caso, o profissional de saúde pode indicar que a ingestão de alimentos sólidos seja mais moderada, mesmo após algumas horas do procedimento. No mais, é recomendável que o paciente beba muitos líquidos e priorize um cardápio de fácil digestão. 

Mas não há motivos para se preocupar. As principais atenções com a alimentação após a colonoscopia devem ocorrer por, apenas, um dia. Em todo caso, o paciente deve prestar atenção aos sinais do corpo e optar por alimentos leves por mais tempo se for necessário. 

Importante: dependendo do caso, o médico pode recomendar uma dieta que seja de baixo teor de resíduos. Isso significa que o paciente deverá moderar a quantidade de laticínios e alimentos com muitas fibras (que são mais difíceis de digerir e produzem mais fezes).

Uma lista de alimentos a serem incorporados na rotina alimentar um dia após a colonoscopia inclui:

  • água;
  • bebidas com eletrólitos;
  • bolachas salgadas;
  • chás calmantes (como camomila);
  • frango grelhado;
  • gelatina;
  • iogurte;
  • ovos mexidos;
  • pão branco ou torrada;
  • peixe branco macio;
  • purê de batata ou batata assada;
  • sopa;
  • suco de frutas;
  • vegetais tenros cozidos.

Dúvidas frequentes

O que irei sentir após o exame?

Um sedativo é administrado durante o exame e pode causar efeitos no corpo por até 24 horas, fazendo com que o paciente sinta cansaço, dificuldade de concentração e sonolência em geral.

Por isso, é recomendável que o paciente tire o dia de folga e fique em repouso. No mais, é aconselhado:

  • não tomar analgésicos ou tranquilizantes nas primeiras 24 horas;
  • não dirigir ou operar máquinas pesadas;
  • evitar o consumo de álcool;
  • não tomar decisões importantes, como assinar um contrato.

Saiba tudo sobre colonoscopia pelo EndoBlog

Pelo EndoBlog é possível acessar todas as informações sobre colonoscopia – como se preparar, o que esperar do exame e as respostas para as principais dúvidas. Siga o blog para ter acesso em primeira mão às matérias publicadas e aproveite para conhecer outros assuntos referentes a todo o sistema digestivo.

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Acalásia: os principais exames e tratamentos

A acalásia é uma doença que pode atingir pessoas de todas as idades, porém, tende a se manifestar mais entre os 20 e 40 anos, além de progredir gradualmente com o passar do tempo.



Acompanhe as principais informações sobre essa condição, como causas, sintomas, exames para diagnóstico e tratamentos. Veja também como ter acesso a materiais sobre saúde e bem-estar pela internet.

O que é acalásia?

A acalásia ocorre no esôfago em decorrência da falta de movimentos peristálticos – responsáveis por encaminhar os alimentos pelo estreitamento do esfíncter do esôfago até o estômago. Na acalásia, acontece também a dificuldade de relaxamento por parte desse esfíncter.

A doença causa bastante dificuldade para engolir e emagrecimento (decorrente da ingestão insuficiente de nutrientes).

Quais são as principais causas e sintomas?

Ainda não se sabe a causa exata da acalásia. No caso, os cientistas acreditam que ela pode ser causada pelo próprio sistema imunológico, que acaba destruindo os nervos da parede do esôfago. No Brasil, uma causa comum de acalásia é a Doença de Chagas, que pode levar ao megaesôfago. Essa condição pode ocorrer com o passar dos anos, em que o esôfago começa a ficar dilatado pela dificuldade de passagem do alimento pelo esfíncter. 

Como consequência, tanto os movimentos responsáveis pelo transporte de alimentos quanto o relaxamento do músculo esfíncter esofágico não ocorrem de maneira adequada. Com isso, tanto alimentos sólidos quanto líquidos são impedidos de chegar ao estômago.

Sintomas

Os principais sintomas da acalásia são:

  • Dificuldade para engolir (disfagia);
  • Dores e desconforto no peito;
  • Refluxo e regurgitação (principalmente ao se deitar);
  • Perda de peso.

Quais exames são usados para o diagnóstico da acalásia?

Para o diagnóstico da acalásia, são utilizados os seguintes exames:

Endoscopia: possibilita ao médico analisar as mucosas do estômago, do esôfago e da parte inicial do intestino.

Manometria esofágica: ajuda a examinar as funções peristálticas do esôfago e o grau de relaxamento do esfíncter esofágico.

Esofagrama: o exame que avalia a passagem de um alimento pelo tubo esofágico e verifica o grau de dilatação do órgão. É feito através de raio-x, após a ingestão de um alimento com contraste.

Leia mais sobre: Dilatação de esôfago

acalásia

Quais são os possíveis tratamentos?

Existem quatro principais tratamentos que podem ajudar pacientes com acalásia. São eles:

Cuidados com a alimentação

Antes mesmo de ter o diagnóstico confirmado, o paciente com dificuldade para engolir (disfagia) pode adotar alguns hábitos alimentares:

  • Mastigar bastante o alimento;
  • Fazer as refeições de forma tranquila, ingerindo alimentos sólidos e líquidos (para ajudar a comida a descer);
  • Preferir alimentos de fácil digestão;
  • Evitar se deitar logo após as refeições;
  • Tomar medicamentos com bastante água para ajudar os movimentos de peristalse do esôfago.

Tratamento endoscópico

Por meio da endoscopia, é possível:

  • Aplicar injeções de botox no esfíncter esofágico para aliviar os sintomas, sendo uma medida paliativa que pode durar de 6 meses a 1 ano.
  • Realizar a dilatação pneumática, que utiliza um balão dilatador para romper a musculatura do esfíncter esofágico inferior e garantir alívio ao paciente.
  • Em alguns casos, pode-se realizar a miotomia por meio da endoscopia, com a ressecção do músculo do esfíncter esofágico inferior, para diminuir a pressão dele.

Procedimento cirúrgico

Na cirurgia, uma parte do esfíncter esofágico inferior é seccionada para que não obstrua mais a passagem de comida. Em casos mais graves de megaesôfago, é feita a retirada do esôfago.

Importante: após o procedimento cirúrgico, é necessário fazer acompanhamento e uso de medicamentos para evitar o refluxo.

Saiba tudo sobre acalásia e o funcionamento do sistema digestivo pelo EndoBlog

Pelo EndoBlog, é possível acessar, de forma totalmente gratuita, materiais sobre acalásia e outras condições que acometem o sistema digestivo. O site também preza por informar sobre bons hábitos de saúde e como o organismo humano deve funcionar. Acompanhe para acessar as matérias em primeira mão, ligadura elástica varizes esofágicas e muito mais

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Doenças do aparelho digestivo: entenda o esôfago de Barrett

O esôfago de Barrett é uma condição que pode surgir ao longo da vida. Ainda que não seja grave, é importante conhecer as causas e sintomas. Acompanhe as principais informações sobre o assunto.



O que é esôfago de Barrett

O esôfago de Barrett começa pela esofagite, que é a inflamação da porção inferior do esôfago. O esôfago é um tubo que leva os alimentos da garganta para o estômago. 

Essa esofagite provoca pirose, que é uma dor em queimação ou calor no peito, geralmente perto da parte inferior do esterno (osso da parte da frente do tórax). Com o tempo, a esofagite de refluxo pode causar alterações nas células do revestimento do esôfago, causando uma condição chamada de esôfago de Barrett.

Quais são os principais sintomas do esôfago de Barrett?

O esôfago de Barrett não tem sintomas específicos.

Em contrapartida, casos avançados de esôfago de Barrett podem desenvolver câncer de esôfago. Os principais sintomas, sob essas circunstâncias, são:

  • dificuldade para engolir (disfagia);
  • perda de peso;
  • impactação alimentar (comida fica presa no esôfago).

As causas do esôfago de Barrett

As principais causas do esôfago de Barrett envolvem a persistência do refluxo gástrico, que sobe para o esôfago e pode causar alterações na mucosa.

Nesse sentido, é importante notar se os episódios de refluxo ocorrem especificamente em momentos em que são considerados normais (após comer muito, após se abaixar depois de uma refeição ou ao se deitar logo após ingerir alimentos/líquidos) ou se começam a se manifestar mais vezes ao longo do dia.

Tratamento para o esôfago de Barrett

O principal objetivo do tratamento para o esôfago de Barrett é mitigar o refluxo e garantir que o revestimento interno do esôfago não se torne canceroso. As principais ações para tratar o esôfago de Barrett incluem:

  • prescrição de antiácidos;
  • realização de exames endoscópicos para garantir que não há alterações potencialmente cancerosas no esôfago;
  • medicamentos que auxiliem a reduzir o ácido do estômago;
  • outros tratamentos que aliviem os sintomas do refluxo.

Após a realização do acompanhamento médico com exames endoscópicos, se houver presença de tecido anormal, tal alteração terá que ser removida. Algumas opções de procedimentos são:

  • remoção a partir de corte do tecido anormal, o que pode ser feito por meio de um endoscópio e ferramentas minúsculas;
  • remoção a laser, aplicado também via endoscópio;
  • cirurgia para remover o câncer de esôfago, caso o tecido esteja já canceroso ou severamente anormal.

Como deve ser feita a alimentação?

Para se prevenir ou evitar que o refluxo gástrico piore, o paciente pode seguir algumas orientações de alimentação e hábitos. São elas:

  • não ingerir grande quantidade de comida de uma só vez;
  • não consumir álcool de forma excessiva;
  • não fumar;
  • combater o sobrepeso;
  • utilizar roupas mais folgadas que não apertem ao redor da cintura;
  • evitar se deitar, se abaixar ou se curvar após as refeições;
  • evitar exercícios físicos logo após as refeições.

Acompanhe todas as informações sobre esôfago de Barrett pelo EndoBlog

É importante acessar as principais informações sobre esôfago de Barrett e outras condições que podem afetar o sistema digestivo. Por isso, siga acompanhando o EndoBlog, portal idealizado por profissionais de saúde que se preocupam em entregar aos pacientes informações relevantes, seguras e de forma gratuita.

Acompanhe o EndoBlog e fique por dentro das principais informações sobre esôfago de Barrett, e sobre: ligadura elastica esofago

Leia também: Endoscopia Digestiva Alta | Balão Intragástrico | o que é Disfagia ?




Como me preparo para uma endoscopia?

A endoscopia é um exame muito importante. É preciso que o paciente realize um procedimento de preparação para que tudo ocorra de forma adequada. Acompanhe as principais informações sobre o assunto.



Leia também: Gastrite – principais dúvidas respondidas

O que é a endoscopia e para que serve?

Basicamente, a endoscopia é um exame que utiliza uma câmera guiada por um cabo, que é introduzido pelo trato digestivo até acessar o esôfago, o estômago e o duodeno (a parte superior do intestino delgado).

Para que serve

A endoscopia costuma ser indicada pelo médico aos pacientes que estão mostrando determinados sintomas, como dificuldade (ou dor) ao engolir, dores localizadas na porção estomacal, vômitos, queimação ou incômodos no trato gastrointestinal.

Entre as principais patologias que o exame de endoscopia pode identificar, estão: gastrite, refluxo, úlceras, doenças infecciosas, pólipos, tumores e câncer em diferentes estágios.

Como é feita a endoscopia?

Durante o exame, o tubo flexível (a que a câmera está acoplada) é introduzido pela boca do paciente e transmite imagens de todo o trajeto percorrido, para que o profissional de saúde possa detectar quaisquer anormalidades.

Trata-se de um procedimento que tende a causar incômodos no paciente, por isso pode ser feita a utilização de anestésicos, que envolvem desde spray na garganta até sedação, a depender do caso.

Na endoscopia digestiva alta, o procedimento pode durar até 20 minutos. Já em casos mais graves, ou quando há a necessidade de retirada de material para biópsia, o processo pode durar até meia hora.

Como me preparar para a endoscopia?

Ao se preparar para a endoscopia, é preciso cumprir todas as instruções passadas pelo médico. Na maioria dos casos, o paciente não pode ingerir alimentos sólidos por até 12 horas antes da endoscopia. Por outro lado, o consumo de água é permitido até quatro horas antes do procedimento.

Importante: o médico deverá ser informado acerca de qualquer medicação que o paciente esteja tomando. Também é importante deixá-lo ciente de alergias e outras condições de saúde, uma vez que talvez seja preciso interromper determinados medicamentos (principalmente os anticoagulantes e os antiplaquetários).

Além disso, é fundamental solicitar que um acompanhante esteja presente para conduzir o paciente de volta para casa após o procedimento.

O que fazer após o exame?

Muitas pessoas tomam sedativos para realizar a endoscopia, por isso, não podem dirigir ou operar máquinas após a realização do exame. É importante, também, que ele volte para casa de carro (e não de moto, pois há o risco de queda).

É preciso salientar que a garganta pode ficar levemente irritada ou até adormecida, além de o paciente poder sentir um leve incômodo no estômago. Outros sinais comuns são congestão nasal e espirros. Em todos os casos, não há motivos para se preocupar.

Contraindicações

Não existe uma contraindicação para a realização da endoscopia. Entretanto, pacientes com problemas neurológicos, cardíacos ou respiratórios devem informar o médico para que o procedimento seja realizado de forma adequada.

Endoscopia: acompanhe as principais informações sobre o exame pelo EndoBlog

O EndoBlog é um portal que reúne diversas informações sobre endoscopia e outros exames realizados em todo o sistema digestivo. Acompanhe o blog para ter acesso, em primeira mão, a todos os materiais de forma gratuita e com a certeza de estar diante de dados veiculados por profissionais de saúde.

Confira também: ligadura elastica esofago

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Hérnia de hiato: como deve ser o tratamento?

A hérnia de hiato pode provocar dores e refluxo. Acompanhe as principais informações sobre o assunto e veja como é feito o tratamento.



O que é a hérnia de hiato?

Há um pequeno buraco (hiato diafragmático) localizado no diafragma que serve para o esôfago passar do tórax para o abdome. Por vezes, esse hiato se encontra mais alargado do que o convencional, permitindo que uma pequena porção do estômago suba e entre um pouco no tórax.

Essa condição é o que se entende por hérnia de hiato, ou seja, quando uma pequena porção do estômago sobe pelo diafragma e penetra no tórax.

Como surge a hérnia de hiato

Ainda que as hérnias de hiato sejam mais comuns após o indivíduo chegar à meia idade, elas normalmente não causam grandes problemas e os médicos não chegam à fonte de sua causa.

O que se sabe é que a hérnia hiatal ocorre mais em pacientes fumantes, acima do peso e com idade um pouco mais avançada.

Quais são os sintomas?

A hérnia de hiato não chega a ser considerada uma doença, e sim uma condição que se forma pela alteração da anatomia do indivíduo.

Em alguns casos, há sintomas decorrentes do ácido do estômago que volta para o esôfago. Esse momento também é chamado de refluxo e é tratado como um problema chamado de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Essa condição pode causar alguns sintomas como:

  • Pirose: sensação de dor, queimação ou calor no peito perto do osso da parte da frente do tórax (inferior do esterno), principalmente quando a pessoa se deita logo após comer ou ingere muita comida durante a refeição;

  • Eructações: arrotos espontâneos;

  • Gosto azedo ou amargo na boca: sintoma causado pelo retorno de alimentos ou ácido do estômago. 

Como é feito o diagnóstico?

Boa parte dos casos de hérnia de hiato não chegam a causar sintomas proeminentes e por isso são diagnosticados durante exames como a endoscopia para identificar outros problemas. Se houver sintomas o médico pode orientar exames para confirmar o caso e descartar outras possíveis causas.

Os possíveis tratamentos da hérnia de hiato

Os tratamentos da hérnia de hiato não chegam a ser aplicados em pessoas que não apresentam os sintomas. Por outro lado os pacientes que se queixam de azia, dor ou queimação são orientados a fazer algumas mudanças na dieta, perder peso (se for preciso) e não deitar com o estômago cheio.

Em alguns casos antiácidos são prescritos pelo médico. Os pacientes podem ser encaminhados para cirurgia se estiverem com quadros mais graves.

Como posso me cuidar?

Para se cuidar e prevenir a hérnia de hiato, é possível seguir alguns passos:

  • Levar o tratamento recomendado pelo médico a sério;

  • Perder peso, se for preciso;

  • Fracionar grandes refeições em menores;

  • Evitar o uso de roupas justas ou que comprimam a região do abdome;

  • Evitar o consumo excessivo de: álcool, chocolate, alimentos gordurosos, alimentos com sabor de menta, frutas cítricas, cafeína, molho de tomate, além de tabaco;

  • Realizar a última refeição de 2 a 3 horas antes de ir para a cama;

  • Levantar a cabeceira da cama de 6 a 8 centímetros (por meio de armação em blocos de madeira) se sentir o incômodo do refluxo durante o sono – uma alternativa mais fácil é colocar uma cunha de espuma (almofada anti-refluxo) sob a cabeça do colchão. 

Saiba mais sobre hérnia de hiato no EndoBlog

A hérnia de hiato é uma condição que pode atingir muitas pessoas e, ao primeiro sinal de sintomas recorrentes, é fundamental procurar auxílio médico. No mais, pelo EndoBlog, os pacientes encontram conteúdos exclusivos e gratuitos sobre hérnia de hiato e outros temas de extrema relevância para o bem-estar e qualidade de vida. Navegue pelo EndoBlog para conferir todos os conteúdos, assim como esse sobre: ligadura elástica riscos

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Dificuldade para engolir: entenda sobre a disfagia

A dificuldade para engolir, ou disfagia, é uma condição que pode atingir pessoas de todas as idades. Entenda melhor a questão e veja como é o tratamento.



O que é a dificuldade para engolir

A dificuldade para engolir, seja líquido, seja alimentos sólidos, pode ocorrer tanto na própria boca quanto no tubo que liga o esôfago ao estômago. O termo médico para a condição é disfagia.

Principais sintomas da disfagia

Os principais sintomas da disfagia são:

  • necessidade de intercalar alimentos sólidos e líquidos (para fazer a comida descer);
  • sensação de ter algo preso na garganta ou no esôfago;
  • necessidade de limpar a garganta recorrentemente;
  • episódios de sentir a comida ou bebida sair pelo nariz enquanto engole;
  • dor na garganta ou no peito ao engolir;
  • mudança no timbre da voz ou rouquidão;
  • sensação de engasgamento ou necessidade de tossir após engolir.

Quais são as principais causas e tratamentos

O processo que leva a comida e os líquidos até o estômago é complexo. A língua se move de forma a conduzir os alimentos até o fundo da boca para que alcancem a garganta. No caso, o que está sendo ingerido deve passar pelo tubo de alimentação, porém, a traqueia se localiza próxima ao local de destino.

Por isso, existe uma aba da garganta responsável por proteger a entrada da traqueia dos alimentos, garantindo que a comida e a bebida sigam para o tubo de alimentação.

Nesse sentido, as principais causas da dificuldade para engolir são:

  • acidente vascular cerebral (que afetou parte do cérebro);
  • determinados medicamentos;
  • câncer do tubo digestivo (que envolve boca, garganta, esôfago e estômago);
  • doenças que enfraquecem os músculos necessários para engolir;
  • irritação do esôfago causada pelo ácido do estômago;
  • infecção, como a Doença de Chagas, que leva ao megaesôfago;
  • doenças que levam à alteração da inervação do esôfago, como a acalásia.

Importante: pessoas com problemas para engolir podem vir a perder peso devido à baixa ingestão de alimentos e nutrientes.

Disfagia esofágica

Quando a disfagia ocorre após a deglutição, as causas podem ser variadas. As principais são: estenose péptica, tumores do esôfago, divertículos, impactação de corpo estranho, esofagite eosinofílica, acalasia, espasmo esofagiano, esôfago em britadeira, esclerose sistêmica progressiva, doença de Chagas e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

Tratamento para disfagia

O tratamento para a dificuldade para engolir depende intrinsecamente da causa. O problema, muitas vezes, pode ser tratado com medicamentos, se for necessário diminuir os níveis de ácido (em quem sofre de refluxo gastroesofágico), com procedimentos cirúrgicos e, até mesmo, endoscópicos.

Além do tratamento medicamentoso, um profissional de fonoaudiologia pode auxiliar com técnicas complementares, como orientar o consumo de alimentos que ajudam a fortalecer os músculos da região.

Em caso de câncer que esteja causando a disfagia, uma cirurgia pode ser necessária para reparar o problema. Em último caso, o médico pode optar por realizar uma gastrotomia.

Acompanhe as principais informações sobre dificuldade para engolir no EndoBlog

A dificuldade para engolir é uma condição que pode se desenvolver em qualquer fase da vida, por isso é muito importante compreender as principais informações sobre o assunto. Pelo EndoBlog é possível ter acesso a conteúdos completos sobre disfagia, tratamentos e de que forma os exames, como endoscopia, podem ajudar no diagnóstico.

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