Úlcera duodenal: entenda como surge e quais são os principais sintomas

Muitas dúvidas surgem em relação ao termo úlcera duodenal, afinal, pouco se fala sobre o assunto.

Entenda a condição, seus principais sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento, além de dicas para se cuidar caso esteja sentindo dor.

O que é a úlcera duodenal?

A úlcera duodenal nada mais é do que uma ferida que se forma na mucosa (revestimento interno) do duodeno, podendo ser superficial ou profunda. Em casos mais graves, chega a causar perfuração no órgão.

O duodeno está localizado logo após o estômago, bem no começo do intestino, e uma úlcera nessa região é chamada “úlcera duodenal”.

A condição tende a se desenvolver mais em homens de 40 a 50 anos.

Principais sintomas

Entre os sintomas da úlcera duodenal, é possível citar:

  • Dor constante no abdome, principalmente com sensação de queimação;
  • Enjoos e vontade de vomitar;
  • Perda de peso;
  • Sensação constante de estômago cheio ou inchado.

Pode haver piora dos sintomas citados acima após refeições mais pesadas, quando o estômago precisa aumentar a sintetização de ácido gástrico. O mesmo ocorre quando o paciente fica muito tempo sem comer e o ácido gástrico acaba afetando as mucosas do aparelho digestivo.

Como a ferida se desenvolve?

Na maioria dos casos, a proteção natural do duodeno diminui devido a algum fator, como estresse, uso abusivo de álcool ou em decorrência do uso de medicamentos anti-inflamatórios. Como consequência, a pequena ferida se origina pelo contato direto do ácido gástrico com a mucosa do órgão.

Mas a principal causa de úlcera duodenal é a infecção pelo Helicobacter Pylori, sendo o tratamento dessa bactéria obrigatório nesses casos.

Como é o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

O diagnóstico da úlcera duodenal se dá por meio do exame de endoscopia digestiva alta, podendo haver a necessidade de realizar biópsia (remoção de uma pequena parte de tecido para testes em laboratório).

Tratamento

O tratamento, por sua vez, depende da dimensão e das causas da úlcera do duodeno.

O protocolo depende inteiramente do diagnóstico do médico, mas costuma combinar medicação protetora da mucosa gástrica e medicação antiácida, auxiliando na cicatrização da ferida.

Se a biópsia identificar a presença da bactéria H. Pylori, será preciso fazer uso de medicamento antibiótico.

Já em relação à dieta, é fundamental adotar uma série de mudanças visando à reeducação alimentar, incluindo diminuir o consumo de comidas gordurosas, comidas pesadas, produtos industrializados e bebidas gasosas, que tendem a intensificar os sintomas.

Como você pode se cuidar?

Caso esteja com úlcera duodenal, há alguns passos importantes a serem seguidos para se cuidar, como:

  • Descansar bastante;
  • Seguir o tratamento prescrito pelo médico e seguir com o acompanhamento enquanto for preciso;
  • Ter uma dieta balanceada, de preferência com acompanhamento de um nutricionista;
  • Evitar bebidas alcoólicas, tabaco, bebidas cítricas, alimentos picantes, cafeína e refrigerantes;
  • Se possível, evitar medicamentos anti-inflamatórios que irritam o estômago, como diclofenaco, aspirinas e naproxeno;
  • Fazer exercícios físicos conforme recomendado pelo médico;
  • Procurar fazer terapia para lidar com as emoções e com o estresse.

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O EndoBlog se dedica a entregar conteúdos verídicos e de qualidade aos seus leitores. Por isso, se você deseja saber mais sobre úlcera duodenal e outras condições do aparelho digestivo, acompanhe o EndoBlog e acesse os conteúdos em primeira mão.




O que são as varizes de esôfago? Entenda a causa, os sintomas e como tratar

As varizes de esôfago são uma condição em que vasos sanguíneos do esôfago se encontram muito dilatados, causando uma série de sintomas desagradáveis e, até mesmo, sangramento pela boca.

Entenda o que são essas varizes, as potenciais causas, quais os principais efeitos colaterais e como se dá o diagnóstico e tratamento.

Aproveite também para conhecer o EndoBlog e acessar diversos conteúdos sobre aparelho digestivo, desenvolvidos por profissionais no assunto.

Varizes de esôfago: o que são?

Basicamente, as varizes esofágicas podem ser compreendidas como veias inchadas localizadas nas paredes do esôfago – tubo responsável por interligar a garganta ao estômago.

Tais veias são chamadas varizes justamente por terem um tamanho acima do considerado normal, ocasionado pelo aumento de pressão local. 

Em razão desse aumento de pressão, as paredes podem romper, causando sangramento súbito. Devido ao risco de sangramento intenso e grave, as varizes de esôfago demandam tratamento imediato quando se rompem.

Principais causas

As principais causas das varizes do esôfago envolvem condições que levam à obstrução do fluxo sanguíneo no fígado, aumentando a pressão nas veias do local – quadro conhecido como hipertensão portal.

O aumento da pressão faz com que as veias das paredes do esôfago se dilatem, causem acúmulo de sangue e, em casos graves, sangramentos intensos.

As principais causas de hipertensão portal que podem levar ao aparecimento de varizes esofágicas são:

  • Cirrose hepática de qualquer origem (alcoólica, viral, esteatohepatite, etc.);
  • Trombose das veias ou artérias hepáticas.

Sintomas das varizes de esôfago

As varizes de esôfago não possuem sintomas específicos, mas, quando se rompem, podem levar a hemorragia e alguns sintomas, como:

  • Inchaço abdominal;
  • Fezes mais escurecidas e com cheiro muito forte;
  • Fraqueza;
  • Palidez ou pele mais amarelada;
  • Presença de vômitos com sangue;
  • Respiração ofegante;
  • Sensação de mal-estar;
  • Tontura.

Importante ressaltar que a presença de sangramento é um sintoma grave das varizes esofágicas. É preciso procurar auxílio hospitalar para evitar a perda considerável de sangue e problemas decorrentes disso.

Como é realizado o diagnóstico e o tratamento

A endoscopia digestiva alta é o principal exame para diagnóstico das varizes de esôfago. É por meio da endoscopia que o médico poderá observar a presença de varizes e possíveis pontos de sangramento.

Em relação ao tratamento, há algumas opções. Uma das principais é via medicamentos que aliviam a pressão no interior das veias, diminuindo ou evitando os sangramentos.

Para o tratamento do sangramento, o médico, através da endoscopia, poderá optar pela utilização de bandas elásticas ao redor das varizes para conter sangramentos detectados.

Em casos mais graves, se for realmente necessário, há a opção de intervenção cirúrgica vascular.

Conheça o EndoBlog e saiba mais sobre condições que afetam o aparelho digestivo

Além das varizes de esôfago, há outras condições que podem afetar o aparelho digestivo. Está interessado no assunto? O EndoBlog veicula uma série de artigos supervisionados por médicos gastroenterologistas, e você pode acessar todos os conteúdos gratuitamente pelo site.

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Endoscopia com biópsia: saiba mais detalhes

A endoscopia com biópsia é um exame bastante solicitado pelos médicos gastroenterologistas por ser uma forma segura de auxiliar no diagnóstico de doenças e condições que podem afetar o aparelho digestivo superior, como:

  • úlceras esofágicas;
  • câncer do esôfago;
  • infecções causadas por fungos;
  • gastrites;
  • câncer de estômago;
  • doença celíaca;
  • câncer do duodeno;
  • úlcera duodenal, etc.

O que é endoscopia com biópsia?

A endoscopia digestiva alta com biópsia, também chamada de citologia nas pesquisas de Helicobacter pylori, pode ser realizada nas estruturas superiores do aparelho digestivo, como esôfago, estômago e duodeno.

Foi originalmente desenvolvida para retirar pequenas amostras do tecido do estômago para diagnosticar a presença da Helicobacter pylori – ou H. Pylori, como também é conhecida.

Para que serve a endoscopia com biópsia?

Hoje, a endoscopia digestiva com biópsia, ou citologia, é utilizada na medicina visando diagnosticar uma série de doenças e condições que afetam o aparelho digestivo, tais como úlceras, gastrite, refluxo e tipos de câncer.

No caso de úlceras e gastrites, o principal objetivo do exame é encontrar traços da H. pylori, já que essa bactéria pode colonizar o estômago e causar diversos sintomas, além de ser um cofator no desenvolvimento do câncer de estômago.

O médico costuma solicitar a realização de endoscopia com biópsia mediante queixas como dor de estômago, dor abdominal, queimação, azia e refluxo.

Como a endoscopia com biópsia é realizada?

O exame pode ser realizado em hospitais, clínicas e consultórios. O paciente precisa estar em jejum e levar um acompanhante para ajudá-lo após a realização da endoscopia, já que é aplicado um sedativo intravenoso.

O médico aplica o sedativo na veia e utiliza um tipo de anestésico em spray na garganta. O paciente é acomodado de lado em uma maca, e os profissionais se certificam de que a posição esteja confortável.

Um tubo flexível, chamado de endoscópio, é introduzido pela boca do paciente e percorre o esôfago até chegar ao estômago e ao duodeno, permitindo a captura de uma amostra de tecido.

Além da coleta de tecido, imagens são capturadas e transmitidas para um monitor de alta definição, para que o médico possa fazer uma análise clínica do caso.

A necessidade de biópsia

A biópsia é necessária quando é preciso retirar uma pequena amostra de tecido para análise. Na endoscopia digestiva alta, a biópsia é feita por meio de uma pinça muito fina presente no endoscópio.

A amostra de tecido coletada vai para um laboratório especializado em anatomopatologia para uma investigação histológica. Posteriormente, o resultado é encaminhado de volta ao médico, geralmente após 15 dias.

Por mais que as biópsias endoscópicas sejam feitas após a desconfiança de presença da bactéria H. pylori, o exame também serve para estudar a mucosa do esôfago e do estômago com o intuito de diagnosticar quaisquer alterações e, até mesmo, a diferenciação de lesões benignas e malignas.

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Quando é preciso fazer uma endoscopia?

A endoscopia é um exame de imagem muito utilizado por médicos para obterem informações acerca do aparelho digestivo. Mas quando é preciso fazer uma endoscopia, de fato?

Além de auxiliar no diagnóstico de doenças e condições, a endoscopia também pode ser utilizada para realizar tratamentos.

Ou seja, o exame ajuda na investigação de sintomas, auxilia na realização de determinados procedimentos e permite a coleta de tecidos para biópsia.

Entenda quando é preciso fazer uma endoscopia, como funciona o procedimento e o que é necessário para se preparar.

Tipos de endoscopia do trato digestivo

Há diferentes tipos de endoscopia que podem ser feitos com o intuito de examinar o aparelho digestivo. Os principais são:

  • Endoscopia digestiva alta: exame que visa analisar o esôfago, o estômago e a parte alta do intestino (duodeno);
  • Colonoscopia: tipo de exame que avalia o intestino grosso;
  • Ultrassom endoscópico: o objetivo é obter imagens das camadas da parede do tubo digestivo e estruturas próximas;
  • Cápsula endoscópica: dispositivo eletrônico ingerido pelo paciente e emite imagens via wireless para um receptor. Em geral, os médicos optam por esse exame para avaliar o intestino delgado.

Quando é preciso fazer uma endoscopia?

Mediante alguns sintomas, o médico pode solicitar a realização da endoscopia:

  • Anorexia ou perda de peso sem motivo aparente;
  • Azia ou pirose (queimação no estômago);
  • Dores na região superior do abdômen;
  • Fezes escuras;
  • Náuseas e vômitos frequentes;
  • Refluxo;
  • Vômito acompanhado de sangue.

Pode ser preciso fazer uma endoscopia quando o médico quiser identificar tumores, tanto no estômago quanto no esôfago.

A depender de fatores de risco, como histórico médico da família ou esôfago de Barrett, o médico pode solicitar o exame durante check-ups.

Qual é o preparo para fazer endoscopia?

A preparação para o exame de endoscopia envolve jejum há 12 horas e o consumo apenas de alimentos pastosos e leves no dia anterior, como sopas, caldos e sucos.

O paciente também precisa estar acompanhado por uma pessoa maior de 18 anos, pois não é possível realizar o exame sozinho.

Além disso, o paciente deve receber uma anestesia para se manter tranquilo e estável durante todo o procedimento.

Como é feita a endoscopia?

Após aplicar a anestesia, o médico responsável pelo exame introduz um tubo flexível com uma câmera acoplada na ponta (endoscópio) pela garganta do paciente. O equipamento transmite as imagens em tempo real em um monitor.

O médico conduz o endoscópio pelo trato digestivo, analisa as condições dos tecidos, tira fotos e pode remover material para biópsia caso note que algo precisa ser investigado mais de perto.

O procedimento dura poucos minutos, e o paciente é monitorado do começo ao fim, os batimentos cardíacos são acompanhados e uma fonte de oxigênio permanece próxima.

Saiba quando é preciso fazer uma endoscopia e outras informações sobre o exame no EndoBlog

No EndoBlog você pode tirar dúvidas acerca de quando é preciso fazer uma endoscopia, o que é preciso para se preparar e quais condições podem ser identificadas nesse exame.

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Gastroenterite: o que é e no que se diferencia da gastrite

A gastroenterite é uma infecção que acomete o aparelho digestivo, principalmente na região do intestino delgado. Geralmente, uma crise dura de 2 a 5 dias.

A condição pode ser desencadeada pela presença de bactérias, como Salmonella, Shigella e Campylobacter, encontradas em alimentos contaminados.

Determinados medicamentos, parasitas ou condições de saúde também podem causar sintomas considerados de gastroenterite.

Entretanto, a maioria dos casos ocorre por via infecção viral. O rotavírus é o principal agente desencadeador de gastroenterite, mas há muitos outros que podem causar a condição.

Saiba mais sobre a gastroenterite e no que se diferencia da gastrite:

Gastroenterite e gastrite: principais diferenças

Local

A gastrite é uma inflamação que aparece no revestimento do estômago, podendo ser aguda ou crônica.

Já a gastroenterite é uma infecção do trato gastrointestinal, que pode incluir o estômago, mas costuma se manifestar no intestino.

Sintomas

O principal sintoma da gastroenterite é a diarreia, podendo ser acompanhada de vômito, enquanto a gastrite causa dor e sensação de queimação no estômago, mais especificamente na parte superior do abdômen.

Gravidade

A gastroenterite, quando causada por amebas ou agentes virais, tem um prognóstico muito pior em relação à gastrite, podendo causar processos de desidratação graves.

Sintomas da gastroenterite

Os principais sintomas da gastroenterite são:

  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Perda de apetite;
  • Vômito;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores de estômago;
  • Dores musculares.

Como é feito o diagnóstico da gastroenterite

O diagnóstico costuma ser clínico, e eventualmente alguns exames laboratoriais ou de fezes são necessários.

Possíveis tratamentos para a gastroenterite

O uso de medicamentos para interromper a diarreia e antibióticos só pode ser prescrito por um médico, caso contrário, há risco de piora na infecção.

No mais, o tratamento para a gastroenterite envolve muito repouso, consumo de líquidos e alimentação leve, composta, em sua maioria, por sopas, caldos, mingaus e outras preparações menos sólidas.

Com relação aos líquidos, é recomendável dar preferência aos claros, como alguns chás, sucos não ácidos e água. Na dúvida, a água deve ser a prioridade durante a recuperação do paciente.

Em caso de desidratação, é recomendável ingerir bebidas esportivas, para repor sódio, potássio e minerais perdidos. É preciso aferir com o médico a quantidade ideal de bebida isotônica a ser ingerida por dia.

Foco na alimentação

Para se recuperar de um episódio de gastroenterite, é fundamental evitar cafeína, como chá-preto ou café, assim como sucos ácidos, como os de laranja e limão.

Também é recomendável evitar alimentos condimentados, gordurosos e açúcar.

Laticínios em geral devem ser evitados até o desaparecimento total dos sintomas (três dias após cessar a diarreia).

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Gastrite: saiba como se cuidar e o que ajuda a prevenir

A gastrite é causada pela inflamação da mucosa interna do estômago. Os principais sintomas são dores intensas, queimação e azia. Porém, vômitos e náuseas também podem ocorrer.

Saiba o que causa a gastrite, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e de que forma você pode se prevenir e se cuidar (caso já esteja com uma crise aguda).



Causas da gastrite

Há algumas causas que podem provocar inflamação do estômago. A gastrite decorre de um machucado na mucosa ou de uma infecção, cujas principais motivações são:

  • O consumo excessivo de álcool;
  • Um quadro infeccioso pela bactéria H. pylori;
  • A utilização recorrente de medicamentos anti-inflamatórios, como ibuprofeno, aspirina, naproxeno e cetoprofeno, muito utilizados no tratamento de dores e inflamações em outras regiões do corpo.

Como é realizado o diagnóstico e o tratamento?

Diagnóstico

Por um exame clínico e conversas com o paciente, o médico pode traçar um diagnóstico precoce da gastrite.

Entretanto, o diagnóstico definitivo ocorre após a realização do exame de endoscopia digestiva alta, em que um tubo flexível (o endoscópio), é inserido pela boca, possibilitando a visualização da mucosa gástrica.

Tratamento

Um quadro de gastrite tende a melhorar assim que a causa for suprimida, seja com a suspensão de medicamentos e bebidas alcoólicas ou com o combate da infecção causada pela bactéria H. pylori.

Geralmente, o médico orienta o uso de determinados medicamentos para promover o esvaziamento gástrico e reduzir a produção de ácidos.

Prevenção: a melhor forma de combate

A prevenção da gastrite é a melhor forma de não desenvolver a doença. Há algumas informações importantes que o paciente deve saber sobre o assunto:

  • Mastigue muito bem os alimentos, para chegarem da melhor forma possível ao estômago;
  • Procure manter os horários para as refeições e se alimente tranquilamente, sem pressa;
  • Dê preferência à realização de pequenas refeições ao longo do dia, evitando longos períodos em jejum;
  • Não fume e evite o consumo de bebida alcoólica em excesso;
  • Consuma carnes magras, verduras e frutas;
  • Evite cafés e bebidas que contenham cafeína, assim com o uso desenfreado de anti-inflamatórios;
  • Faça acompanhamento médico e procure um profissional caso sinta azia, sensação de estômago cheio ou má digestão.

Recomendações de como se cuidar no caso de uma crise de gastrite

Caso já esteja com gastrite, há algumas orientações que a equipe do EndoBlog elencou para ajudar a diminuir a dor e a inflamação:

  • Não beba álcool durante a crise;
  • Evite alimentos ácidos e apimentados;
  • Elimine o consumo de café ou beba apenas descafeinado enquanto estiver em crise de gastrite;
  • Dê preferência a alimentos leves, como vegetais cozidos, massas simples, sopas e caldos, até que os sintomas diminuam;
  • Não tome medicamentos como aspirina e diclofenaco. No caso, o paracetamol é uma opção mais recomendada caso seja necessário utilizar algum remédio para dor.

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Aqui, no EndoBlog, todos podem acessar conteúdos gratuitos sobre gastrite e exames importantes, como é o caso da endoscopia digestiva alta.




Flatulência excessiva: conheça as causas e os tratamentos

Flatulência é o nome que se dá para a passagem de gases saídos do intestino por meio do reto.

Importante salientar que todas as pessoas eliminam gás e ar ao longo do dia. Uma pessoa adulta, por exemplo, elimina gases de 8 a 20 vezes por dia, muitas vezes, nem chega a perceber o movimento.

O ato só se torna problemático quando ocorre com frequência excessiva ou causa dores.



Causas da flatulência excessiva

Como dito, as pessoas em geral eliminam os gases sem perceber, e um caso só é considerado anormal quando causa desconforto físico ou ocorre com frequência suficiente para causar constrangimento social.

A flatulência excessiva pode ter mais de uma causa e, na maioria das vezes, está relacionada a hábitos muito específicos, tais como:

  • Consumir alimentos que provocam gases, como repolho, feijão, laticínios, ovos, brócolis, doces, batata e lentilha;
  • Consumir suplementos de proteína;
  • Engolir ar enquanto come;
  • Ingerir quantidades abundantes de comida de uma só vez;
  • Mastigar muito rápido ou de boca aberta, engolindo muito ar;
  • Ser sedentário.

Além disso, há condições intestinais, como diarreia, prisão de ventre e má absorção intestinal, que também podem causar a flatulência excessiva.

Quais os sintomas?

Os principais sintomas da flatulência excessiva são: sensação de passagem frequente de gases para fora do reto e desconfortos abdominais causados pelo acúmulo desses gases na barriga. 

Como é o diagnóstico e o tratamento da flatulência excessiva?

Toda pessoa que sentir uma frequência anormal na eliminação de gases pode procurar um médico gastroenterologista para realizar alguns exames clínicos ou de sangue e, com isso, chegar a um diagnóstico.

Contudo não há motivo para preocupação. A flatulência excessiva não indica a presença de problemas graves no organismo nem demanda tratamentos agressivos. A princípio, o médico deverá identificar a causa do problema para, então, indicar o que o paciente precisa incorporar na rotina para evitar o acúmulo de gases.

Caso a flatulência em excesso esteja sendo causada pela alimentação, por exemplo, será preciso identificar quais alimentos estão aumentando a produção de gases e evitar o consumo.

Também é recomendável realizar testes, como passar períodos sem consumir glúten e lactose, para observar como o organismo se comporta.

Recomendações e prevenção

Para prevenir possíveis crises de flatulência excessiva, deve-se ficar de olho na alimentação. Há alguns hábitos que podem ser adotados visando mitigar o problema. São eles:

  • Reduzir o consumo de ervilhas, lentilhas, feijão, soja e grãos em geral, já que tendem a causar gases;
  • Evitar falar muito durante as refeições para que a quantidade de ar ingerido não seja tão alta;
  • Realizar as refeições com calma, ou seja, mastigando bem os alimentos. Uma mastigação incorreta, às pressas, e sem a devida atenção atrapalha a digestão, então o alimento permanece mais tempo do que o ideal no intestino e causa gases;
  • Consumir alimentos ricos em fibras (aveia, frutas e legumes) e ingerir bastante líquido para ajudar o trânsito intestinal;
  • Atentar-se ao consumo excessivo de alimentos que podem estar associados à formação de gases em algumas pessoas, como é o caso da farinha, batata-doce, rabanete, cebola, berinjela, aipo e germe de trigo.

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Esteatose hepática: o que causa, os sintomas e tratamento

A esteatose hepática é uma condição que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado. Entenda a doença e conheça o tratamento.

É normal que o fígado acumule um pouco de gordura, porém, se a quantidade for grande, significa que o paciente possui um “fígado gorduroso”.

Como não costuma apresentar sintomas nos primeiros estágios, é preciso ficar atento e realizar os exames de checkup rotineiramente.



O que provoca esteatose hepática?

Há duas classificações para a esteatose hepática: alcoólica e não alcoólica. A alcoólica é causada pelo excesso de consumo de álcool, enquanto a não alcoólica pode derivar de:

  • Sedentarismo;
  • Sobrepeso;
  • Cirurgias;
  • Diabetes;
  • Gravidez;
  • Perda brusca de peso;

A esteatose hepática pode ocorrer em crianças nos primeiros anos de vida, sob a presença de doenças metabólicas. No caso de crianças mais velhas e adolescentes, as causas se assemelham às dos adultos.

Sintomas

É importante ressaltar que a esteatose hepática não costuma causar sintomas ou problemas aparentes. Nos exames, pode haver elevações das enzimas do fígado, quadro denominado hepatite gordurosa (esteato hepatite).

No mais, os primeiros sintomas só começam a aparecer quando há um dano hepático constante, causando um quadro grave como a cirrose.

Como é o diagnóstico da esteatose hepática?

Principalmente no caso da esteatose hepática não alcoólica, o diagnóstico é feito por exame de ultrassom abdominal.

Quando alguma alteração é identificada, o médico solicita outros exames, para medir os níveis das enzimas hepáticas e traçar o diagnóstico final.

Qual o tratamento para esteatose hepática?

Basicamente, o tratamento da esteatose hepática envolve modificações na rotina do paciente, com uma alimentação mais saudável, a prática regular de exercícios físicos e a redução do consumo de álcool.

Na maioria dos casos, é preciso perder peso e controlar outras possíveis doenças que podem surgir mediante o excesso de gordura no fígado.

No mais, não há remédios específicos que tratam a esteatose hepática, mas o médico responsável pelo caso pode recomendar que o paciente receba vacina contra hepatite B apenas para mitigar o aparecimento de outra doença no fígado.

Como prevenir?

Há algumas medidas a serem tomadas visando prevenir o excesso de gordura no fígado e/ou auxiliar no tratamento da esteatose hepática. As principais envolvem:

  • Realizar atividades físicas regularmente;
  • Diminuir o consumo de gordura, principalmente de origem animal;
  • Evitar bebidas alcoólicas;
  • Consumir carboidratos de forma mais equilibrada, dando preferência aos integrais;
  • Incluir alimentos fontes de fibras na alimentação;
  • Promover o controle do peso corporal, o que deve ser feito com o acompanhamento de um nutricionista.

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Esofagite de refluxo: principais causas e sintomas

A esofagite de refluxo é uma condição causada pelo processo inflamatório do esôfago, tubo responsável por transportar os alimentos da garganta até o estômago.

Esse processo inflamatório causa dor e/ou queimação, fazendo o paciente sentir uma espécie de calor no peito, comumente localizado na parte interior do esterno.

Se não tratada adequadamente, a esofagite de refluxo pode causar alterações significativas nas células da parede interna do esôfago, levando a um quadro mais grave da doença, chamado esôfago de Barrett.



Quais as principais causas da esofagite de refluxo?

A esofagite de refluxo costuma se manifestar pela sensação de ter o ácido do estômago subindo pelo esôfago.

Há um músculo, chamado esfíncter, em torno da extremidade final do esôfago. Ele se abre para possibilitar a passagem de comida e permanece fechado para impedir que o conteúdo presente no estômago retorne ao esôfago.

Esse anel, feito de músculo, quando não consegue se manter fechado o tempo necessário ou abre e fecha com muita frequência, acaba permitindo que o ácido do estômago e parte dos alimentos subam pelo esôfago. Esse movimento é popularmente chamado refluxo.

Como o esôfago não está preparado para receber o ácido estomacal, acaba sofrendo irritações e inflamação (esofagite), chegando a causar dores e incômodos.

As principais condições que predispõem essa falha de eficiência do esfíncter são:

  • comer abundantemente durante as refeições ou comer perto da hora de dormir;
  • deitar-se logo após comer;
  • excesso de peso;
  • gravidez;
  • hérnia hiatal, uma condição em que parte do estômago “sobe” pelo diafragma e chega a adentrar o tórax;
  • necessidade de sonda nasogástrica, em que um tubo passa pelo nariz e vai até o estômago visando transportar medicamentos e outras substâncias;
  • vômitos frequentes.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da esofagite de refluxo são:

  • azia e queimação constantes, podendo piorar após as principais refeições;
  • refluxo para a garganta de um líquido amargo e salgado;
  • sensação de amargor na boca;
  • dor de garganta;
  • dor no peito;
  • rouquidão.

Como é feito o tratamento da esofagite de refluxo?

O primeiro passo é realizar o diagnóstico da esofagite de refluxo. No caso, o médico responsável leva em consideração o histórico do paciente, a avaliação clínica e os resultados de exames.

Os principais exames para avaliar a esofagite são:

  • endoscopia digestiva alta, para visualização da mucosa do esôfago, do estômago e de parte do intestino delgado;
  • pHmetria, para mensurar a quantidade de ácido estomacal que sobe pelo esôfago durante 24 horas e ver a relação com sintomas apresentados.

O tratamento, por sua vez, depende intrinsecamente do que for observado durante o diagnóstico. Em geral, a esofagite é uma doença que possui cura, mas é fundamental que o paciente siga todas as orientações do médico.

É preciso recorrer a determinados medicamentos prescritos pelo médico, além de promover mudanças no estilo de vida.

Tire suas dúvidas sobre esofagite de refluxo e outras condições do aparelho digestivo

A esofagite de refluxo é uma doença que demanda atenção e tratamento específico e costuma suscitar várias dúvidas aos pacientes.

Pensando nisso, a equipe responsável pelo EndoBlog promove informações verídicas sobre a doença e os exames a serem feitos, como é o caso da endoscopia.

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Ileostomia: entenda o que é e quais os cuidados necessários

A ileostomia é uma categoria de ostomia realizada para gerar uma ligação entre o intestino delgado e a parede do abdômen, permitindo que fezes e gases sejam eliminados diretamente para uma bolsa.

É um procedimento eventualmente realizado quando o intestino é afetado por doenças que precisam de cirurgia para que as fezes não passem pelo intestino grosso.

Saiba quando a ileostomia é necessária e quais são os principais cuidados após esse procedimento.

Quando a ileostomia é necessária?

A ileostomia é uma ostomia que recebe o prefixo “íleo” por ser realizada no fim do intestino delgado.

No procedimento, um médico faz uma abertura na parede abdominal para que organismo consiga eliminar as fezes sem passar pelo intestino grosso.

Um paciente pode precisar de ileostomia nos seguintes casos:

  • Obstrução intestinal;
  • Câncer de cólon;
  • Trauma abdominal com cirurgia de urgência;
  • Doença inflamatória intestinal grave.

Quais são os cuidados com a ileostomia?

É fundamental que o paciente receba orientações e um aconselhamento prévio, ou seja, antes mesmo do procedimento, visando reduzir complicações futuras.

O profissional de saúde deve conversar sobre aspectos importantes, como os custos envolvidos na manutenção de uma ileostomia, vida sexual, aceitação do paciente e apoio familiar.

No mais, o médico responsável pela cirurgia precisa entregar um plano apresentando tudo o que deve ser feito após a alta hospitalar, de que forma é feita a reabilitação do paciente e quais serão os próximos passos. Tudo para que o paciente tenha saúde e consiga controlar a ansiedade.

Com a ileostomia, as fezes ficam mais ácidas e mais líquidas, isso porque percorrem apenas o intestino delgado, contribuindo para a irritação da pele. Por esse motivo, realizar o esvaziamento contínuo da bolsa coletora é essencial.

Ademais, os cuidados com a ileostomia envolvem:

  • Retirar a bolsa e fazer a limpeza da pele toda vez que sentir algum desconforto ou coceira;
  • Aplicar os medicamentos orientados pelo médico, como spray de barreira, para proteger a pele e mantê-la saudável;
  • Evitar que bolsa encha até a capacidade total;
  • Se for preciso dispensar as fezes, é importante limpar o interior da bolsa com um pouco de água;
  • Não usar roupas apertadas sobre o estoma e bolsa;
  • Ficar atento à durabilidade da bolsa, informada pelo próprio fabricante;
  • Testar modelos de bolsa para descobrir qual será melhor.

Como deve ser a alimentação após esse procedimento?

Após o procedimento de ileostomia, é muito importante manter uma alimentação saudável e seguir as orientações do médico.

Alimentos muito ricos em fibras, por exemplo, devem ser evitados nas primeiras 6 a 8 semanas, para evitar obstruções. Em geral, as principais instruções são:

  • Beber muita água e líquidos em geral;
  • Mastigar muito bem os alimentos.

No mais, é recomendável limitar o consumo de determinados alimentos, como:

  • abacaxi;
  • cascas de frutas e vegetais;
  • castanhas e sementes;
  • coco;
  • cogumelos;
  • ervilhas;
  • pipoca;
  • saladas verdes;
  • uva-passa, ameixa seca e frutas secas;
  • vegetais como brócolis, repolho, couve-flor, couve e couve-de-bruxelas.

Importante: a restrição é temporária, e o paciente pode reintroduzir esses alimentos aos poucos, conforme orientação do médico.

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