Doença celíaca: diagnóstico, alimentação e tratamento

A doença celíaca é uma doença autoimune em que o organismo reage de forma anormal ao glúten, ou seja, criando anticorpos que atacam o próprio corpo.

O glúten é uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. Ao consumir alimentos derivados desses ingredientes, o sistema imunológico ataca parte do intestino, resultando em má absorção dos nutrientes, diarreia e outros problemas.

Saiba quais são os sintomas, como a doença celíaca é diagnosticada, o tratamento e o que é mito sobre essa condição.



Quais os sintomas da doença celíaca?

O desenvolvimento da doença celíaca pode ocorre já na infância, no entanto adultos também podem manifestar a doença ao longo da vida.

Os sintomas estão relacionados a danos na parede intestinal, causados pelo ataque dos autoanticorpos. Esses danos ocasionam a má absorção intestinal, podendo levar a sintomas como:

  • anemia;
  • baixa absorção de nutrientes;
  • diarreia crônica;
  • dor abdominal;
  • falta de apetite;
  • inchaço na barriga;
  • osteoporose;
  • perda de peso e desnutrição.

Como funciona o diagnóstico?

O diagnóstico da doença celíaca é feito por um médico gastroenterologista, que realiza um exame clínico para análise dos sintomas e a biópsia do intestino por meio de endoscopia digestiva.

Exames de sangue para pesquisa dos autoanticorpos também são necessários para comprovação diagnóstica. Em alguns casos exames genéticos também são realizados.

Como é feito o tratamento?

A doença celíaca não tem cura. Por ser uma doença autoimune, o melhor tratamento consiste na restrição total de glúten.

Ao excluir essa proteína da alimentação, o paciente notará que os sintomas desaparecem. Claramente não é uma abordagem fácil, e as pessoas costumam ter bastante dificuldade de conviver com as restrições alimentares.

Entretanto, por não ter cura, a doença celíaca depende diretamente da alimentação para ser mantida sob controle. A dieta deve ser seguida rigorosamente pelo paciente e pelo resto de sua vida.

Importante: se não tratada, a doença celíaca pode acarretar problemas graves de saúde, como desnutrição, infertilidade e até neoplasias como o linfoma.

Alimentação livre de glúten

Os pacientes são orientados pelo médico quanto à dieta adequada para contenção dos sintomas. Além disso, é preciso seguir uma série de cuidados para não correr o risco de contaminação cruzada na hora de preparar alimentos.

Durante os primeiros meses de tratamento, o médico pode analisar a possibilidade de restringir o consumo de leite e derivados visando observar se o paciente também sofre de intolerância à lactose, que muitas vezes é secundária ao dano intestinal.

O médico também pode recomendar ao paciente que busque auxílio de um nutricionista especializado para auxiliar nas adaptações alimentares.

Importante: o paciente com doença celíaca precisa se habituar a ler os rótulos de alimentos industrializados. As próprias marcas escrevem um alerta aos intolerantes ao glúten e à lactose.

Atenção aos rótulos!

A Lei Federal n.º 10.674 de 2003 assegura que todos os alimentos industrializados obrigatoriamente devem informar a presença ou não de glúten em seus rótulos para garantir o direito à saúde de pessoas com doença celíaca.

Mitos sobre a doença celíaca

Ainda hoje há vários mitos envolvendo a doença celíaca, sendo os principais:

A doença celíaca é uma alergia alimentar

Há uma confusão em relação à doença celíaca. Muitas pessoas a consideram uma alergia alimentar, mas trata-se de uma condição bem mais complicada.

Por um lado, a alergia alimentar consiste em uma reação do corpo ao consumo de um determinado alimento, ocorrendo logo após o seu consumo, com sintomas como falta de ar e erupções cutâneas.

A doença celíaca, por sua vez, pode progredir de forma lenta e silenciosa, com sintomas leves que se tornam cada vez mais acentuados, até que o paciente percebe algo errado no organismo.

Somente sintomas digestivos são causados pela doença celíaca

Aqui há outro erro comum quanto ao entendimento da doença. Ainda que os sintomas mais clássicos sejam dores na região do abdômen, náusea, gases, diarreia e perda de peso, a doença celíaca pode gerar outros problemas não relacionados ao sistema digestivo, tais como:

  • alterações de humor;
  • anemia;
  • cansaço;
  • dermatite herpetiforme;
  • dores nas articulações;
  • formigamento nas mãos e pés;
  • lesões na boca;
  • menstruação irregular;
  • problemas de crescimento (em crianças).

A doença celíaca não é grave

A doença celíaca, assim como toda doença autoimune, pode causar complicações graves se não for devidamente tratada. Algumas dessas complicações envolvem:

  • neoplasias com o linfoma;
  • desnutrição;
  • infertilidade e aborto espontâneo;
  • osteoporose;
  • problemas neurológicos.

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Diverticulite: o que é, sintomas e como é tratada

A diverticulite é uma condição que se caracteriza pela inflamação de divertículos intestinais. Entenda esse problema e tire suas dúvidas neste artigo desenvolvido pela equipe do EndoBlog.



Os divertículos são como pequenas bolsas projetadas para fora do revestimento do intestino.

diverticulite

A propensão ao desenvolvimento de divertículos acontece conforme a pessoa envelhece. Aproximadamente, um terço da população com mais de 50 anos e dois terços com mais de 80 anos desenvolvem a condição. 

Veja mais em: Divertículos intestinais: causa, sintomas e tratamentos

Importante: a simples presença de divertículos no intestino corresponde a um quadro chamado diverticulose. Quando inflamam, recebem o diagnóstico de diverticulite.

Quais os sintomas da diverticulite?

A maioria dos pacientes que possuem divertículos intestinais não chega a apresentar sintomas da diverticulite. Os divertículos, somente, não geram sintomas e são diagnosticados por exames feitos para analisar alguma outra anormalidade no intestino.

Entretanto, algumas vezes, algum divertículo pode inflamar e causar sintomas, como:

  • dor abdominal, principalmente na parte inferior do lado esquerdo da barriga, podendo ser constante e persistir durante muitos dias;
  • calafrios;
  • enjoo, náuseas e vômitos;
  • febre;
  • perda do apetite;
  • períodos de prisão de ventre ou de diarreia;
  • sangue nas fezes, em alguns casos.

Como a diverticulite é tratada?

Em casos mais leves de diverticulite, o tratamento envolve uma alimentação balanceada, mais líquida, além da prescrição de antibióticos e analgésicos. Em alguns casos, quando, por exemplo, a dor é muito intensa e existem sinais de infecção generalizada, há necessidade de internação para aplicação de antibióticos endovenosos e controle do quadro clínico.

Caso o paciente não responda bem ao tratamento preliminar, há duas abordagens: drenagem dos abscessos, por meio de punção transcutânea, ou cirurgia para retirada da porção do intestino afetada pelos divertículos. As alternativas de procedimentos dependem da gravidade do quadro, sendo que, nos casos de perfuração intestinal, a cirurgia de emergência deve ser realizada.

Importante: a diverticulite é uma condição que costuma apresentar recidivas frequentes, por isso a cirurgia pode ser necessária após quadros recorrentes. 

É possível prevenir as crises de diverticulite?

Apesar de não existirem medidas totalmente efetivas para evitar crises, algumas coisas podem ser feitas para ajudar, por exemplo:

  • beber muita água;
  • realizar exercícios físicos conforme a recomendação do médico;
  • observar possíveis alterações no funcionamento do intestino. Diarreia ou constipação constante demanda uma consulta com o médico;
  • seguir o tratamento conforme o que foi orientado pelo médico, o que inclui mudanças nos hábitos alimentares;
  • após se recuperar de uma crise, é preciso ter uma alimentação mais leve, com alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, frutas e vegetais;
  • a recomendação sobre evitar alimentos com sementes é controversa, pois os estudos científicos não conseguem provar essa relação direta. Porém é prudente evitar os seguintes alimentos: grãos de pipoca, sementes de girassol, sementes de gergelim e nozes, uma vez que podem causar dor por ficarem presos em divertículos.

Importante: sementes de pepino, tomate, abobrinha, framboesas, morango e papoula costumam ser inofensivas para quem sofre de diverticulite.

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Para ter informações verdadeiras e de qualidade sobre diverticulite, outras condições que acometem o aparelho digestivo e exames em geral, como endoscopia digestiva, acompanhe os conteúdos elaborados pela equipe do EndoBlog.

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Cirurgia bariátrica e metabólica: entenda o procedimento e os benefícios

A obesidade grave ou mórbida é extremamente perigosa para a saúde física e mental, portanto a cirurgia de redução de estômago é uma opção para pessoas que estão nessa situação e que, mesmo com diversas implementações de tratamentos de saúde, não tiveram resultados.

A cirurgia pode ser denominada metabólica, já que os órgãos envolvidos no procedimento produzem hormônios, e a alteração cirúrgica provoca um equilíbrio hormonal, beneficiando o paciente obeso na perda de peso e no controle de doenças como o diabetes, hipercolesterolemia, hiperuricemia e até hipertensão (parte da síndrome plurimetabólica).



Quais são os tipos de cirurgia bariátrica?

Os tipos de cirurgia bariátrica diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Basicamente, eles são categorizados em:

Restritivos

Trata-se de um tipo de cirurgia bariátrica capaz de reduzir a quantidade de comida que o estômago consegue receber. Com isso, o paciente se sente saciado muito mais rápido e restringe a quantidade de alimentos a ser ingerida. 

 É o caso da gastroplastia vertical, também conhecida como Sleeve.

gastroplastia vertical

Técnicas mistas (restritiva e disabsortiva)

Ambas as técnicas, quando combinadas, também diminuem significativamente a quantidade de comida que o estômago é capaz de receber. Além disso, o próprio estômago tem seu tamanho reduzido, já que durante a cirurgia é feito um curto desvio do intestino. 

É conhecida como cirurgia de bypass gástrico ou cirurgia de Fobi-Capella.

cirurgia de bypass gástrico

Quando realizar esse tipo de cirurgia?

Para realizar a cirurgia, é preciso:

  • estar com obesidade grave, ou seja, apresentar o Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40;
  • estar com obesidade com IMC de 35 e doenças associadas à obesidade, como diabetes;
  • não possuir doenças psicopatológicas graves, como depressão ou alcoolismo, ao ponto de ficar autodestrutivo;
  • não ter problemas no coração, fígado, rim ou qualquer outra doença mais grave.

Outro ponto importante é que, para realizar a cirurgia de obesidade, o IMC deve estar estável há 2 anos, e o paciente precisa ter tentado tratamentos clínicos, como dietas, prática de atividades físicas e mudança completa no estilo de vida.

Principais benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica

A perda de peso é o grande benefício da realização de uma cirurgia bariátrica e metabólica. Com ele, surgem outros benefícios subjacentes, como a prevenção de problemas graves de saúde. É o caso de doenças cardíacas e diabetes.

Além disso, outras doenças que podem ser evitadas após a realização da cirurgia são:

  • doença do refluxo gastroesofágico (DRGE);
  • apneia do sono;
  • síndrome do ovário policístico;
  • dores nas articulações;
  • gota;
  • doenças do coração e seus fatores de risco, como colesterol alto e pressão alta. 

Para entender melhor a cirurgia bariátrica e conferir outras dicas de saúde e endoscopia, navegue pelo site do EndoBlog!




Colostomia: o que é, quais os tipos e quando deve ser indicada

A colostomia é um procedimento realizado para ligar parte do intestino grosso à parede do abdômen. O principal objetivo é permitir a saída das fezes diretamente para uma bolsa em situações em que a evacuação natural é impedida.

O procedimento é, geralmente, indicado após cirurgias no intestino ou quando há problemas de saúde mais graves, como câncer ou diverticulite complicada e que o trânsito das fezes precisa ser desviado.

Na maior parte dos casos, a colostomia é temporária, e a pessoa permanece com a bolsa o tempo suficiente para que a região anal e/ou o intestino se recupere de alguma cirurgia.

Por outro lado, algumas colostomias são mantidas, principalmente quando foi preciso remover grande parte do intestino.



Quando a colostomia é indicada?

Há diversas situações em que uma colostomia pode se fazer necessária. Basicamente, qualquer condição que impeça o paciente de evacuar naturalmente demanda o procedimento. Entre as principais causas, é possível citar:

  • ânus imperfurado (abertura anal inexistente ou bloqueada);
  • bloqueio intestinal parcial ou total;
  • câncer colorretal;
  • fístulas ou feridas no períneo;
  • inflamação grave no cólon;
  • lesão traumática no reto ou cólon;

Quais são os tipos de colostomia?

Os tipos de colostomia são:

Colostomia transversa

  • Realizada no cólon transverso;
  • As fezes são semilíquidas e podem causar irritações na pele ao redor da ostomia;
  • Costuma ser temporária.

Colostomia ascendente

  • Tem esse nome pois é feita no cólon ascendente;
  • É um tipo de ostomia menos comum;
  • O paciente permanece evacuando fezes líquidas ou semilíquidas, podendo sofrer de irritações na pele.

Colostomia descendente

  • Leva esse nome porque ocorre no cólon descendente;
  • As fezes são consideradas semiformadas e causam menos irritação quando em contato com a pele;
  • É o tipo mais comum de colostomia.

Colostomia sigmoidea

  • Feita na parte inferior do abdômen, no local em que o intestino grosso já se aproxima do reto;
  • As fezes evacuadas são consideradas formadas e não irritam a pele em torno da ostomia.

Quais são os benefícios e os riscos?

Benefícios

Os principais benefícios envolvem possibilitar a evacuação das fezes e permitir que o paciente leve uma vida normal, realizando todas as suas atividades diárias.

Riscos

Há algumas complicações que podem ocorrer após o procedimento, a maioria no local onde o estoma é aberto. Na maioria dos casos, essas complicações envolvem:

  • dermatite;
  • estenose;
  • hérnia;
  • infecção em torno do estoma;
  • necrose;
  • prolapso;
  • retração;
  • sangramento.

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O EndoBlog posta frequentemente conteúdos confiáveis e gratuitos sobre colostomia, ostomia, endoscopia, colonoscopia, entre outros assuntos pertinentes ao sistema digestório.

As informações veiculadas no EndoBlog passam pelo crivo de médicos especialistas (gastroenterologistas), por isso são fidedignas e confiáveis.

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Março Azul: campanha sobre a conscientização do câncer colorretal

O terceiro tipo de câncer que mais mata é o câncer colorretal. Cerca de 40 mil pessoas são afetadas por essa doença todos os anos, e há uma tendência do número de mortes aumentar até 2025.

Março é o mês de conscientização desse câncer que atinge grande parcela da população brasileira, uma iniciativa que partiu da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).

Confira, portanto, no Março Azul 2022, o que é essa doença, os sintomas e como preveni-la!

O que é o câncer colorretal?

O câncer colorretal se desenvolve pelo crescimento de células do cólon ou do reto de forma anormal, causando tumores malignos, que afetam diretamente o intestino grosso, consequentemente, influenciando as regiões do reto, do ânus e do cólon.

Esse câncer é desenvolvido, principalmente em pessoas:

  • Com mais de 50 anos;
  • Que possuem histórico familiar de câncer no intestino;
  • Fumantes;
  • Que possuem pólipos colorretais adenomatosos;
  • Que possuem alguma doença intestinal inflamatória, como doença de Crohn e retocolite ulcerativa;
  • Cuja alimentação é pobre em fibras e consome carnes vermelhas e carnes processadas em excesso.

Como é feito o diagnóstico do câncer colorretal?

O diagnóstico é realizado por um médico endoscopista, que solicitará exame de colonoscopia, utilizado para examinar o interior do cólon e do reto, em que pode remover um pedaço mínimo do tecido para fazer o teste de presença de células cancerígenas (biópsia).

O exame de colonoscopia é recomendado para pessoas a partir de 45 anos, mesmo sem sintomas, para prevenção contra a doença. Quando a célula cancerígena está presente, o médico solicitará mais exames para compreender em que fase está o câncer e o que será necessário ser feito para tratar a doença.

Dependendo do nível de gravidade, o câncer pode ser retirado por colonoscopia, já em casos mais graves, o médico entrará com tratamentos como radioterapia, quimioterapia e cirurgia.

Quais os sintomas?

Os sintomas apresentados pelo câncer colorretal são:

  • Cólicas, dor no abdômen e emagrecimento sem causa específica;
  • Sangue nas fezes;
  • Intestino preso, diarreias ou qualquer outra alteração no intestino.

O que pode ser feito para prevenir o câncer colorretal?

De modo a evitar e a prevenir o câncer colorretal, algumas práticas devem ser incluídas no dia a dia, como:

  • Evitar fumar e ingerir alcoólicas;
  • Manter uma rotina de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos;
  • Ter uma alimentação mais regrada, com bastante fibra e sem alimentos gordurosos, muitiprocessados e cheios de açúcar;
  • Ter uma rotina de check-up geral e acompanhamento com um gastroenterologista;
  • Fazer rastreamento por um check-up específico de doenças em pacientes que não possuem sintomas. 

A prevenção é a melhor forma de reduzir os riscos. Neste mês de Março Azul, conscientize-se e ajude outras pessoas a evitarem que doenças como câncer de cólon, câncer de reto, câncer de intestino façam mais vítimas!

Para saber melhor os tipos de doenças, os métodos de prevenção e exames essenciais para manter a saúde em dia, como o de endoscopia, navegue pelo site do EndoBlog!




Dicas sobre prevenção do câncer de intestino

O câncer de intestino (ou colorretal) é um dos que mais mata no Brasil, ficando atrás, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), apenas do câncer de mama e de próstata. Ele atinge mais de 40 mil brasileiros por ano, com estimativa de que a mortalidade em razão da doença aumente até 2025.

Por esses motivos, é importante estar atento aos fatores que contribuem para a prevenção do câncer de intestino e também ao exame para rastreá-lo. Veja abaixo algumas dicas.

O que é câncer de intestino?

Boa parte dos tumores é gerada a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Os sintomas de um câncer no intestino geralmente envolvem: sangramento retal, fezes de coloração escura, intestino preso, diarreia frequente, flatulência malcheirosa, eliminação de muco nas fezes, sensação de querer evacuar com frequência, entre outros.

Quando detectado precocemente, é tratável, principalmente se não tiver se espalhado para outros órgãos. O diagnóstico precoce é capaz de possibilitar uma melhor forma de tratamento. Caso não seja tratado, o câncer pode se espalhar (metástase) para outras partes do corpo. Geralmente, é aconselhado o exame de colonoscopia, que permite olhar o interior do reto e do cólon.

Mas o que pode ser feito para a prevenção do câncer de intestino?

Atividade física

Além de combater a obesidade, que está associada a diversas patologias, a prática regular de exercícios físicos pode proteger o organismo do câncer de intestino diminuindo a resistência à insulina (que é estimuladora do crescimento das células, inclusive das cancerígenas) e liberando endorfina (hormônio que fortalece o sistema imunológico).

Dieta rica em fibras, frutas e vegetais

As fibras e a ingestão de líquido contribuem para o trânsito intestinal e agridem menos as células da mucosa intestinal. Isso reduz o risco de câncer no intestino. Por isso, é importante adotar uma dieta rica em frutas e vegetais e pobre em gorduras e carnes processadas, pois elas aumentam o risco de câncer, além de contribuírem com a resistência à insulina e a obesidade.

Exame periódico de colonoscopia

Como já dito, quando diagnosticado precocemente, o câncer de intestino é tratável. Para isso, é importante fazer um rastreamento dos pólipos, que podem ser removidos antes mesmo de se tornar câncer de intestino.

A melhor forma de prevenção do câncer de intestino é a descoberta logo no início, o que pode ser feito por meio de colonoscopia periódica, principalmente para pessoas acima dos 45 anos.

Todas as pessoas devem iniciar o rastreamento aos 50 anos de idade, mesmo sem sintomas. Se você tem pais ou irmãos que tiveram câncer no cólon, especialmente antes que eles tivessem 50 anos de idade, você pode ter um maior risco de pólipos ou câncer. Neste caso, o seu médico pode querer começar a triagem antes de você ter 50 anos.

Outros fatores

Para a prevenção do câncer de intestino, é preciso um estilo de vida saudável. Por isso, outros fatores devem ser evitados, como:

  • obesidade;
  • bebida alcoólica;
  • tabagismo.

Colonoscopia no EndoBlog

O EndoBlog é um site que traz informações verídicas concedidas por médicos especialistas com o objetivo de trazer mais esclarecimento sobre diversos temas que envolvem o aparelho digestivo.

No site, é possível encontrar diversas informações sobre como se preparar para a colonoscopia e outras dúvidas. Você também pode encontrar mais dados sobre endoscopia, exame indicado para doenças da parte superior do tubo digestivo.

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Câncer de intestino: o que causa, sintomas e prevenção

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, está em segundo lugar no ranking de tumores mais comuns entre mulheres e em terceiro lugar entre os homens.

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que o câncer de intestino afeta mais de 40 mil pessoas todos os anos no Brasil. Devido ao envelhecimento da população, esse índice deve apresentar aumento até 2025.

Outro fator preocupante diz respeito ao diagnóstico da doença. Em 85% dos casos, o câncer colorretal é diagnosticado já em fase avançada, quando as chances de cura são reduzidas, o que torna a prevenção determinante para o tratamento.

Entenda as causas da doença, os sintomas e veja como se prevenir:

O que causa o câncer de intestino

O câncer de intestino se dá a partir do crescimento anormal de células do reto ou do cólon. Esse crescimento ocasiona o que se compreende como tumor maligno.

A maioria dos cânceres de intestino começa com o surgimento de um tipo de pólipo, também conhecido como pólipo adenomatoso, ou seja, um crescimento de tecido extra, alocado na mucosa interna do intestino.

Importante: o câncer de intestino é mais comum em países onde a dieta é pobre em fibras e rica em gordura, onde a obesidade está mais presente entre a população e a prática de exercícios físicos não é regular.

Não há confirmação de que a combinação de dieta, obesidade e sedentarismo aumenta as chances de desenvolvimento do câncer de intestino, porém observa-se que ele tem se desenvolvido mais em pessoas de todas as idades (e não apenas entre idosos).

Fatores de risco:

  • Consumo de cigarros (tabaco);
  • Histórico familiar de câncer colorretal;
  • Presença de pólipos colorretais adenomatosos;
  • Ter mais de 50 anos;
  • Diagnóstico de doenças inflamatórias, como retocolite ulcerativa ou doença de Crohn;
  • Dieta pobre em fibras ou rica em gorduras.

Sintomas do câncer de intestino

Em sua fase inicial, a doença não chega a apresentar sintomas. Em estágios mais avançados, alguns sinais podem incluir:

  • diarreia ou constipação;
  • fezes mais estreitas que o habitual;
  • sangue nas fezes;
  • sensação de intestino que não se esvazia mesmo após a evacuação;
  • perda de peso sem explicação.

Prevenção ao câncer de intestino

O câncer de intestino é altamente curável, porém é preciso realizar o diagnóstico precoce, que pode ser feito via exames, como colonoscopia.

A colonoscopia é um exame que afere a atual situação do intestino, sendo capaz de identificar alterações, pólipos, tumores e demais doenças.

A realização desse exame é recomendável a todas as pessoas acima de 50 anos (mesmo sem sintomas). Para pessoas que tenham histórico familiar de câncer, pólipos ou outras doenças do intestino, o exame talvez tenha que ser feito antes dos 50 anos.

Importante: o diagnóstico precoce do câncer de intestino é determinante para o tratamento e a cura da doença. Se não tratado, o câncer pode se espalhar pela parede do intestino, alcançando os nódulos linfáticos ou a corrente sanguínea, passando para outras partes do corpo.

Câncer de intestino: entenda tudo sobre a doença com o EndoBlog

O EndoBlog é um portal que veicula informações verdadeiras e revisadas sobre câncer de intestino. Seus viabilizadores são médicos gastroenterologistas especialistas em aparelho digestivo e exames, como colonoscopia, endoscopia, entre outros.

Por isso, as informações presentes no EndoBlog são fidedignas e confiáveis. Navegue pelo site e acesse todos os conteúdos gratuitamente.




Câncer gástrico: sinais, sintomas, tratamento e como prevenir

O câncer gástrico, também conhecido como câncer de estômago, pode ser entendido como um crescimento de células anormais na mucosa interna do estômago.

Entenda melhor como se forma o câncer gástrico, seus sinais, sintomas, possíveis tratamentos e de que forma você pode se prevenir.

Sinais e sintomas do câncer gástrico

Não há uma causa definida para o câncer gástrico, porém alguns sinais podem ser os responsáveis. São eles:

  • histórico familiar (principalmente em parentes de primeiro grau) de câncer;
  • histórico familiar ou pessoal de pólipos no estômago;
  • infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori);
  • ser homem ou ter mais de 60 anos;
  • ter passado por cirurgia prévia no estômago;
  • ter uma dieta rica em alimentos defumados, salgados, malconservados e pobre em frutas e vegetais.

Sintomas do câncer gástrico

A doença não costuma apresentar sintomas. Quando eles surgem, é sinal de que o câncer gástrico já se encontra em estágio muito avançado.

Alguns dos principais sintomas são:

  • azia ou indigestão;
  • dores de estômago;
  • náuseas ou vômitos;
  • perda de apetite sem explicação;
  • perda de peso inesperada;
  • sensação de saciedade após comer pouquíssima comida;

Diagnóstico e tratamento do câncer gástrico

O câncer gástrico é mais difícil de ser diagnosticado precocemente, uma vez que seus sintomas demoram a aparecer. Geralmente, o diagnóstico ocorre após a realização de exames de rotina:

  • Endoscopia, exame que permite ao médico identificar áreas anormais no interior do estômago. Em caso de suspeita, é retirado um fragmento do tecido para testes em laboratório (biópsia);
  • Tomografia computadorizada do abdome, tórax e pélvis.

Como é o tratamento

O tratamento do câncer gástrico pode envolver:

  • cirurgia para remoção de partes do estômago;
  • quimioterapia para combater as células cancerosas do corpo de forma medicamentosa;
  • radioterapia para matar células cancerosas no estômago.

Se o câncer já estiver grande o suficiente para bloquear o tubo digestivo, há alguns procedimentos que podem ser feitos para lidar com a situação. São eles:

  • colocação de um stent, prótese expansível, entre o esôfago e o estômago para manter uma abertura;
  • inserção de prótese entre o estômago e o duodeno para que alimentos e líquidos possam ser administrados.

Em caso de bloqueio entre o estômago e o intestino delgado, os médicos podem contorná-lo anexando a parte superior do estômago na parte média do intestino delgado.

Como prevenir o câncer gástrico

O câncer gástrico deve ser diagnosticado o quanto antes, caso contrário tende a se espalhar através do revestimento do estômago, podendo não ter cura em determinado ponto.

No caso de atrofia gástrica ou infecção por H. pylori, receber o tratamento adequado já ajuda a prevenir o câncer gástrico.

No mais, há algumas formas de prevenir o câncer gástrico:

  • Realizar exames de rotina com médico gastroenterologista;
  • Seguir o curso completo de qualquer tratamento prescrito pelo médico;
  • Descansar de forma apropriada;
  • Ter uma dieta saudável, rica em nutrientes e pobre em gordura e alimentos processados;
  • Fazer exercícios físicos;
  • Procurar um médico a qualquer sinal de anormalidades;
  • Fazer terapia para lidar com problemas e questões emocionais.

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A equipe médica responsável pelo EndoBlog também veicula guias sobre saúde, bem-estar e quais exames são os mais importantes para prevenir câncer e problemas de estômago em geral.

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Úlcera gástrica: o que é, sintomas e dicas para cuidar

A úlcera gástrica é uma condição que pode acometer pessoas de diferentes idades e por diversos motivos. Entenda como a úlcera se desenvolve e quais devem ser os cuidados adotados.

O que é uma úlcera gástrica

A úlcera pode ser entendida como uma ferida que se forma na mucosa (revestimento interno) de um órgão.

A depender do caso, a úlcera pode ser mais superficial ou profunda, podendo causar a perfuração de um órgão em casos graves.

Mas não se assuste, a úlcera não necessariamente é uma condição muito grave, mas é fundamental que o indivíduo procure acompanhamento de um médico gastroenterologista para identificar a fonte e começar o tratamento o quanto antes.

Sintomas e causas de úlcera gástrica

Os sintomas podem incluir:

  • distensão abdominal;
  • dor abdominal forte, que tende a se apresentar em formato de pontada;
  • dor que pode ser traduzida como uma queimação na boca do estômago;
  • enjoo;
  • sangramento na parede do estômago, que pode ser identificado em exames, como endoscopia, ou observado na presença de sangue nas fezes;
  • vômito.
Úlcera gástrica

Causas

As principais causas da úlcera gástrica são diversas, como:

  • infecção pela bactéria H. Pylori: é a principal causa, uma vez que a bactéria produz toxinas que afetam as defesas da mucosa do estômago contra o ácido gástrico. Disso, surgem as úlceras;
  • estresse em excesso: a maioria das pessoas passa por quadros de estresse. Em alguns, pode haver aumento da secreção de ácido no estômago, o que facilita o desenvolvimento de uma úlcera;
  • uso prolongado de determinados medicamentos: anti-inflamatórios não esteroides, aspirina e ibuprofeno são alguns exemplos de remédios que podem causar erosões progressivamente na mucosa gástrica, principalmente entre pessoas da terceira idade;
  • consumo de tabaco: o consumo de cigarros é outro elemento que aumenta os riscos de desenvolvimento de úlcera, devido à alta produção de ácido no estômago;
  • consumo de álcool em excesso: as bebidas alcoólicas alteram o pH do órgão, fazendo com que o corpo produza mais ácido gástrico e, consequentemente, aumente as chances de formação de úlceras.

Como confirmar o diagnóstico

O exame de endoscopia é utilizado em muitos casos de suspeita de úlcera no estômago após o aparecimento dos sintomas mencionados anteriormente.

A endoscopia é bastante importante para identificar a fonte dos sintomas, uma vez que outros problemas digestivos podem ter sinais similares.

7 dicas para cuidar

O tratamento para úlcera gástrica envolve a utilização de medicamentos e antibióticos prescritos pelo médico para diminuir a produção de ácido gástrico e proteger o revestimento do órgão.

Além disso, há 7 ações que ajudam a tratar úlcera gástrica. São elas:

1. Evitar alimentos cítricos, picantes e o excesso de cafeína;

2. Evitar bebidas alcoólicas, tabaco e cigarros em geral;

3. Evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios;

4. Investir em atividades que melhoram o seu humor;

5. Fazer exercícios físicos;

6. Fazer acompanhamento médico com um especialista gastroenterologista;

7. Seguir o tratamento exatamente como o médico prescreveu.

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Câncer de esôfago: causas, sintomas e tratamento

O câncer de esôfago se desenvolve nas células que revestem as paredes do esôfago. Obtenha informações relevantes sobre a doença aqui no EndoBlog.

O esôfago faz parte do aparelho digestivo e pode ser compreendido como o tubo que liga a faringe (garganta) ao estômago.

Tudo o que você come passa pelo esôfago para chegar ao estômago. Para tal, o organismo realiza movimentos involuntários, também chamados de movimentos peristálticos, que basicamente são contrações musculares rítmicas das paredes esofágicas.



Qual a causa do câncer no esôfago?

Na maioria dos casos de câncer de esôfago, as causas não são conhecidas. Por outro lado, há alguns fatores de risco que a medicina acredita serem determinantes para o risco de desenvolvimento da doença.

Um dos grandes fatores de risco é o consumo de tabaco e álcool, que pode levar ao câncer de esôfago por danificar as células presentes nas paredes que revestem o esôfago.

As lesões causadas no revestimento do órgão, quando constantes, podem provocar danos no DNA. Além do tabagismo e do alcoolismo, outras condições que levam a lesões são o esôfago de Barrett, a síndrome de Plummer-Vinson, acalasia e o processo de cicatrização após ingestão de soda cáustica.
 
Sinais e sintomas do câncer de esôfago 

Os principais sinais de que o paciente pode estar com câncer no esôfago são:
dor no peito, mais especificamente na parte central do tórax;
dificuldade para engolir, ou disfagia, um sintoma muito comum em quem tem câncer no esôfago. Se caracteriza pela sensação de que a comida está presa na garganta;
perda de peso sem causa aparente e sem que a pessoa esteja fazendo qualquer tipo de dieta alimentar.

Outros sintomas menos comuns do câncer de esôfago são:
hemorragia;
vômitos;
falta de apetite;
fraqueza.

Importante: apresentar os sintomas mencionados acima não significa que o indivíduo tenha câncer de esôfago, mas é imprescindível procurar auxílio médico para realizar os devidos exames e tirar a dúvida. Procure um gastroenterologista.
 
Tratamento do câncer de esôfago 

O câncer de esôfago é diagnosticado após uma bateria de exames, como endoscopia, biópsia e exames laboratoriais. Se a doença for confirmada, o médico deverá discutir as possíveis opções de tratamento com o paciente.

Hoje, há diferentes formas de abordar a doença, a depender do estágio e de outras características específicas. Em geral, os tratamentos se dividem em:
tratamentos locais: os tratamentos locais atacam o tumor sem afetar tanto o resto do organismo. Essas terapias podem incluir: radioterapia, cirurgia e tratamentos endoscópicos;
tratamentos sistêmicos: as terapias sistêmicas envolvem o tratamento medicamentoso, que é administrado via corrente sanguínea ou oral. A depender do quadro, há diversos tipos de medicamentos que podem ser aplicados. Esses tratamentos envolvem imunoterapia, quimioterapia e terapia-alvo.
 
Câncer de esôfago: acesse todas as informações no EndoBlog

Além de veicular as principais informações sobre câncer do esôfago, o EndoBlog também informa o leitor acerca dos procedimentos que são necessários para o diagnóstico da doença, como o exame de endoscopia, e o que mais você precisa saber sobre o aparelho digestivo.

O EndoBlog foi idealizado pelo time de especialistas do portal Endoscopia Terapêutica para promover conhecimentos verdadeiros e didáticos sobre o aparelho digestivo, principais doenças, exames diagnósticos e procedimentos para aumentar a qualidade de vida do paciente.

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